quarta-feira, 4 de setembro de 2024

uarta-feira, 4 de setembro de 2024

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quarta-feira, 06 de setembro de 2024

UNIVERSIDADE: UFES/PPGE

 

CURSOS:

MESTRADO

DOUTORADO

PÓS-DOUTORADO

 

PROFESSOR TITULAR: HIRAN PINEL

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DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO SEMINÁRIO

Seminário C: Pedagogia Hospitalar e Domiciliar & Educação Especial: perspectivas fenomenológicas de pesquisa e de práticas educacionais existenciais inclusivas.

Professor titular: Hiran Pinel

Alunos: apenas orientados e orientadas de mestrado e de doutorado

Horário: 14-18

Carga horária: 45h

Dia da semana: sextas-feiras

Data do começo: 02/09/2024

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NOTAS

As orientações de pesquisa em grupo poderão aparecer em sala de aula; assim como reflexões sobre o cotidiano ordinário. Orientações individuais serão mantidas e com atenção. Prefiram trazerem os dados para esses cuidados educacionais de orientação singulares-pessoais. Aqueles que não desejarem orientação individual favor dialogar com o orientador.

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Linha de pesquisa geral e estrutural:

"Educação Especial e Processos Inclusivos"

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Linha específica do professor Hiran, por ora - atrelado à linha geral e ou estrutural, essa sim registrada:

"Educação Especial, Educação Inclusiva, Pedagogia Hospitalar e a Classe Hospitalar sob o foco fenomenológico-existencial do ser-no-mundo".

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Grupo de estudos, pesquisas e práticas educacionais - atrelado à linha geral e ou estrutural:

Grufei – Grupo de Fenomenologia, Educação (Especial) e Inclusão.

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OBJETIVO

Ao final do Seminário C, o orientando se esforçará para ser capaz de produzir, individualmente, de modo livre, apenas com orientação direta do professor titular do Seminário C, um artigo científico, e encaminhá-lo para publicação, onde descreverá compreensivamente um texto sobre a potência - e o tema de ponta, que são as ligações e até a indissociação entre a Pedagogia Hospitalar e Domiciliar & Educação Especial, bem como a inclusão concentrando-se nas perspectivas fenomenológicas de pesquisa e de práticas educacionais existenciais inclusivas.

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EMENTA

Pedagogia: histórias das ideias pedagógicas existenciais fenomenológicas. A Pedagogia Fenomenológico-existencial no Brasil e no Estado do Espírito Santo. A relação da Pedagogia com a classe hospitalar. A indissociação classe hospitalar e educação especial: o real, o ideal e o possível. Produção científica pelo método fenomenológico no mundo, no Brasil e no Espírito Santo abarcando o tema desse Seminário C.

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PROGRAMA/CONTEÚDO EXISTENCIAL DA DISCIPLINA (SEMINÁRIO C)

A Fenomenologia Existencial e Humanismo-Existencial do “ser-no-mundo”, a Pedagogia e as Práticas Educacionais

Grandes Filósofos Fenomenológicos e Existenciais e aplicações educacionais escolares e não-escolares

Pedagogia e as práticas educacionais (existenciais)

Pedagogia Hospitalar e Atendimento Pedagógico Domiciliar

Educação Especial e Inclusiva: a questão da Classe Hospitalar

Pedagogia: histórias das ideias pedagógicas existenciais fenomenológicas e adjacências

A Pedagogia Fenomenológico-existencial no Mundo, Brasil e no Estado do Espírito Santo: o estado da arte: O caso do PPGE/ UFES.

A indissociação classe hospitalar e educação especial: o possível, real e imaginário.

Produção científica pelo método fenomenológico: teoria e prática

Outros temas poderão irromper mediante demanda e com a aprovação do professor titular

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RECURSOS E TÉCNICAS

e-books; livros; teses; dissertações, revistas científicas etc.

Aulas expositivas; expositivas dialogadas; recursos de internet; apostilas; livros em papel e e-book; vídeos; palestras via meet (convidados); seminários; vivências com produção científica na área; diálogos sobre o cotidiano procurando produzir "discursividade" existencial escolar e ou não-escolar, ou educação informal; projeção de filmes com a respectiva análise; lousa etc.

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AVALIAÇÃO

Presença concreta, tête-a-tête - esse dado real será considerado na nota final; autoavaliação livre e presencial; produção de artigo científico; currículo lattes; desejo; produção de artigos e publicações em revistas científicas Qualificação no mínimo A, e depois em livros.

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BIBLIOGRAFIA FUNDAMENTAL 1

Livros que contém a metodologia fenomenológica além de teorias psicológicas, filosóficas, sociais, pedagógicas, educacionais...

CRITELLI, D.M. Analítica do sentido: uma aproximação e interpretação do real de orientação fenomenológica. 2. Ed. São Paulo: Brasiliense, 2007.

FORGHIERI, Yolanda Cintrão. Psicologia Fenomenológica; Fundamentos, Métodos e Pesquisas. São Paulo: Pioneira, 2021.

GILES, T.R. História do existencialismo e da fenomenologia. São Paulo: E.P.U, 1989.

KEEN, Ernest. Introdução à Psicologia Fenomenológica. Rio de Janeiro: Interamericana, 1979.  

MANEN, Max Van. Investigación educativa e experiência vivida. Barcelona (Esp): Idea books AS, 2003. NOTA: esse livro será enviado para cada aluno ou seminarista

MOREIRA, Daniel Augusto. O método fenomenológico na pesquisa. São Paulo: Pioneira Thomson, 2002.

PETRELLI, Rodolfo. Fenomenologia; teoria, método e pratica. Goiás: Ed. UCG.

PINEL, Hiran. O método fenomenológico básico que o identifica e suas adaptações e o conceito de Pedagogia e práticas educacionais em cada um deles: Edmund Husserl, M. Heidegger, J-P Sartre, E. Stein, V. Frankl, S. de Beauvoir, C. Rogers, P. Freire, R. Alves, M. Buber, M. Merleau-Ponty, T. D. Thao, L. Binswanger, M. Boss, A. Schutz, G. W. F. Hegel, Y. C. Forghieri, R. May, J. Korczak, K. Jaspers. F. Perls e seguidores, T, Erthal, M. V. Menem, V. Felicidade, A. M. Feijoo – dentre outros. Apostila para os orientandos.

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BIBLIOGRAFIA FUNDAMENTAL 2

ALVES, Rubem. A educação dos sentidos: conversas sobre a aprendizagem e a vida. Editora: Planeta.

CALADO, Alder Júlio Ferreira. Paulo Freire: sua visão de mundo, de homem e de sociedade. Caruaru: FAFICA, 2001. 

GADOTTI, Moacyr. História das ideias pedagógicas. São Paulo: Ática NOTA; livro disponível na internet

MARTINS, Joel Um enfoque fenomenológico para o currículo: educação como poíesis São Paulo: Cortez, 1992.

MENDONÇA, Nelino Azevedo de. Pedagogia da humanização. A pedagogia humanista de Paulo Freire. São Paulo: Paulus, 2008. Livro em papel

MENDONÇA, Nelino José Azevedo de. A Humanização na Pedagogia de Paulo Freire. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Pernambuco. Recife, 2006. – Disponível em: chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/4507/1/arquivo5382_1.pdf

NUNES, Antonio Vidal Nunes. Corpo, linguagem e educação dos Sentidos; pensamento de Rubem Alves. São Paulo: ‎ Paulus, 2008. Nota: para quem deseja estudar Rubem Alves, livro fundamental e de urgente domínio pela paixão.

OLIVEIRA, Paulo César; CARVALHO, Patrícia de. A intencionalidade da consciência no processo educativo segundo Paulo Freire. Paidéia, v. 37, n. 17 17, 2007, p. 219-230.

REZENDE, A. M. Concepção fenomenológica da educação. São Paulo: Cortez, 1990.

SAVIANI, Demerval. Escola e democracia. São Paulo: Cortez, 1991

STRECK, D.; REDIN, E.; ZITKOSKI, J. J. (orgs.). Dicionário Paulo Freire. Belo Horizonte: Autêntica, 2018. NOTA: se comprar procure edição mais atual. NOTA: quem for trabalhar com Paulo Freire eis um livro fundamental e de urgente domínio pela paixão.

STRECK, Danilo (Coordinador). Euclides REDIN, Jaime José ZITKOSKI. (Organizadores) Diccionario Paulo Freire. Lima: CEAAL. 2015. Disponível: https://ceaal.org/v3/libceaal_diccionariopaulofreire/

STRECK, Danilo Romeu. Da pedagogia do oprimido às pedagogias da exclusão: um breve balanço crítico. Educação & Sociedade, v.30, n.107, maio/ago 2009, p. 539-560.

