quinta-feira, 31 de março de 2016

Imagem: eu copiei sistema dispositivo internet, de trecho no You Tube. Demorei pra selecionar a cara desse ator (e pessoa) que correspondesse ao texto, ao meu ver e sentir, é claro! Um rosto provocador.


CARA DA NAÇÃO, CHUTA-VUTH PATTARA-KAMPOL
Hiran PINEL

o seu olhar para o mar,
o golfo da Tailândia,
o cidadão e amada monarquia,
o oceano.
o verde das lâmpadas LED,
o sombrio,
o cara da paixão,
o anjo que é da nobreza.
o pescador,
o esconderijo,
o segredo,
o medo.
o que é forte luz,
o prazer,
o Rio dos Reis Chao,
o estar na alegria.
o desejo com matricula 52213
o cinema, série de TV,
o March Chutavuth,
o Pattarakampol, cara da nação.
o mapeamento da floresta,
o cantor a animar a praia,
o mosteiro em ouro,
o arquiteto.
o sol e o cimento existem, eu sei
o urbano e o frango ensopado,
o homem, mulher, ladyboy
o olhar sobre, sobre que é tudo...
o meu ser se transmuta por Banguecoque,
o país faz a sua parte, aquilo que pode lhe restar:
o juntos, orar por nós!
o Nadao Bangkok, e nossa nota dez - com louvor...

[autor: Hiran Pinel; copiando, cite a fonte].

*      *      *

NOTAS:

Nadao BangKok é um colégio inventado para ocorrer a série Hormones - é ficcional. Tem esse nome pois é a produtora desses seriados, e acho que dona da TV. Funciona na realidade no Assumption College Thonburi.

Anjo da Tailândia é uma famosa e popular princesa, filha do rei da nação.

March Churavuth é ator famoso, o mais famoso de lá (e se não o for, eu o assim classifiquei kkk). Seu outro sobrenome é Pattarakampol... Para pronunciar eu divido assim: Chuta e Vuth; Pattara e Kampol.

Ladyboy são travestis (ou transmulher).

Frango ensopado - prato popular de lá (pelo menos nas séries Hormones e Love Sick The Series kkk)

Banguecoque capital da Tailândia.

Lâmpadas verde LED são usadas à noite pelos pescadores, objetivando pescar lula que se atraí por estímulos luminosos... A NASA fotografando o país à noite, vê logo um monte de cor verde no Golfo. Tailândia é um dos países mais iluminados noturnamente, no mundo.

Rio dos Reis, famoso no mundo inteiro. Corta a capital e o país.

A matrícula está escrita na camisa de uniforme do ator Chutavuth, envolvido existencialmente com o personagem Phu in Hormones The Series.
CORRENDO PRAZEROSAMENTE SOB UMA MOÇÃO TAILANDESA...




Hormones The Series, Série de TV, Tailândia... Ásia.
Atores: Tou Anusite e March Chutavuth Pattara-Kampol.

quarta-feira, 30 de março de 2016

BANGUECOQUE
Texto poético de: José Luís Peixoto.

Entre todas as formas de silêncio, esta é a mais perfeita. A cidade inteira está viva, e tudo acontece ao mesmo tempo. Como um segredo, ou como as motos a desviarem-se do trânsito, sou um olhar sem nome a passar por tudo isso. Também eu estou vivo. Nas ruas oferecem fruta fresca, vozes (...), nos altares dourados de Buda, ao lado do incenso. Este é o silencio que ferve, como tofu frito no passeio. A cozinheira sorri, e transpira encostada a um fogareiro de campismo. É silencio picante, acompanhado por uma tigela de arroz branco. A noite está viva, tem a cor fluorescente dos táxis. Tudo acontece ao mesmo tempo. Esse é o silencio dos anjos que dançam em 'biquíni' sobre o balcão (...). Chegou a hora de agradecer: obrigado cidade pelo calor asfixiante. Obrigado pelas Lady Boys com cabelos oxigenados. Obrigado pela água do rio. Obrigado pela família real. Obrigado pelas massagens, com ou sem "happy end". Obrigado pelo silencio - é perfeito.

* * * 
José Luís Marques Peixoto, nasceu em Galceias, Ponto de Sor, Portugal, em 1974. Ele é um escritor muito premiado dentro e fora do seu país. É narrador, poeta, dramaturgo. É contador de histórias, diríamos no Brasil. 


