sábado, 29 de janeiro de 2011

Psicopatologia do Escolar: nominalismo, niilismo e transcendência... Hiran Pinel

TRÊS MODOS DE OPOR-SE À UMA PSICOPATOLOGIA DO ESCOLAR.
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Hiran PINEL
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Há um movimento atual contra a clínica da Psicopatologia do Escolar e com isso sua presença na sala de aula regular e mesmo na Sala de Atendimento Educacional Especializado.
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Há três modos de se usar a Psicopatologia. Como se a vida não tivesse em sua composição o sofrimento. Mas ao mesmo tempo não há como negar que termos e palavreados da clínicas tem trazido pouca contribuição do desenvolvimento e aprendizagem do discente na escola.
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Hillman (2010) diz que há pessoas contra as classificações, contra as patologias, contra os diagnósticos.
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Ao mesmo tempo Hillman diz que a Psicopatologia compõe a alma, sendo-lhe um modo de vida, algo de sua expressão. Saúde e doença compõe o mesmo mosaico de ser do ser humano.
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Hillman descreve três modos de negação da Psicopatologia em geral, e nós a pontuamos na escola.
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1) O nominalismo, se refere quando a palavra-patologia/classificação [por exemplo: Dislexia; Deficit Intelectual etc.] é usada e acaba, pela linguagem e sua transição nas relações interpessoais, sendo transformada em preconceito e estigma; o diagnóstico (patologia) passa a nomear o aluno e ele deixa de ser seu nome para ser o outro menor, inferior, estranho, doente. Exemplo de pensador: Robert Rosenthal e Lenore Jacobson que descobriram o que se denominou de Profecias Auto-Realizadoas. Há um movimento de consistência nessa esfera: de fato o palavreado inventado fixa na subjetivação do sujeito, impregnando-lhe por esse outro-outro.
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2) O niilismo aparece quando se é contra a classificação e todo tipo de linguagem criada; desacreditam tais pessoas que um diagnóstico (dia = luz; claro; gnóstico = conhecimento encarnado) possa servir para alguma coisa; abaixo os diagnóstico. Recomendando ler os originais, podemos citar alguns pensadores dessa vertente: Carlos Skliar; Michel Foucault (1926-1984).
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3) A transcendência se refere à noção [filosófica] de que o ser humano é essencialmente bom e perfeito, e que não existe nessa bondade e perfeição nada de adoentado; a doença estaria muito fora do sujeito; ela não pertence ao reino humano. Um pensador que podemos citar nessa vertente contra a Psicopatologia pode sr Carl Ransom Rogers (1902-1987) e outros ligados ao Humanismo que considera o homem como naturalmente saudável que ainda assim merecem ser estudados nos seus originais para se compreender melhor. Em Rogers encontramos que a Psicopatologia é expressão de uma sociedade não-saudável que ataca o homem, que continua sendo bom e sociável em sua essência. Claro está que a sociedade é também perversa (ou triste), mas o núcleo do ser (sendo) [eu; ego; self] é isso também (triste), assim como ambas apresentam as alegrias também. Mas humanistas (e alguns existencialistas) como Rogers preferem trabalhar o homem como superior, como aquele que transcende as experiências negativas do cotidiano. O cotidiano pode ser triste, mas o homem nunca - ele transcende isso.
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NOTAS
HILLMAN, James. Re-vendo a Psicologia. Petrópolis: Vozes, 2010.
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OBSERVAÇÃO: TEXTO EXPERIMENTAL, SUJEITO A ERROS DE PORTUGUÊS E DE DIGITAÇÃO.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

O ÓDIO
De: Hiran Pinel
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Nunca esqueço.
Jamais perdôo.
Sempre vingo.
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Fiz esse poemeto [premiado e publicado], inspirado em hai-kais, em homenagens a personagens femininas "lindamente más", como as interpretadas quase sempre pelas atrizes Bette Davis, Gabriela Spanic, Renata Sorrah, Beatriz Segall, Fernanda Montenegro - dentre outras.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Em 2010; Praça Do Papa e Terceira Ponte... Vitória, ES.

Em 1975; em Ouro Preto.


Com 21 anos de idade...
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FOTOGRAFIAS COM HIRAN PINEL NAS IMAGÉTICAS...

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

VI SEMINÁRIO NACIONAL DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO ESPECIAL - VI SNPEE

VI SEMINÁRIO NACIONAL DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO ESPECIAL
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VI SNPEE
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Informações: Esse evento fechado, acontecerá em Nova Almeida (ES; cidade turística de praia) nos dias 11 a 13 de abril de 2001.
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Tema focal: Prática Pedagógica na Educação Especial: Multiplicidade do Atendimento Educacional Especializado.
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Meu tema: A vitalidade da clínica nos Atendimentos Educacionais Especializados.
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Observação: Depois do evento socializarei os temas discutidos e o estado da arte do tema focal.
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Motivação para a publicidade do evento: Apesar de ser um evento fechado, motivou-me socializá-lo tendo em vista sua importância na nossa àrea, suas repercussões nacionais (e até internacionais) fora da área, bem como a socialização posterior dos anais que farei uma apreciação geral e comentarei aqui; depois será lançado um livro com os textos (na época informarei).
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Hiran Pinel

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Imagem de mim...

Em 2009. Vitória, ES. Hiran Pinel

Profa Dra Lígia Assumpção Amaral

Em 2000, mês de maio. Eu com minha professora e membro da minha banca de doutorado a professora doutora Ligia Assumpção Amaral. No Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo - IPUSP. Hiran Pinel. Abaixo: Fotografia de Hiran Pinel com a Professora Ligia Assumpção AMARAL; em 2000.
Professora doutora Lígia é autora de um clássico [que leio, consulto e cito sempre] na esfera da Educação Especial, da Psicologia do Excepcional, bem como da Psicopedagogia, e que subsidia a Pedagogia Social:
AMARAL, Ligia Assumpção. Conhecendo a deficiência (em companhia de Hércules). São Paulo: Editora Robe, 1995. 206 páginas.
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A professora Ligia faleceu em 2002. Acidente automobilístico, no sul do país. Deixou muita saudade, até hoje sentida.

Me vi te vendo...

Em 2008. Vitória, ES. Hiran Pinel