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BIBLIOGRAFIA FUNDAMENTAL 3

SANTOS, Gustavo Alvarenga Oliveira. Contribuições do pensamento de Rodolfo Kusch para o desenvolvimento de uma Psicologia Existencial Latino-Americana. Rev. Abordagem Gestalt., v.25, n.1, 2019, pp.73-82. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-68672019000100008

SANTOS, Gustavo Alvarenga Oliveira. Existências Condenadas. 1.Ed., 2020. E-book (posição 1 de 1800). ASIN: B08JJX8R8Y – Edição Digital.

SANTOS, Gustavo Alvarenga Oliveira.. Psicologia Fenomenológico-Existencial e Pensamento Decolonial: Um Diálogo Necessário. Revista NUFEN., v.9, n.3, 2017, pp.93-109. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-25912017000300007 . Acesso em: 20/02/2021.

SANTOS, Gustavo Alvarenga Oliveira.. Quarto de Despejo de Carolina Maria de Jesus: testemunho de uma existência condenada. pragMATIZES Revista Latino-Americana de Estudos e Cultura., v.8, n.15, 2018, pp.77-89. Disponível em: https://periodicos.uff.br/pragmatizes/article/view/10519/15870 . Acesso em: 20/02/2021.

SANTOS, Gustavo Alvarenga Oliveira.. Terapia Existencial da Libertação: Ensaios introdutórios. 1. Ed., Porto Alegre: Editora Fi, 2018, 218p.

SANTOS, Gustavo Alvarenga Oliveira... Terapia Existencial da Libertação: Fundamentos da prática. 1. Ed., Porto Alegre: Editora Fi, 2020, 220p.

SANTOS, Gustavo Alvarenga Oliveira. Terapia Fenomenológico-Existencial nas comunidades Populares: Por uma terapêutica hilética e brasileiramente situada. 1. Ed., Curitiba: Editora CRV, 2016, 152p.

GANZÀLES REY, Fernando. Sujeito e Subjetividade; uma aproximação histórico-cultural. São Paulo: Pioneira/ Cengage Learning, 2003.

MIGLIEVICH, Adelia. Sobre “estruturas de sentimentos” e contra-hegemonia em Raymond Williams. Disponível em: https://blogdolabemus.com/2016/09/28/sobre-estruturas-de-sentimentos-e-contra-hegemonia-em-raymond-williams/#:~:text=Williams%20define%2Das%20como%20uma,de%20mudan%C3%A7as%20na%20organiza%C3%A7%C3%A3o%20social

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LIVROS FUNDAMENTAIS E DE INDISPENSÁVEL DOMÍNIO DE PAULO FREIRE

MUITOS DISPONÍVEIS NA INTERNET, SITE do “INSTITUTO PAULO FREIRE” E EM OUTROS ENDEREÇOS

Educação Como Prática da Liberdade (1967) – DE VITAL DOMÍNIO

FREIRE, Paulo Reglus Neves. O Papel da Educação na Humanização. Revista Paz e Terra, Ano IV, nº 9, Outubro, 1969, p. 123-132.

Pedagogia do Oprimido (1968) – DE VITAL DOMÍNIO E PAIXÃO

Educação e Mudança (1979) – DE VITAL DOMÍNIO

Partir da Infância - Diálogos Sobre a Educação - Paulo Freire e Sérgio Guimarães (1981)

Por Uma Pedagogia da Pergunta - Paulo Freire e Antonio Faundez (1985)

Política e Educação (1985) – DE VITAL DOMÍNIO

Medo e Ousadia - Paulo Freire e Ira Shor (1986)

Aprendendo com a Própria História - Paulo Freire e Sérgio Guimarães (1987)

Alfabetização: Leitura do Mundo, Leitura da Palavra - Paulo Freire e Donaldo Macedo (1987)

Pedagogia da Esperança: Um Reencontro com a Pedagogia do Oprimido (1992) – DE VITAL DOMÍNIO E PAIXÃO

Pedagogia da Autonomia (1996) – DE VITAL DOMÍNIO E PAIXÃO     

Pedagogia da Indignação: Cartas Pedagógicas e Outros Escritos (2000)

Dialogando com a Própria História - Paulo Freire e Sérgio Guimarães (2013)

Virtudes do Educador – DE VITAL DOMÍNIO E PAIXÃO

Conscientização - (1979) – DE VITAL DOMÍNIO E PAIXÃO

Pedagogia: diálogo e conflito - (1989) – DE VITAL DOMÍNIO E PAIXÃO

Educadores de rua: Uma Abordagem Crítica - (1989) – DE VITAL DOMÍNIO E PAIXÃO

Essa Escola Chamada Vida - (1985)

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REFERÊNCIAS BÁSICAS

(QUE PODERÁ SER AMPLIADA MEDIANTE DEMANDA)

BELO, Rafael Belo; MACHADO, Luís Paulo Leopoldo. Mapeamento do método fenomenológico nas pesquisas em educação no Brasil. Filos.e Educ., Campinas, SP, v.14, n.1, p.136-166, jan./abr.2022–ISSN 1984-9605 Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rfe/article/view/8668099

BICUDO, M. A.V. e CAPPELLETTI, I. F. Fenomenologia: uma visão abrangente da Educação. 1ª Edição. São Paulo: Olho d'Água, 1999.

MIZUKAMI, M.G.N. Temas básicos de educação e ensino. São Paulo: E.P.U, 2011

MIZUKAMI, M.G.N. Ensino; abordagens do processo. 

PEIXOTO, A.J; HOLANDA, A.F. Fenomenologia do cuidado e do cuidar: perspectivas multidisciplinares. Curitiba: Juruá, 2011

COSTA, M. A. da; PAVAN, R. A importância de Paulo Freire para a educação humanizadora na educação superior. Revista Docência do Ensino Superior, Belo Horizonte, v. 11, p. 1–13, 2021. DOI: 10.35699/2237-5864.2021.34551. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/rdes/article/view/34551. Acesso em: 5 set. 2024.

CAPALBO, Creusa. Fenomenologia e educação. Forum educ., Rio de Janeiro, 14(3):41-61, jun.lago. 1990 Disponível em: https://periodicos.fgv.br

GUENTHER, Z. C. Educando o ser humano: uma abordagem da Psicologia humanista. Universidade Federal de Lavras, 1997.

MARTINS, Joel. Estudos sobre Fenomenologia, existencialismo e educação. São Paulo: Cortez, 1983.

MATOS, T.G.R; NASCIMENTO, V. S; PETROLA, D. A F. Educação e libertação: a tessitura de saberes pela práxis. Fortaleza: Premius, 2010.

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REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

(PEQUENA PARTE DE NOSSA PRODUÇÃO)

PREZADO CURSISTA (SEMINARISTA): VÁ NO "MEU" (NOSSO) LATTES, QUE LÁ TEM NOSSA PRODUÇÃO QUASE COMPLETA, ASSIM COMO NO LATTES DE CADA ORIENTANDO:  

http://lattes.cnpq.br/8940226139303378

 

Tem lá: livros, artigos, capítulos de livros, teses e dissertações orientadas (as que foram produzidas sob a égide do método fenomenológico devem ser privilegiadas). Tem algumas monografias e Trabalhos de Conclusão de Curso, TCC (que não tenho inserido no Lattes)

Estou atualizando o lattes e ainda faltam muitas referências, especialmente, quanto a capítulos de livros, mas ainda assim, é um bom endereço para conhecer nossas publicações.

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MAIS LIVROS NOSSOS RELACIONADOS AO TEMA DESSE SEMINÁRIO C

Disponível no site da Clube de Autores:

https://clubedeautores.com.br/books/search?where=books&what=hiran+pinel

POR TÍTULOS (no há os nomes dos autores, coautores, ou autores e autores)

Em todos sou autor isolado e alguns sou autor com um co-autor, e um ou dois sou organizador, mas com artigo de autoria no livro

Algum problema procurar currículo lattes do prof titular Hiran Pinel ou por e-mail dele: hiranpinel@gmail.com

 

1.     Pedagogia hospitalar: um enfoque fenomenológico existencial

2.     Cinema, Educação & Inclusão

3.     Educação Especial & Klínica-ká

4.     Odete [temas: cinema; morte; psicopatologia; sexo; desejo de ser mãe]

5.     A educação especial & social em Janusz Korczak

6.     Pedagogia hospitalar: uma abordagem centrada na pessoa encarnada 

7.     Atendimentos Educacionais em Ambientes Hospitalares: Estudos Fenomenológicos

8.     Classe Hospitalar, Educação (Especial) e Saúde: estudos fenomenológicos

9.     Ser Leonardo: Educação Especial, cegueira e cinema

10. Classe Hospitalar, Educação (Especial) e Saúde: estudos fenomenológicos

11. Pedagogia Hospitalar (e Domiciliar); teorias e práticas fenomenológico-existenciais no ser-com do ser-no-mundo

 

NOTA 1: expliquei apenas o livro Odete, pois o título pouco diz, se fosse ficcional, ok, mas é científico. Hoje ampliaria o título do livro especificando os temas.

NOTA 2: Por eu estar longe dos meus materiais, e estar no celular, coisa complexa de eu lidar com esse aparelho, algumas referências estão incompletas, mas é só procurar na internet que encontrará fácil os dados...