A Tailândia 
Tem agora uma cara
O seu cartão portal
March Chutavuth Pattara-Kampol




[Hpinel; ficção; fã kkk]
Imagens de Hormones The Serie, serie da TV tailandesa...

Um deuso March Chutavuth Pattara-Kampol








o ator Tou Anusite, talentoso, num jeito budista de ser, traquilo, dificuldade de se entregar, mas entregando-se... kkk
o
o cartão postal da Tailândia é Chutavuth Pattara-Kampol... é a própria Tailândia...


Imagens de Love Sick The Series - série da TV tailandesa. Segunda temporada, episódio 13.
Eu selecionei as imagens... Fiz uma série imensa de imagens, pois estou estudando essa série sobre juventude, amor e escola.










"Eu sou velho, mas gosto de 'viajar' - e daí?".


[Arnaldo Baptista, in "Cê Tá Pensando Que Eu Sou Lóki?" - Uma da mais lindas músicas que conheço, me toca, me emociona... Desde o lançamento, quando então eu comprei o LP, e o tenho até hoje... Fiquei suspenso com essa letra, essa canção, essa voz que desvela uma tristeza imensa, imensa e abusada, mas não disfarça a solidão, a memória, a saudade de um tempo que não soube literalmente aproveitar, tanta que lamenta... Joia da nossa canção brasileira... Existencialista, essa é uma canção existencialista pelo método fenomenológico de criação - acho kkk... Nossa...]

terça-feira, 29 de março de 2016

No fanmeeting, os atores repetem a famosa cena quando do diálogo entre Phu e Thee, antes de entrar no banheiro...
Phu (camisa branca): - Thee você sabe que tem alergia a bebidas alcoólicas! Por que continua a beber, me diga?
Thee: - Phu, por favor, pare de ser um marido mandão ...
As mina pira ... A Tailândia toda pirou... kkk adoro esse cena... eu pirei, e os fãs brasileiros piraram... kkk Viva boas séries de TV como foi Hormones The Series (1a e 2a Temporadas).

Atores

Phu = March Chutavuth Pattara-Kampol, estrela de toda a Tailândia e da Àsia, e do Ocidente... Gente... É star, ídolo, máximo dos máximos... Todos vêm antes e depois de Chutavuth, o dioso.
Thee = Tou Anusit

CENA
Noh: - Se nós dois ignorarmos todos os motivos, e deixar de pensar em quem temos de ser nessa nossa sociedade, eu te pergunto: O que é que você quer de mim?
Phun: - Eu quero você [pra mim], Noh...

[Love Sick The Series, 1a Temporada, Episodio 8]







A empregada tem uma frase linda demais, no contexto da narrativa: 

"- O que é que tem feito o meu querido Noh para que ele se meta na cozinha, e cozinhe algo por si mesmo?". 

Isso aos 32:52 da série, 1a temporada, 5o episódio. O que ele tem feito? A motivação para isso está no quarto, adoentado Phun, esperando o cozinhar de Babete, recordando ao filme "A Festa de Babete" (direção de Gabriel Axel). 

Ele cozinha por si mesmo, mas para o outro de si.

Trata-se da comida como ato de amor e do amar. O amor expresso pela comida... Que série, gente... Cinematográfica.

Tudo isso in Love Sick The Series (2014/ 2015).


A FRASE



sexta-feira, 25 de março de 2016

Filme... apreciação... 

"Buakaw" ou "Bwakaw" (Filipinas, 2012, direção de Jun Lana ou Juan Robles Lana; protagonista: Eddie Garcia, como Renê - maravilhoso).


