tag:blogger.com,1999:blog-87842819120312688942024-03-16T17:01:09.558-07:00VIDA COMO OBRA DE ARTEEsse blog é totalmente experimental, um rascunho, inclusive com erros de português etc. É para informar - especialmente para meus alunos, orientandos, dentre outros interessados. Coloco imagens para provocar o dia-a-dia; fotos de artistas; textos pré literários; esboços de: resumos de artigos científicos, ensaios, paper's, críticas de cinema e outras artes, produção artística em geral - dentre outros. No mais penso que a a vida é obra de arte, bela e frágil, inconclusa, incompleta - devir. Hiran Pinelhttp://www.blogger.com/profile/10944753132678976122noreply@blogger.comBlogger822125tag:blogger.com,1999:blog-8784281912031268894.post-51592687141224526652024-03-16T15:15:00.000-07:002024-03-16T17:00:37.126-07:00<div class="x1e56ztr" data-block="true" data-editor="bk8em" data-offset-key="72vrv-0-0" style="background-color: white; color: #050505; margin-bottom: 8px; white-space: pre-wrap;"><div class="_1mf _1mj" data-offset-key="72vrv-0-0" style="direction: ltr; position: relative; text-align: justify;"><div class="x1e56ztr" data-block="true" data-editor="5sgvb" data-offset-key="davh2-0-0" style="margin-bottom: 8px; text-align: start;"><div class="_1mf _1mj" data-offset-key="davh2-0-0" style="direction: ltr; position: relative; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Biografia</span></div></div><h2 class="xi81zsa x6prxxf x117nqv4 xyorhqc x1anpbxc xtvhhri" data-block="true" data-editor="5sgvb" data-offset-key="1enk7-0-0" style="color: var(--secondary-text); margin: 10px 0px; padding: 0px; text-align: start; text-transform: uppercase;"><div class="_1mf _1mj" data-offset-key="1enk7-0-0" style="direction: ltr; position: relative; text-align: justify;"><span data-offset-key="1enk7-0-0"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">PHILIPPE PINEL, UM DOS PRECURSORES DA PEDAGOGIA HOSPITALAR</span></span></div></h2><div class="x1e56ztr" data-block="true" data-editor="5sgvb" data-offset-key="7sah9-0-0" style="margin-bottom: 8px; text-align: start;"><div class="_1mf _1mj" data-offset-key="7sah9-0-0" style="direction: ltr; position: relative; text-align: justify;"><span data-offset-key="7sah9-0-0"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Hiran Pinel, autor.</span></span></div></div><div class="x1e56ztr" data-block="true" data-editor="5sgvb" data-offset-key="9nj5f-0-0" style="margin-bottom: 8px; text-align: start;"><div class="_1mf _1mj" data-offset-key="9nj5f-0-0" style="direction: ltr; position: relative; text-align: justify;"><span data-offset-key="9nj5f-0-0"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">.</span></span></div></div><div class="x1e56ztr" data-block="true" data-editor="5sgvb" data-offset-key="16l6r-0-0" style="margin-bottom: 8px; text-align: start;"><div class="_1mf _1mj" data-offset-key="16l6r-0-0" style="direction: ltr; position: relative; text-align: justify;"><span data-offset-key="16l6r-0-0"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">A Academia Nacional de Medicina (ANM) produz uma pequena biografia de Philippe Pinel (1745-1826).</span></span></div></div><div class="x1e56ztr" data-block="true" data-editor="5sgvb" data-offset-key="f2401-0-0" style="margin-bottom: 8px; text-align: start;"><div class="_1mf _1mj" data-offset-key="f2401-0-0" style="direction: ltr; position: relative; text-align: justify;"><span data-offset-key="f2401-0-0"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">O texto começa destacando a "forte inclinação para a vida religiosa, aos 22 anos resolveu estudar medicina e entrou para a faculdade de Medicina de Montpellier. Localizada no sul da França, esta instituição era considerada um importante centro de debates e aprendizado na área médica, pois foi uma das primeiras universidades de Medicina da Europa, fundada em 1220. Pinel formou-se em 1773 aos 29 anos e logo depois tornou-se doutor pela Escola de Medicina de Toulouse. Por ser residente em Paris, freqüentava os círculos de escritores, literatos, cientistas, ou seja, de personagens imbuídos pela filosofia iluminista." (ANM)</span></span></div></div><div class="x1e56ztr" data-block="true" data-editor="5sgvb" data-offset-key="7dakv-0-0" style="margin-bottom: 8px; text-align: start;"><div class="_1mf _1mj" data-offset-key="7dakv-0-0" style="direction: ltr; position: relative; text-align: justify;"><span data-offset-key="7dakv-0-0"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">'Em 1793, o Governo Revolucionário o nomeou médico chefe do Hospital de Bicêtre, localizado nas proximidades de Paris. Diante das precárias condições em que os alienados se encontravam, Pinel solicitou autorização à Assembleia Nacional para retirar as correntes dos pacientes, tratamento usual para os doentes mentais. Tal gesto e sua teoria foram contestados por muitos autores, mas bastante referido como mérito do médico francês: "libertando a loucura dos grilhões". (ANM)</span></span></div></div><div class="x1e56ztr" data-block="true" data-editor="5sgvb" data-offset-key="1rr95-0-0" style="margin-bottom: 8px; text-align: start;"><div class="_1mf _1mj" data-offset-key="1rr95-0-0" style="direction: ltr; position: relative; text-align: justify;"><span data-offset-key="1rr95-0-0"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Phillipe Pinel foi o principal percussor do processo de mudança que possibilitou o surgimento do alienismo na sociedade moderna. Ele integrou a corrente que constituiu o saber psiquiátrico por meio da observação e análise sistemática dos fenômenos perceptíveis da doença." (ANM)</span></span></div></div><div class="x1e56ztr" data-block="true" data-editor="5sgvb" data-offset-key="fig8r-0-0" style="margin-bottom: 8px; text-align: start;"><div class="_1mf _1mj" data-offset-key="fig8r-0-0" style="direction: ltr; position: relative; text-align: justify;"><span data-offset-key="fig8r-0-0"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">"De acordo com vários especialistas, Pinel observou a influência da hereditariedade na evolução do distúrbio mental da mesma forma que apontou as causas morais como as mais prováveis para a alienação. Por todo o século XIX outros alienistas deram continuidade a tais conceitos a partir das observações feitas por Pinel. Apesar da ênfase dada à questão da hereditariedade ter variado, na segunda metade do século XIX passou a ser apontada como um fator-chave no desenvolvimento das perturbações mentais." (ANM)</span></span></div></div><div class="x1e56ztr" data-block="true" data-editor="5sgvb" data-offset-key="3tast-0-0" style="margin-bottom: 8px; text-align: start;"><div class="_1mf _1mj" data-offset-key="3tast-0-0" style="direction: ltr; position: relative; text-align: justify;"><span data-offset-key="3tast-0-0"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">"Pinel considerava a alienação mental como qualquer outra doença orgânica, por concebê-la como um distúrbio das funções intelectuais (funções superiores do sistema nervoso) sem a constatação de inflamação ou lesão estrutural." (ANM)</span></span></div></div><div class="x1e56ztr" data-block="true" data-editor="5sgvb" data-offset-key="432a9-0-0" style="margin-bottom: 8px; text-align: start;"><div class="_1mf _1mj" data-offset-key="432a9-0-0" style="direction: ltr; position: relative; text-align: justify;"><span data-offset-key="432a9-0-0"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">"Para explicar a loucura, o alienista identificou três causas, tais como: as causas físicas que se ligavam às fisiológicas; as causas ligadas à hereditariedade e as causas morais (paixões intensas, excessos de todos os tipos, irregularidades dos costumes e hábitos da vida)." (ANM)</span></span></div></div><div class="x1e56ztr" data-block="true" data-editor="5sgvb" data-offset-key="9r17h-0-0" style="margin-bottom: 8px; text-align: start;"><div class="_1mf _1mj" data-offset-key="9r17h-0-0" style="direction: ltr; position: relative; text-align: justify;"><span data-offset-key="9r17h-0-0"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">"Pinel defendia a cura da loucura por meio do chamado "TRATAMENTO MORAL" ¹, que consistia em uma ampla PEDAGOGIA normalizadora com horários e rotina rigidamente estabelecidos, medicamentos receitados somente pelo médico e atividades de trabalho e lazer." (ANM)</span></span></div></div><div class="x1e56ztr" data-block="true" data-editor="5sgvb" data-offset-key="fiei4-0-0" style="margin-bottom: 8px; text-align: start;"><div class="_1mf _1mj" data-offset-key="fiei4-0-0" style="direction: ltr; position: relative; text-align: justify;"><span data-offset-key="fiei4-0-0"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">"Nesse sentido, podemos aventar a ideia, de que Pinel construía assim o que hoje denominamos de PEDAGOGIA HOSPITALAR, no caso, não-escolar, focando na alegria contida em trabalhar e desfrutar do prazer da vida pela via do lazer. Assim, a instituição hospitalar lhes oferecia coisas e proposta, envolvendo-os em atividades pedagógicas ligada à Psicologia Educacional, que pode ser traduzidas pelo planejamento, execução e avaliação de propostas lúdicas, recreativas, expressões corporais pelas sensações e percepções etc." [HIRAN PINEL]</span></span></div></div><div class="x1e56ztr" data-block="true" data-editor="5sgvb" data-offset-key="3rfps-0-0" style="margin-bottom: 8px; text-align: start;"><div class="_1mf _1mj" data-offset-key="3rfps-0-0" style="direction: ltr; position: relative; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span data-offset-key="3rfps-0-0">Em 1795, Pinel foi para o hospital de Salpetrière, onde ficou por 31 anos. Ao morrer de pneumonia em 1826, Pinel deixou como discípulos Jean-Etienne Dominique Esquirol" (ANM) (1772-1840) e um dos fundadores da </span><span data-offset-key="3rfps-0-1" style="font-weight: bold;">Educação Especial Jean Itard</span><span data-offset-key="3rfps-0-2"> (1774-1838)" [HIRAN PINEL].</span></span></div></div><div class="x1e56ztr" data-block="true" data-editor="5sgvb" data-offset-key="1n6pp-0-0" style="margin-bottom: 8px; text-align: start;"><div class="_1mf _1mj" data-offset-key="1n6pp-0-0" style="direction: ltr; position: relative; text-align: justify;"><span data-offset-key="1n6pp-0-0"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">"No sentido filosófico (teórico) Pinel foi marcado pelo "sensualismo". Ele trabalhava com uma abordagem descritiva da ciência. O método dele tinha pontos com a história natural, pois, nele pai da Psiquiatria, o ato de conhecer nasce da observação empírica dos fenômenos. Assim é da "experiência" (sensual) que origina o conhecimento da "pessoa humana"." [HIRAN PINEL]</span></span></div></div><div class="x1e56ztr" data-block="true" data-editor="5sgvb" data-offset-key="80fpf-0-0" style="margin-bottom: 8px; text-align: start;"><div class="_1mf _1mj" data-offset-key="80fpf-0-0" style="direction: ltr; position: relative; text-align: justify;"><span data-offset-key="80fpf-0-0"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">"Então Pinel, inspirado em Condillac produziu e criou seu método de pesquisa que consistia em "observar e descrever". Esse seu procedimento é mais forte na sua obra "Tratado médico-filosófico sobre a alienação mental ou a mania", que é o primeiro livro do mundo que disciplina a classificação das alienações mentais. Esse ponto de vista de perceber o mundo, Pinel busca referências, sendo assim discípulo, em Hipocrates (460 a.C.-377 a.C.) e especialmente do filósofo francês Étienne Bonnot de Condillac (1714- 1780) e outros, marcado pelo "sensualismo". [HIRAN PINEL]</span></span></div></div><div class="x1e56ztr" data-block="true" data-editor="5sgvb" data-offset-key="cblv4-0-0" style="margin-bottom: 8px; text-align: start;"><div class="_1mf _1mj" data-offset-key="cblv4-0-0" style="direction: ltr; position: relative; text-align: justify;"><span data-offset-key="cblv4-0-0"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">"A Epistemologia Sensualista nos indica alguém (cientista; profissional de ajuda numa Pedagogia da saúde mental) que foca nas sensações e nas percepções humanas, estas que são a forma simples e básica, que a desvela o verdadeiro "processo vivido da cognição" (pensamentos, reflexões, resolução de problemas, raciocínios, psicomotricidade etc.), sendo essa, a "cognição na sua essência". [HIRAN PINEL]</span></span></div></div><div class="x1e56ztr" data-block="true" data-editor="5sgvb" data-offset-key="5llku-0-0" style="margin-bottom: 8px; text-align: start;"><div class="_1mf _1mj" data-offset-key="5llku-0-0" style="direction: ltr; position: relative; text-align: justify;"><span data-offset-key="5llku-0-0"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">"Esse modo de ser cientista, na época, já estava presente na Filosofia grega como no estoicismo e no epicurismo. Vamos tocar em Epicuro de Samos, nome grego que significa "aliado, camarada", nasceu em Samos, no ano de 341 a.C., falecendo em Atenas entre 271 ou 270 a.C. [HIRAN PINEL]</span></span></div></div><div class="x1e56ztr" data-block="true" data-editor="5sgvb" data-offset-key="3n6nb-0-0" style="margin-bottom: 8px; text-align: start;"><div class="_1mf _1mj" data-offset-key="3n6nb-0-0" style="direction: ltr; position: relative; text-align: justify;"><span data-offset-key="3n6nb-0-0"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">"Considerado o grade fundador da "clínica", que nesse caso, ao nosso perceber, no "aqui-agora" do ano de 2014, é o encontro humano livre e aberto na moderação dos desejos, caracterizado pelo interesse refinado do pesquisador (e do profissional da saúde), que pelo esforço da empatia, que nunca é plena, relativa que é, para e com aquela pessoa que sofre, e que, ele mesmo, clama por cuidados, de modo explícito ou implícito, focando nas sensações e percepções corporais e afetivas, facilitando assim o "desvelamento da cognição", que acontece na sabedoria com o outro, no mundo; na quietude das emoções e na saúde que contém a amizade, que é onde (lugar-tempo) reside o "ser' no seu mais alto prazer de ser-no-mundo". [HIRAN PINEL]</span></span></div></div><div class="x1e56ztr" data-block="true" data-editor="5sgvb" data-offset-key="61rs6-0-0" style="margin-bottom: 8px; text-align: start;"><div class="_1mf _1mj" data-offset-key="61rs6-0-0" style="direction: ltr; position: relative; text-align: justify;"><span data-offset-key="61rs6-0-0"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">"Prosseguindo, o sensualismo produziu impacto nos sensualistas britânicos, pelos associacionistas (também britânicos), e pelos positivistas no século XIX." [HIRAN PINEL].</span></span></div></div><div class="x1e56ztr" data-block="true" data-editor="5sgvb" data-offset-key="95p6n-0-0" style="margin-bottom: 8px; text-align: start;"><div class="_1mf _1mj" data-offset-key="95p6n-0-0" style="direction: ltr; position: relative; text-align: justify;"><span data-offset-key="95p6n-0-0"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">***</span></span></div></div><div class="x1e56ztr" data-block="true" data-editor="5sgvb" data-offset-key="ai9aa-0-0" style="margin-bottom: 8px; text-align: start;"><div class="_1mf _1mj" data-offset-key="ai9aa-0-0" style="direction: ltr; position: relative; text-align: justify;"><span data-offset-key="ai9aa-0-0"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">¹ Tratamento aplicado a todos os indivíduos que não se enquadravam nos padrões sociais de comportamentos. O tratamento moral era praticado pelos alienistas e incluía o afastamento dos doentes do contato com todas as influências da vida social nas instituições psiquiátricas, aqueles considerados loucos eram submetidos as normas e disciplinas rigorosas.</span></span></div></div><div class="x1e56ztr" data-block="true" data-editor="5sgvb" data-offset-key="afq17-0-0" style="margin-bottom: 8px; text-align: start;"><div class="_1mf _1mj" data-offset-key="afq17-0-0" style="direction: ltr; position: relative; text-align: justify;"><span data-offset-key="afq17-0-0"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">**</span></span></div></div><div class="x1e56ztr" data-block="true" data-editor="5sgvb" data-offset-key="drb0r-0-0" style="margin-bottom: 8px; text-align: start;"><div class="_1mf _1mj" data-offset-key="drb0r-0-0" style="direction: ltr; position: relative; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span data-offset-key="drb0r-0-0" style="font-style: italic; font-weight: bold;">REFERÊNCIAS</span><span data-offset-key="drb0r-0-1" style="font-style: italic;">:</span></span></div></div><div class="x1e56ztr" data-block="true" data-editor="5sgvb" data-offset-key="252pm-0-0" style="margin-bottom: 8px; text-align: start;"><div class="_1mf _1mj" data-offset-key="252pm-0-0" style="direction: ltr; position: relative; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span data-offset-key="252pm-0-0">Academia Nacional de Medicina. Philippe Pinel. SITE: </span><span class="x1fey0fg" style="color: var(--blue-link);">http://www.ccms.saude.gov.br/hospicio/text/bio-pinel.php</span></span></div></div><div class="x1e56ztr" data-block="true" data-editor="5sgvb" data-offset-key="7c1mh-0-0" style="margin-bottom: 8px; text-align: start;"><div class="_1mf _1mj" data-offset-key="7c1mh-0-0" style="direction: ltr; position: relative; text-align: justify;"><span data-offset-key="7c1mh-0-0"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">PINEL, Hiran. que ampliou o texto, e para isso, pro questões de autoria, insere seu nome entre colchetes.</span></span></div></div><div class="x1e56ztr" data-block="true" data-editor="5sgvb" data-offset-key="fp26t-0-0" style="margin-bottom: 8px; text-align: start;"><div class="_1mf _1mj" data-offset-key="fp26t-0-0" style="direction: ltr; position: relative; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span data-offset-key="fp26t-0-0">PINEL, Hiran. Philippe Pinel: aprendendo com o outro; quinta-feira, 8 de junho de 2017; </span><span data-offset-key="fp26t-0-1" style="font-weight: bold;">hiranpinel.blogspot</span><span data-offset-key="fp26t-0-2"> site: </span><span class="x1fey0fg" style="color: var(--blue-link);">http://hiranpinel.blogspot.com/2017/06/800x600-normal-0-21-false-false-false.html</span></span></div></div></div></div>Hiran Pinelhttp://www.blogger.com/profile/10944753132678976122noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8784281912031268894.post-21378784057422797352024-03-13T07:39:00.000-07:002024-03-13T10:21:02.404-07:00<p style="text-align: left;"><span style="text-align: justify;"><span face="Tahoma, "sans-serif"" style="font-size: 14pt; font-weight: bold;">A ATRIZ EMMA STONE EM "POBRES CRIATURAS"
(2023): TANTO SEXO, TANTO MAR?</span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span face=""Tahoma","sans-serif"" style="font-size: 14pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Sei
lá... Tem tantas variáveis quando fala uma atriz ou um ator, seja Vera Fischer,
Marylin Monroe, Justin Timberlake ou o melancólico Singto Prachaya, seja Emma
Stone. Emma, por causa de "Pobres Criaturas" (2023, de Yorgos
Lanthimos) fez muitas cenas de um "mar" de sexo, e ela estaria
preocupada quando os seus fãs que ficam grudados apenas nas cenas de sexo - e
não nos resto do filme todo, um mar de outras cenas igualmente excitantes (Çey...
kkk)... Bem, como interpretar essa possível auto-análise da estrela. Fiquei
pensando... Como canta (e poetiza) Chico Buarque, na voz de Milton Nascimento,
parecendo que "eles" (Chico e Milton) falam pra Emma Stone que ganhou
seu segundo Oscar com o filme: "Olha, será que [Emma] é uma estrela? Será
que [ela] é mentira? Será que é comédia? Será que é divina a vida da atriz? E
se um dia ela despencar do céu? [cair e ser esquecida] E se os pagantes
exigirem bis? [os fãs bacanas, mas e os tóxicos?] E se o arcanjo passar o
chapéu? [grana] E se eu pudesse entrar na sua vida? [Stone, ela mesma é um
sonho que sonha]" (Chico) Se a gente pudesse entrar na verdade (ou
marketing) de Emma? Nunca poderemos entrar nela, e como profissional, ela não
permitiria. A atriz sabe que interpretar é sua tarefa, e sua arte é de nos
iludir. Ela precisa cuidar de si, para não cair no sei próprio jogo... E ela, só
será ela mesma, quando ficar num chique apartamento esnobe (solitário) de um
hotel, mas corre risco de câmeras escondidas nos espelhos. Ou somente será si
mesma em seu quarto de casa, isso se ela mesma não mandou instalar câmeras!
(kkk) Nunca se sabe o poder de uma atriz! (kkk) É uma deusa essa Emma, está
linda no filme, dois olhos imensos de vontade de ser livre, mas não é na
realidade. No filme, ela é talentosa, tanto que imaginamos que o sexo, "foi
sexo mesmo" (de verdade), e não mera e excelente interpretação, que ao
mesmo tempo, pode ser verdade e pode ser mentira, ou as duas coisas, mas sempre
uma ilusão. Ou seja, mesmo sexo,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>como
produtora do filme, Stone poderia, na nossa fantasia, convidar "um
amante", quem sabe, para fazer a cena e ser mesmo sexo-interpretativo.
Esse ator poderia ser sua oculta paixão do ambiente artístico, uma espaço que é
(co)movido pelo desejo e luxúria, imaginam os fãs, não é? Sei lá! Acho que
Chico não falou só de Marieta Severo, afinal, ele nunca entrou na vida de
Marieta atriz, talvez, TALVEZ, conseguiu viajar, e assim mesmo, um pouquinho só,
na mulher comum Marieta. Qual a verdade mesma? Fica o filme, a arte, o seu
ofício. Eu amei o filme, como adorei, até mais, "<span style="background: white; color: #202124;">La La Land" (2016, direção de Damien Chazelle).... </span>Achei-a,
que em "Pobres Criaturas", ela fez um papel direcionado ao Oscar,
como <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>fez Leonardo diCaprio em "O
Regresso" (2016, de Alejandro González Iñárritu), cheio de mar e ilusão, e o merecido e concreto prêmio ao final, de pois de alguma indicações (kkk), afinal Hollywod ama isso do ator, sua luta e empenho apaixonado. Mas, voltemos às vacas magras e Stone. Emma, segundo alguns fãs, teria exagerado
no sexo, e com práticas reais (kkk). Uai, gente, sexo e talento não é pra
qualquer "estrelinha", e Stone ela é Atriz com inicial maiúscula,
além de Grande Estrela. Entretanto, acima de tudo, ela uma atriz que
simplesmente é uma trabalhadora que sabe fazer sua tarefa, e que ao final do
trabalho pega ônibus, e se tiver dinheiro, um Uber pode lhe cair bem (Çey kkk) e "vai pra sua casa descansar, pro outro dia recomeçar" (rimei kkk).