NOTA 3: sites de editoras com nossos livros, bastando procurar por Hiran Pinel e ou outro nome: https://www.editoraschreiben.com/busca?q=pinel

NOTA 4: (...) https://pedroejoaoeditores.com.br/?s=Pinel&post_type=product

NOTA 5: (...) https://editoraappris.com.br/produto/por-uma-fenomenologia-do-brincar/?srsltid=AfmBOoqizm4JFj8TsgrJDGhtzfluxts44rbZX3SCfpqDlqj3vUgyCB3r

 

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A seguir a apostila que utilizaremos na nossa primeira aula de Seminário C.

PEDAGOGIA FENOMENOLÓGICA

ERLEBNIS

Erlebnis é o termo alemão usado para expressar experiência vivida. [Trata-se da] (...) experiência tal como a vivemos e a reconhecemos como um tipo específico de experiência (ver o capítulo desse livro de Manen: “Focando na natureza da experiência vivida”, pp. 55-70). Dilthey (1985) usou esta palavra para mostrar que existe um padrão de significado e uma certa unidade na experiência [todo relato de experiência parece haver um padrão, um modo de descrevê-la narrando-a; há coisas comuns afinal vem de uma vivência singular/ pessoal/ individual]. Nossa “língua” (representando nossa fala oral e ou expressional] pode ser vista como um imenso mapa linguístico que nomeia as possibilidades das experiências humanas vividas (Max Van Menen). Minha tradução.

In: MANEN, Max Van. Investigación educativa e experiência vivida. Barcelona (Esp): Idea books AS, 2003.

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ALETHEÍA

Aletheia é a palavra grega para verdade. Nas ciências humanas, a verdade é melhor entendida como algo que deve ser descoberto ou como algo que é se dá a conhecer de maneira ou modo aberto. «A natureza gosta de se esconder ou de ocultar-se») dizia o filósofo pré-socrático Heráclito (in Hetáclito e Diógenes, 1979, p. 14). Esta noção de verdade contrasta com conceitos mais positivista da própria verdade como uma proposição correspondente a algum estado de coisas no mundo real (pág. 191). Minha tradução

In: MANEN, Max Van. Investigación educativa e experiência vivida. Barcelona (Esp): Idea books AS, 2003. p. 192

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A EXPERIÊNCIA VIVIDA

Minha tradução

Original: In: ALEJOS, Digna Aurora Cuevas. Empatía y pedagogía fenomenológica en la enseñanza de profesionales de enfermeira. Revista editada en el Decanato de Ciencia de la Salud de la Universidad Centroccidental Lisandro Alvarado. Barquisimeto, Venezuela. DOI: https://zenodo.org/uploads/10731640

Max van Manen desenvolveu uma série de discussões em torno da fenomenologia e da pedagogia. Embora seu estudo tenha como foco a educação, é interessante abordar diversos conceitos propostos pelo autor que podem nortear a pesquisa fenomenológica em enfermagem. Em sua obra intitulada: “Fenomenologia da prática” elabora uma série de discussões sobre a pesquisa fenomenológica nas ciências da saúde.

Neste contexto, o termo experiência vivido refere-se à experiência humana. Portanto, a pesquisa fenomenológica em geral aborda as experiências humanas em sua essência. A forma como o ser humano se conecta com o mundo e onde se torna um, corresponde à forma como o vivencia e, portanto, cria uma estrutura de significados que pode ser enriquecida. Van Manen cita Dilthey que afirma que “a experiência vivida como uma consciência reflexiva ou auto-dada é inerente à temporalidade da consciência da vida tal como a vivemos” (6).

Ou seja, a razão de viver no mundo dá sentido em torno de uma experiência de viver no mundo a partir da percepção dos sentidos e da sua razão de ser, ou seja, da sua essência. A experiência vivida é a forma de apreender o mundo. Portanto, as experiências são vividas na medida em que criam intencionalidade na consciência, uma forma de compreensão de si e do mundo que cerca o ser humano.

É por isso que a experiência do mundo é uma interação que dá sentido ao ser humano que a vive; por isso, falar de experiência vivida não é falar de uma forma única de como o mundo é percebido, mas sim de como o ser humano o compreendeu e como interpreta os diversos cenários do seu mundo.

Ressalte-se que a polêmica com o método fenomenológico no que se refere à compreensão da experiência vivida é a complexidade do verbo compreender. Como o pesquisador fenomenológico pode compreender uma experiência vivida pelo outro? Será possível compreender o significado ou a essência de um fenômeno vivenciado por outro sem interferir na subjetividade do pesquisador?

Nesse sentido, uma experiência vivida pode ser compreendida por meio da linguagem, pois a linguagem é o veículo por meio do qual a experiência vivida se manifesta. Ou seja, todo o acúmulo de palavras é um conjunto de mensagens que o pesquisador deve identificar, o que não será uma tarefa inatingível, uma vez que o ser humano transforma a experiência vivida e a expressa por meio da linguagem [oral ou expressional, como a LIBRAS]. A fenomenologia em suas propostas subsequentes expõe um fenômeno que pode ser manifestado por quem o vivenciou. Conclui-se que a intersubjetividade é um ponto de conexão entre o pesquisador e a pessoa, dando origem a um significado que pode ser revelado, enquanto a experiência vivida acontece momento a momento e a reflexão respondem à questão sobre o fenômeno vivenciado e a linguagem é o veículo que enuncia a consciência do ser.

Van Manen cita que “para o pesquisador é importante perceber que a experiência, à medida que a vivemos momento a momento [é um processo vivido, nunca terminado, sendo inconcluso e incompleto], é sempre mais complexa, mais matizada, mais rica em camadas que podemos compreender, e os significados que surgem da reflexão sobre a “experiência vivida” são sempre ambíguas, enigmáticas e, em última análise, insondáveis” (6).

Portanto, a riqueza do método fenomenológico está na compreensão de um fenômeno vivido, relacionando o que uma pessoa vivenciou com o universal e contínuo do mundo; é por isso que a fenomenologia não demonstra, não explica, não tenta demonstrar.

A fenomenologia busca compreender uma ação que se expressa em um texto.

A essência de toda experiência vivida não é uma forma oculta de um fenômeno vivido, Van Manen alude que “a pesquisa fenomenológica não é diferente de uma tarefa artística;

“É uma tentativa criativa, de alguma forma, de capturar um certo fenômeno da vida em uma descrição linguística que é ao mesmo tempo holística e analítica, evocativa e precisa, única e universal, poderosa e sensível” (Menen)

Assim, as formas de vida cotidiana do ser humano são visualizadas em diversas experiências às quais dão sentido; por isso, a experiência vivida é uma forma que a fenomenologia utiliza para questionar um modo de estar no mundo. Essa experiência vivida é caracterizada pela sua facticidade, ou seja, pela intenção da pessoa em resgatar a essência do que foi vivenciado. NOTA: é humano, que ao vivenciar algo (uma experiência) eu procure a essência do experienciado.

Por isso, as questões fenomenológicas não se referem a problemas, pois a fenomenologia não busca resolver problemas, mas surge da experiência, colocando em harmonia quem a viveu.

A fenomenologia busca a essência daquela experiência vivida, não se baseia em preconceitos [conceitos preestabelecidos], pois busca a forma como a pessoa a viveu e reflete conscientemente sobre ela, dando sentido a essa experiência vivida, por isso à luz da fenomenologia ela não pode ser generalizada [de modo estatístico, mas PODE se fazer uma generalização naturalística].

A expressão das experiências vividas é uma chave para o pesquisador, mesmo quando se menciona que se trata de uma pesquisa fenomenológica descritiva, pois é necessário recuperar a essência dessas experiências vividas.

Por outro lado, Van Manen expressa que a descrição fenomenológica se baseia em dois tipos:

 

[1] a descrição da qualidade vivida da experiência vivida;

e...

[2] a descrição do significado de como essa experiência vivida é expressa.

 

O primeiro sentido [a descrição da qualidade vivida da experiência vivida] é um detalhe da forma mais superficial da experiência vivida: o quê, como, quando, onde, quem; os detalhes do ambiente em sua expressão mais clara. Da mesma forma, [o segundo sentido] a descrição do significado é o tom simbólico a que a linguagem alude, respondendo à essência do fenômeno, manifestado de forma mediana e vaga como aponta Heidegger.

Deve-se notar que a interpretação corresponde à hermenêutica, por isso às vezes falamos de fenomenologia hermenêutica.

A hermenêutica indica a interpretação de um fenômeno, se o conceito de significado for retomado, deve-se mencionar também que o que o pesquisador interpreta como significado é a interpretação de quem viveu a experiência.

As experiências vividas são próprias das pessoas que as vivem, a forma como ocorrem e como são significadas é a forma essencial da sua razão de ser. O pesquisador faz parte do mundo, [ele] é um [ser-com] com a pessoa de quem resgata a experiência [– pessoa-pessoa se imbricam].