UM IDOSO, SEU CÃO & SOL... A VIDA SEMPRE VEM...
Hiran Pinel

Renê é idoso, desvelou-se gay aos 60 anos de idade, e agora, próximo aos 70 anos de idade, acha que não consegue mais amar, e que nem um companheiro encontrará para ter uma morte acompanhada. O homem é depressão, é tristeza e rabugice. Ele fez um testamento deixando o pouco que tem aos poucos amigos, nem tão chegados assim. A casa dele desvela que tudo está embalado, amarrado, rotulado - com destinatário, pronto a ser entregue aos outros, justo ele que tem pouco de si como ser-no-mundo. Metódico, ele compra um caixão aproveitando uma liquidação de verão de uma funerária - deita nele... comédia essa parte. Hoje em dia a única companhia que ele tem é do cão Buakaw ou Bwakaw (ou Princess), um vadio que paira em torno de sua casa, e que o segue onde quer que ele vá caminhar, e nas horas mais terríveis, quando na procura sentido de ser-si junto ao outro no mundo. Renê aguarda o dia da sua morte, porém ele recebe a maior surpresa de sua vida: o seu cão está com câncer. Fica surpreendentemente afetado, e percebe que ele valoriza Buakaw mais do que ele imaginava. Em sua luta para obter o cão curado, Renê encontra conforto na pessoa mais improvável: Sol, um motorista de carro com 3 rodas que o ajuda a levar o cão ao veterinário. Uma amizade nasce ali, um homem com outro homem. Estimulado pela amizade de Sol, Renê começa a viver. Pouco a pouco ele descobre alegrias simples. Para a surpresa de seus amigos, ele ainda tem energia para pintar os cabelos com o finco de parecer mais jovem - a cena é linda, e retira a tristeza dela, assim como o kitch o cafona kkk. Um dia, ele finalmente decide fazer uma revelação a Sol, contando-lhe que é gay e que nutre sentimentos por ele. Sol se surpreende, não gosta nada do revelado, e diz que não sente o mesmo. Renê é rejeitado. Nesse meio tempo, a condição de Buakaw fica pior. Renê leva o cão ao antigo "Santo Enterro" (uma estátua de Jesus Cristo, supostamente milagrosa) que ouviu dizer pode salvar Buakaw. O cão morre, e os vizinhos do Renê vão ajudá-lo a enterrar, aquele que o amou sem exigir nada, desconsiderando a velhice odiada pela sua cultura, as rugas produtoras de nefastos, a noção equivocada de que velho não faz sexo. Mas a morte de Buakaw, mesmo enquanto ele ainda era apenas iminente, fez a diferença no existir daquele velho homossexual. Renê encontrou uma nova apreciação pela vida, e o que é um dos momentos mais ricos do filme: decide desempacotar as coisas que já quis dar para outras pessoas, então sua casa fica mais habitável. Ele é, ao afinal, um ser ainda vivo, e os mais jovens já morreram para ele - Buakaw e Sol - uma morte concreta, outra morte simbólica. A vida veio, e o que lhe cabe é vivê-la, justamente naquilo que lhe resta de oxigenação.
[Hpinel]

Eddie Garcia na magistral interpretação de Renê e Princess. Sucesso absoluto nas Filipinas, Ásia, Estados Unidos e até Brasil. 

sexta-feira, 18 de março de 2016

Esse negócio de ficar enviando "nudes" é pra quem tá na graduação. Mestrando (e doutorando) gosta mesmo é de enviar artigo pra publicação, sempre produzido em pareceria com seu orientador.

quinta-feira, 17 de março de 2016

"AFETOCOGNIÇÃO", ASPECTOS INDISSOCIADOS DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM

Reflexões a partir do cinema...

I
Amanhã... Filme: Total Eclipse ou Eclipse de Uma Paixão (FRANÇA/ BÉLGICA, 1995, direção da cineasta polonesa Agnieszka Holland).

II
Sobre a vida íntima de dois grandes escritores de textos poéticos, os franceses: [1] Paul Verlaine (1844-1896) & Arthur Rimbaud (1854-1891). Os protagonistas são Leonardo DiCaprio como o jovem Rimbaud, e o maduro Verlaine aparece na pele do ator David Thewlis. A esposa de Verlaine é develada pela atriz Romane Bohringer. O trio é elogiado até hoje pela interpretação. Há críticos que afirmam: DiCaprio está em seu melhor filme de um ponto de vista artístico (isso dito em 2016) e que merecia ter ganho Oscar na época, mas nem foi indicado, por ser um filme fora da indústria estadunidense de cinema.