Stone, como boa profissional das artes, só representa pra "gente
mesma" transcender nossa vidinha cotidiana repetitiva, banal, kkkk fazendo-nos iludidos, pelo menos durante o filme, pois viver a realidade é vital. Emma Stone pode ficar satisfeita no seu labor e nos ganhos econômicos advindos
dele, parcos dinheiros (kkk... Çey) Viva Emma! Viva nós que viajamos e deliramos em Stone, e que nos
alimentamos daí para enfrentarmos uma realidade, um real que sempre fica entre o concreto e nossos
projeto de ser (na vida de sonhos) - </span><span face="Tahoma, "sans-serif"" style="font-size: 14pt;">[Hiran
Pinel, autor; Vitória, ES; Brasil; em 13 março de 2024.]</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span face="Tahoma, "sans-serif"" style="font-size: 14pt;">.</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span face="Tahoma, "sans-serif"" style="font-size: 14pt;"><span></span></span></p><a name='more'></a><div style="text-align: center;"><span face="Tahoma, "sans-serif"" style="font-size: 14pt;"><span style="font-size: 14pt;"><b>***</b></span></span></div><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal;"><span style="color: black; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">VERSÃO
RESUMIDA<o:p></o:p></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: center;"><b><span style="color: black; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">A ATRIZ EMMA
STONE EM "POBRES CRIATURAS" (2023): TANTO SEXO, TANTO MAR?</span></b><span style="color: black; font-size: 16.0pt; mso-bidi-font-size: 14.0pt;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="color: black; font-size: 14.0pt;">Sei lá... Tem tantas variáveis quando fala
uma atriz ou um ator, e no caso aqui-agora é maravilhosa atriz Emma Stone de
"Pobres Criaturas" (2023, de Yorgos Lanthimos). Repetem que ela fez
muitas cenas de um "mar" de sexo, e ela estaria preocupada quando os
seus fãs que ficam grudados apenas nas cenas de sexo - e não nos resto do filme
todo, um mar de outras cenas igualmente excitantes (Çey... kkk)... Fiquei
pensando... Quando canta (e poetiza) Chico Buarque parecer que "fala"
pra Emma Stone: "Olha, será que [Emma] é uma estrela? Será que [ela] é
mentira? Será que é comédia? Será que é divina a vida da atriz? [esrá?] E se um
dia ela despencar do céu? [cair e ser esquecida] E se os pagantes exigirem bis?
[os fãs bacanas, mas tem os tóxicos?] E se o arcanjo passar o chapéu? [pedir e
implorar grana] E se eu pudesse entrar na sua vida? [Stone, ela mesma não pode
achar que é um sonho que nunca vai morrer]". A gente não pode a creditar pensa
que podemos entrar na verdade (ou marketing) de Emma? Nunca poderemos entrar
nela, e como profissional, ela não permitiria. A atriz sabe que interpretar é
sua tarefa, e sua arte é de nos iludir. Ela precisa cuidar de si, para não cair
no sei próprio jogo... (kkk) Nunca se sabe o poder de uma atriz! (kkk) É uma
deusa essa Emma, está linda no filme, dois olhos imensos de vontade de ser
livre, mas não é na realidade. No filme, ela é talentosa, tanto que imaginamos
que o sexo, "foi sexo mesmo" (de verdade), e não a sua excelente
interpretação, que ao mesmo tempo, pode ser verdade e pode ser mentira, ou as
duas coisas, mas sempre uma ilusão. Qual a verdade mesma? Fica o filme, a arte,
o seu ofício. Eu amei o filme, como adorei, até mais, "</span><span style="background: white; color: #202124; font-size: 14.0pt;">La La Land" (2016,
direção de Damien Chazelle) </span><span style="color: black; font-size: 14.0pt;">(kkk).
Uai, gente, sexo e talento não é pra qualquer "estrelinha", e Stone
ela é Atriz com inicial maiúscula, além de Grande Estrela. Entretanto, acima de
tudo, ela uma atriz que simplesmente é uma trabalhadora que sabe fazer sua
tarefa. Stone, como boa profissional das artes, só representa pra "gente
mesma", seus fãs, transcender nossa vidinha cotidiana <span style="background-color: white;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">repetitiva, banal kkkk Ela nos
faz iludidos</span>, </span>pelo menos durante o filme, pois, acabando de assistir, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>precisamos viver a realidade, e arte dela nos
dá essa força de enfrentamento. Viva Emma! <o:p></o:p></span><span face=""Tahoma","sans-serif"" style="font-size: 14pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">- </span><span face="Tahoma, "sans-serif"" style="font-size: 14pt;">[Hiran Pinel, autor; Vitória, ES; Brasil; em 13 março de 2024; versão reduzida depois de apreciações de meus orientandos.,, kkk foi nosso trato e obedeci, eles também kkk]</span></p><br /><p></p>Hiran Pinelhttp://www.blogger.com/profile/10944753132678976122noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8784281912031268894.post-31139308609860479122023-10-26T08:52:00.007-07:002023-10-26T18:43:30.491-07:00<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: medium; line-height: 150%;"><span style="background-color: #04ff00;">SUMÁRIO</span>:<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: medium; line-height: 150%;">1. YALOM
E OS TERMOS FILOSÓFICOS <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: medium; line-height: 150%;">2, ARTE
E CIÊNCIA <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: medium; line-height: 150%;">3. ESCRITA
EXISTECIAL <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: medium; line-height: 150%;">4. SUBJETIVIDADE
<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="line-height: 150%;">5. SER
PESQUISADOR FENOMENOLÓGICO</span><b style="text-align: center;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: #f3f3f3; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; background: rgb(243, 243, 243); color: #444444; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></b></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 150%; text-align: center;"><b><span face="Arial, "sans-serif"" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #444444; font-size: medium; line-height: 150%;"><span style="background-color: #f3f3f3;">***</span><span style="background-color: yellow;"><o:p></o:p></span></span></b></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: center;"><span style="font-size: medium;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="background: yellow; color: #444444; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-highlight: yellow;">1. YALOM E OS TERMOS
CIÊNTÍFICOS</span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #444444; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #444444; font-size: medium; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">"Senti ainda
outra dificuldade com a abordagem existencial, ela era mais uma teoria
filosófica do que um sistema psicoterapêutico, embora houvesse exceções.
Frequentemente não se encontrava uma concretude na orientação filosófica, que
precisava se complementada pelo conhecimento aplicado do processo de
tratamento. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #444444; font-size: medium; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Yalom expressou uma
preocupação semelhante: <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #444444; font-size: medium; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">" ...
filósofos existenciais profissionais ultrapassam até* (...) [outros teóricos de
psicologia clínica] no uso de uma linguagem obscura e enrolada ... [ele
usa o termo filósofo para pensadores da psicoterapia] Nunca entendi a razão
dessa linguagem impenetrável e com a aparência de profunda. Os próprios
conceitos existenciais básicos não são complexos e não precisam ser
decodificados e meticulosamente analisados [no sentido de dar uma
aparência profunda, pois o simples é penetrante, é complexo]. Muito mais do que
isso, eles precisam ser revelados." (Yalom, 1980, p. 16)"<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #444444; font-size: medium; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #444444; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">FONTE DO TEXTO ACIMA</span></i><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #444444; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">: In: </span><span face=""Arial","sans-serif"" style="background: white; color: #222222; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">HYCNER, Richard. </span><b><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #222222; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">De pessoa a pessoa</span></b><span face=""Arial","sans-serif"" style="background: white; color: #222222; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">; psicoterapia
dialógica. São Paulo: Summus, 1995.</span><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #444444; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><b><i><span face=""Arial","sans-serif"" style="background: white; color: #222222; font-size: medium; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">>>><o:p> </o:p></span></i></b></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><b><i><span face=""Arial","sans-serif"" style="background: white; color: #222222; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">NOTA DE RODAPÉ</span></i></b><span face=""Arial","sans-serif"" style="background: white; color: #222222; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> (NO TEXTO, COM ASTERISCO QUE INSERI)</span><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #444444; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: center;"><span style="color: #222222; font-size: medium;"><i>MEU CONTRAPONTO DE MEDIAÇÃO COM YALOM</i></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="color: #222222; font-size: medium;"><i>VERSÃO DE YALOM</i>: Para ler esse "contraponto de mediação", é preciso ler o texto anterior quando Hycner cita Yalom que faz críticos a psicoterapeutas que complicam a terapia recorrendo a termos obscuros, terminologia </span><span style="background-color: transparent; text-align: left;"><span style="color: #222222; font-size: medium;">impenetrável, onde o autor dá uma aparência de profunda, e não é.</span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #444444; font-size: medium; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">* <i>VERSÃO DO "MEU" CONTRAPONTO DE MEDIAÇÃO</i>:</span><span style="color: #444444; font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt;"> Yalom cita os psicanalistas, preferi suprimir, pois discordo de eles
são não clínicos, ao contrários, criaram uma própria ciência, discutida ou não,
mas uma ciência, que como todas elas, há elogios e críticas. Não são "só
eles", os psicanalistas, que escrevem de modo complicado (?), confuso
(???), por sinal, eu adoro ler muitos psicanalistas e não os acho simples, mas
científicos - são profundos e tratam com delicadeza o ser humano.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="color: #444444; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Eu defendo que "TODOS os pensadores da psicoterapia" (ou da
terapia existencial ou da clínica fenomenológico-existencial), e aí eu me
incluo, aplicando à Educação Especial e Inclusiva e Saúde (e à Pedagogia
Hospitalar), e que devemos recorrer sim à Filosofia, o devemos fazê-lo (ou
deveríamos fazê-lo), dos diversos modos de ser "profundos" (ser rigoroso
científico e sensível) na existência de uma pessoa considerada sempre como
ser-no-mundo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="color: #444444; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O autor Yalom, acho que se refere àqueles pesquisadores que não estão tão
focados na Clínica Existencial, e (estão) mais na Filosofia, entretanto, o
livro, por exemplo, tem título referente a Psicoterapia - vamos dizer que eu
engano ao leitor, que comprou o livro pra ler sobre clínica, e é mais filosofia.
Nesse sentido de mediação sensível, defendo que a filosofia deve sim vir no
texto, até um capítulo só pra ela, considerando-a como (co)movedora da "minha"
pesquisa, no caso, clínica. O pesquisador da clínica deve produzir um texto
preocupado, por ex., com a formação de um profissional de saúde mental, e a
clínica é aquilo que alguém no seu ofício faz junto e com um outro que sofre.
MAS, isso o leva a se respaldar em pensadores filosóficos, ou sociológicos, ou
antropológicos (filosóficos, por ex.) e ou. O clínico existencial abre-se aos
filósofos dessa esfera.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="color: #444444; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A afirmativa de Yalom é complexa, pois. Ela pode ser também crítica, mas
eu acho que o que ele "quer dizer": "não se preocupem, uma
escrita meticulosa, rigorosa, clara e sensível, fundamentada também filosófica
e psicologicamente, por si só, já é profunda e complexa". Mas, eu
acrescentaria: "deixe claro a filosofia subjacente, e o que você desvia
dela, afinal uma filosofia não é assumida clínica, e quando se ancora na saúde,
ela deixa um pouco de ser "ela mesma" (Filosofia).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="color: #444444; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Yalom não fala de textos simplórios e de autoajuda, assim espero
[risos...]. Mas, sabemos que Yalom, como Rogers, escreve o cotidiano
profissional de clínico, usando um texto simples, refinado, rigoroso - e isso é
profundo, pois não abandona a filosofia, nunca, pois ir fundo na pessoa exige
Cuidado, rigor. Pessoalmente adoro ler textos clínicos com terminologias "complexas"
(?), que me mexe com a "minha cuca" (me provoca de modo me tornar
curioso), que mexe comigo, que me obriga pesquisar, ir mais fundo do que o
autor... Todo ser humano merece e precisa de alguém que o considere
profundamente. Textos "complexos" (?) me permitem ir além, pesquisar.
Uma terminologia complexa nos impõe sempre a dialogar com mais delicadeza e
detalhes, fazer mais interpretações sustentadas, no caso, pela Filosofia. Uma
terminologia provoca-nos a utilizá-las nas relações com colegas acadêmicos e
clínicos mesmos, gerando uma "linguagem científica específica" que
produza efeitos benéficos na clínica, nos cuidados de qualidade que oferecemos
a um outro, aquele que tem dor, desprazer, tristeza, sentimentos abandônicos
etc..<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="color: #444444; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Um clínico bem-sucedido, e que é um cientista rigoroso, será sempre
"profundo", pois vai fundo na alma, mente e corpo do outro na
(pró)cura de cuidar. </span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="color: #444444; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O clínico e a clínica que há em todos os lugares e tempos, ele (e ela) é da outridade/ alteridade. </span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="color: #444444; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="color: #444444; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Hiran Pinel, autor,
2023.<o:p></o:p></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: center;"><span style="font-size: medium;"><a name="1839011203479156920"></a><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="background: yellow; color: #444444; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-highlight: yellow;">2. A CIÊNCIA QUE RECORRE MATERUAIS DE ARTES, LITERATURA E POESIAS</span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #444444; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #444444; font-size: medium; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">DICAS PARA O
PESQUISADOR QUE ASSOCIA ARTE COM CIÊNCIA, POR EX: ESTUDA UM FILME COM O FINCO
DE COMPREENDER A REALIDADE.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #444444; font-size: medium; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O QUE GRANDES NOMES
PENSAM A RESPEITO, TODOS ELES DEFENDEM QUE REALIDADE E FICÇÃO (AQUI NO SENTIDO
DAS ARTES, LITERATURA E POESIA) SE INDISSOCIAM.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #444444; font-size: medium; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">"A arte é a mentira é que nos permite conhecer a verdade"
(Picasso). “A verdade só pode ser dita nas malhas da ficção” (atribuída ao
psicanalista Jacques Lacan). “Arte e realidade se complementam. Sem realidade,
a arte não faz sentido, sem arte, a realidade não tem significado” - Bahman
Ghobadi, diretor iraniano de cinema, de etnia curda. "Não existe meio mais
seguro para fugir do mundo [realidade] do que a arte, e não há forma mais
segura de se unir a ele [mundo real] do que a arte" (atribuído Johann
Goethe). "A arte não é [só] um espelho para refletir o mundo, mas [é] um
martelo para forjá-lo [a arte é uma dispositivo de resistência concreta; uma
ferramenta para as lutas contra ao opressor]" (atribuído a Vladimir
Maiakóvski 1893-1930). "A ciência é grosseira, a vida é sutil, e é para
corrigir essa distância que a literatura nos importa. Por outro lado, o saber
que ela [literatura] mobiliza nunca é inteiro ou derradeiro; a literatura não
diz que sabe alguma coisa, mas sabe de alguma coisa; ou melhor, que ela sabe
algo das coisas – que sabe muito sobre os homens". (BARTHES, 1978,
p.19). (PINEL, 2019; p. 3) .<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #444444; font-size: medium; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">***<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #444444; font-size: medium; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Referência: PINEL, Hiran. <b>Arte e ciência</b>: aplicações em
pesquisas nas esferas da educação especial e saúde, bem como pedagogia
hospitalar. Vitória, ES: ppge,ufes, 2023. </span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; text-align: justify;"><span style="color: #444444; font-size: medium;">.</span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #444444; font-size: medium; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">OBSERVAÇÃO: eu que digo que atribuo a
esses autores, os textos. Falo de atribuição, só isso. Barthes talvez seja a
exceção que podem citar direto, mas investiguem.</span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: center;"><span style="font-size: medium;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="background: yellow; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-highlight: yellow;">3. A ESCRITA CIENTÍFICA EXISTENCIAL SEGUNDO HALL E LINDZEY
(1987)</span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #444444; font-size: medium; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">"O leitor
poderá notar neste trecho um estilo de escrever que é característico da análise
fenomenológica. A terminologia técnica está [quase] ausente, exceto pelas
palabras Umwelt, Mitwelt e Eigenwelt, mas estas só parecem técnicas aos
leitores de lingua (...) [portuguesa] porque elas são palavras estrangeiras.
Nota-se também o uso de um vocabulário evocativo, quase poético. Tais imagens
parecem muito distantes do vocabulário sóbrio, comum e mesmo esmerado,
comumente empregado na exposição científica. É preciso ter em mente que o
existencialismo sempre manteve fortes laços com a literatura e que um dos seus
antepassados, Nietzsche, foi tanto poeta quanto filósofo. De fato, a literatura
sempre foi e terá de ser existencial, pois ela lida como ser-no-mundo. A
literatura é psicologia com a diferença de que a literatura é ficção, enquanto
a psicologia é ou deveria ser factual. A diferença é entretanto trivial"
(HALL e LINDZEY, 1987; p. 89).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #444444; font-size: medium; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">"Boss insiste
que o que a ciência considera ser um respeitável vocabulário científico é uma
usurpação da palavra "científico". É preciso usar as palavras que
melhor descrevem os fenômenos, e não ser limitado por uma tradição autoritária.
Novas perspectivas científicas [como a ciência fenomenológica-existencial da
época do livro Hall e Lindzey] comumente exigem um vocabulário completamente
novo, assim, não é surpreendente que muitos escritos existenciais soem
estranhos e esotéricos para aqueles que foram criados com a visão de mundo
científica do século XIX. Como acontece com as novas formas de música e de
arte, a dissonância criada pelo vocabulário existencial será gradualmente
reduzida e desaparecerá" (HALL e LINDSEY,1987; p. 89)...<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #444444; font-size: medium; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">***<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #444444; font-size: medium; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Referência<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 6.1pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="background: rgb(247, 247, 247); color: #212529; font-size: medium; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">HALL, Calvin S.; LINDSEY, Gardner. <b>Teorias
da personalidade</b>. Volume 2. São Paulo: EPU, 1987.</span></p><p align="center" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 6.1pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: center; vertical-align: baseline;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #444444; font-size: medium; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">
<a name="2892333917214424421"></a><b><span style="background: yellow; mso-highlight: yellow;">4. SUBJETIVIDADE NA OBJETIVIDADE DO MUNDO</span></b><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #444444; font-size: medium; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Hiran Pinel, autor.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #444444; font-size: medium; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">"Em termos
didáticos a Psicologia se interessa pela [1] <u>SUBJETIVIDADE</u>, que tem
em si um complexo mosaico de vidas, focando na singularidade, mas de uma ligada a pluralidade de ser, afinal ser-no-mundo. A subjetividade tem quatro tópicos que a compõe, e todas elas vividas como indissociadas e com diversos
dinamismos dialéticos, quais sejam: </span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #444444; font-size: medium; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">as (vidas) [1.1] <u>afetivas</u> (os
desejos, as emoções e os sentimentos, o amor e ódio, a alegria e a tristeza, o
prazer, o desprazer e dor etc.) </span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #444444; font-size: medium; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">as [1.2] <u>cognitivas</u> (pensar, o
raciocínio, resolver problemas escolares e os da vida vicária, prestar atenção
e memorizar, ser racional etc.), </span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #444444; font-size: medium; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">as [1.3] <u>corporais</u> (imagem
corporal de si, e o modo de perceber o "outro-corpo-de-eu", dores
física e impacto na psicologia de "ser no mundo", sintonia orgânica,
esquema corpora e imagem mental do nosso corpo, o corpo vivido/ percebido,
representado, efeitos de remédios em "mim-corporal", consciência do
corpo no mundo e com o outros, formas de movimentar-se com o corpo dolorido,
ansioso, distressado, harmonia corporal etc.) </span><span style="color: #444444; font-size: large;">e a vida
"eu-tu-nós-mundo", e,,, </span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="color: #444444; font-size: large;">as (vidas ) [1.4] </span><u style="color: #444444; font-size: large;">sociais, culturais e
históricas</u><span style="color: #444444; font-size: large;">" (PINEL, 2010; p. 12). </span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="color: #444444; font-size: large;">.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><i><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #444444; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">NOTA</span></i><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #444444; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">: em citando, favor referendar</span></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: center;"><span style="font-size: medium;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="background: yellow; color: #444444; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-highlight: yellow;">5. SER CIENTISTA QUE TRABALHA
COM O MÉTODO FENOMENOLÓGICO: APLICANDO-O À EDUCAÇÃO ESPECIAL INCLUSIVA E À
PEDAGOGIA HOSPITALAR</span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #444444; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></b></span></p>
<p align="right" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: right;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #444444; font-size: medium; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Hiran Pinel<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #444444; font-size: medium; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A Psicologia
Fenomenológico-existencial e o método fenomenológico de investigação têm uma
potência muito forte na Educação Especial inclusiva e na saúde, e na Pedagogia
Hospitalar. Por sinal, a inclusão pode ser compreendida como um termo humanista
existencial, ele mesmo, valorizando o ser humano como ser-no-mundo, jogado no
mundo sem sua anuência, e agora ele trata de cuidar de si e do outro, como
"modo de (ser) si". Também se faz presente na sala de aula quando
(co)movida pelos cuidados cognitivos, corporais e afetivos oferecidos ao outro,
aluno comum ou especial. Ainda se faz presente quando nos referimos ao que
acontece nas salas de atendimentos especiais-educacionais, e aos atendimentos
educacionais em ambientes hospitalares e domiciliares para e com o aluno-paciente
com doenças crônicas dentre outras, que lhe produziu alguma deficiência, um
desgaste emocional e físico, um chorar de dor, uma alegria de estar sem dor na
sala de aula hospitalar, ou estar doente mas junto com seus familiares e amigos
etc. Esse impacto do método fenomenológico (na pesquisa e na intervenção
educacional), como se não bastasse a sua potente força nas pesquisas onde o
humanismo existencial nos joga na cara nossa fragilidade e finitude, e nossa
alegria e prazer em viver, está também diretamente relacionado ao processo
nacional (e até internacional) de "humanização hospitalar" e da
"inclusão" escolar (e não escolar)> Tais processos comparecem
mediados pelo foco dado a um ser humano livre em todos os sentidos, que passa o
seu existir escolhendo e se responsabilizando por isso, e se angustia diante do
seu "ser-para-a-morte", e que muitas vezes se releva aberto a
aprender e crescer, apesar dos pesares. A morte, consequência natural do final
concreto do respirar, complexamente desvela a força de uma prática educacional
fundada em uma "Pedagogia inclusiva Existencial", do respirar na vida
é real, e há vida no humano projeto de ser, que tem tessituras e tecidos dos
sonhos, dos devaneios, das ilusões, do viajar em si, nos outros; nas nossas fantasia
- as transcendências do cotidiano banal e agressivo etc. Não podemos morrer se
ela ainda não chegou, nossa meta deve ser uma opção pela vida, enquanto ela
estiver. Enquanto a finitude física não chega, a vida ganha força. A vida,
então, aqui-agora, não responde aos desejos do senhor Ceifa(dor). Nesse sentido
da vida, a escola e a sala de aula é vida que insiste em respirar a alegria de
estar aqui-e-agora entregue ao "experienciar", sem impedir o "outro
lado" de ser do ser humano, o seu "ser-para-a-morte", mas em ser-com
[...] A inclusão escolar, ela mesma, clama por uma postura fenomenológica. A
educação especial especial em toda sua amplitude, também clama pelo
humanismo-existencial a ela aplicada. Na saúde, esses movimento existenciais
tem se mostrado potentes na vida, e no impacto da morte no doente (do-ente) e
ao seu entorno, como a família, os amigos, o staff da saúde etc. Nesse sentido
processual de viver a vida sempre inconclusa e incompleta, a professora (e a
educadora e ou) pode ser orientada, em um tipo de "formação existencial da
docente" a criar/ inventar/ produzir uma "ação/ prática
educacional" de seu "ser-no-mundo" do ofício do magistério,
revelando a potência do seu labor. Essa formação pode ensiná-la a se "envolver
existencialmente" com o estudante-paciente na escolaridade, e ao mesmo
tempo produzir um "distanciamento reflexivo", momento que ela se
interrogará: O "que é" e o "como é" o sentido desse meu
vivido com o aprendente/ aluno/ estudante/ educando/ orientando? O "que
é" e "como é" ser professora hospitalar? "Como é"
trazer o "mundo lá fora" (a comunidade real/ concreta do aluno) para
ser "sentida-pensada-agida" no concreto de um hospital quando mostra
ao sofredor "sua escola da comunidade, está aqui dentro da instituição, na
classe hospitalar, vamos lá? "Como é" que o aluno, com gravíssimos
problemas de saúde, pode viver uma relação com a professora geradora de mais
aprendizagens de conteúdos escolares (e não escolares), pois, um segundo antes
de morrer, o discente tem direito à educação e à escolaridade (PINEL 2004; p.