Da mesma forma, é preciso ter em mente que a fenomenologia foca o fenômeno sem preconceitos ou pressupostos, [a fenomenologia] investiga a experiência tal como ela é vivida, [e] não como é conceituada (a operacionalização de um conceito limita sua compreensão); consequentemente, é preciso refletir sobre a essência daquela experiência vivida, escrever e reescrever o fenômeno.

O mapeamento das “unidades convergentes de significado” e a “estruturação do fenômeno vivido” são o objetivo de sua compreensão e interpretação. NOTA: eu levanto unidades e estruturo uma experiência, pois ao fazê-lo eu estou compreendendo-a e a interpretando. Estou fazendo hermenêutica.

Alguns momentos ou fases foram propostos para a realização do método fenomenológico.

A este respeito, Van Manen expressa que um pesquisador fenomenológico é um teórico.

O pesquisador de enfermagem [ou da Pedagogia Hospitalar e das práticas educacionais existenciais etc.] [aquele] que busca aprofundar-se nas experiências vividas e basear-se no método fenomenológico deve ser acima de tudo um teórico, ser sensível e dinâmico e ter interesse pelos aspectos mais sublimes do ser humano.

O pesquisador deve ser, como menciona Van Manen, “um observador sensível das sutilezas da vida cotidiana e ao mesmo tempo um leitor ávido de textos significativos da tradição das ciências humanas, das humanidades, da história, da filosofia, da antropologia e do social”. ciências desde que pertençam à sua área de interesse”.

Nessa perspectiva, o método de Van Manen é indicado como uma teorização fenomenológica, um conjunto de guias e recomendações, e não etapas que limitariam o contato com quem vivenciou o fenômeno.

O pesquisador (dá voz) [nota que a pessoa não precisa que ninguém lhe dê diz, ele já a tem] àquela pessoa que viveu uma experiência vivida e como a viveu com suas respectivas características. NOTA: O pesquisador acaba “oportunizando à pessoa colaboradora com a pesquisa”, a descrição da qualidade vivida da experiência vivida a socialização científica da sua experiência vivida: o “que é” e o “como” é a sua experiência vivida? Quais as características dessa sua experiência vivida? Podemos dizer que o sujeito da experiência vivida está lá vivendo com sua (dela) experiência (vivida), nós os pesquisadores, sim, nós é que teremos voz para descrever compreensivamente aquele experiência alheia (e com a qual estamos imbricados), mostrando ao mundo como descrevemos e analisamos existencialmente aquele vivência, e os ledores do nosso texto, é que irá se identificar ou não com essa experiência.

Por isso, o pesquisador deve ser sensível e ter capacidade de reflexão e interpretação que lhe permita resgatar a subjetividade do fenômeno estudado.

O método de análise operacional da experiência vivida proposto por Van Manen inclui TRÊS MOMENTOS QUE COMPÕEM UMA ESTRUTURA CIRCULAR, pois não terminam no terceiro, pois há uma reflexão constante sobre a experiência vivida.

 

PRIMEIRO MOMENTO: Recolher a experiência vivida.

Refere-se à recolha [ou coleta ou produção de dados] de toda a informação sobre a experiência tal como é vivida, embora possam ser acrescentadas fontes (livros ou artigos), contribuindo para a contextualização do fenómeno estudado.

A principal fonte da experiência vivida é a entrevista fenomenológica.

A entrevista fenomenológica começa com uma pergunta disparadora que ajudará a vivificar a experiência vivida pelo e no sujeito, onde todas as informações são coletadas.

Também, esse tipo de entrevista permite ouvir repetidas vezes a entrevista, prestar atenção aos elementos linguísticos utilizados e transcrever fielmente cada detalhe, para posteriormente codificar o material (Jefferson).

NOTA: podemos notar a linguagem corporal do sujeito, o tom de voz, comportamentos etc.

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SEGUNDO MOMENTO: Refletir sobre a experiência vivida.

A experiência vivida é visualizada globalmente [o holístico de toda a fala e expressões do sujeito da pesquisa], [que deve ser sempre] discutida e refletida continuamente, identificando temas ou frases gerais que são fonte de significado.

Está estruturado em dois níveis:

[1] uma reflexão “macrotemática” (Essência Maior, EM ou Guia Maior de Sentido, GMaS; ou o Fundo/Fu como em uma Gestalt – hpinel etc.] ou significado fundamental e uma...

[2] reflexão “microtemática” (Essência Menor, EMe., nascida de uma Essência Maior, EMa. ou Guia Menor de Sentido ou GMeS emergida do GMaS etc,) que inclui a seleção de frases ou unidades de significado, ou seja, frases que nos permitem revelar o significado da experiência vivida.

Ambos os níveis devem ser fontes de reflexão sobre a essência da experiência vivida.

Numa investigação, é fundamental a leitura detalhada dos elementos transcritos, selecionando as frases que correspondem à própria essência do fenômeno.

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TERCEIRO MOMENTO: Descrição-reflexão da experiência vivida.

O pesquisador deve fazer uma descrição reflexiva da experiência vivida, dar sentido à experiência, especificar o fenômeno em suas unidades de significado e mostrá-lo em seu sentido mais profundo.

Esta fase sinaliza operacionalmente a convergência de unidades de significado que servem para identificar temas ou unidades de maior significado.

Além disso, indica não só a sua descrição por ordem de aparecimento, mas também a sua relação de forma a permitir a interpretação do fenómeno, mostrando o seu significado.

Os pesquisadores podem se ajudar criando mapas conceituais onde é visualizada a relação entre unidades de maior significado ou temas.

          NOTA: O QUE QUER DIZER O TERMO REFLEXÃO OU REFLETIR? Significa: “descrever o sentido do vivido” ou o seu significado. Refletir é desvelar o sentido e ou o significado de uma experiência vivida.

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Questão (certifiquei-me do conteúdo): o que é e como é a "experiência vivida" para Van Manen?

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A EXPERIÊNCIA VIVIDA SEGUNDO VAN MANEN: UM ENVOLVIMENTO EXISTENCIAL

Minha Tradução

A empatia constitui uma “transposição” da experiência do meu próprio corpo para a do outro; permite uma “visão compartilhada dos campos de sensação do outro”. É uma transposição que possibilita minha “empatia sensorial”, chamada de “estesia”. Entender para então transpor, como realmente se trata de realmente “tentar se colocar no lugar do outro”, isso não é uma simples analogia, que um passa para o outro e sente, “é realmente apreender a situação e modificar a nossa própria consciência a partir da experiência do outro”.

Muitos irão dizer: empatia é o ato sentido e tocante do pesquisador e ou pedagogo/ educador e ou professor “ficar no lugar (e tempo) do outro”, como “SE” esse outro fosse (o pesquisador, mas não é; trata-se de ume esforço). Assim, a empatia apresenta condições plenas, mas por outro lado, e de modo complexo, tem suas limitações. O pesquisador é corpo, alma e mente e será esse profissional que fará empatia com um outro que é outra mente, corpo e alma – Hiran Pinel

In: ALEJOS, Digna Aurora Cuevas. Empatía y pedagogía fenomenológica en la enseñanza de profesionales de enfermeira. Revista editada en el Decanato de Ciencia de la Salud de la Universidad Centroccidental Lisandro Alvarado. Barquisimeto, Venezuela. DOI: https://zenodo.org/uploads/10731640


Para Max van Manen, um dos principais pensadores da fenomenologia da educação, a experiência vivida é muito mais do que um simples acontecimento. É um processo rico e complexo, onde o indivíduo se relaciona de forma profunda e significativa com o mundo ao seu redor.

O que é a experiência vivida?

A experiência vivida, segundo Van Manen, é:

  • Subjetiva: É única para cada indivíduo, moldada por suas percepções, valores, história de vida e contexto cultural.
  • Corporal: Envolve o corpo como um todo, incluindo sensações, emoções e ações.
  • Temporal: Se desenrola ao longo do tempo, com um passado que a influencia e um futuro que ela molda.
  • Espacial: Ocorre em um determinado lugar e está relacionada com o ambiente físico.
  • Social: É influenciada pelas relações com outras pessoas e pela cultura.

Como é a experiência vivida?

Van Manen propõe que a experiência vivida seja compreendida através de uma imersão profunda no mundo vivido do indivíduo. Isso envolve:

  • Descrição: Descrever detalhadamente a experiência, incluindo todos os seus aspectos sensoriais, emocionais e cognitivos.
  • Análise: Analisar a experiência à luz de diferentes perspectivas teóricas e conceituais.
  • Reflexão: Refletir sobre o significado da experiência para o indivíduo e para o mundo.
  • Interpretação: Interpretar a experiência à luz de um contexto mais amplo, buscando compreender suas implicações.

A importância da experiência vivida na educação

Ao valorizar a experiência vivida, Van Manen nos convida a:

  • Tornar a educação mais significativa: Ao conectar os conteúdos escolares com as experiências dos alunos, o aprendizado se torna mais relevante e memorável.
  • Desenvolver a autonomia: Ao incentivar os alunos a refletir sobre suas próprias experiências, o professor contribui para o desenvolvimento de um pensamento crítico e autônomo.
  • Promover a aprendizagem colaborativa: Ao compartilhar suas experiências, os alunos podem construir conhecimentos coletivos e desenvolver habilidades sociais.

