Esse blog é totalmente experimental, um rascunho, inclusive com erros de português etc. É para informar - especialmente para meus alunos, orientandos, dentre outros interessados. Coloco imagens para provocar o dia-a-dia; fotos de artistas; textos pré literários; esboços de: resumos de artigos científicos, ensaios, paper's, críticas de cinema e outras artes, produção artística em geral - dentre outros. No mais penso que a a vida é obra de arte, bela e frágil, inconclusa, incompleta - devir.
quarta-feira, 23 de dezembro de 2020
quinta-feira, 26 de novembro de 2020
REPRESENTAÇÃO EXISTENCIAL: "O QUE É" E "O COMO É"... - De: Hiran Pinel
REPRESENTAÇÃO
EXISTENCIAL - RE, DE PINEL
Na REPRESENTAÇÃO
EXISTENCIAL (RE), o termo "interpretação" não é a
mesma coisa de um ator representar um personagem, ele falseou, nos enganou. Ele
foi um outro diferente de si, ele dicotomizou esse vivido. Depois de ter
filmado a série de TV, por ex., o ator pode pensar que retomará "si
mesmo" (real), seu "verdadeiro" eu. O ator fingiu ser o
personagem, afinal ele não era o personagem representado, "ele era um
outro diferente de si". Bem... Não é assim o termo
"representação" da existência. A RE pode até se referir à pessoa do
ator que representa, ele que acha que finge ser um outro, mas, que no processo,
"ele é ele mesmo também", o personagem é humano e tem existência
própria no corpo-mente-alma da pessoa que se nomeia profissional ator. Ele se
imbrica, ele é esse híbrido, essa mistura - tudo encarnado. Ele pode, num
filme, ser um objeto ou um animal etc., mas, esses serão personagens
humanizados por ele, se é um automóvel, ele o é também imbricado, encarnado,
misturado - um automóvel segundo "sua humanidade" (singular) e a
humanidade geral (pluralidade), "ser no mundo".
Para
pesquisar a RE uma das possibilidades é observar e conversar com as pessoas do
modo como ela percebe (ou percebe o seu representar) o outro que é parte de si
próprio e "si mesma". Quando perguntamos a um grupo de professores
que lecionam em sala de aula que tem, pelo menos um aluno com síndrome de Down,
podemos nos guiar por essa questão:
"Professora,
o que e como é, ser aluno da Educação Especial na sua sala inclusiva, tendo ele
síndrome de Down, considerando dele suas expressões sexuais neste espaço (e
tempo) escolar?"
Temos
três situações indissociadas "o si mesmo", o "outro" (e os
"outros") e o "mundo".
Estou
desejando saber, de uma pessoa, no caso, uma professora, "o que é"
(nascimento do fenômeno, sua nomeação) e a dinâmica desse fenômeno no existir
do outro nele, e ao mesmo tempo, escuto dela o outro com os outros, no mundo.
Eu posso coletar esse dado via oralização e ou observação informal e livre, e
ou outras ferramentas como vídeos/ filmagens, fotografias, desenhos, diário
íntimo, e-mails amorosos, página do Facebook etc.
Minha
meta é compreender não apenas "o que é", mas "o como é" ou
seja, "como é ser esse outro, no mundo", de que modo dialético, em
movimentos diversos que se interligam, se soltam, se contradizem etc. Meu foco
é no fazimento, processual - no enquanto "a coisa" (o fenômeno) anda,
se processa. Observando uma bordadeira, não quero apenas ver o produto final, o
bordado num tecido, mas, especialmente, observar e descrever compreensivamente como
"a coisa" foi planejada, sempre avaliada e sempre executada.
Desejo
saber "da professora", dela mesma, a percepção (dela) acerca de um
outro (aluno especial).
Mas,
quando eu a escuto empaticamente acerca "desse outro", eu a estou
escutando ao modo compreensivo, logo, ao mesmo tempo, estamos escutando a
"professora mesma", "ela mesma", sua singularidade, mas de
uma singularidade na pluralidade do/no mundo. Mina vontade é descrever
compreensivamente o que se denomina de "ser si mesma", pois, ela fala
de si, do outro - ambos estão no mundo (mundo pessoal, mundo natural, mundo do
outro, mundo ideológico dominante ou não, mundo da economia, mundo da saúde,
mundo da justiça, mundo da segurança etc.)... Isso: é ela a pessoa que
fala, "ela mesma", mas como ela é "ser no mundo", ela
fala de algo encarnado ou que está em vias de encarnamento.
Outro
modo de coletar esse dado é simplesmente observando o sujeito no seu cotidiano,
onde o pesquisador se coloca silencioso (não mudo) e empático, e dessa
experiência de sentido, brota a Representação Existencial (RE). Pode emergir
uma RE de um filme, por exemplo, pois arte e realidade se imbricam, uma
interliga-se na outra, ou no real, na fantasia, no imaginário etc. A arte
também ensina ao real, e real ensina a arte - mas nosso foco é no real da arte,
e na fantasia mesma da arte, que ao ser levada a efeito, ela representa a
existencialidade encarnada de alguém, no assim denominado mundo real, concreto.
