Em situações sociais e políticas injustas, há
quase sempre um (ou até mais de um) “coração bom” em meio a uma maioria
alienada, ensimesmada, a que se submete ao estabelecido como única verdade, que
não aceita morrer por uma ética, mas que acaba morrendo pelo próprio sistema.
Já as insubmissas e criadoras, eu as acho praticantes de um dos modos de inventar/ produzir resistência micropolítica pensando-sentindo-agindo contra o fascismo cotidiano.
Esse modo de ser de "bom coração", é o de ter ética compromissada com o
outro, que é sempre igual a mim na humanidade, e diferente nas suas demandas/
necessidades, é algo que a leva a produzir sentido na vida, mesmo que sinta na
carne que o sentido é um dia morrer.
[Hpinel; em copiando, cite a fonte, tá coisinha? kkk].