Em resumo

A experiência vivida, para Van Manen, é a base da construção do conhecimento e da compreensão do mundo. Ao valorizar as experiências dos alunos, os educadores podem criar ambientes de aprendizagem mais ricos, significativos e humanizadores.

Gostaria de explorar algum desses aspectos com mais profundidade?

Possíveis tópicos para discussão:

  • A relação entre a experiência vivida e a formação do professor.
  • A importância da escuta ativa na valorização da experiência vivida.
  • Estratégias para conectar os conteúdos escolares com as experiências dos alunos.
  • A relação entre a experiência vivida e o desenvolvimento da autonomia.

Qual tópico te interessa mais?

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A EXPERIÊNCIA VIVIDA SEGUNDO VAN MANEN

Minha Tradução:

A experiência vivida constitui o ponto de partida e também o ponto de chegada da pesquisa fenomenológica. O objetivo da fenomenologia reside em transformar a experiência vivida numa expressão textual da sua essência, de modo que o efeito do texto seja tanto um reviver reflexivo como uma apropriação reflexiva de algo significativo: um nó pelo qual um leitor ganha vida fortemente no seu próprio vivido - sua “experiência vivida” (Max Van Menen; 2003; p. 55).

In: MANEN, Max Van. Investigación educativa e experiência vivida. Barcelona (Esp): Idea books AS, 2003.

Para Max van Manen, um dos principais pensadores da fenomenologia educacional, a experiência vivida é muito mais do que uma simples sucessão de eventos. É um fenômeno complexo e rico que envolve não apenas a percepção do mundo exterior, mas também a interpretação e o significado que cada indivíduo atribui a essas percepções.

Características da Experiência Vivida segundo Van Manen:

  • Subjetividade: A experiência vivida é única e pessoal, moldada pela história de vida, valores, crenças e contexto cultural de cada indivíduo.
  • Temporalidade: A experiência se desenrola no tempo, sendo influenciada pelo passado e projetando-se no futuro.
  • Corporeidade: O corpo é um elemento fundamental na experiência vivida, pois através dele interagimos com o mundo e construímos nossos significados.
  • Inter-subjetividade: A experiência vivida é sempre social, influenciada pelas relações com outras pessoas e pelo contexto cultural.
  • Intencionalidade: A experiência é direcionada a algo, possui um sentido e um significado para o indivíduo.

 

Como Van Manen aborda a experiência vivida:

Van Manen propõe uma abordagem fenomenológica que busca compreender a experiência vivida em sua profundidade, através de um processo de descrição detalhada e análise interpretativa. Ele destaca a importância de:

  • Descrição densa: Descrever a experiência em detalhes, utilizando uma linguagem rica e evocativa, que permita ao leitor ter uma sensação vívida daquilo que está sendo descrito.
  • Análise temática: Identificar os temas e as estruturas que emergem da descrição da experiência, buscando compreender o significado mais profundo da vivência.
  • Reflexão existencial: Relacionar a experiência vivida com questões mais amplas da existência humana, como o sentido da vida, a morte, a liberdade e a responsabilidade.

A importância da experiência vivida na educação:

Ao valorizar a experiência vivida, Van Manen defende que a educação deve partir daquilo que os alunos já sabem e sentem, buscando estabelecer conexões entre o conhecimento escolar e as experiências pessoais. Dessa forma, o aprendizado se torna mais significativo e relevante para os alunos, promovendo um desenvolvimento integral e autônomo.

Em resumo:

Para Van Manen, a experiência vivida é a base da construção do conhecimento e da compreensão do mundo. Ao investigar a experiência vivida, a educação pode oferecer aos alunos a oportunidade de se conhecerem melhor, de desenvolverem suas capacidades críticas e de se tornarem cidadãos mais conscientes e engajados.

Gostaria de explorar algum desses aspectos com mais profundidade?

Possíveis tópicos para discussão:

  • A relação entre a experiência vivida e o conhecimento.
  • O papel do professor na investigação da experiência vivida.
  • A importância da linguagem na descrição da experiência.
  • A aplicação da fenomenologia de Van Manen em diferentes áreas da educação.

Qual tópico te interessa mais?

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A EXPERIÊNCIA VIVIDA NUMA PERSPECTIVA FENOMENOLÓGICA DE MAX VAN MANEN


 

Minha Tradução:

Essência

O termo "essência” deriva do grego “ousta”, que significa "a natureza essencial interna de uma coisa", "o verdadeiro ser de algo".

O latim “essentia”, e esse termo significa “ser”.

A essência consiste naquilo que faz uma coisa ser o que é, e sem a qual não seria o que é; aquilo que faz de uma coisa o que ela é, em vez de fazer com que ela seja ou se torne outra coisa.

No pensamento de Platão a essência é a apreensão da própria natureza de algo, da qual um determinado momento representa um exemplo ou imitação imperfeita. “Eidos” é o termo alternativo de Platão para “Ideia ou Forma” (1961) que Husserl usou para designar “as essências universais”.

Com Aristóteles (1941) a noção de essência “é aquilo que uma coisa tem que estar em seu estado final completo”; “a natureza essencial ou princípio interno de uma coisa.”

Nos escritos de Husserl (1913/1982) “essência” refere-se frequentemente ao que as coisas são em oposição à sua existência.

Alguns fenomenólogos distinguem entre Grundwesen, que designa a “essência básica ou fundamental”, e “empirisches Wesen[1] ou “essência empírica”. Nesta distinção husserliana, a “essência básica ou ideal” é acessível à “intuição fenomenológica”.

Por exemplo, existe a essência empírica dos verdadeiros “professores” com todas as suas inevitáveis ​​peculiaridades e inadequações, e existe a essência fundamental ou ideal do “professor” como a essência para a qual todo “verdadeiro professor” é orientado (Max Van Menem, 2003;

In: MANEN, Max Van. Investigación educativa e experiência vivida. Barcelona (Esp): Idea books AS, 2003.

Para Max van Manen, um dos principais pensadores da fenomenologia educacional, a experiência vivida é muito mais do que um simples acontecimento. É um fenômeno complexo e rico em significado, que se revela através de uma imersão profunda e reflexiva nas vivências cotidianas.

O que é a experiência vivida?

A experiência vivida, segundo Van Manen, é:

  • Subjetiva e pessoal: Cada indivíduo vivencia o mundo de maneira única, e a experiência é moldada por suas percepções, valores e história de vida.
  • Temporal: A experiência se desenrola no tempo, envolvendo passado, presente e futuro.
  • Corporal: O corpo é um elemento fundamental da experiência, pois através dele interagimos com o mundo e construímos nossos significados.
  • Social: A experiência é sempre social, pois somos seres interdependentes e nossas vivências são moldadas pelas relações que estabelecemos com os outros.
  • Cultural: A cultura influencia profundamente a maneira como vivenciamos o mundo, fornecendo as lentes através das quais interpretamos nossas experiências.

Como é a experiência vivida?

Van Manen propõe uma abordagem fenomenológica para a investigação da experiência vivida, que consiste em:

  1. Descrição: O pesquisador busca descrever a experiência tal como ela se apresenta, sem pré-conceitos ou julgamentos.
  2. Análise: O pesquisador analisa a experiência, buscando identificar os temas e padrões que emergem da descrição.
  3. Reflexão: O pesquisador reflete sobre o significado da experiência, buscando compreender como ela se relaciona com a vida do indivíduo e com o mundo em que vive.
  4. Interpretação: O pesquisador interpreta a experiência, buscando atribuir um significado mais amplo e profundo aos achados da pesquisa.

A experiência vivida na educação

Na educação, a experiência vivida é fundamental para a construção do conhecimento. Ao partir das experiências dos alunos, o professor pode:

  • Estabelecer conexões: Relacionar os conteúdos escolares com as vivências dos alunos, tornando o aprendizado mais significativo.
  • Promover a autonomia: Incentivar os alunos a refletir sobre suas próprias experiências e a construir seus próprios conhecimentos.
  • Desenvolver habilidades: Estimular a capacidade de os alunos observarem, descreverem, analisarem e interpretarem suas experiências.

Em resumo

A experiência vivida, para Van Manen, é uma rica fonte de conhecimento e compreensão do mundo. Ao investigar a experiência vivida, podemos aprofundar nossa compreensão de nós mesmos e dos outros, e construir um conhecimento mais relevante e significativo.

Gostaria de explorar algum aspecto da experiência vivida com mais profundidade?

Possíveis tópicos para discussão:

  • A importância da descrição na pesquisa fenomenológica.
  • A relação entre a experiência vivida e o conhecimento tácito.
  • A aplicação da fenomenologia na educação infantil.
  • A importância da experiência vivida para a formação de professores.