9-10) <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #444444; font-size: medium; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[Hiran Pinel, autor]</span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></p>Hiran Pinelhttp://www.blogger.com/profile/10944753132678976122noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8784281912031268894.post-30385445896344185092023-10-26T07:59:00.004-07:002023-10-26T08:01:51.985-07:00<p><span style="font-size: x-large;"> "Senti ainda outra dificuldade com a abordagem existencial, ela era mais uma teoria filosófica do que um sistema psicoterapêutico, embora houvesse exceções. Frequentemente não se encontrava uma concretude na orientação filosófica, que precisava se complementada pelo conhecimento aplicado do processo de tratamento. </span></p><p><span style="font-size: x-large;">Yalom expressou uma preocupação semelhante: </span></p><p><span style="font-size: x-large;">" ... filósofos existenciais profissionais ultrapassam até* (...) [outros teóricos de psicologia clínica] no uso de uma linguagem obscura e enrolada ... [ele usa o termo filósofo para pensadores da psicoterapia] Nunca entendi a razão dessa linguagem impenetrável e com a aparência de profunda. Os próprios conceitos existenciais básicos não são complexos e não precisam ser decodificados e meticulosamente analisados [no sentido de dar uma aparência profunda, pois o simples é penetrante, é complexo]. Muito mais do que isso, eles precisam ser revelados." (Yalom, 1980, p. 16)"</span></p><p><span style="font-size: large;">...</span></p><p><span style="font-size: large;">Fonte do texto acima: </span><span style="font-size: x-large;">In: </span><span face="Arial, "sans-serif"" style="background-color: white; color: #222222; font-size: x-large; text-align: justify;">HYCNER, Richard. </span><b style="color: #222222; font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: x-large; text-align: justify;">De pessoa a pessoa</b><span face="Arial, "sans-serif"" style="background-color: white; color: #222222; font-size: x-large; text-align: justify;">; psicoterapia dialógica. São Paulo: Summus, 1995.</span></p><p><span face="Arial, "sans-serif"" style="background-color: white; color: #222222; font-size: x-large; text-align: justify;"><br /></span></p><p><span face="Arial, "sans-serif"" style="background-color: white; color: #222222; font-size: x-large; text-align: justify;"><i><b>NOTA DE RODAPÉ</b></i> (NO TEXTO, COM ASTERISCO QUE INSERI)</span></p><p style="background: white; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: large;">* Yalom cita os psicanalistas, mas, não são "só eles'"
que escrevem de modo complicado (?), por sinal, eu adoro ler muitos
psicanalistas e não os acho simples, mas científicos. <o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Eu defendo que "TODOS os pensadores da psicoterapia" (ou
da terapia existencial ou da clínica), e aí eu me incluo, aplicando à Educação
Especial e Saúde (e à Pedagogia Hospitalar), e que recorremos à filosofia, o
fazemos (ou deveríamos fazer), de modo "profundos" (ser rigoroso
científico e sensível). <o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: large;">O autor se refere aqueles pesquisadores que não está focando na
clínica, e tendo a filosofia como (co)movedor da sua pesquisa e e do texto. O
pesquisador da clínica deve produzir um texto preocupado, por ex., com a
formação de um profissional de saúde mental, e a clínica é aquilo que alguém no
seu ofício faz junto e com um outro que sofre. <o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: large;">A afirmativa e Yalom é complexa e que pode ser também crítica, mas
eu acho que o que ele "quer dizer": não se preocupem, uma escrita
meticulosa, rigorosa, clara e sensível, por si só, já é profunda e complexa.
Mas, eu acrescentaria: deixe claro a filosofia subjacente, e o que você desvia
dela, afinal uma filosofia não é clínica. <o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Yalom não fala de textos simplórios e de autoajuda, assim espero
[risos...]. Mas, sabemos que Yalom, como Rogers, escreve o cotidiano
profissional de clínico, usando um texto simples, refinado, rigoroso - e isso é
profundo, pois não abandona a filosofia, nunca. Pessoalmente, adoro ler textos
clínicos com terminologias complexas, que me permitem ir além, pesquisar, e
utilizá-los nas relações com colegas acadêmicos e clínicos mesmos, gerando uma
linguagem específica que produza efeitos benéficos na clínica, nos cuidados de
qualidade a quem tem tanta dor. <o:p></o:p></span></p><p>
</p><p style="background: white; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Um clínico bem-sucedido, e que é um cientista rigoroso, será
sempre "profundo", pois vai fundo na alma, mente e corpo do outro na
(pró)cura de cuidar. O clínico é da outridade/ alteridade - Hiran Pinel, autor, 2023.<o:p></o:p></span></p><p><br /></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: 1.1pt; text-align: justify;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="background: white; color: #222222; line-height: 150%;"><span style="font-size: medium;"><o:p></o:p></span></span></p><p><span style="font-size: x-large;"><br /></span></p>Hiran Pinelhttp://www.blogger.com/profile/10944753132678976122noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8784281912031268894.post-18390112034791569202023-10-25T18:00:00.001-07:002023-10-26T08:13:04.877-07:00<p style="text-align: left;"></p><div><p style="background: white; text-align: justify;"><span style="font-size: 18pt;">DICAS PARA O PESQUISADOR QUE ASSOCIA ARTE COM CIÊNCIA, POR EX:
ESTUDA UM FILME COM O FINCO DE COMPREENDER A REALIDADE. <o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="font-size: 18pt;">O QUE GRANDES NOMES PENSAM A RESPEITO, TODOS ELES DEFENDEM QUE
REALIDADE E FICÇÃO (AQUI NO SENTIDO DAS ARTES, LITERATURA E POESIA) SE
INDISSOCIAM. <o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="font-size: 18pt;"> </span></p>
<p style="background: white; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 18pt;">"A arte é a mentira é que nos permite conhecer a verdade"
(Picasso). “A verdade só pode ser dita nas malhas da ficção” (atribuída ao
psicanalista Jacques Lacan). “Arte e realidade se complementam. Sem realidade,
a arte não faz sentido, sem arte, a realidade não tem significado” - Bahman
Ghobadi, diretor iraniano de cinema, de etnia curda. "Não existe meio mais
seguro para fugir do mundo [realidade] do que a arte, e não há forma mais
segura de se unir a ele [mundo real] do que a arte" (atribuído Johann
Goethe). "A arte não é [só] um espelho para refletir o mundo, mas [é] um
martelo para forjá-lo [a arte é uma dispositivo de resistência concreta; uma ferramenta para as lutas contra ao opressor]"
(atribuído a Vladimir Maiakóvski 1893-1930). "A ciência é grosseira, a
vida é sutil, e é para corrigir essa distância que a literatura nos importa.
Por outro lado, o saber que ela [literatura] mobiliza nunca é inteiro ou
derradeiro; a literatura não diz que sabe alguma coisa, mas sabe de alguma
coisa; ou melhor, que ela sabe algo das coisas – que sabe muito sobre os
homens". (BARTHES, 1978, p.19).
(PINEL, 2019; p. 3) .<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 18pt;"><br /></span></p><p style="background: white; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 18pt;">referência: PINEL, Hiran. <b>Arte e ciência</b>: aplicações em pesquisas nas esferas da educação especial e saúde, bem como pedagogia hospitalar. Vitória, ES: ppge,ufes, 2023. OBSERVAÇÃO: eu que digo que atribuo a esses autores, os textos. Falo de atribuição, só isso. Barthes talvez seja a exceção que podem citar direto, mas investiguem.</span></p></div><p></p>Hiran Pinelhttp://www.blogger.com/profile/10944753132678976122noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8784281912031268894.post-38661492969573251642023-10-25T17:58:00.006-07:002023-10-26T08:05:22.981-07:00<p><span style="font-size: large;">"O leitor poderá notar nesrte trecho um estilo de escrever que é característico da análise fenomenológica. A terminologia técnica está [quase] ausente, exceto pelas palabras Umwelt, Mitwelt e Eigenwelt, mas estas só parecem técnicas aos leitores de lingua (...) [portuguesa] porque elas são palavras estrangeiras. Nota-se também o uso de um vocabulário evocativo, quase poético. Tais imagens parecem muito distantes do vocabulário sóbrio, comum e mesmo esmerado, comumente empregado na exposição científica. É preciso ter em mente que o existencialismo sempre manteve fortes laços com a literatura e que um dos seus antepassados, Nietzsche, foi tanto poeta quanto filósofo. De fato, a literatura sempre foi e terá de ser existencial, pois ela lida como ser-no-mundo. A literatura é psicologia com a diferença de que a literatura é ficção, enquanto a psicologia é ou deveria ser factual. A diferença é entretanto trivial" (HALL e LINDZEY, 1987; p. 89).</span></p><p><span style="font-size: large;">"Boss insiste que o que a ciência considera ser um respeitável vocabulário científico é uma usurpação da palavra "científico". É preciso usar as palavras que melhor descrevem os fenômenos, e não ser limitado por uma tradição autoritária. Novas perspectivas científicas [como a ciência fenomenológica-existencial da época do livro Hall e Lindzey] comumente exigem um vocabulário completamente novo, assim, não é surpreendente que muitos escritos existenciais soem estranhos e esotéricos para aqueles que foram criados com a visão de mundo científica do século XIX. Como acontece com as novas formas de música e de arte, a dissonância criada pelo vocabulário existencial será gradualmente reduzida e desaparecerá" (HALL e LINDSEY,1987; p. 89)...</span></p><p><span style="font-size: large;">***</span></p><p><span style="font-size: large;">Referência</span></p><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.1pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="background: rgb(247, 247, 247); color: #212529; line-height: 150%;"><span style="font-size: large;">HALL, Calvin
S.; LINDSEY, Gardner. <b>Teorias da
personalidade</b>. Volume 2. São Paulo: EPU, 1987.</span><span style="font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></p><br /><p></p>Hiran Pinelhttp://www.blogger.com/profile/10944753132678976122noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8784281912031268894.post-55316185077159086832023-10-09T00:35:00.008-07:002023-10-10T03:37:47.558-07:00<p style="text-align: left;"></p><div style="text-align: justify;"><b style="white-space: pre-wrap;"><span style="font-size: large;">SENTINDO-ME INCOMODADO</span></b></div><span style="font-size: large;"><span style="white-space: pre-wrap;"><div style="text-align: justify;">Gente... Estou na minha casa - já madrugada. Intermitentemente sinto uma "lufada de ar" sem cheiro, parece-me um gás. Nessa lufada tem nele um "produto química" (acho) que vem e volta, entra pelo nariz da pessoa e produz uma tosse de irritação. Não é só eu que sinto aqui em casa, outro dia, um amigo dormiu aqui- e sentiu a mesma coisa, mas nem sempre quando estou com alguém acontece isso. Pois, então: eu me levantei "aqui-e-agora'. Fui ver o que é. Fui na parte de cima/ cobertura - aparentemente nada. Fui lá fora na área aberta ao céu - aparentemente nada. Fechei as janelas, e prossegue o cheiro. Abri e a mesma coisa. Fui até pela escada de incêndio, subi nela e nada que possa indicar de onde vem e vai o "cheiro", que não é bem um cheiro, é uma lufada de ar que traz algo químico e que irrita a garganta... Olhei a escada que leva ao teto, onde tem uma luz iluminada (para pontuar aos aviões) que divide meu apartamento do meu vizinho, Diogo - são só dois no andar. Será que é algo de alguma indústria daqui de Camburi? Será que é algum produto que se tem (até em casa) e que exala esse cheiro? Recordo-me, levemente, de algo que existia no interior chamado "pei*o alemão" (ou "cordãozinho cheiroso"; ou "bomba de fedor" - o que sinto, não tem cheiro, é algo químico no ar que irrita o aparelho respiratório decido ao ato humano de respirar). Como eu fiz Química Industrial, parece-me uma reação (química), "um produto acoplado a um outro" gerando essa "lufada de ar" (reação sem cheiro, mas com um produto que produz alergia ao respirar) que irrita o aparelho respiratório... Vou verificar se conheço alguém que possa me orientar, e se for de indústria, deverei ir pra saber, anunciar e denunciar. Entrar na justiça requerendo ganhos pelos danos causados. Talvez um médico pode me examinar e sugerir alguma causa, que acho que dirá que algo que produz alergia. No outro apartamento também isso acontece, mas misturado o que eu estou chamando de "lufada de ar" (sem cheiro), mas com cheiro, que tenho "quase certeza" é o tal do 'cordão cheiroso". De qualquer jeito deixo tudo anotado em diário pessoal que distribuo para alguns chegados, para ajudarem-me refletir. Se posto aqui-agora é porque está persistindo e perseverando. </div></span><span style="white-space: pre-wrap;"><div style="text-align: justify;">.</div></span><span style="white-space: pre-wrap;"><div style="text-align: justify;">[Hiran Pinel, 03:58 da madrugada]</div></span></span><p></p>Hiran Pinelhttp://www.blogger.com/profile/10944753132678976122noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8784281912031268894.post-28923339172144244212023-06-21T21:05:00.002-07:002023-06-21T21:05:22.685-07:00<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-size: 16.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><b>SUBJETIVIDADE</b></span></p><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-size: 21.3333px;">Hiran Pinel, autor.</span></p><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 16.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">"Em termos didáticos a
Psicologia se interessa pela [1] <u>SUBJETIVIDADE</u>, que tem em si um
complexo mosaico de vidas, todas elas indissociadas e com diversos dinamismos
dialéticos, quais sejam: as (vidas) [1.1] <u>afetivas</u> (os desejos, as
emoções e os sentimentos, o amor e ódio, a alegria e a tristeza, o prazer, o
desprazer e dor etc.) as [1.2] <u>cognitivas</u> (pensar, o raciocínio,
resolver problemas escolares e os da vida vicária, prestar atenção e memorizar,
ser racional etc.), as [1.3] <u>corporais</u> (imagem corporal de si, e o modo
de perceber o "outro-corpo-de-eu", dores física e impacto na psicologia
de "ser no mundo", sintonia orgânica, esquema corpora e imagem mental
do nosso corpo, o corpo vivido/ percebido, representado, efeitos de remédios em
"mim-corporal", consciência do corpo no mundo e com o outros, formas
de movimentar-se com o corpo dolorido, ansioso, distressado, harmonia corporal
etc.) e a vida "eu-tu-nós-mundo", e as (vidas ) [1.4] <u>sociais,
culturais e históricas</u>" (PINEL, 2010; p. 12).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 16.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 16.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><i>NOTA</i>: em citando, favor referendar<o:p></o:p></span></p><br /><p></p>Hiran Pinelhttp://www.blogger.com/profile/10944753132678976122noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8784281912031268894.post-88049050859771477342023-06-13T22:04:00.003-07:002023-10-26T08:56:08.386-07:00<p> </p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: large; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A Psicologia
Fenomenológico-existencial e o método fenomenológico de investigação têm uma
potência muito forte na Educação Especial inclusiva e na saúde, e na Pedagogia Hospitalar. Por sinal, a inclusão pode ser compreendida como um termo humanista existencial, ele mesmo, valorizando o ser humano como ser-no-mundo, jogado no mundo sem sua anuência, e agora ele trata de cuidar de si e do outro, como "modo de (ser) si". Também se faz presente na sala de aula quando (co)movida pelos cuidados cognitivos, corporais e afetivos oferecidos ao outro, aluno comum ou especial. Ainda se faz presente quando nos referimos ao que acontece nas salas de atendimentos especiais-educacionais, e aos atendimentos educacionais em ambientes hospitalares e domiciliares para e com o aluno-paciente com
doenças crônicas dentre outras, que lhe produziu alguma deficiência, um desgaste emocional e físico, um chorar de dor, uma alegria de estar sem dor na sala de aula hospitalar, ou estar doente mas junto com seus familiares e amigos etc. Esse
impacto do método fenomenológico (na pesquisa e na intervenção educacional), como se não bastasse a sua potente força nas pesquisas onde o humanismo existencial nos joga na cara nossa fragilidade e finitude, e nossa alegria e prazer em viver, está também diretamente relacionado ao processo nacional (e até internacional) de
"humanização hospitalar" e da "inclusão" escolar (e não
escolar)> Tais processos comparecem mediados pelo foco dado a um ser humano livre em todos os sentidos, que passa
o seu existir escolhendo e se responsabilizando por isso, e se angustia diante
do seu "ser-para-a-morte", e que muitas vezes se releva aberto a aprender e crescer, apesar dos pesares. A morte, consequência natural do final
concreto do respirar, complexamente desvela a força de uma prática educacional
fundada em uma "Pedagogia inclusiva Existencial", do respirar na vida é
real, e há vida no humano projeto de ser, que tem tessituras e tecidos dos sonhos, dos devaneios, das ilusões, do viajar em si, nos outros; nas nossas fantasia - as transcendências do cotidiano banal e agressivo etc. Não podemos morrer se ela ainda não
chegou, nossa meta deve ser uma opção pela vida, enquanto ela estiver. Enquanto a finitude física não chega, a vida ganha força. A vida, então, aqui-agora, não responde aos desejos do senhor Ceifa(dor). Nesse sentido da
vida, a escola e a sala de aula é vida que insiste em respirar a alegria de
estar aqui-e-agora entregue ao experienciar, sem impedir o "outro
lado" de ser do ser humano, o seu "ser-para-a-morte", mas em seu-com [...] A
inclusão escolar, ela mesma, clama por uma postura fenomenológica. A educação especial especial em toda sua amplitude, também clama pelo humanismo-existencial a ela aplicada. Na saúde, esses movimento existenciais tem se mostrado potentes na vida, e no impacto da morte no doente (do-ente) e ao seu entorno, como a família, os amigos, o staff da saúde etc. Nesse
sentido processual de viver a vida sempre inconclusa e incompleta, a professora (e a educadora e ou) pode ser orientada, em um tipo de
"formação existencial da docente" a criar/ inventar/ produzir uma
"ação/ prática educacional" de seu "ser-no-mundo" do ofício do
magistério, revelando a potência do seu labor. Essa formação pode ensiná-la a se "envolver
existencialmente" com o estudante-paciente na escolaridade, e ao mesmo
tempo produzir um "distanciamento reflexivo", momento que ela se
interrogará: O "que é" e o "como é" o sentido desse meu vivido com o
aprendente/ aluno/ estudante/ educando/ orientando? O "que é" e "como é" ser professora hospitalar?
"Como é" trazer o "mundo lá fora" (a comunidade real/
concreta do aluno) para ser "sentida-pensada-agida" no concreto de um hospital quando mostra ao sofredor "sua escola da comunidade, está aqui dentro da instituição, na classe hospitalar, vamos lá?