Uma arte pode estar desejando atiçar o espectador, que é gente, pessoa
existente como sua realidade, fantasias, projetos de ser etc.
O
pesquisador da RE está interessado nos modos como o professor representa, e
então projeta, pela via perceptiva, no/o/com o aluno com síndrome de Down - e
se atenta aos modos como ele expressa sua sexualidade na sala. Poderíamos
perguntar ao próprio aluno, sua família etc. O que o professor "diz "
sobre o outro (aluno) é ele mesmo (o professor) e é um outro, o aluno. Os
personagens estão incrustrados na pele, alma e mente do sujeito pesquisado -
logo representar para a Psicologia/ Pedagogia/ Educação Existencial não é algo
falso, mas algo que ao ser representado o faz aquilo do real do ser, suas ações
concretas, seus sonhos, seus projeto de ser. Tanto aquele que percebe, como
aquele que é percebido, estão no mesmo teatro encarnado do cotidiano concreto,
todos nós representamos nossa existência, pois, viver encarnado é representar e
representar é nossa realidade, teatro e vida real se imbricam, se enriquecem,
se provocam. São nossos "modos de existir", mas, nesse sentido,
estamos estudando as pessoas consideradas como "ser no mundo",
havendo, então, uma troca representacional do encarnado sujeito, o outro, os
outros e o mundo (coisas, ideologias, economia, justiça, educação escolar e não
escolar etc.) - tudo potente, tudo em "misturança". Conhecer com
sentido (consentido) a RE é algo potente e forte, revelando sua importância em
desmiuçar essa dinâmica quase sempre em uma rede de tramas nesse teatro da
vida, palco da vida. Esmiuçar, desvelar, revelar, esmiuçar, detalhar - mostrar
ao mundo os modos "como representamos a existência do outro", o
"outro esse que é o nosso si mesmo", e o "si mesmo dele".
Descobrir que não somos limpinhos, azulzinhos, rosinhas, nem tristes, alegres, saudáveis
e doentes... Somos tudo, e quando achamos que representamos como algo falso,
estamos, de fato, existindo com a gente mesma, o outro, os outros e o mundo -
tudo é carne, e o teatro é o teatro enfiado adentro a nós e a representação é a
carne, logo não é algo falso - real que é. O teatro e a realidade se imbricam,
se misturam complexificam o existir. Ficção e realidade interligadas, e ambas
produzem alegrias, tristezas no nosso cotidiano vivido.
[Hiran
Pinel; autor, 2020].
domingo, 18 de outubro de 2020
quarta-feira, 2 de setembro de 2020
Origem do termo, advindo da prática de produzir teorias:
TEORIA... THEORIA...
***
Texto original de Marcus Mota (ver fonte ao final)...
***
Segundo Andrea Nightgale no (...) período clássico, theoria adotou a forma de peregrinações rumo a oráculos e festivais religiosos. Em diversas situações, o theoros/espectador foi enviado por sua cidade como um embaixador oficial: esse theoros cívico viajava para um centro de oráculos e festivais, observava os eventos e espetáculos que lá ocorriam, e retornava para casa trazendo um relato oficial de testemunha presente aos acontecimentos. Um indivíduo poderia também emprender uma ‘viagem teórica’ por meios privados; entretanto, o theoros ‘particular’prestava contas somente a si mesmo, e não tinha necessidade de tornar públicas as suas descobertas quando do retorno à cidade. Seja cívica ou particular, a prática da theoria abrangia a viagem em sua totalidade, incluindo o afastamento do lar, a experiência de observar e o retorno. Mas no seu centro estava o ato de ver [DE SENTIR ETC. - HIRAN] , geralmente focado em um objeto sagrado ou espetáculo. De fato, o theoros em um festival religioso ou santuário testemunhava objetos e eventos que eram sacralizados por meio de rituais: o observador adentrava em uma zona de ‘visualidade ritualizada’ na qual modos cotidianos de observar eram revistos por práticas e ritos religiosos. Este modo sacralizado de platéia era um fator central da theoria tradicional, e oferecia um poderoso modelo para a noção filosófica de ‘ver’ as verdades divinas (NIGHTGALE 2004:3).
O longo texto acima supracitado nos ajudar a melhor contextualizar a atividade da teoria, aproximando-a da atividade cênica. Ou seja, em termos técnicos, podemos identificar que, antes de sua codificação filosófica, o exercício da THEORIA desdobrava-se em atividades privadas ou publicamente comissionadas de indivíduo ou grupo de indivíduos para participar, observar e transformar em relato um programa de eventos religiosos e/ou performativos. Como se pode observar, a definição de THEORIA não é pontual: há um conjunto heterogêneo de atos, saberes e deslocamentos, que projetam a complexidade de uma prática cultural específica, cuja matriz é religiosa, mas que se espraia como instituição cívica. Partido dessa heterogeneidade de base, podemos começar a detectar alguns de seus aspectos mais relevantes.