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ÚLTIMO ARTIGO:

“EMPIRISCHES WESEN”: UMA EXPLORAÇÃO CLARA E DIDÁTICA

 

A pesquisa fenomenológica pode ser considerada uma PESQUISA EMPÍRICA, mas com nuances importantes. Ela é empírica no sentido de que se baseia em EXPERIÊNCIAS CONCRETAS DOS INDIVÍDUOS, ou seja, OBSERVA E ANALISA A REALIDADE COMO ELA É VIVIDA E PERCEBIDA PELOS PARTICIPANTES.

No entanto, diferente de outras abordagens empíricas (como pesquisas quantitativas ou experimentais), a fenomenologia não se concentra em dados mensuráveis ou experimentos controlados, mas sim em DESCRIÇÕES DETALHADAS DAS VIVÊNCIAS SUBJETIVAS.

Empírico: o ser cientista

Empírico: Refere-se a algo baseado na experiência prática e na observação direta do mundo. A pesquisa empírica, nesse sentido, coleta informações diretamente da realidade por meio da observação, entrevistas, experiências e outros métodos que lidam com o mundo real.

O empírico é um cientista ou é um prático sem fundamentação?

Um cientista empírico é alguém que faz ciência baseada em observação, experimentação e coleta de dados, e suas conclusões são fundamentadas em métodos rigorosos.

Portanto, o empírico em si não é um prático sem fundamentação; o que distingue é a metodologia e o rigor científico aplicado ao processo de investigação.

No entanto, é importante ressaltar que a interpretação dos fenômenos observados pode variar de acordo com o contexto, as hipóteses e os métodos utilizados pelos cientistas. As teorias científicas são sempre provisórias e passíveis de revisão e modificação à medida que novas evidências são obtidas. 

 

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O que é "Empirisches Wesen"?

A expressão "Empirisches Wesen" é um termo alemão que, traduzido literalmente, significa "ser empírico". No contexto da filosofia, especialmente na fenomenologia, ele se refere à essência ou natureza de algo que é acessível à experiência direta, ou seja, que pode ser conhecida através dos sentidos e da percepção.

Como é o "Empirisches Wesen"?

Para entender melhor o "Empirisches Wesen", vamos decompor o termo e analisar cada parte:

  • Empírico: Relacionado à experiência, àquilo que é obtido através dos sentidos e da observação. É o oposto do teórico ou abstrato.
  • Wesen: Significa essência, natureza ou ser. É o que constitui a identidade fundamental de algo.

Juntando as duas partes, podemos dizer que o "Empirisches Wesen" é a essência ou natureza de algo tal como se revela à nossa experiência. É a maneira como as coisas se apresentam à nossa consciência, as qualidades e características que percebemos diretamente.

Exemplos:

  • Uma árvore: O "Empirisches Wesen" de uma árvore é tudo aquilo que podemos perceber sobre ela: sua altura, suas folhas, sua casca, sua sombra, o som do vento em seus galhos, etc.
  • Uma emoção: A tristeza, por exemplo, tem um "Empirisches Wesen" que se manifesta através de sensações físicas (aperto no peito, lágrima), expressões faciais e comportamentos.

Importância do "Empirisches Wesen" na Filosofia:

O conceito de "Empirisches Wesen" é fundamental para a filosofia fenomenológica, pois ela busca compreender a experiência consciente como ponto de partida para a construção do conhecimento. Ao analisar o "Empirisches Wesen" de diferentes fenômenos, a fenomenologia busca revelar a estrutura e o significado da experiência humana.

Em resumo:

O "Empirisches Wesen" é a essência de algo tal como se revela à nossa experiência. É o que percebemos diretamente através dos sentidos e da consciência. Compreender o "Empirisches Wesen" é fundamental para entendermos a natureza da realidade e a nossa própria experiência do mundo.

Gostaria de explorar algum aspecto específico do "Empirisches Wesen"?

Por exemplo, podemos discutir como esse conceito se relaciona com outras ideias filosóficas, como o empirismo, o idealismo ou a fenomenologia.

Observação: A tradução de termos filosóficos pode ser complexa e variar dependendo do contexto. É sempre importante consultar as obras originais e os estudos especializados para uma compreensão mais profunda.

Palavras-chave: fenomenologia, experiência, essência, percepção, empirismo, filosofia.

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EMPIRISCHES WESEN: O QUE É?

O que é "Empirisches Wesen"?

O termo alemão "Empirisches Wesen" traduzido literalmente significa "ser empírico". No contexto da filosofia, especialmente na fenomenologia, ele se refere a uma entidade que se revela através da experiência, ou seja, algo que conhecemos diretamente através de nossos sentidos e percepções. É uma noção fundamental para entender como construímos nosso conhecimento sobre o mundo e sobre nós mesmos.

Como é o "Empirisches Wesen"?

Para compreender melhor o "Empirisches Wesen", podemos pensar em alguns exemplos:

  • Objetos físicos: Uma mesa, uma árvore, uma pedra são todos exemplos de seres empíricos. Nós os conhecemos através de suas propriedades sensíveis: a dureza da madeira, a cor das folhas, a textura da pedra.
  • Outras pessoas: Nós percebemos as outras pessoas através de suas ações, expressões faciais, linguagem e comportamento. Nossa compreensão delas é construída a partir dessa experiência intersubjetiva.
  • Fenômenos naturais: O sol, a chuva, o vento são todos exemplos de seres empíricos que se revelam através de nossos sentidos.

Características do "Empirisches Wesen":

  • Concreto: O ser empírico é algo que existe no mundo e que podemos experimentar diretamente.
  • Individual: Cada ser empírico é único e possui suas próprias características.
  • Dinâmico: O ser empírico está em constante mudança e transformação.
  • Subjetivo: Nossa percepção do ser empírico é influenciada por nossas próprias experiências, crenças e expectativas.

Importância do "Empirisches Wesen":

A noção de "Empirisches Wesen" é fundamental para diversas áreas do conhecimento, como:

  • Filosofia: Permite uma reflexão sobre a natureza do conhecimento e a relação entre sujeito e objeto.
  • Psicologia: Ajuda a entender como construímos nossa percepção da realidade e como interagimos com o mundo.
  • Ciências naturais: É fundamental para a construção de teorias e modelos que explicam os fenômenos naturais.

Em resumo:

O "Empirisches Wesen" é um conceito que nos convida a explorar o mundo através de nossos sentidos e experiências. Ao compreender a natureza dos seres empíricos, podemos construir um conhecimento mais rico e profundo sobre a realidade.

Gostaria de aprofundar algum aspecto específico sobre o "Empirisches Wesen"?

Possíveis perguntas para aprofundamento:

  • Qual a relação entre o "Empirisches Wesen" e o conhecimento científico?
  • Como o conceito de "Empirisches Wesen" se relaciona com a filosofia de Edmund Husserl?
  • Quais são as críticas à noção de "Empirisches Wesen"?

 

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EMPIRISCHES WESEN: UMA EXPLORAÇÃO CONCETUAL

O que é "Empirisches Wesen"?

O termo alemão "Empirisches Wesen" traduzido literalmente significa "ser empírico". No contexto da filosofia, especialmente na fenomenologia, ele se refere à essência ou natureza de um objeto ou fenômeno tal como se revela à experiência direta. Em outras palavras, é aquilo que podemos conhecer de um objeto através de nossos sentidos e percepções.

Como é o "Empirisches Wesen"?

  • Subjetivo e Interativo: O "Empirisches Wesen" não é algo estático ou fixo, mas sim algo que se constrói na interação entre o sujeito que percebe e o objeto percebido. Nossa experiência do mundo é moldada por nossas percepções, nossos sentidos e nossas interpretações.
  • Histórico e Cultural: A maneira como percebemos e entendemos o mundo é influenciada por nosso contexto histórico e cultural. Nossos valores, crenças e experiências prévias moldam nossa compreensão do "Empirisches Wesen" de um objeto.
  • Fenomenológico: O "Empirisches Wesen" é o foco central da fenomenologia. É através da análise da experiência imediata que os fenomenólogos buscam compreender a essência das coisas.
  • Dinâmico e Mutável: O "Empirisches Wesen" não é algo fixo e imutável. Ele pode mudar ao longo do tempo, à medida que nossas experiências e percepções se transformam.

Em resumo:

O "Empirisches Wesen" é a essência de um objeto tal como se revela à nossa experiência direta. É uma construção subjetiva e interativa, influenciada por nosso contexto histórico e cultural. A compreensão do "Empirisches Wesen" é fundamental para a fenomenologia, que busca compreender a essência das coisas através da análise da experiência imediata.

Exemplo:

Imagine uma maçã. O "Empirisches Wesen" da maçã seria tudo aquilo que você percebe sobre ela: sua cor, seu formato, seu cheiro, seu sabor, sua textura. Mas o "Empirisches Wesen" da maçã não se limita a essas características sensíveis. Ele também inclui as associações e significados que você atribui à maçã, como a ideia de saúde, de conhecimento (a maçã de Newton) ou de tentação (a maçã do Éden).