"Como é" que o aluno, com gravíssimos problemas de saúde, pode viver
uma relação com a professora geradora de mais aprendizagens de conteúdos
escolares (e não escolares), pois, um segundo antes de morrer, o discente tem
direito à educação e à escolaridade (PINEL 2004; p. 9-10) </span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: large; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Hiran Pinel, autor.</span></p>Hiran Pinelhttp://www.blogger.com/profile/10944753132678976122noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8784281912031268894.post-91639445673207930832023-06-11T20:42:00.003-07:002023-06-11T20:44:07.611-07:00<p>...</p>Hiran Pinelhttp://www.blogger.com/profile/10944753132678976122noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8784281912031268894.post-49785983346670318422023-05-23T06:48:00.004-07:002023-05-23T08:11:13.484-07:00<p><b><span style="font-family: arial; font-size: large;"><span style="background-color: #b6d7a8; color: #050505; white-space: pre-wrap;"><i>ESTADO DA ARTE</i> DE UM TEMA CIENTÍFICO: UMA PEQUENA REFLEXÃO DE UM FENÔMENO SEMPRE EM FAZIMENTO</span></span></b></p><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: left;"></p><ul style="text-align: left;"><li><span style="color: #050505; font-family: arial; font-size: large;"><span style="background-color: white; white-space: pre-wrap;">Hiran PINEL, autor.</span></span></li></ul><p></p></blockquote><div class="xdj266r x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs x126k92a" style="background-color: white; color: #050505; margin: 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto"><span style="font-family: arial; font-size: large;">Um pesquisador diz que fez um "<u>ESTADO DA ARTE</u>" de determinado tema, assunto e ou fenômeno científico. Mas, o que é Estado da Arte? Há poucos diferenciais entre "revisão de literatura científica" e "pesquisa bibliográfica". </span></div><div dir="auto"><span style="font-family: arial; font-size: large;"><br /></span></div><div dir="auto"><span style="font-family: arial; font-size: large;">Talvez, a postura do pesquisador frente ao (sentido do que seja) "estado da arte" é que seja o grande diferencial. </span></div><div dir="auto"><span style="font-family: arial; font-size: large;"><br /></span></div><div dir="auto"><span style="font-family: arial; font-size: large;">Qual a "postura atitudinal" exigida do pesquisador no estado da arte científica? </span></div><div dir="auto"><span style="font-family: arial; font-size: large;"><br /></span></div><div dir="auto"><span style="font-family: arial; font-size: large;">Ao produzi-lo, <a style="color: #385898; cursor: pointer;" tabindex="-1"></a>o investigador poderá reconhecer que o seu tema está "sempre em construção", em "fazimento", e de "modo humilde não submisso", reconhecer, que antes dele (do pesquisador), houveram outros (cientistas) que produziram (e produzem) sobre seu tema, e, começa a diferenciar com uma regra sugerida: "o estado da arte de um tema deve recorrer a uma passado recente na produção, por exemplo, nos últimos 3 ou 5 anos", e isso depende do tema e da escolha do cientista... Talvez... </span></div><div dir="auto"><span style="font-family: arial; font-size: large;"><br /></span></div><div dir="auto"><span style="font-family: arial; font-size: large;">Com a internet isso ficou muito mais fácil, podendo escolher, por exemplo, o estado da arte do meu tema numa determinada revista, ou num determinado sítio etc. O "estado da arte" (de um assunto) é o "estado" de um "tema em (co)movimento", pois "a coisa" muda com o outro e os outros (cientistas) no mundo. </span></div><div dir="auto"><span style="font-family: arial; font-size: large;"><br /></span></div><div dir="auto"><span style="font-family: arial; font-size: large;">Repetindo o clima, o estilo e o espírito do estado da arte científico: o conhecimento produzido está sempre inconcluso, incompleto - sempre produzindo. Eu estudo aqui-agora o tema "professor inclusivo", mas enquanto o faço, dezena de colegas meus, estão fazendo o mesmo. </span></div><div dir="auto"><span style="font-family: arial; font-size: large;"><br /></span></div><div dir="auto"><span style="font-family: arial; font-size: large;">O estado da arte vive de sua própria abertura, um saber (e sentir) científico no mundo, estendido a esse mundo. Arte aí, me parece ser algo como: "nunca é definitivo e nem sólido", sujeito a diversas "percepções do fenômeno" (objeto de estudo; tema, assunto), logo, se cada pesquisador tem uma perceção, nada, na nossa área é sólido, sempre tudo está "por se fazer". Algo é tão quente (bacana; muito discutido cientificamente) que ele "está ainda por se mostrar a que veio". </span></div><div dir="auto"><span style="font-family: arial; font-size: large;"><br /></span></div><div dir="auto"><span style="font-family: arial; font-size: large;">Quando perguntamos sobre o "estado de saúde" de um amigo, estamos reconhecendo que é "um estado" que tem momentos de melhora, outros de piora, quando os autocuidados se amplia, pode vir a cura, mas, de uma cura que pode ter "rosto" de algo estruturado e sólido, mas, que não o é. Pouco significa o termo "cura", pois se não tem a doença x, amanhã poderá retornar essa doença, ou uma outra, do tipo Y e assim vai, pois os humanos estão sempre se construindo, se fazendo como "ser-no-mundo", por isso, o estudo pelo "estado d'arte", cabe muito bem o termo "cuidado" em vez de "cura". </span></div><div dir="auto"><span style="font-family: arial; font-size: large;"><br /></span></div><div dir="auto"><span style="font-family: arial; font-size: large;">Em todas as ciências, mas especialmente às Ciência Humanas e Sociais, o termo estado da arte pode "cair bem". Há cientistas das Ciências Exatas e Biológicas que "não" gostam do termo, pois pretensamente não aceitam o fato de que "sua" ciência (a ciência é do povo, como o céu é do avião") está sempre se fazendo, sempre em construção. Tais pesquisadores que se sentem sólidos, podem acabar perdendo a noção de que a estética (a "boniteza", diz Paulo Freire) da "sua" ciência está aí - na arte, na poesia, na literatura ficcional etc., até porque, a ciência costuma buscar "alimento" naqueles outros "conheceres-sentires-agires", aquilo que denominamos "arte". </span></div><div dir="auto"><span style="font-family: arial; font-size: large;"><br /></span></div><div dir="auto"><span style="font-family: arial; font-size: large;">Nessa nossa incompletude, ou uma completude sempre aberta a mais incompletudes é a marca do "estado da arte", pois, o que era sólido hoje, amanhã pode não ser, e é clima que o marca: há sim saberes sólidos (uso do antibiótico e algumas vacinas, por exemplo), mas, ainda assim podem "cair" (ou se levantar). </span></div><div dir="auto"><span style="font-family: arial; font-size: large;"><br /></span></div><div dir="auto"><span style="font-family: arial; font-size: large;">A beleza da ciência está em reconhecer de que há outros estudos se fazendo, e que se não "cair" agora essa verdade (in)definitiva, o clima dela (indefinição) dá o vigor e potência científica, é o que dá sentido e significado à vida de uma ciência. </span></div><div dir="auto"><span style="font-family: arial; font-size: large;"><br /></span></div><div dir="auto"><span style="font-family: arial; font-size: large;">Até aqui, estou a descrever uma "estética do cuidado com a ciência" - o "quão belo" (arte e seu estado) é cuidar dos meus cuidados em cuidar da ciência. </span></div><div dir="auto"><span style="font-family: arial; font-size: large;"><br /></span></div></div><blockquote style="border: none; margin: 0 0 0 40px; padding: 0px;"><div class="xdj266r x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs x126k92a" style="background-color: white; color: #050505; margin: 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div style="text-align: left;"><span style="font-family: arial; font-size: large;">***</span></div></div></blockquote><div class="xdj266r x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs x126k92a" style="background-color: white; color: #050505; margin: 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto"><span style="font-family: arial; font-size: large;">Para meu querido colega professor doutor <i>João Porto</i>, da UFES/ Vitória, ES. Ele gosta do tema.</span></div><div dir="auto"><span style="font-family: arial; font-size: large;"><br /></span></div></div><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><div class="xdj266r x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs x126k92a" style="background-color: white; color: #050505; margin: 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div style="text-align: left;"><span style="font-family: arial; font-size: large;">***</span></div></div></blockquote><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="background-color: white; color: #050505; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto"><span style="font-family: arial; font-size: large;">[<a class="x1i10hfl xjbqb8w x6umtig x1b1mbwd xaqea5y xav7gou x9f619 x1ypdohk xt0psk2 xe8uvvx xdj266r x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r xexx8yu x4uap5 x18d9i69 xkhd6sd x16tdsg8 x1hl2dhg xggy1nq x1a2a7pz xt0b8zv x1qq9wsj xo1l8bm" href="https://www.facebook.com/hiran.pinel?__cft__[0]=AZWZ51jJ-0J-OV5Bwug9_zu-pPaD8E4Ks3WvwOhNfRMCMtDX_wKnomHD0cs5I2SFVYd8_DllOoGSzSkDsM8IoiCDLjSxiJNvFDLUDYk2J8uS9y5kyLrZOEoeZUJSKdGd0gGXFHr8zy8DT9Qg5wSjt8tv&__tn__=-]K-R" role="link" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; background-color: transparent; border-color: initial; border-style: initial; border-width: 0px; box-sizing: border-box; cursor: pointer; display: inline; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px; text-align: inherit; text-decoration-line: none; touch-action: manipulation;" tabindex="0"><span class="xt0psk2" style="display: inline;">Hiran Pinel</span></a>, em utilizando esse minha ideia, favor citar; não é plágio copiar e citar; obedeça a legislação dos direitos autorais; escrito em 2016; revisto em 2023 - e que sempre o será]</span></div><div dir="auto"><br /></div></div>Hiran Pinelhttp://www.blogger.com/profile/10944753132678976122noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8784281912031268894.post-51794636296832574682023-05-14T11:47:00.002-07:002023-05-14T11:58:51.052-07:00<p style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><b><span style="font-size: medium;"> </span></b><b><span style="font-size: medium;"><i> A ARTE "YAOI"</i></span></b><b><span style="font-size: medium;">: CARACTERIZAÇÕES DO AMOR DE SALVAÇÃO </span></b></span></p><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><p style="text-align: right;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Hiran Pinel, autor. </span></p><p style="text-align: right;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Escrito de uma só vez. </span></p><p style="text-align: right;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Em citando este artigo, favor referenciar.</span></p></blockquote><div class="xdj266r x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs x126k92a" style="background-color: white; color: #050505; margin: 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><span style="font-size: medium;">Amo essa série, e até hoje é uma das melhores, das realmente yaoi. Nome: "Firs Upon Sky" ("Pescando (peixe) no Céu"), é um amor de salvação, muito "fofa" (risos). </span><span style="font-size: large;">"Sotus" é outra série, assim como é típica yaoi: "Secret love: Puppy honey", "Love Sick The Series" etc. </span></span></div></div><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="background-color: white; color: #050505; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;"><b>Caracterizações </b>possíveis da "Arte Yaoi":</span></div></div><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="background-color: white; color: #050505; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Tudo muito idealizado, o romance é que conta; não aborda preconceitos de espécie alguma, mas, hoje, eventualmente pode aparecer um estigma, mas bem leve. Não aborda a "política de gêneros", por ex.: o personagem não batalha por direitos e nem valoriza o movimento gay que é político, também etc. O Estado repressor não aparece, e nem se critica religiões, até porque no budismo tem preconceitos, mas um discurso romântico acerca do ser gay.</span></div></div><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="background-color: white; color: #050505; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">A arte yaoi tem mais sinais, em muitos deles, mistos, muitos - a maioria são sinais mistos, híbridos. </span></div></div><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="background-color: white; color: #050505; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">E tem série não-yaoi, mas que tem elementos fortes do yaoi, como "My Tee" (tem uma mãe sexóloga preconceituosa e ambígua nessa opinião, pois ela faz palestra contra os estigmas - ela é muito forte na série, por isso...), "Não me deixe" (ou "O guarda-costas do belo rico"; com Phuwin e Pond, aborda o preconceito muito leve), "Eu te prometi o Por-do-Sol" (com Billkin e PP) - só a escola é vivida bem yaoi, intensamente yaoi, mas não com excessiva ingenuidade. </span></div></div><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="background-color: white; color: #050505; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">A famosa série "Not Me" (com Gun, Off-Jumpol, First Khanapan e Fluke Gavin e grande elenco perfeito) não é totalmente yaoi, pois aborda o movimento gay - sendo a favor; a escola não é determinante e não aparece fortemente; os personagens se arriscam até para a morte, fala-se em drogas, ação contra o estabelecido pelo Estado (de modo sutil devido a censura) etc., mas tem sinais yaoi bem leves.</span></div></div><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="background-color: white; color: #050505; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Mais sobre Arte Yaoi: a narrativa transcorre na escola de ensino técnico ou superior, ou isso é potente na história. Como fetiche, o uso do uniforme que os personagens usam muito. Aborda, quase sempre, o primeiro amor muito ingênuo, repetindo, pois é muito potente nos roteiros. Os "personagens gays" não sabem que são (gays); os comportamento dos protagonistas podem ser descritos como "masculinos" (machos sem ser machistas), dentro da cultura e sociedade; o estereótipo "esposa e marido" aparecem bastante (se diz uke ou esposa, e seme ou marido), mas, tanto um quanto o outro mantém condutas tais como são (uke e seme). Exemplo: o marido costuma mandar e obedecer a esposa quando em casa; a esposa tem comportamentos predominantemente masculinos, com poucos representações sociais de ser mulher - talvez limpar a casa, fazer comida, abraçar o marido kkk (em vez de ser abraçada), verificar a roupa que o marido usa, corrigindo, por ex., a gravata; um leve mover das mãos, isso quando o ator é bom, e a maioria é, são talentosos e formados em curso superior, mas há atores machistas e preconceituosos, e o são de modos sutís. </span></div></div><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="background-color: white; color: #050505; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Na história-arte Yaoi a paixão é vivida como se fosse a primeira vez, com muitos clichês, alguns deles podem ser indispensáveis à determinada história; pouca presença da família, e ela pode ter leves preconceitos, mas, ao final, aceita; não aborda o casamento - que é uma ato político e nem se afronta o sistema fazendo um casamento; </span></div></div><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="background-color: white; color: #050505; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">É relativamente presentes os personagens passarem a ideia de que "não são gays", um pode dizer "estou apaixonado pelo cara ali, mas eu não amo homens em geral, só o cara ali". O "cara ali" é um amigo. Personagem que só pensa num único homem, só tem desejo por um, e por mais ninguém. </span></div></div><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="background-color: white; color: #050505; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Repetindo: nenhum (ou muito pouco) preconceito, estigmas e discriminações, mas, repetindo novamente, pois é um tema vital como problema da Arte Yaoi, mas, já estão colocando leves preconceitos, bem no começo - tipo, "homofobia leve", onde o educar costuma "dar um jeito" de ensinar e gerar aprendizagens significativas contra a fobia. </span></div></div><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="background-color: white; color: #050505; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Outra: há uma "mini-vilã" (não é uma perversa) costuma ser a namorada de um dos protagonistas ou os dois têm; etc.</span></div></div><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="background-color: white; color: #050505; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">É claro que uma arte sofre mudanças, percebo que a questão dos preconceitos aparece de modo bem sutil, mas aparece, assim como se luta pelos direitos.</span></div></div><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="background-color: white; color: #050505; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">NOTAS: </span></div><div dir="auto" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Na história dessa Arte chamada Yoi, é adequado saber. Tem muitos termos que não uso aqui, por exemplo, o casal é dito "couple" (casal kkk), fãs exageradas (otakus)... Termos em japonês passado pra língua inglesa ou em inglês, é um charme dentro da arte. </span></div></div><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="background-color: white; color: #050505; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Outro dado: Arte Yaoi, surgiu, provavelmente, na década de 70, no Japão, quando "uma escritora" (reforçando o dado: uma feminina; uma mulher) começou a escrever "novel's" (histórias; narrativas; uma novel tem também características) "sobre dois caras se pegando", dentro da percepção do fenômeno ao modo feminino. Trata-se o Yaoi o modo "como" a mulher percebe o começo de uma relação sexual entre rapazes, que nunca é mostrada nesse tipo de Yaoi, é insinuada ou apenas um diz: "ontem a noite eu dormi com fulano"... Quando eu difo que o yaoi nasceu da escritora do sexo feminino, eu descrevo uma mulher produzida por uma sociedade, pois há vários modos de ser isso - ser mulher, pois, no mundo, ela vai de tornando. Como ser mulher é colocado que ela é do Cuidado, podemos ter uma visão hiper romântica e idealizada das histórias ficcionais. O yaoi nasce com a mulher, no mulher imaginário dela. Só isso? Não, essas criações elas fazem para atingir o gosto de suas companheiras mulheres. "A Arte e literatura Yaoi é criada, inventada e produzida por mulheres escritoras para seduzir e conquistar suas companheiras existencial, as mulheres".</span></div></div><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="background-color: white; color: #050505; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Ao longo do tempo e em outros espaços, a Arte Yaoi foi sendo apropriada também pelos homens. As fãs são mulheres, e a grande maioria se diz heterossexuais, mas é claro que têm as lésbicas interessadas. Hoje se percebe os gays participando desse tipo de arte, o yaoi, e eles estão assistindo, sintonizando-se com fanservices e fanmeetting's. Atualmente se percebe mudanças na arte yaoi devido aos gays, que costumam gostar de um amor mais sexual, o que os atores nem sempre gostam, pois a maioria deles também são fãs das artes japonesas como os mangás. Outra coisa, no yaoi costuma ter abuso sexual como se isso fosse natural, pois não se interroga ao longo da série, e como se fosse comum. De modo geral, um dos protagonistas está bêbado e o outro, não - mas o lúcido faz sexo com o amigo... Muitos brigam e denunciam, que continua tendo os abusos, mas dentro da narrativa, se condena isso, reflete sobre esse tema. Finalmente, percebe-se uma particpação intensa nas artes yaoi, por parte de homens heterossexuais, e alguns justificam que como a namorada (ou filha ou esposa ou amiga ou parente feminina) é fã, ele começou a acompanhar e gostar da Arte Yaoi. </span></div></div><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="background-color: white; color: #050505; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Que fique claro: há arte yaoi, há literatura yaoi, há poesia yaoi... OU seja: há fotografia yaoi, pintura yaoi, dança yaoi, moda e estilo yaoi, traços desenhados yaoi (cabelos grandes, olhos destacados em revista de histórias em quadrinhos yaoi denominadas de mangás).</span></div><div dir="auto" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;"><br /></span></div><div dir="auto" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Tem fã de Arte Yaoi que me fala: "assisti a uma série, é uma arte impregnada de amor que sempre me salva". Nessa série, ela prossegue: "que eu transcendi ao meu cotidiano banal ou ordinário, e "viajei" (sonhei), e ao retornar a realidade, parece que obtido alimento para me sustentar com meus dois pés na feiura e boniteza da realidade", Ele parece falar da sua "humanização e desumanização", um cotidiano comum ético, cuidadoso e por outro, desrespeitoso com muito descuidado. A série, para ele, dá-lhe força pra anunciar (a humanidade) e denunciar (a desumanidade), como bem descreve Paulo Freire. Acho, que se trata do impacto positivo de uma Arte Yaoi na subjetividade (afeto, emoção e corpo expressional) no e do fã, por sinal, efeitos de uma boa arte. Dito de outro modo, mais filosófico existencial e em aforismo: <span style="color: #242526; text-align: left; white-space: normal;">“</span><span style="box-sizing: border-box; color: black; letter-spacing: 0.2px; text-align: left; white-space: normal;">Temos a arte para não morrer ou enlouquecer perante a verdade. Somente a arte pode transfigurar a desordem do mundo em beleza e fazer aceitável tudo aquilo que há de problemático e terrível na vida” </span><span style="color: black; letter-spacing: 0.2px; text-align: left; white-space: normal;">(</span><span style="color: black; letter-spacing: 0.2px; text-align: start; white-space: normal;">Nietzsche</span><span style="color: black; letter-spacing: 0.2px; text-align: left; white-space: normal;">).</span></span></div><div dir="auto" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">.</span></div><div dir="auto" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">REFERÊNCIAS</span></div><div dir="auto" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">FREIRE, Paulo. <i>Pedagogia da Esperança</i>: um reencontro com a pedagogia do oprimido. 23a. ed. São Paulo; Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2016.</span></div><div dir="auto" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">
FREIRE Paulo <i>Pedagogia da Indignação</i>: cartas pedagógicas e outros escritos. 3a. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2016.</span></div><div dir="auto" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;"><br /></span></div><div dir="auto" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">NIETZSHE, Frederich. Citado por Jon Faria in <i>Com a arte salva</i>? Cultura. Uol.</span></div><div dir="auto" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">.</span></div><div dir="auto" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;"><i><b>REPETINDO</b></i>: copiando, favor citar. Hiran Pinel, autor. Vitória, ES. Professor titular da Universidade Federal do Espírito Santo, Programa de Pós-Graduação em Educação, UFES/ PPGE.</span></div><div dir="auto" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;"><br /></span></div><div dir="auto" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;"><i><b>NOTA 1</b></i>: escrevi esse artigo de uma vez só, e gradativamente virei aqui corrigindo. O bom de blogs e Facebook e outros, é podermos escrever de modo solto e livre, produzindo muitas repetições, por exemplo.</span></div><div dir="auto" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;"><b><i><br /></i></b></span></div><div dir="auto" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;"><b><i>NOTA 2</i></b>: Yaoi é um sigla, que de tanto ser dita, se transformou numa palavra sinônima (no nosso caso) de uma série onde dois rapazes de pegam de modo romântico de idealizado.</span></div><div dir="auto" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;"><b><i><br /></i></b></span></div><div dir="auto" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;"><b><i>NOTA 3</i></b>: É claro que tem mais dados sobre Yaoi, e não pretendi ser dono da verdade. No meu blog tem mais sobre o tema. É uma linda e longa história, com muitos termos, e muitos Yaoi, eu só dei destaque às séries do primeiro amor e ingênuas, pueris. </span></div><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></div></div>Hiran Pinelhttp://www.blogger.com/profile/10944753132678976122noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8784281912031268894.post-19480867137663502712023-03-18T20:57:00.000-07:002023-03-18T20:57:04.247-07:00<p> <span style="background-color: white; color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; font-weight: 600;">"SER PRECONCEITUOSO PSICOPATOLÓGICO": O SER-NO-MUNDO DOS PRECONCEITOS.</span></p><blockquote style="border: none; margin: 0 0 0 40px; padding: 0px;"><div class="x1e56ztr" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin-bottom: 8px; text-align: center;"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x6prxxf xvq8zen xo1l8bm xzsf02u" style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; word-break: break-word;"><span style="font-family: inherit;"><span style="font-family: inherit;">Hiran Pinel, autor.</span></span></span></div></blockquote><div class="x1e56ztr" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin-bottom: 8px;"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x6prxxf xvq8zen xo1l8bm xzsf02u" style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; word-break: break-word;"><span style="font-family: inherit;"><i><span style="font-family: inherit;"><span style="font-weight: 600;">INTRODUÇÃO</span></span></i></span></span></div><div class="x1e56ztr" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin-bottom: 8px;"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x6prxxf xvq8zen xo1l8bm xzsf02u" style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; word-break: break-word;">Vou fazer "aqui-e-agora" uma pequena reflexão sobre algumas ideias de preconceitos, daquelas que me recordo ter lido em Thedor Adorno (1902-1969), que por sinal era músico e compositor.</span></div><div class="x1e56ztr" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin-bottom: 8px;"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x6prxxf xvq8zen xo1l8bm xzsf02u" style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; word-break: break-word;">Entretanto, todo o "meu" texto, é apenas inspirado nesse autor da Escola de Frankfurt (teoria crítica), apenas isso, ainda que eu "ame" pesquisadores que me inspirem, e sem Adorno esse texto não seria tão possível assim.