O exercício da THEORIA demanda inicialmente uma “dramaturgia da jornada” [A METODOLOGIA - HIRAN], com suas etapas de partida e retorno como marcos bem característicos. Ao se colocar em movimento, em transcurso, em partícipe da jornada, o agente da THEORIA inicia o processo cujo limites são ao mesmo tempo as expectativas e os parâmetros que contextualizam a atividade: ir para ter de voltar é o que especifica o agente da THEORIA.
A dramaturgia da jornada efetiva-se apenas pelo transcurso, pelo cumprimento do circuito de partida e retorno. Há uma experiência na amplitude da jornada que somente a consumação de todo o transcurso atesta que a THEORIA foi realizada. Assim, há uma homologia entre a experiência da THEORIA e a amplitude da jornada. Logo, a amplitude da jornada e, consequentemente, a da THEORIA, explicita-se pela diferença radical entre os momentos iniciais e finais do transcurso. É pela impossibilidade de haver a completa identidade entre a partida e a chegada que o sujeito da THEORIA precisa por-se em caminho, para além de seu lugar, porque, onde ele está, a THEORIA não se realiza, e, no espaço de emergência da observação, lá mesmo a jornada não se completa. Há uma paradoxal dinâmica na configuração das partes da THEORIA: tudo se encaminha para a incompletude de cada etapa, com a não identidade entre agente e local.
Em um primeiro momento, o agente da THEORIA precisa dirigir-se para um outro espaço-tempo a fim de dar início ao processo. Chegando a este outro espaço-tempo, ele ainda não atingiu todo o percurso. Dessa maneira, para o exercício da teoria em sua amplitude o agente exercita-se em um conhecimento que o envolve totalmente, que o leva para um outro tempo e lugar. O deslocamento físico do agente da THEORIA é a imagem da mudança, da transposição necessária que tal conhecimento reivindica. Para que o conhecimento teórico se efetive é necessário que o sujeito participe de algo que não está relacionado ou reduzido ao seu universo familiar e cotidiano. Há, pois, um intrínseco laço entre a THEORIA e seu exercício: participar da THEORIA é tanto conhecê-la quanto conhecer-se.
O segundo momento é o da participação nos rituais. Após a jornada, o agente da THEORIA integralmente deslocado figura um novo desdobramento: entre aquele que toma parte do intenso e variado programa das celebrações rituais e aquele que as observa, descreve, analisa, assimila. Sons e imagens dos cultuantes em suas canções, danças e palavras povoam a mente. Trata-se de um saber testemunhal que articula diversas competências. Alem disso, tal saber está submetido à atualidade da co-presença dos rituantes e do observador. Pois, do contrário, a jornada seria irrelevante. Existe a jornada porque o tipo de conhecimento que se adquire na THEORIA é algo que não pode ser realizado completamente à distancia, na ausência. O agente da THEORIA deve deixar seu lugar : já não está em si e nem onde mora aquilo que vai conhecer. Dessa forma, a atualidade da performance dos cultuantes promove um contexto experiencial único, irrepetível, que se transforma no horizonte dos desdobramentos do peregrino. Porém, no prosseguir do tempo de contato com os eventos observados, ocorre uma redefinição do “estranhamento teórico”: aquilo que antes era extraordinário e inusual, que acarretava tamanho esforço da jornada, torna-se então o cotidiano, o habitual. A intensa carga de eventos do programa das festividades religiosas lança o agente da THEORIA de um padrão anterior deixado na cidade de outrora para o padrão construído a partir das celebrações de agora.
Se se observar bem, há vínculos estreitos entre os conhecimentos experiências do agente da THEORIA nas etapas do transcurso e da participação nos rituais: em ambos os momentos há um desdobramento de ações e habilidades, que demandam uma ampliação da percepção que o agente venha a ter de si ao se ver diante de eventos que o colocam nos limites de sua mundividência. Ao partir e ao chegar nos festivais, o agente da THEORIA confronta-se com a abertura provocada pela simultaneidade de expectativas e padrões, do entrechoque entre experiências prévias e novas situações.
O terceiro momento é o do retorno. Tudo que viu e ouviu deve caber em um relato. O relato contém o registro dos eventos e sua apreciação. Aqui temos duas perspectivas, a do peregrino e a de sua comunidade de origem.