Para aprofundar seus conhecimentos:

Se você quiser se aprofundar nesse conceito, sugiro que você explore as obras de filósofos fenomenólogos como Edmund Husserl, Martin Heidegger e Maurice Merleau-Ponty.

Gostaria de explorar algum outro aspecto desse conceito?

Por exemplo, podemos discutir como o "Empirisches Wesen" se relaciona com outros conceitos filosóficos, como a essência, a existência e a consciência.

Observação:

Se você tiver alguma dúvida ou quiser que eu explique algum termo em específico, por favor, não hesite em perguntar.

Palavras-chave:

Empirisches Wesen, fenomenologia, experiência, percepção, essência, sujeito, objeto, interação, histórico, cultural.

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EMPIRIA: A BASE DO CONHECIMENTO NA EXPERIÊNCIA

Empiria é um termo que se refere ao conhecimento adquirido através da experiência, da observação e da prática. Em outras palavras, é tudo aquilo que aprendemos interagindo diretamente com o mundo ao nosso redor, utilizando nossos sentidos e realizando experimentos.

Exemplos de Empiria:

  • Ciências Naturais:
    • Um químico realiza diversos experimentos para observar as reações entre diferentes substâncias e, a partir dessas observações, desenvolve teorias sobre a composição da matéria.
    • Um biólogo observa o comportamento de animais em seu habitat natural para entender melhor seus padrões de comportamento e interações.
    • Um astrônomo utiliza telescópios para observar estrelas e galáxias, coletando dados que permitem construir modelos sobre o universo.
  • Ciências Sociais:
    • Um psicólogo conduz pesquisas com grupos de pessoas para entender melhor os processos mentais e comportamentais humanos.
    • Um sociólogo realiza pesquisas de campo em comunidades para analisar as relações sociais e as dinâmicas de poder.
    • Um economista coleta dados sobre a produção e o consumo de bens e serviços para entender como funciona a economia de um país.
  • Vida Cotidiana:
    • Aprender a andar de bicicleta: através da tentativa e erro, a criança adquire a habilidade de manter o equilíbrio e pedalar.
    • Cozinhar: experimentamos diferentes ingredientes e técnicas para criar novos sabores e receitas.
    • Aprender um novo idioma: a imersão em um ambiente onde a língua é falada e a prática constante são essenciais para adquirir fluência.

Em resumo:

A empiria é a base fundamental para a construção do conhecimento científico e para a nossa compreensão do mundo. Através da experiência, podemos observar padrões, formular hipóteses e testar teorias. No entanto, é importante ressaltar que a empiria não é a única fonte de conhecimento. A razão e a intuição também desempenham um papel importante na construção do saber humano.

Para ilustrar melhor, pense em um bebê:

  • Empiria: Ao tocar objetos quentes, o bebê aprende a associar a sensação de calor com algo desagradável e evita tocar em objetos quentes no futuro.
  • Razão: Ao observar repetidamente a relação entre a queda de um objeto e o som que ele produz ao tocar o chão, o bebê pode começar a desenvolver uma noção de causalidade.

Em conclusão:

A empiria é um conceito fundamental para diversas áreas do conhecimento, desde as ciências naturais até as ciências sociais e a vida cotidiana. Ao compreender o que é a empiria, podemos apreciar melhor como o conhecimento é construído e como podemos utilizá-lo para entender o mundo ao nosso redor.

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EMPIRIA: A BASE DO CONHECIMENTO NA EXPERIÊNCIA

Empiria é um termo que se refere ao conhecimento adquirido através da experiência, da observação direta e da interação com o mundo real. É o oposto do conhecimento teórico, que se baseia em ideias abstratas e raciocínio lógico.

Em outras palavras, a empiria é tudo aquilo que aprendemos através dos nossos sentidos.

Exemplos de Empiria

Para entender melhor o conceito de empiria, vamos a alguns exemplos práticos:

  • Ciências Naturais: Um cientista que estuda o comportamento dos animais em seu habitat natural está utilizando a empiria. Ele observa os animais, coleta dados e realiza experimentos para chegar a conclusões sobre seu comportamento.
  • Medicina: Um médico diagnostica uma doença com base nos sintomas apresentados pelo paciente (observação), nos resultados de exames (experimentação) e em sua experiência clínica (conhecimento acumulado).
  • Psicologia: Um psicólogo utiliza a empiria ao realizar entrevistas e testes com seus pacientes para entender seus pensamentos, sentimentos e comportamentos.
  • Engenharia: Um engenheiro constrói um protótipo de um produto e realiza testes para verificar se ele funciona conforme o esperado.
  • Cotidiano: Aprender a andar de bicicleta, cozinhar um novo prato ou descobrir o caminho mais curto para o trabalho são todos exemplos de aprendizado empírico.

A Importância da Empiria

A empiria é fundamental para o desenvolvimento do conhecimento humano. Através da experiência, somos capazes de:

  • Validar teorias: As teorias científicas, por exemplo, precisam ser testadas empiricamente para serem consideradas válidas.
  • Resolver problemas: A experiência nos permite encontrar soluções para problemas do dia a dia e desafios mais complexos.
  • Aprender novas habilidades: Aprender qualquer nova habilidade, desde tocar um instrumento musical até falar uma nova língua, envolve a prática e a experiência.
  • Construir o conhecimento: A empiria é a base sobre a qual construímos todo o nosso conhecimento sobre o mundo.

Em resumo:

A empiria é a nossa principal fonte de conhecimento sobre o mundo. Ela nos permite aprender, crescer e desenvolver novas tecnologias. Ao observar, experimentar e interagir com o mundo ao nosso redor, estamos constantemente expandindo nosso conhecimento e compreendendo melhor a realidade.

Gostaria de explorar algum desses exemplos com mais detalhes ou discutir outro aspecto da empiria?

Possivelmente você poderia se interessar em saber como a empiria se relaciona com outras formas de conhecimento, como a intuição e a razão.

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EMPIRIA: A BASE DO CONHECIMENTO EXPERIENCIAL

Empiria é um termo que se refere ao conhecimento adquirido através da experiência, da observação e da prática. Em outras palavras, é tudo aquilo que aprendemos através dos nossos sentidos e da interação com o mundo ao nosso redor.

Exemplos de Empiria:

  • Ciências Naturais:
    • Um cientista realiza experimentos em um laboratório para observar como diferentes substâncias reagem quando combinadas.
    • Um astrônomo observa o céu noturno com um telescópio para coletar dados sobre estrelas e galáxias.
    • Um biólogo estuda o comportamento de animais em seu habitat natural.
  • Ciências Sociais:
    • Um psicólogo conduz entrevistas e aplica questionários para entender melhor os processos mentais de seus pacientes.
    • Um sociólogo realiza pesquisas de campo em comunidades para analisar as interações sociais e as dinâmicas de grupos.
    • Um historiador analisa documentos históricos e artefatos para reconstruir eventos passados.
  • Vida Cotidiana:
    • Aprender a andar de bicicleta: através da tentativa e do erro, a criança adquire a habilidade de manter o equilíbrio.
    • Cozinhar: experimentando diferentes ingredientes e técnicas, uma pessoa desenvolve suas habilidades culinárias.
    • Dirigir um carro: a experiência ao volante permite que o motorista aprenda a lidar com diferentes situações no trânsito.

Em resumo:

A empiria é fundamental para a construção do conhecimento, pois nos permite testar teorias, validar hipóteses e adquirir novas informações sobre o mundo. Ela está presente em todas as áreas do conhecimento humano, desde as ciências naturais até as ciências sociais e as artes.

Características da Empiria:

  • Objetiva: Busca a observação de fatos concretos e mensuráveis.
  • Verificável: Os resultados podem ser confirmados ou refutados por outros pesquisadores.
  • Repetitiva: Experimentos podem ser repetidos para validar os resultados.
  • Sistemática: A coleta de dados segue métodos e procedimentos rigorosos.

Empiria vs. Teoria:

A empiria e a teoria são complementares. A empiria fornece os dados e a evidência para testar e refinar as teorias, enquanto as teorias fornecem um framework para interpretar os dados empíricos.

Em outras palavras, a empiria é a base sobre a qual construímos nosso conhecimento do mundo.