</span></div><div class="x1e56ztr" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin-bottom: 8px;"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x6prxxf xvq8zen xo1l8bm xzsf02u" style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; word-break: break-word;">O pequeno texto se trata de algo segundo "minha" leitura de Adorno, uma leitura existencial - logo são minhas ideias, eu apenas me inspiro em suas ideias. Eu adoro a educação guiada pela psicologia existencialista, além da educação propriamente humanista-existencial que considera o "ser-no-mundo".</span></div><div class="x1e56ztr" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin-bottom: 8px;"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x6prxxf xvq8zen xo1l8bm xzsf02u" style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; word-break: break-word;">Minhas questões, são, por ora:</span></div><div class="x1e56ztr" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin-bottom: 8px;"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x6prxxf xvq8zen xo1l8bm xzsf02u" style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; word-break: break-word;">1. O "que é" e "como é" ser preconceituoso psicopatológico?</span></div><div class="x1e56ztr" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin-bottom: 8px;"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x6prxxf xvq8zen xo1l8bm xzsf02u" style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; word-break: break-word;">2. Que "possíveis alternativas" educacionais e clínicas, que foram e são criadas almejando amenização "desse ódio contra alguns grupos", que por algum motivo, às vezes, se diferenciam da maioria dominante?</span></div><div class="x1e56ztr" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin-bottom: 8px;"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x6prxxf xvq8zen xo1l8bm xzsf02u" style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; word-break: break-word;"></span></div><div class="x1e56ztr" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin-bottom: 8px;"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x6prxxf xvq8zen xo1l8bm xzsf02u" style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; word-break: break-word;"><span style="font-family: inherit;"><i><span style="font-family: inherit;"><span style="font-weight: 600;">RESULTADOS E DISCUSSÃO: ALGUMAS REFLEXÕES</span></span></i></span></span></div><div class="x1e56ztr" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin-bottom: 8px;"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x6prxxf xvq8zen xo1l8bm xzsf02u" style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; word-break: break-word;">Os gays têm pequenas proteções legais no Brasil. Ainda não há uma "lei nacional severa" e socializada, conhecida, popularizada e mais, não há "punições exemplares" que sirvam como modelos de ameaça advinda dos preconceituosos doentios (psicopatológicos). Sim, não há uma lei nacional que ameniza os preconceitos exageradamente danosos, infelizmente - enuncio algo na esfera do doentio, mas que, para tentativa de solução, só mesmo uma lei, uma "dura, forte, grossa e poderosa grande espada".</span></div><div class="x1e56ztr" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin-bottom: 8px;"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x6prxxf xvq8zen xo1l8bm xzsf02u" style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; word-break: break-word;"></span></div><div class="x1e56ztr" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin-bottom: 8px;"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x6prxxf xvq8zen xo1l8bm xzsf02u" style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; word-break: break-word;">Como dizia Adorno, na "minha" hermenêutica: o preconceituoso patológico não tem cura, pois ele teme, em psicoterapias como as existenciais, psicanalíticas etc., por exemplo, mergulhar em "si mesmo", na sua psicodinâmica de "ser-no-mundo" nos modos de ser perturbado e transtornado. Talvez a abordagem behaviorista, por ser pedagógica, o ajude mais. O patológico emocional (descreve esse tipo de preconceituoso) tem medo de "ir fundo" na sua vida subjetiva e na sua existência nua e crua de alma perversa. Ele, de fato, é um sujeito altamente perigo para sociedade - o preconceituoso patológico pode matar, pode perseguir, por exemplo, um colega dentro do trabalho, ou o vizinho do prédio etc.</span></div><div class="x1e56ztr" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin-bottom: 8px;"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x6prxxf xvq8zen xo1l8bm xzsf02u" style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; word-break: break-word;"></span></div><div class="x1e56ztr" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin-bottom: 8px;"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x6prxxf xvq8zen xo1l8bm xzsf02u" style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; word-break: break-word;">Prossegue Adorno, na "minha" tradução: para o preconceituoso patológico, só há uma "possível" saída, o medo dele em ser punido e humilhado socialmente, por isso, a lei do Estado contra ele, precisa surgir e com aplicação inequívoca, senão nada valerá, servindo de modo inadequado, de que ele pode escapar. Esse preconceituoso, do qual denominamos, patológico, tem medo de ser exposto socialmente, mas, h[a situações caóticas do Estado, como o fascista, as ditaduras, as políticas moralizadoras, as que se baseiam em textos sagrados etc.</span></div><div class="x1e56ztr" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin-bottom: 8px;"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x6prxxf xvq8zen xo1l8bm xzsf02u" style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; word-break: break-word;"></span></div><div class="x1e56ztr" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin-bottom: 8px;"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x6prxxf xvq8zen xo1l8bm xzsf02u" style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; word-break: break-word;">Por exemplo, na época do nazismo, os psicopatológicos sentiam-se fortalecidos em se revelarem assim, um orgulho em odiar os judeus (outro exemplo), com ou em fundamentos, pois o preconceituoso inventa, cria, delira e ou alucina um motivo, os mais esdrúxulos, os mais não-científicos, por sinal, o preconceituoso odeia a ciência, ele quer somente a "sua" verdade, ou do seu grupo que o apoia e lhe dá segurança. A verdade inventada pelo preconceituoso doentio, é sempre anti-humanista, para ele, só há um grupo humano digno da proteção, os outros se adequam, ou vão ser assassinados concreta ou simbolicamente.</span></div><div class="x1e56ztr" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin-bottom: 8px;"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x6prxxf xvq8zen xo1l8bm xzsf02u" style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; word-break: break-word;">Pessoalmente, eu questiono quando se fala de que o "crime contra os pretos" é inafiançável, com se isso fosse a "coisa linda do mundo justo", e né não. Deveria ser financiável sim os crimes praticado pelos preconceituosos patológicos, e de acordo com a grana do criminoso pra ele sentir o peso no bolso, pois ele se acha o capitalista-mor, o modelo de riqueza.</span></div><div class="x1e56ztr" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin-bottom: 8px;"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x6prxxf xvq8zen xo1l8bm xzsf02u" style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; word-break: break-word;">Porque cobrar grana dessa pessoa do ódio? Já que não se prende mesmo a pessoa "do preconceituoso doentio", que se pague, e que a "grana" passe a ser enviada pra algum órgão dos movimentos sociais de proteção aos marginalizados (movimentos dos pretos, dos gays, dos indígenas, dos idosos, dos obesos, das mulheres, dos deficientes e autistas etc.).</span></div><div class="x1e56ztr" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin-bottom: 8px;"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x6prxxf xvq8zen xo1l8bm xzsf02u" style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; word-break: break-word;">Agora, é bom recordar, que todos e todas nós temos "nossos preconceitos cotidianos ordinário", mas que vãos sendo trabalhados pela via de uma educação formal e ou informal, escolar, não escolar. No dia-a-dia, de acordo com a estrutura da nossa personalidade, formada na rica dinâmica entre nossa subjetividade e o mundo, é que vamos aprendendo a controlá-los e nós mesmos vamos dialogando conosco e com os amigos, fazendo leituras e novas leituras, e assim, podemos ir tornando a vida mais leve, mais alegre, amorosa, pacífica (sem negar os alienadamente os conflitos comuns da vida) etc.</span></div><div class="x1e56ztr" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin-bottom: 8px;"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x6prxxf xvq8zen xo1l8bm xzsf02u" style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; word-break: break-word;">A maioria de nós humanos, somos "preconceituosos comuns", em estado de alerta e controle contra o preconceito, estigmas e discriminações. Somos capazes, inclusive, de detectar em nós, algo que o outro pode odiar e nos matar.</span></div><div class="x1e56ztr" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin-bottom: 8px;"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x6prxxf xvq8zen xo1l8bm xzsf02u" style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; word-break: break-word;"></span></div><div class="x1e56ztr" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin-bottom: 8px;"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x6prxxf xvq8zen xo1l8bm xzsf02u" style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; word-break: break-word;">Só escapamos dessa vivência de um "preconceito comum", advindo também e quase sempre de uma sociedade que apregoa rancores, e caímos no "ódio patológico" contra o outro diferente de nós, quando há um grande movimento a favor da guerra contra aquele grupo e ou pessoa, que ao nosso olhar, não merecer "ser humano". Um forte e potente "movimento sócio-nacional negativo" que apregoa "a morte" ao gay, ao preto e ao idoso, por exemplo, pode nos contaminar, isso se temos "lá no nosso fundo subjetivo" uma fagulha de horror ao outro, uma vontade de extinguir determinado grupo minoritário ou nem tanto assim, até maioritários, como são os pretos. Essa fagulha a favor do ódio encontra uma "caminha quentinha" para que possa se acoplar ao preconceito defendido nacional e internacionalmente (as mídias apoiando, os governos totalitários, as artes defendendo, os quarteis atuando moralizando, textos sagrados são trazidos a lume contra, ignorando aqueles que são a favor do humano geral etc.)</span></div><div class="x1e56ztr" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin-bottom: 8px;"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x6prxxf xvq8zen xo1l8bm xzsf02u" style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; word-break: break-word;"></span></div><h5 class="x1heor9g x1qlqyl8 x1pd3egz x1a2a7pz xyorhqc xtvhhri x1anpbxc" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: inherit; font-weight: inherit; margin: 10px 0px; outline: none; padding: 0px; text-transform: uppercase;"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x6prxxf xvq8zen x1xlr1w8 xi81zsa" style="color: var(--secondary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; font-weight: 700; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; word-break: break-word;"><span style="font-family: inherit;"><i>PÓS-ESCRITO</i></span></span></h5><div class="x1e56ztr" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin-bottom: 8px;"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x6prxxf xvq8zen xo1l8bm xzsf02u" style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; word-break: break-word;">Viva as lutas dos marginalizados contra os preconceitos do cotidiano comum, e os preconceituosos patológicos. Viva a educação contra o preconceito. Viva obras de arte contra esses mesmos preconceitos. Viva o ser humano que age, no dia-a-dia, contra os preconceitos.</span></div><div class="x1e56ztr" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin-bottom: 8px;"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x6prxxf xvq8zen xo1l8bm xzsf02u" style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; word-break: break-word;">*</span></div><div class="x1e56ztr" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin-bottom: 8px;"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x6prxxf xvq8zen xo1l8bm xzsf02u" style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; word-break: break-word;"><span style="font-family: inherit;"><span style="font-weight: 600;">BIBLIOGRAFIA </span></span>QUE ESTUDEI, MAS NÃO O FIZ AQUI-E-AGORA PRA ESSE PEQUENO ARTIGO DE FACEBOOK. NEM ME RECORDAVA DO TÍTULO, E FUI PROCURAR POR MEU ORIENTANDO IR ALÉM, IR NA FONTE:</span></div><div class="x1e56ztr" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin-bottom: 8px;"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x6prxxf xvq8zen xo1l8bm xzsf02u" style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; word-break: break-word;">ADORNO, Thedor. <span style="font-family: inherit;"><span style="font-weight: 600;">Estudos sobre a personalidade autoritária</span></span>. São Paulo: Unesp, 2019.</span></div><div class="x1e56ztr" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin-bottom: 8px;"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x6prxxf xvq8zen xo1l8bm xzsf02u" style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; word-break: break-word;">***</span></div><div class="x1e56ztr" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin-bottom: 8px;"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x6prxxf xvq8zen xo1l8bm xzsf02u" style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; word-break: break-word;">O autor, Hiran Pinel, em 18/03/2023.</span></div><div class="x1e56ztr" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin-bottom: 8px;"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x6prxxf xvq8zen xo1l8bm xzsf02u" style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; word-break: break-word;">O texto poderá ir sendo corrigido e atualizado.</span></div>Hiran Pinelhttp://www.blogger.com/profile/10944753132678976122noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8784281912031268894.post-74217717846278551372023-01-10T21:36:00.011-08:002023-01-14T11:32:34.742-08:00<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.05pt;"><i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">"</span><span style="font-family: inherit; font-size: medium;">PAPER"
REVISTO E AMPLIADO, EM 14 JAN 2023</span></i><span style="font-family: inherit; font-size: medium;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.05pt;"><span style="font-family: inherit; font-size: medium;"><i>Hiran
Pinel, professor-titular UFES/PPGE</i><o:p></o:p></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.05pt; text-align: center;"><span style="font-family: inherit; font-size: medium;"><b>*</b><o:p></o:p></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.05pt; text-align: center;"><b><span style="font-family: inherit; font-size: medium;">UMA PEDAGOGIA EXISTENCIAL INDISSOCIADA À PRODUÇÃO
DE PRÁTICAS EDUCACIONAIS: ALGUMAS CARACTERÍSTICAS<o:p></o:p></span></b></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.05pt; text-align: center;"><o:p><span style="font-family: inherit; font-size: medium;"> </span></o:p></p>
<p align="right" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.05pt; text-align: right;"><span style="font-family: inherit; font-size: medium;">Hiran Pinel, autor.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.05pt; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: medium;"><b>.</b><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.05pt; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: medium;"><b>INTRODUÇÃO</b><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.05pt; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: medium;">Minha
ação aqui-e-agora, é esboçar um texto científico fenomenológico (FORGHIERI,
2001), um texto tipo "paper", mas um ("paper") no sentido
estrito do termo: apenas um "rascunho". Um texto que precisa
"caminhar" mais, procurar mais rigor, em perder o cuidado, por sinal,
um bom cuidado pode ser rigoroso.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.05pt; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: medium;">O
objetivo desse "paper" é o de refletir os modos como eu
penso-sinto-atuo (e celebro o comemoro) o meu exercício em produzir na minha
prática* (e práxis) uma Pedagogia Existencial indissociada à produção de
práticas educacionais, especialmente em Educação Especial e Pedagogia
Hospitalar, pontuando algumas características** que podem servir de mediação
entre o professor e o aluno, no fazer acontecer uma experiência significativa,
pois de sentido, o processo ensino-aprendizagem escolar e não escolar.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.05pt; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: medium;">* Minhas
práticas de: pesquisador, orientador de cientistas, professor, educador,
pedagogo, educador social, psicopedagogo, filósofo clínico, especialista em
psicomotricidade, clínico e formador de clínicos (terapeuta existencial)<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.05pt; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: medium;">**
Descrevi dezoito (18) delas<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.05pt; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: medium;">Pretendo
criar "um clima pedagógico-existencial próprio, com práticas educacionais
relacionadas a esse clima e estilo" - talvez esteja aí minha contribuição
(Hiran Pinel).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.05pt; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: medium;">.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.05pt; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: medium;"><b>AUTORES
QUE ME MARCAM (E ME MARCARAM)</b><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.05pt; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: medium;">Eis a
lista de autores, ainda incompleta, mas que de memória recordo e cito
aqui-e-agora. Eles me ajudaram (e me ajudam) a refletir sempre acerca do meu
ser professor, educador, pesquisador, clínico etc. Não coloco termos, que um
dia pretendo desvelar na hermenêutica que farei do texto.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.05pt; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: medium;">Paulo
Freire (ser mais, amorização e muitos outros), Leonardo Boff (cuidado),
Husserl, Jean-Paul Sartre (projeto de ser), Martin Heidegger (cuidado), Maurice
Merleau-Ponty (percepção do fenômeno), Martin Buber (relações humanas), Simone
Beauvoir (mulher, morte), Carl R. Rogers (empatia, tendência atualizante
revista), Roberth R. Carlhuff (relação de ajuda), Rollo May (ser), Eugene
Gendlin (corpo), Martins Amatuzzi (fenomenologia: pesquisa e intervenção),
Yolanda Forghieri (método fenomenológico; teoria da personalidade), Virgínia
Axiline, Evilásio A. Ramos (realização existencial na educaçã), Teresa Cristina
Saldanha Erthal (projeto de ser), Vírginia Moreira, Janusz Korczak, Pantillon,
A.S. Neil (liberdade para aprender), Celestin Freinet, Viktor E. Frankl
(sentido da vida), Edith Stein (empatia), Don Lorenzo Milani, G. Kneller,
Camus, Trần Đức Thảo (fenomenologia e marxismo), Vera Felicidade Almeida de
Campos, Jorge Ponciano Ribeiro, Gabriel Marcel, F. Nietsche, F. Perls etc.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.05pt; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: medium;">GADOTTI,
Moacir. <b>História das ideias pedagógicas</b>. Capítulos: 11
(fenomenologia existencial humanista), 12 (pensamento anti-autoritário), 16
(terceira parte: o humanismo socialista). Tem Paulo Freire também,
"pensamento pedagógico brasileiro" (e tem da América Latina).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.05pt; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: medium;">.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.05pt; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: medium;"><b>RESULTADOS
E DISCUSSÃO</b><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.05pt; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: medium;">1. A
educação existencialista coloca muita potência no emocional, no afetivo, o
desejo e no sensível (sensibilidade) do aluno e do professor. Isso não
significa, entretanto, que se despreza o cognitivo (o racional), ao contrário,
mas defende que o "conhecimento" deve ser "(co)movido"
pelas atitudes fenomenológicas e existenciais; Nota: (co)movido = mover o
conhecimento embalado pela energia afetiva; (co) em parceria professor-aluno.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.05pt; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: medium;">2.
Recomenda um currículo onde as artes e as humanidades tenham lugar importante e
de destaque - artes (há muitas), literatura e poesia. Não é apenas conhecer e
citar, mas trata-se do aluno "experienciar" a arte, um texto
ficcional, uma poesia.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.05pt; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: medium;">3. Sugere
que as Ciências Humanas e Sociais são as (ciências) que estão mais próximas e
íntimas do ser humano (o aluno, o professor, a gestão escolar etc.), evocando
mudanças pessoais e grupais, afinal seus temas focais são o amor, a angústia, o
cuidar de si e do outro, e das coisas do mundo, esperança, depressão, inquietude,
saúde e loucura, ódio, crença e descrença etc.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.05pt; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: medium;">4. O
estudo das Ciências Naturais (e matemática) deve levar sempre a humanidade
envolvida nesse processo, um ser humano finito, frágil, inconcluso, incompleto.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.05pt; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: medium;">5. Todas
as disciplinas escolares (ou não escolares) devem conduzir e ou guiar, de modo
não diretivo, o estudante para que ele conheça e sinta o ser humano.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.05pt; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: medium;">6. O
professor deve ser um guia, no mais próximo de alguém não explicitamente
diretivo, recusando exigir e impor algo ao aluno e ou aluna, devendo, isso sim,
ser sensível, atitude de empatia, de congruência, de aceitação incondicional da
pessoa etc., e sempre dispor, de modo natural, a respeitar a liberdade humana
(sua, de seus alunos, dos humanos em geral).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.05pt; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: medium;">7. O
estudante pode criar e ou produzir (ou dar luz) ao conhecimento, reconhecendo-o
como resposta a situações existenciais.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.05pt; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: medium;">8.
Considerar a política, a ética etc., como cuidado humano consigo e com o outro
(e coisas do mundo)k, pois os valores são temas de uma educação
existencialista, promovendo ações individuais e grupais vivenciais, que tocam o
existir do ser-no-mundo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.05pt; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: medium;">9.
Respeitar as diferenças na diversidade do mundo, e nunca negar o conhecimento
científico que possa fazer ao aluno aprender e crescer/ desenvolver-se,
envolvendo, por exemplo, o ato sentido de enfrentar o mundo adverso, cheio de
alegrias, mas também, cheios do seu outro lado, fios da mesma meada, as
tristezas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.05pt; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: medium;">10.
Valorizar a autoavaliação, preferencialmente a livre. Só a pessoa é capaz de
descrever o que lhe foi ensinado, e que ele aprendeu.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.05pt; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: medium;">11. O ser
humano é "livre", ele existe no "tempo" - e no
"espaço", e tem o "Cuidado" na sua base existencial. Assim,
a pessoa é "ser-no-mundo" - é singular, plural, cultural, social,
histórica etc. A pessoa pode ser "autêntica" ou "inautêntica",
e ela é-sendo "aquilo que ela faz de si mesma". A pessoa é um
"ser de escolha", e "ao escolher, perde outras opções", e
ainda assim, "ela se responsabiliza pelo que escolheu, e "não
escolher é também uma escolha". A única certeza do ser humano é a sua
"liberdade", e ela (liberdade) "precede a essência" - ela é
existência. A liberdade está sempre se fazendo, sendo (a liberdade) a
responsável a "tocar" (motivar) a pessoa para ela "ser"
como "ser-no-mundo", desvelando seus jeitos ou
"modos-de-ser" nas suas caminhadas (singulares, plurais, e
plural-coletivas), nas suas travessias - etc.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.05pt; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: medium;">12.
Pós-escrito: É claro que fiz esse texto marcado por diversas leituras sobre
"existencialismo na educação", e procurei manter o ensino de
conteúdos propostos por nossa cultura e sociedade, bem como pontuar o respeito
às diferenças na diversidade de ser. Há movimentos nessa esfera que coloca em
segundo plano o ensino de conteúdos, mas, pra nós, sim, os conteúdos precisam
ser ensinados, mas (co)movidos pela atitude e ou postura
fenomenológico-existencial e ou humanismo-existencial. Também revelei o ser
humano que caminha pelas suas próprias "vias" e pelos (próprios)
desvios, sendo dele a responsabilidade, mas, reafirmando-o como ser-no-mundo,
não apenas um "euzinho encapsulado". As vias e desvios são seus, mas
ao fazê-lo ele está no mundo, marcado por esse mesmo mundo, e a cultura,
sociedade, instituições, educação, justiça, saúde, políticas, democracia,
fascismo etc., que são "coisas" criadas e mantidas por pessoas que são
diversas nas diferenças, e esse "externo" aparente, tem impacto
também.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.05pt; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: medium;">13. Até a
um milésimo de segundo antes de morrer a pessoa tem direito à educação escolar
e não escolar, esse é um dos princípios existenciais da pedagogia e das
práticas educacionais.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.05pt; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: medium;">14. A
educação escolar e não escolar é uma educação inclusiva; a inclusão pode obter
benefícios da Psicologia/ Educação Existencialista quando se fala em disposição
(in terna e externa) inclusiva ou atitude inclusiva.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.05pt; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: medium;">15. A
educação especial inclusiva pode se nortear pela educação existencialista, onde
os conteúdos podem ser (co)movidos pela filosofia, psicologia, pedagogia e
educação existencialista.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.05pt; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: medium;">16. A
brinquedoteca hospitalar pode vivenciar uma dinâmica de ensino-aprendizagem
humanista-existencialista, compatível inclusive com o movimento de humanização
hospitalar<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.05pt; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: medium;">17.
