Origem do termo, advindo da prática de produzir teorias:
TEORIA... THEORIA...
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Texto original de Marcus Mota (ver fonte ao final)...
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Esse blog é totalmente experimental, um rascunho, inclusive com erros de português etc. É para informar - especialmente para meus alunos, orientandos, dentre outros interessados. Coloco imagens para provocar o dia-a-dia; fotos de artistas; textos pré literários; esboços de: resumos de artigos científicos, ensaios, paper's, críticas de cinema e outras artes, produção artística em geral - dentre outros. No mais penso que a a vida é obra de arte, bela e frágil, inconclusa, incompleta - devir.
Origem do termo, advindo da prática de produzir teorias:
TEORIA... THEORIA...
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Texto original de Marcus Mota (ver fonte ao final)...
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MINHA PROPOSTA DE ESCALONAR "UM" OBJETIVO
GERAL E "DOIS" ESPECÍFICOS EM PESQUISA FENOMENOLÓGICA EM EDUCAÇÃO E
EM PSICOLOGIA..
Hiran PINEL - Vitória, ES.; UFES/
PPGE, 02/09/2020
OBSERVAÇÃO: texto didático, tratando-se de uma das inúmeras orientações a
distancia, atendendo aos pedidos dos meus orientandos/ orientandas, em
"tempos sombrios" (também) devido à Covid-19 no Brasil e no mundo.
Escalonar um objetivo geral e dois
específicos - eis nossa proposta resistencial. O mais famoso nessa área é um
condutivista/ comportamentalista e cognitivista chamado Benjamin Bloom. Isso,
de não ser fenomenologista, não impede que reconheçamos que Bloom nos deu
pistas da vitalidade e potência de se escalonar um (ou mais) objetivo na
pesquisa fenomenológica, por mais que reconheçamos, que esse (objetivo) deveria
aparecer ao final da pesquisa, e não antes, que acaba corrompendo a noção que
temos da epoché ou do envolvimento existencial. É demandado, pela academia, de
modo tradicional, que o projeto de pesquisa traga, pelo menos um objetivo geral
(o que dá norte aos estudos) e dois ou mais objetivos específicos, que
cumprindo-os responda ao (objetivo) geral.
Um dos modos de subverter isso, já
que somos obrigados a escolar objetivos, e recorrermos a verbos típicos da
Psicologia Fenomenológica, Psicologia Existencial e ou Psicologia
Humanista-Existencial.
Compreendem?
Por isso proponho que um bom
"objetivo geral" pode ser: COMPREENDER O "QUE É" E
"COMO É" SER... Compreender é um verbo geral, afinal, o que é
compreender?Já estudamos o quão é vital o verbo compreender para nós, sendo um
termo trabalhado por psicólogos e pedagogos/ educadores como Frankl, Rollo May,
Carl Rogers, Rubem Alves, Paulo Freire, Janusz Korczak, Perls, Erthal,
Forghieri, Jorge Ponciano Ribeiro, Petrelli etc., por exemplo. Com+preender =
com o outro; preender, preensão, captar, como um pescador: capturar...
Compreender é "fazer" empatia, empatizar.
Os objetivos específicos são os
caminhos que você produzirá, criará e ou inventará para, ao fazê-los, alcançar
o objetivo geral, ou seja, o potente é o objetivo geral, os específicos são
caminhos para você, ao ir fazendo e vivendo processualmente, respondê-lo (ao
geral ou final). Eis dois objetivos específicos bem "cara" da
Psicologia e ou Educação Fenomenológico-Existencial:
1) DESCREVER O "QUE É" E
"COMO É" SER...;
2) ANALISAR EXISTENCIALMENTE O "QUE
É" E "COMO É" SER...
Não preciso repetir, mas vou fazê-lo: a Psicologia Clínica Fenomenológica está interessada, com densa/ tensa/ intensa compreensão (e curiosidade) no ser humano:
[1]
O
"que é" ser?
O "que é" se liga ao seu
nascimento, a sua ontologia: O que é o ser humano? Seu anunciar, seu nascer,
seu vir ao mundo. Jogado ao mundo, o que é isso? O que é ser responsável pelas
escolhas? O "QUE É"?
[2]
"Como
é" ser?
"Como é" ser - estamos
curiosos sobre a dinâmica desse modo, desse como ser. Uma dialética, parece-me,
dialética de ser. O que é ser jogado no mundo? E como ele vive isso?
OBJETIVOS NA PESQUISA EM GERAL
A CRÍTICA DA
TAXONOMIA DE BENJAMIN BLOOM - IN WIKI
Na Wiki em inglês e
em espanhol, quando se pede Taxionomia dos Objetos de Bloom, há citação de
vários autores. Nossa intenção aqui-agora é de apenas estimular uma primeira
leitura, para o leitor ir a obras mais mais profundas, a começar com as do
próprio Bloom já indicadas nos nossos posts.
