A chuva cai fortemente, feito
monção tailandesa. Estou sozinho no apartamento. Tudo em sonífero, escuro -
febre. Vou até a janela e da vidraça vejo escrito no céu: "A chuva tem
medo de lhe fazer chorar". Então, eu choro. Ela prossegue - não me teme,
Zé Ninguém que sou. Baixinho eu lhe imploro: Escuta-me!
[Hiran Pinel, autor; ficção -
26/12/2017].