"Atendimentos educacionais em ambientes hospitalares" podem estar
abertos a uma postura educacional existencialista, e muito pode contribuir com
temas presentes como vida e morte, no mesmo contínuo, por ex. Deveria haver uma
formação inicial e continuada da professora e de outros profissionais da
"saúde e educação" nessa perspectiva, a existencialista, ela que
também propõe de sentir-pensar-agir e celebrar as alegrias de de ensinar-aprender.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.05pt; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: medium;">18. Se
fosse nosso desejo, as atitudes existencialistas poderiam ser
"aplicadas" (pois, vividas, introjetadas como postura e atitude) em
todos e quaisquer "programas/ práticas educacionais" escolares e não
escolares. Pode ser considerada tais vivências, das teorizações e práticas
humanista-existenciais, como textos que podem produzir um (ou mais) modo
sensível, algo da arte - da percepção fenomenal de si e do mundo. Esse
movimento pode e deve ser ligado ao ético (o rigor/ razão do cuidar) e estético
(o quão belo é cuidar). Trata-se de viver processos ensino-aprendizagens
fenomenológico-existenciais. Essas posturas são subjetividades, são
comportamentos, são políticas etc.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 5.05pt; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: medium;">[Hiran
Pinel, autor]</span><span style="font-family: Times New Roman, serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></p>Hiran Pinelhttp://www.blogger.com/profile/10944753132678976122noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8784281912031268894.post-26181060479778827672022-08-28T15:35:00.005-07:002022-08-29T11:52:28.396-07:00<p><b>AMOR AO CONHECIMENTO</b></p><span face=""Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #050505; font-size: 15px;">Podemos consumir o thai-pop e outras artes/literaturas/poesias, só isso, pois a arte não muda concretamente nossas vidas, apenas nos ajuda a comprar coisas, nos torna emocionais por minutos e ou dias - mais nada... kkk No máximo, como disse, pode ser uma ilusão aparentemente mais sólida, nada mais do que isso, repito.</span><br style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;" /><span face=""Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #050505; font-size: 15px;">.</span><br style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;" /><span face=""Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #050505; font-size: 15px;">***</span><br style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;" /><span face=""Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #050505; font-size: 15px;">.</span><br style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;" /><span face=""Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #050505; font-size: 15px;">Ganhei uma bolsa com imagem de uma banda K-pop com os autógrafos de cada membro, comprada em Banguecoque, e agradeço a generosidade (maravilhosa) em lembrar de mim.</span><br style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;" /><br style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;" /><span face=""Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #050505; font-size: 15px;">Minha paixão pelo pop tailandês (principalmente), coreano, japonês, chinês etc., é isso, ou seja, eu mais o consumo do que o vivo no sentido de expressar novos comportamentos e emoções, cognições, expressões corporais etc. Nada disso, é consumo da arte. Por minutos ou horas, ou dias, podemos nos sentir nas nuvens, mas raramente temos mudanças mais um pouco permanecente quando impactados com uma cultura pop.</span><br style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;" /><br style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;" /><span face=""Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #050505; font-size: 15px;">O thai-pop que trago em mim é impossível de expressar, ainda que eu tivesse 16 anos de idade, afinal, fui fã do movimentos, que poderiam ter sido denominados brasil-pop kkk ou Br-Pop... kkk Movimentos das canções de protesto, a Jovem Guarda, o Tropicalismo, o Cinema Novo, a moda pret-a-porter etc. Nesses momentos eu apenas consumia - discos (principalmente), escuta das canções no rádio e na TV da época, pedir canções nas rádios, escrever para a Revista InTerValo, ir ao cinema, camisetas, calças, estilo de cabelo, fotos, autógrafos, telenovela como Beto Rockfeker, bonecas e bonecos, show's, festivais etc. Entretanto, quando ia me expressar de modo concreto, e visivelmente observado pela emissão dos meus comportamentos comuns de oposição ao estabelecido na época, não raro, eu era rechaçado de algum modo, ora por "mim mesmo" que tinha "comprado" as censuras dos meus pais (minha família), a religião e o próprio Estado brasileiro, em época de políticas ditatoriais. O Estado é uma poderosa arma pra gente produzir muita censura, dar passos muito pequenos pra gente crescer e aprender...</span><br style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;" /><br style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;" /><span face=""Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #050505; font-size: 15px;">No máximo, o que eu conseguia era repetir uma moda, ou dizer uma frase nascida do yê-yê-yê ou de um protesto simbólico de Caetano Veloso". Poderia dizer "caminhando contra o vento, sem lenço e sem documento", não mais do que isso. O fato era que eu andava "a favor do vento", e me cuidada pra "não" esquecer do lenço (pra limpar as lágrimas dos meus olhos) e dos documentos, senão poderia ser detido, na época, pela polícia - 1966, mais ou menos.</span><br style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;" /><br style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;" /><span face=""Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #050505; font-size: 15px;">Ou seja, a arte-pop é sentida adentro de nós como uma fagulha de possibilidades, sendo assim, é "apenas" uma "esperança", ou "é uma esperança". Evidentemente, a esperança é um valor, mas é uma subjetividade também, mas que é impossível expressá-la concretamente na sociedade, pois aparecerá sempre a proibição, a censura - e olha que isso se alastra no Brasil, nos Estados Unidos, em Cuba, na China, em Israel - vejo isto em obras de arte.</span><br style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;" /><br style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;" /><span face=""Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #050505; font-size: 15px;">Pode ser até que fôssemos a favor da "ideologia dominante", e só queríamos "amar livremente" - leia-se, transar. Mas, o que é amar livremente? O amor ameaça mais do que mil metralhadoras. Assim, é que "este ato" (o de amar com liberdade) era algo maior, que nos indica que era preciso "insubmetermos ao estabelecido", e isso nem sempre acontecia pela censura interna advinda da censura familiar, até mesmo da religiosa, mas do Estado. O Estado repressor e fascista tema o "amor livre", a liberdade, e especialmente a "liberdade existencial".</span><br style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;" /><br style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;" /><span face=""Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #050505; font-size: 15px;">Amar livremente nos leva por um caminho de resistência, por isso, muitos jovens da minha idade, na época, e velhos senhores de hoje, são "mantenedores da ordem estabelecida", uns são fascistas e outros são constante questionadores das merdas em que nos meteram, e que nós nos metemos.</span><br style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;" /><br style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;" /><span face=""Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #050505; font-size: 15px;">Há exceção? Sim, mas este não foi eu - 'eu não fui", tanto que me transformei em "bom mocinho" onde <u>minha área nunca foi a do "amor sexual", mas a do "amor ao conhecimento", ainda que o "ato sentido de conhecer" implica também em amar. O "ato sentido de conhecer" é impulsionado por uma energia amorosa, que dá ao corpo novos significados de um existir total como "ser-no-mundo", implicando em "ser-com</u>". </span><br style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;" /><br style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;" /><span face=""Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #050505; font-size: 15px;">[</span><span face=""Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #050505; font-size: 15px;"><a class="qi72231t nu7423ey n3hqoq4p r86q59rh b3qcqh3k fq87ekyn bdao358l fsf7x5fv rse6dlih s5oniofx m8h3af8h l7ghb35v kjdc1dyq kmwttqpk srn514ro oxkhqvkx rl78xhln nch0832m cr00lzj9 rn8ck1ys s3jn8y49 icdlwmnq cxfqmxzd pbevjfx6 innypi6y" href="https://www.facebook.com/hiran.pinel?__tn__=-]K*F" role="link" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; background-color: transparent; border-color: initial; border-style: initial; border-width: 0px; box-sizing: border-box; cursor: pointer; display: inline; font-family: inherit; font-weight: 600; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px; text-align: inherit; text-decoration-line: none; touch-action: manipulation;" tabindex="0"><span class="rse6dlih" style="display: inline; font-family: inherit;">Hiran Pinel</span></a></span><span face=""Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #050505; font-size: 15px;"> - autor - 23.04.2022]</span><span face=""Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #050505; font-size: 15px;"> </span>Hiran Pinelhttp://www.blogger.com/profile/10944753132678976122noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8784281912031268894.post-26130272702977542242022-08-24T13:06:00.013-07:002022-08-29T11:39:10.171-07:00<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 12pt;">TEXTO DIDÁTICO<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 12pt;">CITANDO, REFERENDAR<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 14pt;">***<o:p></o:p></span></p><p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: center;"><b><span face="Arial, "sans-serif"" style="background: lime; font-size: 14pt;">O MÉTODO
PROGRESSIVO-REGRESSIVO DE JEAN-PAUL SARTRE</span></b><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 14pt;"><o:p></o:p></span></p><p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: center;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 14pt;">Hiran Pinel, autor deste texto didático<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 14pt;">Sem dar os passos ou os procedimentos,
pois não seria totalmente possível podemos nomear algumas ações que o
investigador faz ou pode fazer quando recorre ao "método
progressivo-regressivo" de Jean-Paul Sartre.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 14pt;">O método sartreano foi publicado em dois
textos dele, e que são complementares: a) "<u>O Ser e o Nada</u>" (1943)
- onde ele nos fala de um método para a psicologia, que ele intitula
de "Psicanálise Existencial"; b) "<u>Questão de Método</u>",
quando ele publicas as técnicas que norteiam o método, isso na introdução
da "<u>Crítica da Razão Dialética</u>" (1960)<a href="https://www.blogger.com/blog/post/edit/8784281912031268894/2613027270297754224" title=""><span style="color: black;">[1]</span></a>.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 14pt;">Para levantarmos esses
"passos" descritos de modo não clássico, não por etapas, nos inspiramos em um artigo de Schneider (2007), e destacamos de que ela não objetivou no seu
texto tal proposição. Recomendamos ler os originais da autora, e o (artigo) citado ao final, nas referências.</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 14pt;">O que propusemos não é algo simplista, mas um texto didático que não pode ser aplicado rigidamente, é preciso atitudes existencialistas considerando obras de Sartre. </span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 14pt;">Descrevemos o <u>método de investigação progressão-regressão</u> descrito
por Sartre. Isso significa que achamos indispensável que o estudante que começa com o método, e que se diz "perdido", vá direto ao
artigo e outros (inclusive livros) da autora (SCHNEIDER), que se dedica "trabalhar" com Sartre.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 14pt;">Após a elaboração da lista recorremos a
mais autores, mas sempre tendo por base o texto recorrido (SCHNEIDER, 2007):
Cerbone (2012), Bertolino (1996), André (2008) recomendo a leitura de como ela
trabalha com o método; Erthal (1994, 1990), Gobbi et al. (2002).<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 14pt;">Levantamos 24 procedimentos, que sem
dúvida, podem estar em um exercer um vaivém, sem nenhuma linearidade. Claro
está que é apenas um texto didático, pois <u>para produzir conhecimento
por este método é preciso estudar Sartre</u>, conhecer pesquisas que recorrem
ao método. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 14pt;">Quando eu falo de 24 procedimentos, não
falo que eles podem ser "praticados" assim-assim, não - eles
necessitam ir até a teorização do criador desta abordagem. Ou seja, Sartre não
pode ser reduzido a procedimentos, eles funcionam como estimulo ao pesquisador
ir fundo na proposta do autor original (Sartre). <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 14pt;">Então, o que "mostro"
aqui-agora não são nem regras ou procedimentos, antes, são posturas
existencialistas do Sartre de "Ser e Nada" e de "Crítica da
Razão Dialética".<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 14pt;">Dito isso, eis os "procedimentos" (atitudes/ clima/ estilo) do<b> método
de pesquisa progressivo-regressivo</b> de Sartre:<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 14pt;">1. Investigar a dimensão
de ser do sujeito humano, compreendido enquanto ser-no-mundo,
como ser-em-situação, um singular/universal, partindo dos aspectos
concretos de sua vida (comportamentos, gostos, gestos, emoções, raciocínios do
sujeito concreto), ou seja, as diferentes dimensões da vida de relações.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 14pt;">2. Processar a unificação do conjunto,
que é o ser do sujeito, ou seja, seu projeto original,
entre diferentes aspectos e dimensões<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 10.05pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 14pt;">3. Fazer movimentos dialéticos (em
vaivém, na dimensão universal/singular ou coletiva/individual) progressivos
(objetividade do mundo) e regressivos (subjetividade) do ser humano, tendo por
base sua biografia ou autobiografia.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 10.05pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 14pt;">4. Procurar construir uma investigação
dos projetos empíricos ou das estratégias para realizar o projeto de descobrir
a maneira original com que cada sujeito se escolhe, ou seja, a unificação de
seu ser, familiarizando-o com suas paixões;<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 10.05pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 14pt;">5. Efetuar um método compreensivo ou
sintético no estudo de uma história, biografia;<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 10.05pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 14pt;">6. Partir nunca de fatos isolados, mas
sim de fenômenos, quer dizer de um conjunto articulado de ocorrências
objetivas.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 10.05pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 14pt;">7. Compreender que diferentes aspectos
de uma vida sempre se dão em conjunto, são tecidos uns nos outros; alterando
um, modifica-se o outro, e vice-versa.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 10.05pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 14pt;">8. Descrever esse entrelaçamento, esse
significado comum que deve ser perseguido, a fim de elucidar a história pessoal
(singular) e coletiva (na pluralidade de ser).<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 10.05pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 14pt;">9. Compreender de modo contextualizado
a situação histórica (de vida) estudada.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 10.05pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 14pt;">10. Desvelar, entre os diferentes
aspectos e dimensões da biografia humana, aquilo que processa a
"unificação do conjunto", que é o ser do sujeito, ou seja,
seu projeto original (seus projetos, sonhos, perspectivas, esperanças,
o que sonha pra si). <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 10.05pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 14pt;">11. Decifrar o “projeto de ser”
(sonhos, projeto original) do indivíduo estudado (ou de cada um deles), onde
ele se definirá o que é e para onde se encaminha nos diferentes movimentos como
pessoa no mundo.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 10.05pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 14pt;">12. Tomar o indivíduo em sua
singularidade, ou seja, no movimento pelo qual ele se fez sobre a base do que
se fez dele, compreendendo-o.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 10.05pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 14pt;">13. Encontrar o homem por inteiro em
todas as suas manifestações, a maneira de se lançar no mundo, as posturas
morais e políticas, os valores, a sua corporeidade etc., que o remete sempre
ao projeto de ser, que é fruto das determinantes materiais, sociais,
históricas em que ele está inscrito (objetivo) e da apropriação ativa por parte
do sujeito (subjetivo). <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 10.05pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 14pt;">14. Compreender a realidade humana que
passa pelo movimento dialético entre o objetivo e o subjetivo.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 10.05pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 14pt;">15. Chegar à singularidade do sujeito
humano, sempre compreendido como produto e produtor do seu contexto e de sua
história.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 10.05pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 14pt;">16. Fazer uma análise compreensiva a
partir das significações das diversas situações que são engendradas
nessa relação entre o objetivo (progressivo) e o subjetivo (regressivo) e que
se expressam através do projeto de ser de cada sujeito.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 10.05pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 14pt;">17. Recorrer sempre à Psicanálise
Existencial como um pólo mediador entre o homem, em sua singularidade, e o
contexto histórico do qual ele faz parte como construtor, produtor, inventor,
criador.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 10.05pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 14pt;">18. Compreender o ser do nosso sujeito
que colabora com nossa pesquisa, "olhando-o de sentido", ou seja,
reconhecendo que ele é circunscrito no mundo, isto é, a partir da relação com
os outros, com a cultura que o cercou, com a mediação dos valores sociais e
religiosos, com a materialidade que ele teve disponível.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 10.05pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 14pt;">19. Entender o que se passou com a
pessoa que colaborou com nossa pesquisa, desvelando o que engendrou seu ser,
afinal "ser no mundo", abandonando assim a noção tão poderosa, de que
uma individualidade é encerrada em si mesma, afinal o o eu não é
uma entidade psíquica e nem é uma caixa-preta a ser desvendada,
simplesmente jogado no mundo, ele é esse mundo também, essa dialética entre o
si mesmo (regressivo) e esse mundo progressivo).<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 10.05pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 14pt;">20. Descrever o homem concreto, com
suas relações com o corpo, com os outros, com os objetos, que definem as
possibilidades de ser de alguém, pois afinal, ser é unificar-se no mundo,
imbicar-se nele, ir (si) e vir (mundo), uma personalidade/ subjetividade
que não está encerrada dentro dele mesmo (homem), nem em sua consciência que
não é inacessível para os outros e para ele mesmo, pois ele está no mundo,
reconhecível em seus gestos, atos, palavras, pensamentos, em suas obras (ações,
produtos, produções diversas como desenhos, uma cadeira que ele fabricou, um
livro produzido etc.).<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 10.05pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 14pt;">21. Compreender de modo rigoroso e
objetivo, a personalidade humana pela ação dialética progressão-regressão.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 10.05pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 14pt;">22. Fazer de modo explícito os
movimentos regressivos (subjetivos; singularidade; o individual) e progressivos
(mundo concreto, real, econômico, político, sociedade de classes etc.), sempre
revelando também a dinâmica da subjetividade, e assim, não negando a conjuntura
econômica, política e cultural em que os fenômenos humanos se desenvolvem, sem
jamais negar que estes são realizados por pessoas concretas, sujeitos que se
apropriam de sua situação, fazem algo dela, e que portanto, a dimensão
subjetiva é também determinante da realidade.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 10.05pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 14pt;">23. Mostrar a potencia entre
objetividade e subjetividade, pois é nela que está a cerne da realidade humana,
estabelecendo o movimento progressivo-regressivo, que faça aflorar à
compreensão os dados constitutivos dessa realidade múltipla, cultural, social,
mas sem dúvida, singular, individual.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 10.05pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 14pt;">24. Elucidar o homem como ser-no-mundo
através da história de seus "personagens", o fato de que não estamos
fechados dentro de nós mesmos, mas que somos objeto do mundo, somos no mundo,
com o outros homens.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 10.05pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 14pt;">25. Entendida a personalidade/
subjetividade como uma construção humana, que se dá partir das relações
concretas do sujeito com o contexto que o cerca.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 10.05pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 14pt;"> <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><i><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 14pt;">REFERÊNCIAS</span></i><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 14pt;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 14pt;">SARTRE, J-P. <b>L’Être et le Néan</b>;
essai d’ontologie phénoménologique. Paris: Gallimard, 1943.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 14pt;">SCHNEIDER, Daniela Ribeiro. <b>O
método biográfico em Sartre</b>; contribuições do Existencialismo para a
Psicologia. Sítio: [Capturado em 21 de novembro 2019].<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 14pt;">GOBBI, Sérgio Leonardo Gobbi et al.
Sartre, Jean-Paul. In: GOBBI, Sérgio Leonardo Gobbi et al. <b>Vocabulário
e noções básica da abordagem centrada na pessoa</b>. São Paulo: Vetor, 2005. p.
136-138.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 14pt;">CERBONE, David R. <b>Fenomenologia</b>.
Petrópolis: Vozes, 2012.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 14pt;">ANDRÉ, Maria da Consolação. <b>O
ser negro</b>; a construção da subjetividade em afro-brasileiros. Brasília:
Estações, 2008.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 14pt;">ERTHAL, Tereza Cristina. <b>Treinamento
em psicoterapia vivencial</b>. Petrópolis: Vozes, 1994.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 14pt;">ERTHAL, Tereza Cristina. <b>Terapia
vivencial</b>; uma abordagem existencial em psicoterapia. Petrópolis: Vozes,
1990.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 14pt;">SARTRE, J-P. <b>Critique de la
Raison Dialectique</b> (précédé de Question de Méthode). Paris: Gallimard,
1960.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 14pt;">SARTRE, Jean Paul. <b>Questão de
Método</b>. Tradução: Rita Guedes, Luiz Forte e Bento Prado Jr. In. Coleção Os
Pensadores. São Paulo: Ed. Nova Cultural, 1987.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 14pt;">SARTRE, Jean Paul. <b>Crítica da
Razão Dialética</b>. Trad. Guilherme João de Freitas Teixeira. Rio de Janeiro
RJ: Ed. DP&A editora, 2002.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 14pt;">***</span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"></p><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 14pt;">
</span></div><p>
</p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 14pt;"><i><span style="font-size: 14pt;">NOTA</span></i><span style="font-size: 14pt;">: Este artigo foi escrito em 1999 como uma tarefa acadêmica
proposta por uma professora do Instituto de Psicologia da Universidade de São
Paulo, SP. Em 2020 foi lido outra vez, e sofreu mudanças no texto propriamente,
especialmente após leitura de Schneider e André (ver referência). Lendo estas
duas autoras, percebi a possibilidade (ousada) de descrever procedimentos, tendo
em vista orientandos que se dizem "perdidos"; agora eles vão se encontrar,
para depois se autorizam perder novamente, pois "só se perde quem se acha"
(mudei o ditado).</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">_______________________</p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 14pt;"><a href="https://www.blogger.com/blog/post/edit/8784281912031268894/2613027270297754224" title=""><span style="color: blue;">[1]</span></a> In: Schneider
(2007).</span><span style="font-size: 14pt;"> <o:p></o:p></span></p>
<div style="mso-element: footnote-list;"><!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<br /><div id="ftn1" style="mso-element: footnote;">
</div>
</div><br /><p></p>Hiran Pinelhttp://www.blogger.com/profile/10944753132678976122noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8784281912031268894.post-89105417651099280252022-08-18T05:03:00.006-07:002022-08-18T05:03:53.578-07:00<p style="text-align: justify;"></p><ul><li><span style="background-color: #eeeeee;"><b>ARTE E REALIDADE NAS PESQUISAS FENOMENOLÓGICAS</b></span></li><li><span style="background-color: #eeeeee;">Hiran Pinel, autor</span></li><li><span style="background-color: #eeeeee;">A arte,
assim como a literatura e a poesia, tem sido utilizada, por nós no Grufei, Grupo de Fenomenologia, Educação (Especial) e Inclusão, do UFES/PPGE,
com o finco de produzir pesquisas científicas na área da Educação,
especialmente Educação Especial, Pedagogia<span style="font-family: "Times New Roman", "serif";">
</span><span style="font-family: "Times New Roman", "serif";">Hospitalar, Pedagogia Social, Psicologia Educacional (e Clínica) etc.
Temos experiência de uma obra de arte ser o único dispositivo para coletar e a
analisar existencialmente o "fenômeno da investigação". (...) Todo
esse movimento com o objetivo de descrever compreensivamente o "que
é" e o "como é" ser nos seus "modos de ser" de
"ser no mundo" da ficção de impacto na realidade. (...) Então,
atuamos na indissociacão de</span><span style="font-family: "Times New Roman", "serif";"> </span><span style="font-family: "Times New Roman", "serif";">uma (ficção)
e outra (realidade). Podemos escrever que a "realidade-e-ficção" se
retroalimentam, se interligam em graus e energias potencialmente diferenciadas,
ainda que ambas, claramente, se distinguem uma da outra. Devido ao motivo de
indissociar é que reconhecemos as características próprias de cada uma, as
diferenciações, suas semelhanças, e até igualdades e suas completudes e
hibrismos, repetimos. (...) Na pesquisa isso é vivido pelo cientista que
sente-pensa-age em um movimento monista de "envolvimento existencial"
e "distanciamento reflexivo". (...) A arte ensina a realidade, e a
realidade também ensina a arte, uma não vive sem a outra. Ambas se educam, e
fazem isso de diversos modos de ensinar-e-aprender, donde destacamos nossos
estudos pedagógicos sobre a produção de "práticas educacionais"
sempre (co)movidas pelas abordagens fenomenológico-existenciais.</span></span></li><li><span style="background-color: #eeeeee;"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif";"><br /></span></span></li><li><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">[<b>Hiran
Pinel</b>, autor; texto já publicado em livro]</span></li></ul><p></p>Hiran Pinelhttp://www.blogger.com/profile/10944753132678976122noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8784281912031268894.post-6283077639304557302022-08-11T21:50:00.001-07:002022-08-11T21:50:47.078-07:00<p> <span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;">[1]</span></span></span></span><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 11pt; line-height: 115%;"> Pinel (1998) trabalha os termos espaço e lugar<span style="background: white; color: #202124;"> aplicado na Pedagogia Hospitalar onde "o
sentido encarnado e quente de lugar
se desvela em contrapondo ao frio espaço, ainda que ele (o espaço) seja um
total cronometrado, e ele (o lugar)( seja uma porção prenhe da arte do afetar. Parece-nos
que tudo dependerá dos significados singulares que cada aluno (e ou
aluna) fornece à classe hospitalar. A experiência subjetiva, em
interexperiências, pontuam-nos o quão pessoas encarnadas elas são. Os discentes
dão ao fenômeno que vivem na carne um sentido de um breve viver de super(ação).
Cada estudante apresentam, na maioria das vezes, quadros orgânicos graves, que
trazem conseqüências psíquicas. Se o discente consegue mover esse vivido
processual pelas mãos de uma professora e ou de um educador, ele poderá entrar
em sintonia do ato de aprender (cognição) sempre (co)movido pelo afeto e pela
expressão corporal, que implica conflitos e apaziguamentos e conflitos e... O
aprender se dá pela paz e pela guerra, pela tristeza e alegria, pelo amor e
pelo ódio - sempre algo que move e (co)move. Descrevemos um aprender (e um
ensinar) racionalidades, que são movidos pela simbólica "carne do afeto e
do corpo", e o ensangüentar compõe esse processo ensinar-aprender, que
descrevemos e fazemos sua analítica existencial a partir de nossas pesquisas em
Pedagogia Hospitalar. O "afeto-aí" é uma espécie de energia, assim
como corpo vivo é também energia - enquanto vivo é. Nas nossas práticas
educacionais em ambientes hospitalares podemos perceber e intuir o quão
complexo este movimento é, algo que transforma espaço (cronometrado) em lugar
de efervescência relacional intersubjetivo (kairós)" (p. 3)</span></span></p><p><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 11pt; line-height: 115%;"><span style="background: white; color: #202124;"><br /></span></span></p><p><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 11pt; line-height: 115%;"><span style="background: white; color: #202124;">***</span></span></p><p><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; line-height: 115%;"><span style="background: white; color: #202124;"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: normal; margin-left: 4cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10.0pt;">Este
estudante hospitalar pode experienciar algo que possa facilitar o processo
inclusivo dele, justo ele, com quadros (graves) de doença que o levou à
hospitalização. A gravidade clínica pode, inclusive, mutilá-los física e
psicologicamente, um concreto e metafórico "cortar", que de imediato,
clama por uma clínica educacional, qual seja, uma clínica não tradicional, mas
uma marcada por uma específica escuta empática com o retorno à escolaridade,
que por si só, pode significar respirar e viver, todo este processo vivido na
relação professor-educador-aluno de modo gradual, pautado pela generosidade, um
curvar corporal pelo interesse do que se passa com o outro, impregado pela persistência
e perseverança - dois valores atitudinais fundamentais para o profissional da
educação especial que aí exerce seu labor. A escola no hospital indica o aluno
prosseguindo com sua escolaridade, um ensino-aprendizagem que acontecia na
comunidade - "o lá fora" do hospital, agora "aqui dentro"
(do hospital). Dentro dessa classe acontece o atendimento educacional (também,
ou principalmente o escolar) em ambiente hospitalar. Esses atendimentos,
revelados sob forma de práticas educacionais, objeto e fenômeno da Pedagogia, também
pode impactar na "prevenção", usando um termo clássico na saúde, das
vivências negativas do fracasso acadêmico, assim como da evasão escolar, a não
inclusão - dentre outros. . (PINEL, 2021; p. 11).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">***</p>
<p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: normal; margin-left: 4cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10.0pt;">Outro
aspecto é o que essa classe (hospitalar) traz para a instituição de saúde e
para seus profissionais e pacientes como um todo, descrevemos uma espécie do
que chamaríamos de "o cá dentro" ("aqui dentro tem do lá
fora"). Então, como (...) estamos a descrever que a presença deste espaço
educacional costuma provocar uma recordação do "lá fora" (comunidade
fora do hospital; a vida cotidiana comum). (...) Descremos também algo advindo na/da
criança internada para tratamento da sua saúde: apontamos um "algo"
que ela "vivia na comunidade comum" (classe regular inclusiva),
talvez provocando-a a perceber o hospital como aquele que também se abre ao
mundo "lá fora" (comum do dia-a-dia, do ordinário) que ela conhecia e
continua acontecer (...) <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>o (mundo) "lá
fora" trazido para o mundo "cá dentro" do hospital. Essa
vivência pode facilitar um possível irromper de um "bem-estar de ser"
de estar "ali-dentro" numa dimensão psicológica - e aqui destacamos o
afeto, a cognição e a expressão corporal do "ser no mundo". Um estar
adentro do hospital, e nele, a classe hospitalar - ainda que a instituição e a
escolaridade lhe inspire também sofrimento físico (emocional, cognitivo), mas a
comunidade dele está ali dentro esperando-o "como se fosse lá fora".