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PEQUENA BIOGRAFIA DE MAX VAN MENEN - WIKI

 

Max van Manen

Nascer

1942 (idade 81–82)

Hilversum , Holanda

Nacionalidade

canadense

Educação

Universidade de Alberta

Prêmios

Honoris causa do Instituto de Educação de Hong Kong (2008)

Escola

Fenomenológico

Instituições

Universidade de Alberta

Principais interesses

Fenomenologia hermenêutica
Pesquisa qualitativa

Site

www .maxvanmanen .com

 

Max van Manen (nascido em 1942-) é um acadêmico canadense nascido na Holanda, especializado em métodos de pesquisa fenomenológica e pedagogia . Existem várias publicações interessantes para conduzir a fenomenologia da prática. [ 1 ] [ 2 ] Ele é professor emérito da Faculdade de Educação da Universidade de Alberta , [ 3 ] onde também é um Acadêmico Distinto no Instituto Internacional de Metodologia Qualitativa. [ 4 ]

 

BOOKS

  • Tone of Teaching (1986)
  • Researching Lived Experiences: Human Science for an Action Sensitive Pedagogy (1990)
  • The Tact of Teaching: The Meaning of Pedagogical Thoughtfulness (1991)
  • Childhood’s Secrets: Intimacy, Privacy, and the Self Reconsidered (1996), with Bas Levering
  • Writing in the Dark: Phenomenological Studies in Interpretive Inquiry (2003)
  • Phenomenology of Practice: Meaning-Giving Methods in Phenomenological Research and Writing (2014)
  • Pedagogical Tact: Knowing What to Do When You Don’t Know What to Do (2015)

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Livro em espanhol:

MANEN, Max Van. Investigación educativa e experiência vivida. Barcelona (Esp): Idea books AS, 2003.

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REFERENCES [para a biografia]

  1. ^ van Manen, Max (2014). Phenomenology of practice: Meaning-giving methods in phenomenological research and writing. United States of America: Left Coast Press. ISBN 978-1-61132-943-8.
  2. ^ Errasti, Begoña; Jordan, José Antonio; Pérez Diez del Corral, Mercedes; Arantzamendi, María (2018). "Conducting phenomenological research: Rationalizing the methods and rigour of the phenomenology of practice". Journal of Advanced Nursing. 74 (7): 1723–1734. doi:10.1111/jan.13569hdl:10171/53267PMID 29543383S2CID 4910461.
  3. ^ "People". University of Alberta. Retrieved 2018-04-03.
  4. ^ "Distinguished Scholars". International Institute for Qualitative Methodology. Retrieved 2018-04-03.

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PEQUENA BIOGRAFIA ACADÊMICA DE MAX VAN MENEN 1

¿QUIERES CONOCER UNA BREVE BIOGRAFÍA DE MAX VAN MENEM, QUIEN INVESTIGÓ LA PEDAGOGÍA FENOMENOLÓGICA?

¡Claro! Con gusto te puedo brindar una breve biografía de Max van Manen, un referente en la pedagogía fenomenológica.

Max van Manen es un filósofo y educador canadiense reconocido por sus contribuciones significativas al campo de la investigación educativa. Su enfoque fenomenológico ha sido fundamental para comprender la experiencia educativa desde una perspectiva profunda y subjetiva.

Principales aportes de van Manen:

  • Pedagogía fenomenológica: Van Manen es uno de los principales exponentes de la pedagogía fenomenológica, un enfoque que busca comprender la experiencia educativa desde la perspectiva del individuo que la vive. A través de la descripción detallada y la reflexión profunda, intenta desvelar los significados y sentidos que los estudiantes atribuyen a sus vivencias en el aula.
  • Investigación cualitativa: Ha sido un defensor de la investigación cualitativa, especialmente de los métodos fenomenológicos, como la descripción densa y la hermenéutica. Estos métodos permiten explorar en profundidad las experiencias subjetivas y los significados que las personas construyen.
  • Ética de la enseñanza: Van Manen ha enfatizado la importancia de la ética en la enseñanza, argumentando que los educadores deben ser sensibles a las experiencias de los estudiantes y buscar establecer relaciones auténticas con ellos.

Algunas de sus obras más destacadas:

  • El Tacto de la Enseñanza: En este libro, van Manen explora la dimensión ética y estética de la enseñanza, enfatizando la importancia de la sensibilidad y la intuición del educador.
  • Investigar la Experiencia Vivida: En esta obra, van Manen presenta una guía detallada sobre cómo llevar a cabo investigaciones fenomenológicas en el campo educativo.

En resumen, Max van Manen ha sido una figura clave en la renovación de la investigación educativa, al invitar a los investigadores a prestar atención a las experiencias subjetivas de los estudiantes y a los significados que construyen en el proceso de aprendizaje. Su obra ha tenido un impacto duradero en la forma en que entendemos y abordamos la educación.

¿Te gustaría saber más sobre algún aspecto específico de su trabajo o de la pedagogía fenomenológica?

Por ejemplo, podríamos profundizar en:

  • Los principios fundamentales de la fenomenología educativa.
  • La metodología de investigación fenomenológica.
  • La aplicación de la fenomenología en diferentes contextos educativos.
  • La influencia de van Manen en la formación de profesores.

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PEQUENA BIOGRAFIA ACADÊMICA DE MAX VAN MENEN 2

¡Absolutamente! Max van Manen es una figura clave en el campo de la pedagogía fenomenológica. Su enfoque en la experiencia vivida y en la comprensión profunda de los fenómenos educativos ha dejado una huella significativa en la educación.

¿Qué te gustaría saber específicamente sobre Max van Manen?

Aquí te presento una breve introducción a su trabajo, pero puedo profundizar en temas específicos si así lo deseas:

  • Enfoque Fenomenológico en la Educación: Van Manen es reconocido por su insistencia en que la educación debe comenzar por la experiencia vivida del estudiante. Su enfoque fenomenológico busca comprender los significados que los estudiantes construyen a partir de sus vivencias en el aula.
  • La Importancia de la Descripción Densificada: Una de sus mayores contribuciones es la técnica de la "descripción densificada". A través de este método, los educadores pueden profundizar en la comprensión de las experiencias educativas al describirlas de manera detallada y rica.
  • Temas Clave en su Obra: Sus trabajos suelen abordar temas como la ética en la educación, la formación de profesores, la naturaleza del conocimiento pedagógico y la importancia de la reflexión en la práctica educativa.

Si deseas, puedo elaborar más sobre:

  • Sus principales obras: Te puedo mencionar algunos de sus libros más influyentes.
  • La relación entre su trabajo y otras corrientes pedagógicas: Podemos explorar cómo su enfoque se conecta o contrasta con otras teorías educativas.
  • Implicaciones prácticas de su trabajo: Te puedo mostrar cómo sus ideas pueden aplicarse en el aula de manera concreta.

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PEQUENA BIOGRAFIA ACADÊMICA DE MAX VAN MENEN 3

¡Claro! Con gusto te puedo brindar una breve biografía de Max van Manen, un referente en la pedagogía fenomenológica.

Max van Manen es un filósofo canadiense reconocido por sus contribuciones significativas al campo de la educación y, en particular, por su enfoque fenomenológico en la investigación educativa. Su trabajo ha sido fundamental para comprender la experiencia educativa desde una perspectiva más profunda y subjetiva.

Aportes clave de Van Manen:

  • Fenomenología de la educación: Van Manen ha sido pionero en aplicar la fenomenología a la educación, lo que implica centrarse en la experiencia vivida de los estudiantes y los profesores como punto de partida para la investigación.
  • Investigación cualitativa: Ha defendido la importancia de los métodos cualitativos, como la descripción detallada, la interpretación y la reflexión, para comprender la complejidad de la experiencia educativa.
  • Ética de la enseñanza: Ha explorado la dimensión ética de la enseñanza, enfatizando la importancia de la relación entre el profesor y el estudiante y la necesidad de cultivar una práctica educativa auténtica y significativa.
  • Cuidado y pedagogía: Ha vinculado la pedagogía con el concepto de cuidado, argumentando que la enseñanza debe ser vista como una práctica de cuidado hacia los estudiantes.

Obras destacadas:

  • El taller del maestro: En esta obra, Van Manen reflexiona sobre la práctica docente desde una perspectiva fenomenológica, invitando a los profesores a profundizar en su propia experiencia y a desarrollar una práctica más reflexiva y significativa.
  • Investigar la experiencia educativa: En este libro, Van Manen presenta una guía detallada sobre cómo llevar a cabo investigaciones fenomenológicas en el ámbito educativo.

Legado de Van Manen:

El trabajo de Max van Manen ha tenido un impacto duradero en la investigación educativa y en la formación de profesores. Sus ideas han inspirado a numerosos investigadores y educadores a explorar la experiencia educativa desde una perspectiva más profunda y significativa.

¿Te gustaría saber más sobre algún aspecto específico de su trabajo o sobre la fenomenología en la educación?

Por ejemplo, podríamos profundizar en:

  • Los principios básicos de la fenomenología educativa.
  • La metodología de investigación fenomenológica.
  • La aplicación de la fenomenología en diferentes contextos educativos.
  • La relación entre la fenomenología y otras corrientes pedagógicas.

FIM DESSA PRIMEIRA APOSTILA

Hiran Pinel

Professor titular

Cientista

06 set. 2024

03h24min.

Madrugada já ficando quente dos infernos (kkk)

NOTA: dados do Gemini e ChatGPT foram revistos por mim, sofreram interferências e correções, pelo menos segundo minha percepção e conhecimento.

NOTA: Apostila para uso exclusivo no Seminário C, proibida reprodução, pelo menos por ora, e segundo minha percepção e conhecimento.



[1] Ver último artigo sobre “empirisches Wesen