Para o peregrino, há um intervalo radical entre o relato e os rituais: tudo o que ele disser não vai englobar o que aconteceu. Mas o que for selecionado para ser apresentado é o que ele traz consigo. A construção do relato explicita tanto as experiências observadas quanto a transformação destas em um conjunto organizado de referências. As habilidades em compor esse conjunto conjugam-se com a amplitude dos eventos observados. Daí a segunda perspectiva: o que importa é mostrar para aqueles que não foram aos rituais que eles foram bem representados, que, mesmo que não empreenderam o transcurso para além dos muros da cidade, ainda são capazes de experimentar e dar completude a uma experiência de certa maneira a eles vinculada. O relato é uma experiência de correlação, não se esgotando no conteúdo de sua mensagem, nem na atividade de seu realizador: há algo para além do circuito observado-observador, uma modalidade de saber que parte da unicidade do intérprete mas se encaminha para a comunidade. Com isso, a jornada do agente da THEORIA é o percurso de atualização de uma série de contradições que definem um conhecimento em performance. Tal saber processual e peregrino projeta-se como uma via de acesso para muitas das questões que envolvem artistas inseridos na inteligibilidade de seus processos criativos. A realização de pesquisas em artes aproxima-se da produção de conhecimento em processos criativos.
FONTE: MOTA, Marcus. Cenologias: estudos sobre teoria e história do teatro, música e cinema. Lisboa: Mil, 2018. p. 13-17.
MINHA PROPOSTA DE ESCALONAR "UM" OBJETIVO
GERAL E "DOIS" ESPECÍFICOS EM PESQUISA FENOMENOLÓGICA EM EDUCAÇÃO E
EM PSICOLOGIA..
Hiran PINEL - Vitória, ES.; UFES/
PPGE, 02/09/2020
OBSERVAÇÃO: texto didático, tratando-se de uma das inúmeras orientações a
distancia, atendendo aos pedidos dos meus orientandos/ orientandas, em
"tempos sombrios" (também) devido à Covid-19 no Brasil e no mundo.
Escalonar um objetivo geral e dois
específicos - eis nossa proposta resistencial. O mais famoso nessa área é um
condutivista/ comportamentalista e cognitivista chamado Benjamin Bloom. Isso,
de não ser fenomenologista, não impede que reconheçamos que Bloom nos deu
pistas da vitalidade e potência de se escalonar um (ou mais) objetivo na
pesquisa fenomenológica, por mais que reconheçamos, que esse (objetivo) deveria
aparecer ao final da pesquisa, e não antes, que acaba corrompendo a noção que
temos da epoché ou do envolvimento existencial. É demandado, pela academia, de
modo tradicional, que o projeto de pesquisa traga, pelo menos um objetivo geral
(o que dá norte aos estudos) e dois ou mais objetivos específicos, que
cumprindo-os responda ao (objetivo) geral.
Um dos modos de subverter isso, já
que somos obrigados a escolar objetivos, e recorrermos a verbos típicos da
Psicologia Fenomenológica, Psicologia Existencial e ou Psicologia
Humanista-Existencial.
Compreendem?
Por isso proponho que um bom
"objetivo geral" pode ser: COMPREENDER O "QUE É" E
"COMO É" SER... Compreender é um verbo geral, afinal, o que é
compreender?Já estudamos o quão é vital o verbo compreender para nós, sendo um
termo trabalhado por psicólogos e pedagogos/ educadores como Frankl, Rollo May,
Carl Rogers, Rubem Alves, Paulo Freire, Janusz Korczak, Perls, Erthal,
Forghieri, Jorge Ponciano Ribeiro, Petrelli etc., por exemplo. Com+preender =
com o outro; preender, preensão, captar, como um pescador: capturar...
Compreender é "fazer" empatia, empatizar.
Os objetivos específicos são os
caminhos que você produzirá, criará e ou inventará para, ao fazê-los, alcançar
o objetivo geral, ou seja, o potente é o objetivo geral, os específicos são
caminhos para você, ao ir fazendo e vivendo processualmente, respondê-lo (ao
geral ou final). Eis dois objetivos específicos bem "cara" da
Psicologia e ou Educação Fenomenológico-Existencial:
1) DESCREVER O "QUE É" E
"COMO É" SER...;
2) ANALISAR EXISTENCIALMENTE O "QUE
É" E "COMO É" SER...
Não preciso repetir, mas vou fazê-lo: a Psicologia Clínica Fenomenológica está interessada, com densa/ tensa/ intensa compreensão (e curiosidade) no ser humano:
[1]
O
"que é" ser?
O "que é" se liga ao seu
nascimento, a sua ontologia: O que é o ser humano? Seu anunciar, seu nascer,
seu vir ao mundo. Jogado ao mundo, o que é isso? O que é ser responsável pelas
escolhas? O "QUE É"?
[2]
"Como
é" ser?
"Como é" ser - estamos
curiosos sobre a dinâmica desse modo, desse como ser. Uma dialética, parece-me,
dialética de ser. O que é ser jogado no mundo? E como ele vive isso?
OBJETIVOS NA PESQUISA EM GERAL
A CRÍTICA DA
TAXONOMIA DE BENJAMIN BLOOM - IN WIKI
Na Wiki em inglês e
em espanhol, quando se pede Taxionomia dos Objetos de Bloom, há citação de
vários autores. Nossa intenção aqui-agora é de apenas estimular uma primeira
leitura, para o leitor ir a obras mais mais profundas, a começar com as do
próprio Bloom já indicadas nos nossos posts.