Este lugar chamado escola, especificamente aí, sem dúvida, pode reportá-lo de
que "eu demando uma clínica", preciso de cuidados, inclusive da
professor para prosseguir com minha vida comum de ser aluno, estudante,
discente, educando, orientandos etc. (...) [PINEL, 2021; p. 11]. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: normal; margin-left: 4cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10.0pt;"><o:p> </o:p></span><span style="font-size: 12pt;"> "práticas educacionais-Sorge"</span><span style="font-size: 12pt;"> (PINEL, 2019; p. 1):</span></p>
<p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: normal; margin-left: 4cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10.0pt;">O
cuidado-Sorge, de cura pelo cuidado, acaba tornando mais um tema que é ensinado
na classe hospitalar - de um modo ou de outro, querendo ou não. O mestre vivencia
algo do eu ser escuta(dor), isto se considerarmos um vivenciar prenhe de
(pré)sença (da morte) no currículo, entre o oficial e o não oficial, pois, o
estar-ali dela é forte. Neste processo sentido achamos que o educa(dor)/professora
precisa de uma formação continuada, uma também pautada pela escuta empática dela,
do seu sofrer com o outro, compreendendo o motivo do "seu" currículo
ser (e estar) além do prescrito pela cultura e legitimado pelo Estado - isso
exige consciência advinda da intencionalidade pedagógica em planejar, executar
e avaliar com os alunos o tema da morte e do morrer. Ao "ganhar"
alta, por exemplo, e se "ganhar", a criança poderá voltar, talvez, a
frequentar a sua escola regular, "o lá fora" que lhe traz a escola
comum - o que chamamos "modos de ser" do "ser no mundo"
comum e ordinário. Neste contexto de experiências de ser estudante, "o lá
fora" se imbrica com "o aqui dentro", evocando o que isto tem de
positivo, negativo e ou ambos aspectos, pois quando a morte simbólica ou
concreta aparece, a vida parece pedir humildemente: " - Salva-me!" Inclusive
um misterioso real: "Aalva-me de mim?" (...) (PINEL, 2021; p. 11/12).<span style="color: black; mso-themecolor: text1;"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: normal; margin-left: 4cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10.0pt;">***</span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: normal; margin-left: 4cm; text-align: justify;"><span style="background-color: #e8edf0; font-size: 13.3333px;">O uso do termo alemão Sorge é utilizado de Heidegger, que ganha conotação de termo científico. Procuramos, a bem da verdade sentida, atuar em um processo, fazendo uma possível e delicada (e rigorosa) transposição da Filosofia (heideggeriana) para a Pedagogia que tem como objeto de pesquisa e intervenção as "práticas educacionais". Do latim Sorge é advindo de dois termos: "cura" e "sollicitudo". Cura, no original. Cura em latim não tinha só o sentido contemporâneo de "salvar", de "curar", pois foi sendo utilizado pelos cientistas da esfera biomédica, tornado-se um "definitivo e sólido": "está curado", pode voltar para a casa. Porém, no latim, a palavra "cura" provém de "quaero" que significa "procurar", que dá o sentido da pessoa ter "empenho" com alguma coisa vivida, ter a disposição para fazer algo: "(pró)curar, ou seja, ser defensor ou a favor deste ato intencional de cuidar, aqui-agora no sentido específico de prática educacional prenhe do ajudar, cuidar, curar no sentido de preocupar pelos cuidados de ser humano - do ser-aí (Dasein)" (PINEL, 2019; p. 1). </span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: normal; margin-left: 4cm; text-align: justify;"><span style="background-color: #e8edf0; font-size: 13.3333px;">***</span></p><p></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: normal; margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">Pinel (2021), então, dentre outros, destaca o
escolar e o não escolar que acontece na classe hospitalar pela via dos
atendimentos educacionais em ambientes hospitalares, e as benesses para a
aprendizagem e desenvolvimento do educando.</span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: normal; margin-left: 4cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">***</span></p><p><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; line-height: 115%;"><span style="background: white; color: #202124;"></span></span></p><div style="font-size: 11pt;">
<div id="ftn1" style="mso-element: footnote;"><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-left: 4.0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 10pt;">Entre o "lá fora"
(escola da comunidade) e o "aqui dentro" (classe hospitalar), é-nos
fácil perceber o fenômeno que tece uma forma especial de atendimento pedagógico-educacional
[*em ambiente hospitalar - texto acrescentado em 2021] cuja tessitura se mostra
através de práticas educacionais que consideram os limites de todos e de todas
nomeados como "ser no mundo" sempre diante do outro, dos outros e um
mundo de coisas objetais. Esse "como é" fenomenológico, pode ser
descrito como um movimento pedagógico que passa a considerar um planejamento
escolar (ou não) especialmente criado pelo professor e ou educador visando estes
sujeitos do ensino-apredizagem. As práticas educacionais levam em conta estas
problemáticas dos alunos e das alunas, dentro de um determinado contexto social
e cultural - e histórico, e que indica sua (pré)sença no próprio espaço-tempo
de uma instituição de saúde (PINEL, 2017; p.7).</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-left: 4.0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 10pt;">***</span></p></div></div><p></p><div><div><p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: normal; margin-left: 4cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 10pt; text-indent: 35.4pt;">Uma poesia advinda do "concreto
vivido" pela professora da/ na classe hospitalar, no seu cotidiano
educacional, é a de que a morte é uma mestra que nos ensina. Essa mestra cria
um processo ensino-aprendizagem do viver tão bem quanto possível, tão alegre,
tão energético, tão resiliente etc. Ela também nos ensina o tão resistente
podemos lutar para ser, nos opondo a tudo de concreto e simbólico que se opõe à
vida e o viver, ao respirar livre e solto, seja numa dimensão individual
("minha" saúde), grupal, institucional, nacional. Tão tanta coisa boa
há aí nestes "experienciares", ainda que haja sempre o outro lado
finito, o mais doloroso, e por ser também um real, nunca deve (ou deveria) ser
negado na escola e especialmente na classe hospitalar. O tema o tema da morte
demanda uma "clínica pedagógica da escuta empática" que pode ser
praticada pela vivência com um modo didático-educacional "</span><i style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 10pt; text-indent: 35.4pt;">implícito-sutil-cuidadoso-delicado-empático</i><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 10pt; text-indent: 35.4pt;">".
A morte não deve ser desaparecida da ou em cena, pois ela compõe a vida, e é a
vida que devemos sempre desejar, é a vida que compõe a sala de aula que é a
classe hospitalar, a alegria transita aí e de modo potente, mas, a morte
(concreta e simbólica) adentra a classe hospitalar, e ela poderia ser vivida
como um alerta para que vivamos densa, tensa e intensamente. Ora, o próprio
nome "classe hospitalar" nos leva ao hospital e ao sentido de uma
"outra clínica" - a pedagógica. A classe hospitalar, ainda mais ela, é
um lugar de onde uma (morte) pode chegar podendo cessar a outra (vida). A
clínica mesma aparece, quer dizer, seu aparecimento de dá quando a professora
desta classe a pratica pelo escutar empaticamente quem sofre. Nesse sentido, a
professora da classe hospitalar não pode negar a clínica. Então, podemos
destacar, enquanto profissionais que trabalham com Pedagogia Hospitalar, que
como na vida, estamos jogados no mundo sem nossa anuência, e nosso papel é
responsabilizarmos por isso, pela vida, deixando penetrar em nós as
experiências positivas, bem como as negativas inevitáveis, e o inevitável pode
ser um quadro clínico grave ou gravíssimo, que a ciência propõe paliativos e
cuidados, mas nem sempre o que pensamos ser a cura. É o que temos para hoje no
espaço e no tempo hospitalar escolar onde a vida aparece potente e poderosa, mas
há a clínica, vamos dizer uma Pedagogia clínica, uma prática educacional-Sorge
que cuidadosamente não a nega, e não negar a morte não é morrer, mas (pró)curar
viver (PINEL, 2017; p. 1).</span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: normal; margin-left: 4cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 10pt;">***</span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">,
em Ferreira, Pinel e Bravin (2021) já encontramos:<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: normal; margin-left: 4cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10.0pt;">(...)
buscamos mostrar como a fenomenologia nasce na filosofia como novo olhar sobre
o mundo vivencial do sujeito, rompendo com a tradição positivista e objetivista
que distanciava sujeito e objeto; apresentamos a maneira própria da psicologia,
no uso da fenomenologia, como forma de descrever o sujeito em sua relação com
esse mundo, ao propor uma redução fenomenológica compreensiva; ao apontar para
uma fenomenologia da educação à brasileira (p. 787) buscou trazer um debate
ainda em aberto para a pesquisa fenomenológica da educação. Entendemos que seja
preciso desenvolver e ampliar os pontos aqui apresentados. A pesquisa
fenomenológica foi sendo estendida e entendida sob diferentes formas ao longo
de um espaço pequeno de tempo e deixa em aberto um vasto campo de investigação
que perpassa suas origens, suas diferentes aplicações e maneiras próprias de se
fazer em diferentes esperas epistemológicas (p. 788).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;">***</span></p>
<p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: normal; margin-left: 4cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">O uso do método fenomenológico de
pesquisa, bem como dos filósofos desta seara por pedagogo e educadores, tem
sido alvo de discussões, bem como do nosso exercício em criar sendas feitas
quando procuramos o sentido e o significado dessas tentativas. Os cientistas da
Pedagogia e da Educação procuram fazer isso - usar a Fenomenologia na
Pedagogia, mas isso impõe ao nosso "ser cientista" refletindo nos "modos
de ser" humildes não-submissos, reconhecendo nossa fragilidade em
"aplicar", de modo total, a Filosofia nesse outro campo (o da
Pedagogia e da Educação). Não se trata de simplesmente trazer a Filosofia, em
sua plenitude, para a Pedagogia, se trata sim de se encantar com aquela (Filosofia), para criar esta (Pedagogia). Mas,
o que é esse sentimento não-submisso? É reconhecer nossas dificuldades
cognitivas e afetivas e ao mesmo tempo nossa criatividade de invenções, em
fazer esse caminhar homeostático de trazer um para outro. (...) o contexto
desta nossas dificuldades, como estando descrevendo, nos aponta ao mesmo tempo,
ter a consciência de que iremos criar algo ligado à origem, mas que será outra
coisa, outro fenômeno - ainda que veremos a Filosofia na Pedagogia. Mas, é
outra coisa da mesma (coisa). Trata-se de toda uma invenção complexa, potente e
criadora, de uma Pedagogia Fenomenológica, Fenomenológico-Existencial e ou
Humano-Existencialista (p. 17).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">***<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: normal; margin-left: 4cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 10pt; text-indent: 35.4pt;">Reforçamos aqui-agora a ideia de
que precisamos identificar que há uma travessia de um saber que partiu do seu
lugar de origem, a do conhecimento (Filosofia) para um outro espaço que é o da
Pedagogia, uma ciência híbrida interessada em criar práticas educacionais que
favoreçam positivamente o ensino-aprendizagem de conteúdos oficiais escolares e
não escolares, e no nosso caso, para a Pedagogia Hospitalar [*como parte dos
Atendimento Educacionais em Ambientes Hospitalares e Domiciliares - texto
acrescentado em 2021]. Essa passagem de um estado filosófico para um (estado)
pedagógico traz um certo brilho revelando o modo esclarecido uma complexodade,
que indica um envolver comprometido do cientista com esta experiência de criar
atravessamentos nestes dois lugares de sentido. (...) [Descrevemos um
pesquisador fenomenológico na Pedagogia] que assume que é possível
sentir-pensar-agir a Filosofia, reconhecendo-a como um saber que "apenas
inspirará" nossa produção científico-pedagógica, e não ocorrerá a
replicação literal (ou "ipsis litteris") de um saber filosófico para
o campo pedagógico e das práticas educacionais. Mas, como se diz, nada impede
que exista um esforço de aplicar a "totalidade" da Filosofia na
Pedagogia, ainda que se reconheça ser uma tarefa árdua e sutil, ou mesmo algo
impossível, mas essa preocupação do pesquisador pode traduzir o compromisso
tanto com um e outro saber, fazer e sentir, uma luta pelo rigor científico, ou
uma aproximação a este rigor revelado pelas descrições compreensivas (PINEL,
2010; p. 11).</span><span style="font-size: 10pt;"> <o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; font-size: 11pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 10.0pt;"><o:p> </o:p></span></p><p style="background: white; font-size: 11pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 10.0pt;"><o:p>***</o:p></span></p>
<p class="MsoFootnoteText" style="font-size: 11pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"><o:p> </o:p></span><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 11pt; text-align: left;">"A
professora que atua com o currículo não-escolar, nos atendimentos educacionais
em ambientes hospitalares, ela demanda esperar pelos conteúdos a serem
iluminados pelo outro que da sua exasperada doença tem mais força e fonte pra
dizer que veio na dor. Trata-se assim do surgir a Pedagogia da Espera no/do
ser-com. Tal experiencar faz a mestra inventar uma árdua e sútil</span><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 11pt; text-align: left;"> </span><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 11pt; text-align: left;">Pedagogia, focada na espera cuidadosa do outro
que traz consigo conhecimentos que demandam ser trabalhados. E é isso que
compõe a prática educacional revelada por ela, nos espaços (e lugares)
hospitalares, onde tudo se espera: a vida se espera prosseguir, e a morte se
espera chegar, algo de todo ser humano em todo lugar, mas que nas instituições
clínicas se mostram como um retrato que esclarece uma realidade vivida, tudo é
muito frágil, no mundo tudo passa" (PINEL, 1998; atualizado em 2021; p. 4)</span></p><p class="MsoFootnoteText" style="font-size: 11pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 11pt; text-align: left;"><br /></span></p><p class="MsoFootnoteText" style="font-size: 11pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 11pt; text-align: left;">**</span></p><p class="MsoFootnoteText" style="font-size: 11pt; text-align: left;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;">AO CITAR FAVOR REFERENDAR... SEMPRE...</span></p>
</div>
</div><p><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; line-height: 115%;"><span style="background: white; color: #202124;"><br /></span></span></p>Hiran Pinelhttp://www.blogger.com/profile/10944753132678976122noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8784281912031268894.post-52158515050291586972022-06-26T08:54:00.005-07:002022-06-26T08:54:56.750-07:00<blockquote style="border: none; margin: 0 0 0 40px; padding: 0px;"><div class="bi6gxh9e" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin-bottom: 8px; text-align: center;"><span class="d2edcug0 hpfvmrgz qv66sw1b c1et5uql lr9zc1uh jq4qci2q a3bd9o3v b1v8xokw oo9gr5id" style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; word-break: break-word;"><span style="font-family: inherit;"><span style="font-weight: 600;">SUBIR NOS OMBROS E PROCURAR SENTIR ALÉM: A CORAGEM DE REINVENTAR TEÓRICOS RENOMADOS</span></span></span></div></blockquote><div class="bi6gxh9e" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin-bottom: 8px; text-align: right;"><span class="d2edcug0 hpfvmrgz qv66sw1b c1et5uql lr9zc1uh jq4qci2q a3bd9o3v b1v8xokw oo9gr5id" style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; word-break: break-word;">Hiran Pinel, 26/06/2022</span></div><div class="bi6gxh9e" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin-bottom: 8px;"><span class="d2edcug0 hpfvmrgz qv66sw1b c1et5uql lr9zc1uh jq4qci2q a3bd9o3v b1v8xokw oo9gr5id" style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; word-break: break-word;">Há um artigo que publiquei sobre Viktor Frankl, que inicialmente onde <span style="font-family: inherit;"><i>eu não dava originalidade</i></span>,<span style="font-family: inherit;"><span style="font-weight: 600;"> não fazia uma "outra" leitura </span></span>das ideias deste psicólogo e educador existencialista, ou seja, <span style="font-family: inherit;"><i><span style="font-family: inherit;"><span style="font-weight: 600;">não dava minha contribuição à ciência</span></span></i></span>, mas a repetia na proposta de parafrasear. Parafrasear é vital e é uma ação científica que não é fácil, pois devemos dizer ao mundo (ao leitor) o que um teórico disse ou quis dizer e se de fato tais ideias trazem implicações concretas e ou filosófico-teóricos. Um artigo bibliográfico costuma fazer isso e tem sua potencia na ciência. O que acontece? "É" (sendo taxativo) preciso "ver" se nosso objetivo se propõe "ir além", e nem sempre isso é demandado. Neste artigo meu que cito no início deste meu texto reflexivo, eu estava "muito rigoroso" (o que é rigor? ), mas meu objetivo era muito aberto e propunha "descrever o que é e como é ser (...) a partir de <span style="font-family: inherit;"><i><span style="font-family: inherit;"><span style="font-weight: 600;">releituras </span></span></i></span>do termo otimismo tráfico de Frankl". Ora, em propor "alternativas" e releitura, um pesquisador precisa "subir no ombro" do seu "colega o muito mais famoso do que ele" (Frankl) e tentar e (pró)curar "ir além" - "pró" (<span style="font-family: inherit;"><i><span style="font-family: inherit;"><span style="font-weight: 600;">ser a favor</span></span></i></span> da cura) & curar, ou seja, fazer ou ser a favor/pró com cuidado e esmero/cuidar/curar científico. É isso que Frankl quis dizer quando, de modo criativo e científico, "falou" (escreveu) que <span style="font-family: inherit;"><span style="font-weight: 600;">subiu "no ombro de Freud e Adler e foi além"</span></span>. O problema nesta descrição frankliana (especificamente "nesta") é que ele escreve de modo muito taxativo, usa muito o "é", e<span style="font-family: inherit;"><span style="font-weight: 600;">le afirma como se o que ele diz é uma "verdade única e universal</span></span>" - apesar de não ser essa sua intenção, pois é um refinado cientista existencialista. Mas, isso de ter escrita taxativa não é só ele, ou só dele, é da maioria de seus colegas, dos nossos colegas - é também "<span style="font-family: inherit;"><span style="font-weight: 600;">coisa que sai de mim", tenho textos taxativos</span></span>, e creio que é quase impossível escapulir disso, mas <span style="font-family: inherit;"><span style="font-weight: 600;">devemos sempre procurar não ser dono de uma única verdade, devemos procurar fazer isso</span></span>. Uma linguagem taxativa tem muito a ver com a noção de verdade da ciência positivista que marca "toda" ciência, e posso afirmar (eu sendo taxativo) que a pesquisa experimental das áreas da saúde e da tecnologia, são também vitais para a sociedade. Mas, esse clima taxativo passa para as investigações qualitativas, e até nos mais radicais estudos fenomenológicos esse sentido aparece. Na fenomenologia também tem estudos bem ligados ao positivismo, ainda que não seja totalmente, como são os estudos da percepção psicofisiológica, por ex., que no Brasil são planejados, executados e avaliados (com sucesso) por "William" Gomes, marcado pelos primórdios de Husserl, que era matemático, é bom a gente recordar disso. Para identificar Gomes, ele é da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e trabalha com psicologia. <span style="font-family: inherit;"><span style="font-weight: 600;">NOTA</span></span>: até nesse pequeno texto tem parte da minha escrita que estou sendo taxativo, vamos dizer que é uma "velha mania" que traz subjacentes diversos significados, inclusive autoritários, arrogantes, prepotentes, petulantes etc.</span></div>Hiran Pinelhttp://www.blogger.com/profile/10944753132678976122noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8784281912031268894.post-38579172235479377282022-06-07T14:27:00.004-07:002022-06-07T14:27:33.440-07:00<p></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: #1c1e21; font-family: "inherit","serif"; font-size: 15.0pt; mso-bidi-font-family: "Segoe UI"; mso-bidi-font-size: 9.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Podemos "aqui-agora", no contexto da Educação Escolar (na
saúde), considerar que o profissional denominado de <b>professor de Educação
Especial</b> é aquele que atua produzindo <b>Atendimentos Educacionais em Ambientes
Hospitalares (e Domiciliares)</b> na sala de aula hospitalar, conhecida por <b>classe
hospitalar</b>, ainda que esse processo ensino-aprendizagem possa ocorrer em outros
espaços e tempos. A meta, parece-nos ser, que esta professora, a da Educação
Especial, ensine conteúdos escolares legitimados pela cultura, objetivando a
aprendizagem e o desenvolvimento das alunas (e dos alunos) com doenças graves,
internadas que estão em hospitais, em clínicas, nos seus domicílios etc. Isso
de ensinar conteúdos escolares dá uma identidade potente e inquestionável ao
professor (em geral), e especificamente ao professor de Educação Especial
também, afinal é um dos "modos (dele) de ser" professor. Já o
<b>pedagogo hospitalar</b>, comumente, ainda que não tão solidificado assim o seu
ofício, exerce tarefas fora do ensino-aprendizagem de conteúdos escolares. De
modo bem conhecido, o pedagogo, ao longo de sua história interessou-se em
aplicar seu trabalho na supervisão escolar da professora, na inspeção escolar
focando nas legislações, na gestão da escola e na orientação educacional de
alunos e seus familiares, assim como produzindo intervenções também na
comunidade.</span><span style="color: #1c1e21; font-family: "inherit","serif"; font-size: 8.0pt; mso-bidi-font-family: "Segoe UI"; mso-bidi-font-size: 9.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></p><br /><p></p>Hiran Pinelhttp://www.blogger.com/profile/10944753132678976122noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8784281912031268894.post-89290274371590539882022-05-28T14:33:00.002-07:002022-05-28T15:59:21.619-07:00<p> </p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 4cm; text-align: justify;"></p><p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">TAREFAS DO
PEDAGOGO HOSPITALAR<o:p></o:p></span></b></p>
<p align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: right;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Hiran Pinel, autor.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">O pedagogo hospitalar, graduado em Pedagogia, é um
trabalhador ou profissional que produz práticas educacionais na educação
escolar<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e "não escolar". Na
escolaridade, pontuamos um espaço físico (e ou simólico) denominado de
"classe hospitalar", onde esse profissional coloca em prática seu
título acadêmico de licenciado, produzindo um tipo de<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>atendimento educacional em ambientes
hospitalares, bem como domiciliares . Já na Educação Não Escolar, ele pode
também produzir práticas educacionais nas brinquedotecas hospitalares, assim
como intervém em outros espaços da instituição de saúde. Este profissional pode
criar práticas educacionais em domicílios, ONG's, orfanatos etc., - sempre
interessado nas questões de saúde do aluno e ou aluna. Ao ser um profissional de
educação, ele logo se sentirá inserido em um espaço-tempo de saúde, então
também será o pedagogo hospitalar um profissional dessa esfera - profissional
da educação na saúde. Quando isso é constatado, ele poderá demandar estudar e
pesquisar: a relação entre Pedagogia e Saúde; os modos de trabalhar em equipes
multiprofissionais da saúde; procurará socializar entre todos da instituição, a
potência do seu ofício junto aos pacientes e aos próprios profissionais da área
etc. (PINEL, 2021; p. 6)</span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Quando falamos da equipe de saúde podemos destacar
essas tarefa do pedagogo: a educação e desenvolvimento do pessoal de saúde, por
exemplo;<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>no ensino da didática para os
profissionais que atuam em hospitais e que trabalham com o processo ensino-aprendizagem
contido nas residências médicas, de enfermagem, de psicologia, estágios
diversos etc. É muito comum, por exemplo, membros da equipe de saúde, pedir ao
pedagogo hospitalar, que o ensine" como" usar o método e a técnica
didática "estudo de caso", procedimento muito utilizado na prática
clínica de ensino-aprendizagem na formação. Associando principalmente suas
ações com as ideias de/ Paulo Freire no campo da saúde, ele mostra como suas
práticas educacionais podem ser positivas nos diversos tipos de prevenção (...)
(p. 6)<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Há casos de pedagogo que associa
Freire com os existencialismos de Viktor Frankl, de Janusz Korcazk, de Martin Buber, de Georges Gusdorf, de Claude Pantillon, Carl Rogers, Célestin Freinet - dentre
outros, ainda que as raízes filosóficas tenham suas sutilezas e diferenças (...)
(p. 7) os cursos de Pedagogia poderiam incrementar no currículo já proposto, a
inserção, de no mínimo, duas disciplinas dessa área, mais estágio
supervisionado a ser desenvolvido nessas instituições clínicas (...) a partir
de sua intervenção podemos procurar conceituar o que é Pedagogia Hospitalar (p.
