FILME: O chinês (Hong Kong) "Beauty
Men Amorousness" (Ou: Nan Yan Zhi Yin; Ou 男颜之瘾; 2016) é um filme estranho,
mas tem uma cena que vale a pena contar. Uma garota é modelo de revista, e está
fazendo uma capa. O fotógrafo pede pra ambos descansarem da tarefa desgastante,
e ele lhe conta uma história. Diz que em Cuba, logo no começo da revolução,
Fidel proibiu bebida alcoólica aos soldados, mas que por estarem fissurados,
iam beber rum, e para mascarar e não darem pinta, e serem presos ou até
assassinados, eles misturavam com cola (uma bebida nativa) que diminuía o
cheiro advindo do hálito. A garota escuta o caso, e batendo o copo dela com o
dele, diz: "Vamos comemorar, pois agora não há mais proibição"... kkk
O cinema, como arte do sutil, provocando o Estado moralista chinês, já que
afinal o caso se referia a Cuba... kkk Há que se comentar que a China Popular
sofreu muito com sua tentativa de diminuir o uso do ópio, que de fato distorce
muito a realidade, e conseguiu sucesso, mas com muito sacrifício e inúmeros
suicídios devido á dependência, não é o caso do rum com cola kkk
FRASE QUE GUARDEI: "Cada tatuagem tem
seu próprio significado, talvez ela até possa ser capaz de curar algum
sentimento na qual você esteja confuso, perturbado...". Na cena, o amigo
faz em si, a mesma tatuagem do outro, e a tatuadora percebe que há entre eles
uma relação que pode ser rompida, mas jamais será esquecida pelo significado
que pode ter aquela tatuagem (asas de anjo, acho).
SINOPSE: Um filme muito triste (e
lindo), com uma visão deprimida da existência, do desenvolvimento e da
aprendizagem adolescente. O filme aborda a saudade, o que se fez e o que
deveria ter sido feito, decisões erradas que tomamos nos momentos de nossas
crises. Moral da história: os homens têm generosidade, a as mulheres têm a
graciosidade. O objeto do seu amor não precisa ser absolutamente generoso e nem
gracioso, há que se inventar uma medida justa. Por isso cada personagem do
filme se adapta ao sujeito que lhe aparece seduzindo.