Traduzimos, com ajuda
do google tradutor, e nosso conhecimento dessa Taxonomia, os textos em inglês e
em espanhol, aqui com menos ajuda do google, mas pela minha vivência com o
idioma.
PARTE 1 - Segundo o
verbete na Wki em inglês
Tem-se indicado que a
classificação de Bloom não é uma taxonomia construída adequadamente, pois
carece de uma "lógica sistemática de construção". Isso foi
posteriormente reconhecido na discussão da taxonomia original em sua REVISÃO de
2001, e a taxonomia foi restabelecida em linhas mais sistemáticas.
Algumas críticas ao
domínio cognitivo da taxonomia admitem a existência dessas seis categorias, mas
questionam a existência de um vínculo sequencial e hierárquico. Muitas vezes,
formadores podem visualizar a taxonomia como uma hierarquia e podem
erroneamente descartar os níveis mais baixos como digno de ensino. A aprendizagem
dos níveis inferiores permite a construção de habilidades nos níveis superiores
da taxonomia, e em alguns campos, as habilidades mais importantes estão nos
níveis inferiores, como a identificação de espécies de plantas e animais em
campo da história natural. O andaime instrucional de habilidades de nível
superior a partir de habilidades de nível inferior é uma aplicação do
construtivismo vigotskiano .
Alguns consideram os
três níveis mais baixos como ordenados hierarquicamente, mas os três níveis
mais altos como paralelos. Outros dizem que às vezes é melhor passar para a
aplicação antes de introduzir conceitos. A ideia é criar um ambiente de
aprendizagem onde o contexto do mundo real vem primeiro e a teoria em segundo
para promover a compreensão do fenômeno pelo aluno, conceito ou evento. Esse
pensamento parece estar relacionado ao método de aprendizagem baseada em
problemas.
Além disso, a
distinção entre as categorias pode ser vista como artificial, uma vez que
qualquer tarefa cognitiva pode envolver uma série de processos. Pode-se até
argumentar que qualquer tentativa de categorizar bem os processos cognitivos em
classificações limpas e precisas solapa a NATUREZA HOLÍSTICA, altamente
conectiva e inter-relacionada da cognição. Esta é uma crítica que pode ser
dirigida às taxonomias dos processos mentais em geral, não só a de Bloom.
PARTE 2 - Segundo o
verbete na Wki em espanhol
A taxonomia tem sido
referência na educação nos últimos 60 anos, porém, os avanços tecnológicos no
estudo do cérebro, o surgimento da neurociência cognitiva e outras evidências
tornam inviável a manutenção de seu suporte epistemológico. Aqui está um resumo
das críticas à taxonomia:
1. Eles se baseiam
nos princípios de comportamento que prevaleciam na Psicologia (comportamental e
cognitivista) no início do século. Um fato adicional é que a taxonomia surgiu
no início da "revolução da ciência cognitiva" em meados do século XX.
Portanto, são 60 anos em que muito progresso foi feito no entendimento da
natureza do aprendizado humano em vários campos;
2. Tende a fragmentar
o currículo e isso leva a uma falta de visão abrangente dos objetivos do
sistema educacional. Da mesma forma, está implícito que "os professores
devem primeiro enfatizar a memorização de todo o currículo antes que os alunos possam
compreender ou aplicar o conhecimento", uma vez que "o processo
educacional é concebido como pré-determinado e mecanicista";
3. O ERRO de
considerar a taxonomia como uma "teoria da aprendizagem" foi
cometido. Como SE a taxonomia tentasse explicar "como os seres humanos
aprendem". A taxonomia serve para planejar e avaliar, não para explicar, E
MUITO MENOS COMPREENDER [Hpinel inseriu]. Além disso, desde sua formulação,
muito progresso foi feito na "compreensão da aprendizagem humana". Nas
últimas décadas, a neurociência cognitiva proporcionou valiosos conhecimentos
sobre leitura, escrita, dislexia, discalculia, emoções e tipos de memória,
entre outros;
4. A ambigüidade e a
falta de maior precisão em alguns conceitos como “conhecimento”ou “lembrar”.
Por exemplo, no caso de "lembrar" (ou seja, memória), ela é descrita
na taxonomia como se fosse uma. Em vez disso, a neurociência cognitiva
identificou "vários tipos de memórias que operam de forma independente e
inter-relacionadas": memória de termo, memória de trabalho e memórias de
longo prazo (episódica, semântica, procedimental e outras). Todos memórias
muito ativas no processo de aprendizagem de uma pessoa.
domingo, 16 de agosto de 2020
PRECONCEITOS CONTRA A PESSOA IDOSA
Hiran Pinel, autor. Vitória, ES - UFES/ PPGE / Blogger - 16/08/2020.
A cantora Madonna está sendo objeto de preconceito na internet, independentemente do que ela falou, a discussão é ficar em cima do dito por ela, e não chamá-la de gagá, velha, demente, parece que tem Alzheimer...