10).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><o:p></o:p></span></p><br /><p></p>Hiran Pinelhttp://www.blogger.com/profile/10944753132678976122noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8784281912031268894.post-36193534993744675162022-05-26T19:06:00.010-07:002022-06-26T15:10:15.936-07:00<p></p><p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: center;"><b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: #fcff01; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%;">UM MÉTODO FENOMENOLÓGICO-EXISTENCIAL
DE PESQUISA (E DE INTERVENÇÃO) INSPIRADO EM VIKTOR FRANKL</span></b><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> <o:p></o:p></span></b></p><p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: center;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Hiran
Pinel - 12/12/2012</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">INTRODUÇÃO<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Qual é o método fenomenológico-existencial de
pesquisa (e de intervenção) que pode ser pensado-sentido-agido inspirado no
psicólogo e educador existencialista Viktor Emil Frankl?<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">MATERIAL,
MÉTODO & TEORIA<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Fundamentalmente, este "paper" emergiu do
artigo de Hiran Pinel, intitulado "o conceito de "otimismo
trágico" de Viktor Emil Frankl: Subsídios para o Exercício do/ no Ofício
Educador Social", publicado em "<i>Psicologado.com.</i>"<b>. </b>Este artigo estava em um antigo site
de uma revista, que foi fechada. O sítio era<b>: </b>https://psicologado.com/atuacao/psicologia-social/o-conceito-de-otimismo-tragico-de-viktor-emil-frankl-subsidios-para-o-exercicio-do-no-oficio-educador-social
<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Ora, tais ideias partiram de Frankl, e então nos
inspiramos nele, em: Frankl (1990, 1991; 1995). Mas, este modo de pesquisar o
sentido, tem mais detalhamentos cuidadosos, que se aproximam de outras propostas
de pesquisa como as de Forghieri (2003; 2012) e outros, onde o conceito de
pessoa, mundo, problemas e tentativas de ação de ajuda pela via da criação de
práticas educacionais e de clínica são bases teóricas para pensar-sentir-agir
uma investigação de tal verve e dimensão de relevância psicossocial.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">RESULTADOS
E DISCUSSÃO<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Como chegar ao sentido? Como
revelá-lo? Como pesquisá-lo? <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Há uma via de um processo de
descoberta do sentido, uma revelação de que pode tomar como primeiro passo a
utilização de depoimentos, de biografia, de memorial do todo ou parte de um
causo de sentido, pontuando ela mesma, o que denominamos de vivência de
sentido. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">No seu livro "Em busca de
sentido", Viktor Frankl faz um longo depoimento acerca da sua própria
experiência vivida-sentida nos campos de concentração nazistas onde esteve,
viveu, sentiu... Tratam-se de espaço-tempo de onde inventou seus discursos e ou
teorias - do lugar do sofrimento, o transcender se deu por sua luta em criar
uma psicologia clínica, ou melhor, uma terapia e ou psicanálise existencial. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">A partir daí, deste vivido, o
sentido de ser (e o sentido da vida) pode ser localizado entre uma
"experiência-surpresa-inusitada" como numa percepção gestáltica, ou seja,
repentinamente emerge um sentido diante de nossa percepção total, inclusive
nosso olhar, nosso cheirar, nosso tocar etc. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Poderemos, a partir das descrições
obtidas da nossa coleta de dados, "enxergar" (sentir) e tocar em algo
inédito, inusitado, uma surpresa que no desvela um sentido ou mais sentidos. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Todavia, não se trata aí de apenas
revelar uma "Figura‟ que percebemos como que postada ou declarada de modo
inconteste de um "Fundo‟, mas, que também é algo além à percepção
gestáltica. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Ora, no caso da "percepção do
sentido", podemos sentir, raciocinar e agir diante do que se nos revela,
pelo que se mostra, o de que há um questionamento à descoberta imediata de uma "possibilidade"
no "fundo (de uma) da realidade" - há assim uma esperança que emerge
da vontade de sentido de ser na ação pela persistência e perseverança. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Neste movimento psicológico e
social provocativo do ser pesquisador, o que nos parece estar efetivamente "jogado
na nossa cara" é a possibilidade também da nossa arte de interferir na
realidade, e isso, nem sempre é algo não imediato, mas agir é preciso,
indissociado ao sentir e ao refletir ou racionar e ao corpo que fala, que
sente, que revela. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Assim, como pode acontecer de experienciarmos
mudanças? É demandado Sorge na espera, pois o existencialismo implica também em
esperar, uma educação que espera, educação da espera. E quando essa ações que
mudam acontecem? Elas só ocorrem quando há uma oportunidade implicada em
necessidade e ou vontade. é demandado "vontade de sentido". Quando
isso "de mudar" for possível, a surpresa mesma irá exigindo do
pesquisador e o pesquisado, cuidados, auto-cuidados, delicadezas e ações até
radicais, pensamentos inventivos, expressões corporais de enfrentamentos e de
resiliências, um abrir a sentimentos, emoções e desejos compatíveis como nosso
projetos de ser e de sonhos. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">De fato, cada situação vital com
que temos de lidar de modo belicoso ou não, nos (co)move a uma demanda, e será
a vida que poderá nos levantar uma questão, uma pergunta. Falamos de uma
interrogação que Ela (a Vida) exige de nós uma resposta, impondo-nos o
"fazer algo" diante da vida provocadora, naquela situação específica
indicada, pontuada, revelada. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Vamos imaginar uma pesquisa
fenomenológica com a criança, por exemplo. Essa criança (ou um grupo delas), quando
ela é uma pessoa que colabora com nossa pesquisa, poderemos descrever e revelar
que ela atua de modo mudar o (seu) vivido, seja através do desenho, das tarefas
escolares, do lúdico, do obedecer e do desobedecer, do sentir dor e alegria
etc. A criança, então, pode revelar o sentido de ser do sentido da (sua) vida,
e essa revel(ação) é um agir, pelo menos uma tentativa, corpo/alma/mente.</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> O
sentido emerge e se cristaliza na ação. É a ação que, ao se permitir conduzir
pelo sentido, revela o próprio sentido do sentido.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PÓS-ESCRITO<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Dentro de um estudo acerca do sentido (da vida) do
educador e do educando, é que aparece o que poderíamos de modo inventivo
denominar de <b>objeto</b> da Pedagogia Hospitalar. Esta Pedagogia é a própria
intervenção que advém do que se denomina trabalho pedagógico e educacional
hospitalar e domiciliar. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O objeto desta Pedagogia são as práticas
educacionais contidas nos atendimentos educacionais em ambientes hospitalares
(e domiciliares) seja quando propõe ensino de conteúdos escolares preconizados
pelo Estado, que pode classicamente acontecer no espaço físico denominado de
classe hospitalar, assim como ensino-aprendizagem de conteúdos não escolares,
formais e ou informais. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Neste tipo de proposta da Psicologia Existencial, o
que tem contado de modo indelével são as atitudes (e até habilidades que podem
ser aprendidas) dos profissionais do magistério e do ensino-aprendizagem que
irão (co)mover suas propostas com disposições à escuta, ao cuidado, à
generosidade, à empatia etc., e reconhecendo a presença frankliana nesse
processo vivido.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O objeto
formal da Pedagogia Hospitalar, que pode ser uma intervenção na realidade
vivida pelo educando e ou aluno com graves problemas de saúde que lhe impõem
internação por longos períodos de tempo. Estas propostas de intervenção nascem
do planejamento, execução e avaliação de prática educacionais que impõe a
relação educação e saúde. A Pedagogia Hospitalar é uma ciência normativa,
comprometida com o fazer, com o agir, mas também com o sentir, o pensar, o
refletir - elaborar projetos de ser e de sonhos. Apropria-se de diversas
análises de indivíduos enfermos, de grupo deles, de instituições criadas para e
com eles como escolas, hospitais etc., bem como o poder e potencia da sociedade
onde tudo isso se insere. A Pedagogia Hospitalar precisa de outras ciências que
lhe dêem suporte para inventar e ou produzir tais práticas educacionais. Denominamos
classicamente que a Pedagogia é uma das Ciências da Educação, demandando da
Psicologia, da Sociologia, da Filosofia, da Biologia, da História etc.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 5.0pt; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">REFERÊNCIAS<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">FORGHIERI, Yolanda Cintrão. <b>Psicologia
fenomenológica</b>; fundamentos, método e pesquisa. São Paulo: Pioneira, 2001.</span><span style="font-family: "MS Mincho"; font-size: 14.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">
</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "MS Mincho"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">FRANKL, Viktor Emil. et al. Dar sentido à vida.
Petrópolis (RJ): Vozes; São Leopoldo (RS): Sinodal, 1990.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">FRANKL, Viktor Emil. <b>Em busca de sentido</b>: um
psicólogo no campo de concentração. 3. ed. Petrópolis (RJ): Vozes; São Leopoldo
(RS): Sinodal, 1991.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> ____ .
Logoterapia e análise existencial. Campinas (SP) :Psy II, 1995.</span><span style="font-family: "MS Mincho"; font-size: 14.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">
</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "MS Mincho"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">FREIRE, Paulo. <b>Paulo
Freire e os educadores de rua</b>; uma abordagem crítica. Projetos Alternativos
de Atendimento a Meninos de Rua. Bogotá: UNICEF, 1988.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">____. <b>Pedagogia da autonomia</b>: saberes
necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.</span><span style="font-family: "MS Mincho"; font-size: 14.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">
</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "MS Mincho"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-bottom: 14.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 14.0pt; margin: 14pt 0cm; text-align: justify;">
</p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">____ . <b>Pedagogia
do oprimido</b>. São Paulo: Paz e Terra, 1989.</span><span style="font-family: "MS Mincho"; font-size: 14.0pt; line-height: 150%; mso-ascii-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">
</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">FROMM,
Erich. Ter ou Ser? Rio de Janeiro, Guanabara, 1987.</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br />
Fonte: </span><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 18.6667px;">©</span><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 18.6667px;"> </span><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Psicologado.com no artigo: O </span><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%;">conceito de "otimismo trágico" de Viktor Emil Frankl: subsídios para o exercício do/ no oficio de educador social</span><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%;"> </span></p><p></p>Hiran Pinelhttp://www.blogger.com/profile/10944753132678976122noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8784281912031268894.post-70047487913155542382022-04-17T17:19:00.007-07:002022-04-17T20:59:43.301-07:00<p> </p><p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt;">O PROCESSO VIVENCIAL DE SER ESTUDANTE CEGO NA SINDEMIA DA
COVID-19<o:p></o:p></span></b></p>
<p align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: right;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt;">Hiran Pinel, autor<o:p></o:p></span></p><p align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: right;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt;">12 de abril de 2022</span></p><p align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: right;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt;">Vitória, ES.</span></p><p align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: right;"><i>EM CITANDO</i>: Favor referendar. Não cometa crime de plágio, de qualquer jeito sempre devemos a alguém antes de nós, que pensou-sentiu-agiu, MAS cite. É fácil citar</p><p align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: right;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt;"><br /></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt;">O surto, a epidemia,
a endemia, a pandemia etc., desvela, ao contrário do que se pensa, de que há mais
variáveis, e não apenas uma, nas questões de saúde como na atual Covid-19,
DST-HIV-Aids, influenza, hanseníase, febre amarela etc. Podemos acrescentar
aqui-agora o termo "sindemia", considerado um termo mais correto em
lugar do de pandemia. Mas, qual a origem do termo "sindemia"?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt;">A palavra "sindemia"
traz ao seu corpo etimológico dois vocábulos aparentemente diferenciados, mas
que se completos: "sinergia" e "epidemia". Fue Émile
Littré, século XIX, que intrduziu em seu "Dictionnaire de la langue
française" (1872-1877) a palavra "synergie" como própria da
Fisiologia: é a confluência e<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>competição
"de ação, de esforço, entre vários órgãos (humanos), vários músculos;
associação de vários órgãos para o desempenho de uma função”. Trata-se de
sintetizar o que se conhece por "epidemias sinérgicas". De origem grega,
"syn" =“trabalhar juntos” ou “atuar, agir com”, enquanto "demos"
= população, que é usado ao modo semelhante aos termos epidemia e endemia. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt;">Na sindemia ocorre
diversas doenças, em seus múltiplos estágios, interagindo de forma e modos
interdinâmicas e diferenciados, produzindo danos uns aos outros, aumentando
negativamente seus efeitos sobre o organismo humano coletivo e individual
destacando e desvelando direta e visivelmente seus impactos numa dimensão
social, ambiental, biológico e psicológio-existencial.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt;">Podemos falar em u<span class="hlfld-title">ma "sindemia da emergência", ela que carece de uma
visão ampliada (ou holístico-existencial) quanto ao papel da Saúde Pública.
Para um serviço de assistência adequada e de qualidade ao povo, onde o próprio
Estado resista desbragadamente contra sua necropolítica - e isso é (im)possível,
pode ser uma exigência criar e fazer uma metafórica travessia da abordagem
clássica epidêmica quanto ao risco de transmissão, chegando ao uma percepção do
fenômeno existencial (humano, mundo, problema, intervenção) inserindo os modos
de ser do ser no mundo sindêmico, potencializando os aspectos sociais,
biológicos/ orgânicos, psicológicos e até existenciais. </span> <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt;">Na perspectiva,
aqui-agora descrita, a sindemia é um termo que indica a responsabilidade que
temos em descrever compreensivamente o conjunto de problemas de saúde, que são
de fato interligados, e de modo complexo, mas de uma aproximação muito íntimas
e ao mesmo tempo indissociáveis. Essa associação de doenças, quanto mais se
interligam, mais elas vão se ampliando na contaminação uma das outras,
prejudicando, mais e mais, a saúde do ser humano. O prejuízo pode ocorrer numa
dimensão individual, mas, principalmente na coletiva, revelando de modo mais
evidenciado as condições pelas quais tais pessoas estão inseridas, sendo elas
oprimidas, marginalizadas, famintas, obesas, diabéticas, com sérios problemas
cardiológicos, uso de drogas etc., pontuando o estado psicológico existencial
em sentir-pensar-agir experiências negativas, pois injustas, como a<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>pobreza, a estigmatização, o distresse, a
violência etc., que tem persistido na estrutura de uma sociedade de classe,
estruturada por um capitalismo selvagem. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt;">Assim sendo, a
sindemia envolve grupamentos de duas ou mais doenças entre o coletivo
populacional, bem como o mostrar da indissociação de fatores psicológicos
(problemas emocionais; problemas na aprendizagem devido à tensão gerada, por
exemplo), sociais (e culturais), e de chofre, o biológico ou orgânico-corporal
(doenças infecciosas e parasitárias, doenças crônicas não transmissíveis,
desnutrição etc.).<o:p></o:p></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: center;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt;">*<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt;">Temos estudado o/a aluno/a
cego/a no processo "pendêmico" da Covid-19<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>associado com outras doenças (psicológicas,
biológicas, sociais) em contextos sociais diferenciados, que o são, de modo
radical, pela classe social, configurando, então, o que se denomina de
sindemia. Temos focado uma Educação Especial dentro e fora da classe
hospitalar, observando o sujeito propriamente dito com suas singularidades,
assim como sua família e ao entorno, fazendo parcerias com os serviços públicos
de saúde e de educação fora do hospital (classe hospitalar).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt;">Compreendemos o aluno
cego empobrecido pelo sistema capitalista selvagem. Seu nome pode ser Kongpob,
e ele pode ser compreendido como aquela pessoa com uma vivência distressante que
a sindemia acarretou, inclusive, dificuldades emocionais e "tensionais"
(corporais) que o perturbava no seu desempenho acadêmico em "estudos
online" no seu domicílio, ou estando ele numa "sala de aula inclusiva"
ou numa "classe hospitalar", lugares de sentido em que vinha obtendo
bons rendimentos, só que antes do fenômeno sindêmico. O reflexo existencial de
uma Covid-19 na pessoa cega, no seu caso, produziu impacto nos "modos (dele)
de ser" cego no seu "ser no mundo" complexo, injusto e perverso,
apesar de algumas subjetividades e objetividades positivas. Tanta psicopatia
advinda das pessoas e da necropolítica (Estado) foi desvelada frente às
situações caóticas da saúde pública brasileira, devido mesmo a uma péssima
gestão dos serviços (de saúde) oferecidos pelo país ao cidadão empobrecido e
oprimido. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt;">O atendimento
oferecido não foi da altura de uma pessoa cega e rica, ele mesmo percebeu isso,
um médico chegou a expressar isso conosco - com o Grufei, a diferença de
tratamento na saúde pública comparado com o de pacientes conveniados com
sistema privados de saúde, ainda que no caso da Covid os recursos cientificamente
disponíveis serem bem escasso. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt;">A professora de
Educação Especial no seu cotidiano, poderá desaperceber um cotidiano de ser
cego, que nas condições de prevenção contra a Covid, seu aluno tenderá a sair
prejudicado, pois, não enxergando, tudo fica difícil a ele nesse contexto
sindêmico, por ex. Fica muito difícil ao aluno cego fiscalizar o uso, no outro,
da máscara, do álcool gel, assim como o distanciamento, e o não passar as mãos
em objetos que podem estar contaminados etc. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt;">As mãos, não só elas,
mas principalmente elas, são uma das possibilidades (ricas, até) do cego lidar
com as coisas dos mundos, o outro e os outros - tocar, o autorizar-se tocar-se
e permitir que o outro o toque. E em ambiente inóspitos, adversos/ agressivos/
perversos/ preconceituosos/ estigmatizadores/ discriminadores etc., o "passar
as mãos" torna-se assim mais um risco para expressar seus "modos de
ser" frente à sindemia da Covid. Mas, esse "ser no mundo" vive em
um mundo desigual, principalmente marcado pelas classes sociais. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt;">Assim, por ex., um
cego com Covid fazendo prevenção contra, sendo este pobre, com cânce e ou outro,
sendo aquele rico e com câncer, (eles) vivenciarão possibilidades diferenciadas
de acordo com a classe de onde eles estão instalados pela produção capitalista
selvagem, podendo ter semelhanças e diferenças, tanto positivas e ou negativas
pra ambos os lados, mas, sem dúvida, o indivíduo cego rico poderá ampliar mais
suas redes de cuidados concretos. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt;">Imaginemos cegos dois
diabéticos obesos, tipo 2, com a mesma idade cronológica, mesmo peso. Um é rico
e tem acesso a remédios caros e de bons resultados clínicos, como <b>Saxenda</b>, que
custa cerca de 800 reais a caixa, com três canetas, se se ele<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>aplica 3ml ao dia, o remédio não durará nem
um mês. Ele poderá tomar <b>Trulicyt </b>que custa cerca de 300 reais, com duas
canetas, que duram duas semanas apenas, além dos outros remédios que se
consegue, apenas com uma receita médica, via serviço público de saúde como
<b>Glifage </b>e outros, mas não pode recorrer à Saxenda e Trulicyt no público, pelo
menos, por ora. O diabético empobrecido só tomaria Glifage e outros. Isso sem
considerar as dificuldades de acesso ao serviço público de saúde, devido até
mesmo, à desinformação ou desesperança. Ambos têm que fazer regimes alimentares
- com e sem nutricionistas; exercícios físicos - com ou sem academia, e ou
professor particular de treinamento físico; e os referidos remédios, e isto
implica em gastos econômico, conhecimento, capacidade a produzir resistências e
reivindicação etc. Pela probabilidade, o diabético rico, que tem acesso aos
mais diversos e atualizados remédios na esfera de sua doença, academias,
nutrólogos (médicos) e nutricionistas, psicólogos clínicos, psiquiatras etc.,
provavelmente sairá melhor do quadro, isso sem contar com atendimentos médicos
por planos privados de saúde ou atendimentos privados mesmos - ainda que possa
haver diferenças, exceções. Isso começa a pontuar o sentido de ser cego empobrecido
e ou rico, vivenciando um processo de sindemia.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt;">Por isso, é preciso
estancar imediatamente as ações necropolíticas e partir para uma reformulação ágil
dos sistemas públicos de saúde, retomando valores humanos dentro de uma
humanidade ético-estética -<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>o "quão
belo" (estética) é cuidar (ética), por sinal, investimentos
"esquecidos" até intencionalmente pelo Estado necropolítico. E a
saúde pública é bem mais do que oferecer vacinas, algo indispensável e vital,
potente, mas cuidar de outros aspectos relacionados à saúde em geral: toda
saúde e sua relação com a educação (pública), justiça, segurança etc. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt;">Já os serviços de
saúde e educação, nestes tempos-espaços, poderia focar na formação de sujeitos
mais reivindicativos, resistentes, opositores à corrupção do Estado necrófílo,
onde as relações interpessoais sejam suficientemente positivas, para recordar
ao aluno cidadão: a) que as relações interpessoais positivas ajudam na produção
da boa saúde mental; b) de que elas, as relações amorosas professor-aluno,
possam (co)mover o processo ensino-aprendizagem de aluno especiais ou não, nos
conteúdos educacionais e escolares, sejam os planejados, sejam os politizados;
c) produzir a conscientização crítica (Paulo Freire), bem como modos de ser na invenção da resistência e desobediência civil contra as necropolíticas na
saúde e fora dela; valorizar a ciência, mas sem endeusá-la alienadamente, reconhecendo
seu papel e força frente a uma pandemia, que de fato acaba configurando uma
sindemia - etc. <o:p></o:p></span></p>Hiran Pinelhttp://www.blogger.com/profile/10944753132678976122noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8784281912031268894.post-65592267352597837652021-04-04T22:03:00.001-07:002021-04-04T22:03:05.842-07:00<p style="text-align: center;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;"> </span><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"> - SERÁ QUE MINHA DOR É SEU PRAZER SECRETO?</span></b></p><p style="text-align: center;"><b><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"><br /></span></b></p><p style="text-align: center;"><b><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">[Hiran Pinel, autor]</span></b></p>Hiran Pinelhttp://www.blogger.com/profile/10944753132678976122noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8784281912031268894.post-51118080115697271992021-02-26T10:36:00.000-08:002021-02-26T10:36:07.178-08:00<blockquote style="border: none; margin: 0 0 0 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: left;"><b style="background-color: #fcff01;">MIL ESTRELAS E A MAIOR DELAS É EARTH PIRAPAT W.</b></p></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0 0 0 40px; padding: 0px;"><div style="text-align: left;"><span style="color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="background-color: #f0f2f5;">Quem gosta de criticar negativamente o ator tailandês </span><span style="background-color: #fcff01;">Earth Pirapat W</span><span style="background-color: #f0f2f5;">., pode mudar de opinião, pelo menos sendo mais generoso com a vida e consigo próprio... No episódio 5, de "</span><span style="background-color: #fcff01;">1000stars</span><span style="background-color: #f0f2f5;">" (série tailandesa) o ator, com seu personagem Phupha, dá show de interpretação... Tem uma cena que Tian descreve Phupha como rígido e pede-lhe um sorriso. O ator se mexe e remexe, como se não tivesse espaço e nem tempo... Então, o ator (com seu personagem enfiado no seu corpo) entra numa pequena conversão... Ele fotografa Tian, sem ele perceber e olhando a imagem sorri... É um aula de interpretação, de rara sensibilidade. O diretor está certo: é o momento de Pirapat mostrar seu talento, e a oportunidade, e ele não a desprezou... Desde o começo da carreira ele foi uma imensa estrela e ator, mas, nessa série, ele é um grande ator sem jamais perder o estrelato... Fato: desde o primeiro episódio de "1000stars" Pirapat está perfeito como o guarda florestal chefe ou supervisor rígido, duro, sólido e que só o amor é capaz de lentamente amolecê-lo, derretê-lo como gelo sob o sol de Chian Rai ou ou Mai (confundo-me kkk)... Esse ponto é um clichê, mas Pirapat o transforma em arte.</span></span></span></div></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0 0 0 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;">[Hiran Pinel, autor; em 26/02/2021 - Vitória, ES. - Brasil - América do Sul - Mundo - Universo] </span></p></blockquote><p><br /></p><p> </p>Hiran Pinelhttp://www.blogger.com/profile/10944753132678976122noreply@blogger.com