Traduzimos, com ajuda
do google tradutor, e nosso conhecimento dessa Taxonomia, os textos em inglês e
em espanhol, aqui com menos ajuda do google, mas pela minha vivência com o
idioma.
PARTE 1 - Segundo o
verbete na Wki em inglês
Tem-se indicado que a
classificação de Bloom não é uma taxonomia construída adequadamente, pois
carece de uma "lógica sistemática de construção". Isso foi
posteriormente reconhecido na discussão da taxonomia original em sua REVISÃO de
2001, e a taxonomia foi restabelecida em linhas mais sistemáticas.
Algumas críticas ao
domínio cognitivo da taxonomia admitem a existência dessas seis categorias, mas
questionam a existência de um vínculo sequencial e hierárquico. Muitas vezes,
formadores podem visualizar a taxonomia como uma hierarquia e podem
erroneamente descartar os níveis mais baixos como digno de ensino. A aprendizagem
dos níveis inferiores permite a construção de habilidades nos níveis superiores
da taxonomia, e em alguns campos, as habilidades mais importantes estão nos
níveis inferiores, como a identificação de espécies de plantas e animais em
campo da história natural. O andaime instrucional de habilidades de nível
superior a partir de habilidades de nível inferior é uma aplicação do
construtivismo vigotskiano .
Alguns consideram os
três níveis mais baixos como ordenados hierarquicamente, mas os três níveis
mais altos como paralelos. Outros dizem que às vezes é melhor passar para a
aplicação antes de introduzir conceitos. A ideia é criar um ambiente de
aprendizagem onde o contexto do mundo real vem primeiro e a teoria em segundo
para promover a compreensão do fenômeno pelo aluno, conceito ou evento. Esse
pensamento parece estar relacionado ao método de aprendizagem baseada em
problemas.
Além disso, a
distinção entre as categorias pode ser vista como artificial, uma vez que
qualquer tarefa cognitiva pode envolver uma série de processos. Pode-se até
argumentar que qualquer tentativa de categorizar bem os processos cognitivos em
classificações limpas e precisas solapa a NATUREZA HOLÍSTICA, altamente
conectiva e inter-relacionada da cognição. Esta é uma crítica que pode ser
dirigida às taxonomias dos processos mentais em geral, não só a de Bloom.
PARTE 2 - Segundo o
verbete na Wki em espanhol
A taxonomia tem sido
referência na educação nos últimos 60 anos, porém, os avanços tecnológicos no
estudo do cérebro, o surgimento da neurociência cognitiva e outras evidências
tornam inviável a manutenção de seu suporte epistemológico. Aqui está um resumo
das críticas à taxonomia:
1. Eles se baseiam
nos princípios de comportamento que prevaleciam na Psicologia (comportamental e
cognitivista) no início do século. Um fato adicional é que a taxonomia surgiu
no início da "revolução da ciência cognitiva" em meados do século XX.
Portanto, são 60 anos em que muito progresso foi feito no entendimento da
natureza do aprendizado humano em vários campos;
2. Tende a fragmentar
o currículo e isso leva a uma falta de visão abrangente dos objetivos do
sistema educacional. Da mesma forma, está implícito que "os professores
devem primeiro enfatizar a memorização de todo o currículo antes que os alunos possam
compreender ou aplicar o conhecimento", uma vez que "o processo
educacional é concebido como pré-determinado e mecanicista";
3. O ERRO de
considerar a taxonomia como uma "teoria da aprendizagem" foi
cometido. Como SE a taxonomia tentasse explicar "como os seres humanos
aprendem". A taxonomia serve para planejar e avaliar, não para explicar, E
MUITO MENOS COMPREENDER [Hpinel inseriu]. Além disso, desde sua formulação,
muito progresso foi feito na "compreensão da aprendizagem humana". Nas
últimas décadas, a neurociência cognitiva proporcionou valiosos conhecimentos
sobre leitura, escrita, dislexia, discalculia, emoções e tipos de memória,
entre outros;
4. A ambigüidade e a
falta de maior precisão em alguns conceitos como “conhecimento”ou “lembrar”.
Por exemplo, no caso de "lembrar" (ou seja, memória), ela é descrita
na taxonomia como se fosse uma. Em vez disso, a neurociência cognitiva
identificou "vários tipos de memórias que operam de forma independente e
inter-relacionadas": memória de termo, memória de trabalho e memórias de
longo prazo (episódica, semântica, procedimental e outras). Todos memórias
muito ativas no processo de aprendizagem de uma pessoa.