O tema "preconceito de jovens contra idosos" é um tema dá um bom artigo científico ou popular - e será de ponta, frente à Covid-19, e a questão dele ser do grupo de risco... Mas, parece é há algumas pistas, possivelmente fatuais:
[1] boa parte dos jovens rejeitam idosos, ora por medo de ficar (também) idoso um dia, ainda que distante - e sofrer os preconceitos que eles vêem e sentem os idosos sofrendo na sua sociedade e cultura onde ambos estão inseridos;
[2] ora os preconceitos aparecem pela rejeições sexuais é o "outro-idoso", por exemplo, sofre na carne, a rejeição, o escárnio - e nem falo do idoso frente a isso, a sua ansiedade em negar a idade avançada, uma angústia em recuperar algo que ele acha que não viveu, e o descontrole e pouca avaliação crítica de si como ser no mundo preconceituoso, cheio de estigmas e de discriminações... etc.
[3] Em vez do jovem agir contra a sociedade e produzir práticas de resistência, até em Facebook e na internet em geral, que é um espaço que também serve pra isso, ele atua contra a pessoa idosa - escolhe uma ou outra pessoa velha e joga-lhe o ódio mental ou verbal e até físico - agride aquilo que o ameaça, e não fazendo nada para que isso se modifique, ele então vai caminhando contra si mesmo, afinal, se viver mais, será odiado do mesmo jeito, pelo menos, por uma ou outra pessoa.
[4] Há jovens que dizem ter vergonha dos pais (mais velhos do que ele), e se formos analisar bem, são preconceitos, também o nascimento desses nojos contra idosos.
[5] Outra coisa é o moço achar que a juventude lhe será sempre grata, que com ele será "diferente" (como?) e que ele fará um "místico" pacto com o Senhor Diabo, como no (lindo) romance de Oscar Wilde, uma coisa bem narcísica, sendo um contrato com o Mister Tinhoso para ter eterna juventude, beleza inapagável, todos e todas caindo aos seus pés - diga-se de passagem, uma bela social e historicamente inventada, construída - tudo ilusão kkk
[6] Outra: O jovem imagina que "com ele", ao ficar idoso, será "diferente", algum milagre irá acontecer, as cabeças serão outras, ele terá dinheiro pra comprar tudo e até gente, se bem que se compra, infelizmente, mas nem todo idoso está bem economicamente de vida, ainda mais nesse capitalismo selvagem, nessa sociedade de classes... kkk
[7] Outra compreensão: A moça tem medo de ficar idosa e exposta à doenças e a demência intelectual (que é uma doença) kkk
[8] Muitas variáveis podem ser levantadas para entendermos e compreendermos a dinâmica desse tipo de preconceito, a do jovem contra o idoso, que, por último, é seu espelho humano, o mais real - um rosto triste e amargo refletido no espelho - revelando um tempo e espaço de dor, maldade, perversão, ódio...
[9] A sexualidade desprezível que o idoso oferece pesa muito na construção desse preconceito, por mais que saibamos que beleza é criada/ produzida/ inventada numa "sociedade perversa" que ama o ódio e pouca atração tem com o amor. Quem disse que idoso não tem desejo sexual e necessidade de amar e ser amado nessa dimensão quase-orgânica? Mas, é barra e "sofrência", pois, rugas não é atração aqui-agora nessa terra que dizem ser de Meu Deus... kkk
[10] Tanto que se fala em decadência física, tanto que em vez de idoso e velho, tentaram mudar a situação mudando a linguagem (e subjetividade) criando o termo Terceira Idade...
[11] Mas, nada que um bom processo e vingança do idoso contra o pretenso belo e "rico" jovem! Vingança/ justiça resolve, e sim - resolve, repetimos.
[12] O idoso não é esse ser bonzinho que se "imagina" - por favor, falamos de humanos, frágeis humanos, sendo eles crianças, jovens, adultos, idosos. Por sinal, ser bonzinho é outro preconceito contra o idoso, inventam isso de crianças e idosos...
[13] Se o idoso tem grana, a coisa diminui, mas, o abuso do jovem pedindo grana (abuso econômico) é evidente, é descarado, cria-se situação de dependência do idoso e se pede dinheiro clamando em um meio onde se ele não der (dinheiro) será desprezado...
[14] Mas, enfim, o idoso é uma "pessoa humana", e se ele é capaz de amar e compreender como quaisquer pessoas de quaisquer idades, ele é "dignamente" (kkk) capaz sim, de alguma forma de vingança/ justiça - é sim, ainda bem... kkk
[15] Falamos o tema: preconceito de jovens contra idosos, seja contra uma pessoa velha ou generalizando pra todos os da terceira idade...
sexta-feira, 26 de junho de 2020
Há anos, escrevi num artigo científico sobre eu conceito de pessoa para a "minha" Psicologia Existencialista que considera o "ser no mundo": "O ser humano é flor que não se cheira, no mais, parece ser demandado o manejo desse ser humano perverso. Essas ações, são geralmente feitas por gentes envolvidas com o tema humanização, produzindo intervenções criticas, sociais e culturais (e outras) para (e com) a pessoa".
* * *
Hiran Pinel, autor.
Vitória, ES. - 26/06/2020.
Desde 23/02/2020 em quarentena - saí quatro vezes por questões de saúde.
quarta-feira, 10 de junho de 2020
I - INTRODUÇÃO
Vou fazer uma lista de coisas que uma pandemia como a do covid-10 está a nos ensinar ou está nos ensinando - ainda.
II - TRAJETO DA PESQUISA
Farei isso pelo método fenomenológico de pesquisa (FORGHIERI, 2001), descrevendo compreensivamente o vivido com posts do Facebook (imagens, textos, sons etc.). São posts que se referem especificamente ao tema pandemia devido ao coronavírus...
Para fazer essa lista, fundamentei-me em posts do Facebook, mas a escrita é minha, é de minha autoria e reconheço que nela há minhas análises existenciais, ou se preferirem, há minha interpretação na altura da minha idade e experiência.
É uma lista incompleta, pois ainda não dei finalizado meu trabalho de pesquisa.
Pode ter erros de português e de digitação - e tem. Depois, de transformá-lo em artigo científico, ele irá passar por um corretor profissional. Poderíamos dizer que se trata de um "ensaio científico", e considerando "ensaio" como o que faz, geralmente, um ator, antes de se apresentar oficialmente numa peça de teatro, então, é um texto experimental (estou experimentando ou sentindo). É um texto cheio de ensaios, erros, acertos, prazeres e tristezas etc., até que fique pronto e publica em algum órgão científico - isso se for aprovado.
Fundamentalmente, recorro muito ao Facebook para produzir ciência.
Como procedimentos eu leio atentamentos aos posts que eu tenho acesso e escolho com intencionalidade. Aquele que aborda o tema covid-19 ou outro termo relacionado, presto mais atenção, envolvendo-me existencialmente com ele. No distanciamento reflexivo eu me interrogo: O que é e como é isso? Qual o sentido?
Desejando citar esse texto aqui-agora produzido, favor fazer a referência correta. Não copie e cole sem dar autoria.
É uma lista não definitiva e que está em processo ainda, pois ainda vivenciamos os riscos da covid-19. Assim, é uma lista essencialmente aberta e emitida no clamor dessa vivência pandêmica.
Dividi em duas partes.
Na primeira parte, destaco os "aspectos entristecidos", e muitos poderão entender como "aspectos negativos", mas o termo "negativo" não corresponde ao fato, pois, são coisas tristes, algumas delas, próprias dos humanos, e que, talvez fora da pandemia, a coisa seria vivida diferente, de modo mais positivo.
Na segunda parte, destaco os "aspectos alegres e prazerosos" que está, por ora, em aberto, simplesmente que estou ainda descrevendo e analisando, considerando os tais posts postado no Facebook.
Recordando novamente, e repetindo: a lista está em aberto, não é determinista ou dona de verdade alguma, ainda que a escrita possa parecer. Por ora, não é uma lista quantitativa indicando a maior ou menor frequência, mas, é essencialmente qualitativa, isto é, é descritiva, compreensiva e até analítica. Minha intenção é produzir, ao final, uma quantidade também.
Outra informação: virei sempre aqui para produzir mais dados, fazer correções. Recordando: isso é um ensaio, e ensaio nesse sentido já descrito.
III - RESULTADOS E DISCUSSÃO
III.I - Aspectos entristecidos
1) que a morte está perto da gente, e pelo motivo mais torpe; 2) que a morte é fácil - pega no respirar do outro; 3) que não sendo morte, é dor - da mais leve (nem percebemos ela por perto) à mais potente (tendo que ficar internado 10 a 20 dias, entubado) em respirador mecânica; 3) que o que imaginávamos ter um serviço de saúde adequado, não é tanto assim, faltando muitos materiais; 4) o quanto um aparelho vital ao viver humano, chamado respirador mecânico, é tão caro; 5) que as políticas públicas tem atendido aos mais diversos interesses, dos mais escusos até as menos, mas que a saúde não tem sido a meta; 6) que ficar idoso nem sempre é uma experiência bacana de se viver, e que de fato, muitas vezes, mesmo que nem sempre, quanto mais velho em idade, mais danos sofre o organismo e isso aberto às doenças e a morte física fica mais próxima; 7) a solidão do idoso ficou estampada no corpo, alma e mente dele e dos jovens e adultos e idosos arrogantes, que o desprezam; 8) que os jovens desprezam os jovens, mesmo sabendo, que se tiverem saúde, serão um dia velhos, não construirão amizades significativas, e ficarão idosos, isso se seus amigos sinceros estiverem na mesma idade deles; 9) a solidão dos idosos deveria ser um motivo para a sociedade se interrogar: a) O que os idosos fazem para não conseguir amizade e afiliação dos filhos e outros parentes, por exemplo?; b) Quais as dificuldades dos idosos e dos jovens em fazerem amizade entre si?; 10) o covid-19 "me" ensina a valorizar aquilo que chamamos de "lar" - uma casa ou um espaço privativo para se viver, deve ser uma meta política prioritária de uma nação, com todos tendo o direito mínimo de ter um espaço, para ele ser transformado em lugar de afeto, e essa pode ser uma das razões para ter tanta gente que "não para em casa", indo pra rua e se expondo à doença, que pode ser mortal. Notemos que há gente com boa casa, carro, internet e outros confortos que não suporta ficar em casa. Há pessoas muito humildes, com uma "casinha pequenina" que fica. Mas, há milhões de empobrecidos que ficariam em casa se tivessem uma casa para transformá-la em "lar" (aconchego, segurança etc. - que são coisas construídas na história e na sociedade, e que são muito fortes, pelo menos no Brasil); 11) que numa pandemia problemas psicológicos emergem como depressão, perversão, psicopatia, megalomania, nervos à flor da pele, violência doméstica no geral, aumento da ilusão que passa a ser considerada entre real e fantasia, necessidade acentuada de apoio emocional etc.; 12) aumento de uso de psicofármacos calmantes e ou agitantes; 13) aumento do uso de bebidas alcoólicas; 15) aumento de uso de drogas ilícitas; 16) desespero existencial revelada em grupos deprimidos e ou agitadíssimos; 17) vazio existencial - a pessoa fica procurando um sentido de viver, e não o encontra; 18) possibilidade de irromper ideias suicidas; 19) vizinhos, sem desconfiômetro, começa a impor sua ideologia de sua moradia como som alto, tipos de músicas, imposição de sons religiosos, tocar um instrumentos para todos os morados, sem a aprovação desses, sons que representam ideologias políticas, especialmente as radicais etc.; 20) revelações perversas, que antes estavam adormecidas ou negadas até intencionalmente como racismo, sexismo, contra a população LGBT, contra indígenas, contra cotas em vestibulares, mulheres (em geral), contra idosos, contra crianças (eu li um post contra crianças com câncer dizendo que elas era um pé no saco e que deveria ter um anestésico para matá-las), contra a mulher ser uma figura que sustenta, até economicamente a família etc. 21) alta resistência em entender aspectos claramente lógicos (cognitivos), pois o emocional impede isso: por que os negros tem direito a cotas nas universidade e empregos? Não conseguem dialogar isso... Nem dialogar... Odeiam o diálogo que é inconstante, não sólido e que se faz ao fazê-lo; 22) o ódio ampliado contra os grupos que se denominam ateus, que por sua vez, é um grupo, que quando radical, a todo instante ficam "provando o óbvio", e o fazem de modo constante, e por outro lado, os cristão ficam insistindo na sua ideologia salvadora e que que Ele existe de fato concreto; 23) de que há políticas de Estado que pode atuar contra a saúde do povo e que isso não aconteceu no nazismo ou no fascismo, isso pode acontecer em quaisquer lugares; 24) que a escola e a professora fazem falta à dinâmica do lar, e que os pais, mesmos os graduados em ser professores, não dão conta dessa tarefa; 25) encontrei numa post, uma mãe dizendo, que de fato: "eu sou professora e não sei nada... Vou ensinar matemática, para meu filho, coisas que eu ensino pra série em que ele está e eu confesso que não sei... Deve ser por eu ter péssimo curso de pedagogia, deve ser" e ao final coloca kkk... Deve ter colocado gargalhadas só pra não chorar (kkk); 26) No caos social de uma pandemia há informações, que são, de fato, contraditória; 27) que nesse mesmo caos de uma pandemia, pelo emocional que nos pega, ficamos com o nosso cognitivo e corporal embaçados, coisa de que nos impede entender racionalmente uma informação na área da prevenção; 28) passamos a ter ódios de vizinhos, e qualquer coisa que acontece (arrastamento de móveis, por ex.) é motivo ou desejo de odiá-lo; 29) aumento de quadros patológicos da esfera da alimentação como o aumento do "ato do comer exagerado" ou "do comer muitíssimo pouco" podendo vir acompanhado de somatizações do tipo dores de cabeça, preocupações com doenças e ter que sair de casa expondo-se aos riscos, vômitos, dores de estômago, descontrole da diabetes, por ex. etc.; 30) depressão suicida sutil - sair de casa entrando em contato com grupos imenso e não obedecendo atos recomendados de higiene e comportamentos adequados contra o covid-19 etc. Tudo isso sem explicitamente desejar morrer, mas ainda assim "morrendo"; 31) (estou ainda a descrever... Vou acrescentando de modo gradual às minhas descrições e análises compreensivas dos posts) ...
III.II - Aspectos alegres e prazerosos
IV - CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
FORGHIERI, Yolanda Cintrão. Psicologia Fenomenológica; fundamentos, método e pesquisas. São Paulo: Pioneira, 2001.
sexta-feira, 1 de maio de 2020