III
Na vida real de Rimbaud: classe média, pai capitão com comenda de Legião de Honra - prêmio instituído em 20 de maio de 1802; influenciou a literatura, a música e a arte modernas. Era conhecido por sua fama de libertino, e por uma alma inquieta, viajando de forma intensiva por três continentes antes de morrer de câncer aos 37 anos de idade. Fugiu de casa e aderiu à Comuna de Paris de 1871, que foi o primeiro governo operário que se tem notícia na história; dedicou-se a todo gênero de atividades, de ator de circo chegando a soldado de exércitos coloniais, também chegou a ser capataz, bem como comerciante de ouro, lã, seda, marfim, café e peles na África e no Oriente até, por fim, fixou-se em um armazém de exportação em Harar, na Etiópia. Ele foi retratado pelo famoso pintor francês romântico Henri Fantin-Latour (1836-1904); era um adolescente calado, de olhos azuis e cabelo castanho-claro comprido; impressionou escritores, músicos e artistas do século XX como: Pablo Picasso, Dylan Thomas, Allen Ginsberg, Vladimir Nabokov, Bob Dylan, Patti Smith, Giannina Braschi, Léo Ferré, Henry Miller, Van Morrison e Jim Morrison. Impressionou ao Movimento Hippie e Contracultural, Psicologia Corporal como em W Reich, bem como a Psicologia Fenomenológica de Frederich Perls. No Brasil, parece marcar Caetano Veloso, Os Mutantes, Milton Nascimento, Glauber Rocha, Paulo Leminski, Ney Matogrosso, Erasmo Carlos no rock etc; Na ciência brasileira, os psicólogos corporais, os fenomenologistas existenciais etc. Marca o pós-modernismo, e na ciência e filosofia, o pós-estruturalismo. Repetindo: morreu com câncer no joelho, em 9 de maio de 1891, onde foi admitido num hospital em Marselha, e ali teve sua perna amputada no dia 27 de maio (repetindo: 1891). No pós-operatório foi descoberto que Rimbaud sofria de câncer - apenas aí. Após uma curta estada na casa de sua família, com uma alma corsária, voltou a viajar para o norte da África - onde fazia tráfico de armas, mas a sua saúde piorou durante a viagem, sendo readmitido no mesmo hospital em Marselha. Após algum tempo de sofrimento e eventuais visitas de sua irmã Isabelle, Rimbaud morreu a 10 de novembro de 1891, com apenas 37 anos. Eu conheço o seu livro "Uma Temporada No Inferno", seu único livro que viu publicado (em vida), que encontrei que se trata de um
 relato em prosa poética do homem perscrutando as suas profundezas e origens. Os textos deste livro visitam sonhos e terras distantes, desejo de solidão e sede de conhecimento, o passado ancestral e a busca pelo desconhecido. Encontrei o seguinte trecho: "Outrora, se bem me lembro, minha vida era um festim onde se abriam todos os corações, onde corriam todos os vinhos. Uma noite, sentei a Beleza em meus joelhos. — E encontrei-a amarga. — E insultei-a".

IV
Na vida real de Verlaine: é considerado um dos maiores e mais populares poetas franceses - Rimbau também; era funcionário público; Mathilde Mauté era sua louca paixão, algo desenfreado, tornou-se sua esposa em 1870. Na proclamação da Terceira República no mesmo ano, Verlaine juntou-se ao 160º batalhão da Guarda nacional, e tornou-se Communard em 18 de março de 1871. Ele veio a ser chefe do escritório de imprensa do Comitê Central da Comuna de Paris. Verlaine escapou das mortais lutas de rua, que aconteceram na conhecida Semana Sangrenta, e foi esconder-se no Pas-de-Calais, que é um departamento da França localizado na região Nord-Pas-de-Calais, cuja capital é a cidade de Arras. Verlaine voltou a Paris em agosto de 1871 e, em setembro, recebeu a primeira carta do poeta Arthur Rimbaud. Em 1872, ele já havia perdido interesse em Mathilde (paixão fulminante mesma...), e logo abandonou-a com seu filho, preferindo a companhia de seu novo amigo - era também algo desenfreado, descontrolado, impulsivo, se assemelhando a uma relação sado-masoquista. A tempestuosa relação entre Rimbaud e Verlaine os levou a Londres, em 1872 - na época feita a navio (acho). Em julho de 1872, estando ambos na Grand Place (hotel), em Bruxelas, numa crise de desespero e destemperamento apaixonado, Verlaine (vamos dizer, mais velho) disparou dois tiros com uma pistola, em Rimbaud (mais jovem), atingindo seu pulso, mas sem causar-lhe sérios danos - uma intencionalidade, me parece, sádica. Como resultado indireto desse acidente (Rimbaud denunciou-o devido a sentir-se perseguido), Verlaine foi preso e encarcerado em Mons, onde ele experimentou uma conversão à Igreja Católica (torna-se cristão), o que novamente influenciou suas obras (é claro... tudo influencia, religião, desejos sexuais, família, governos, políticas, mídias etc.) e provocou críticas afiadas de Rimbaud - que era mais ateu. Ele voltou à França em 1877 (ainda Rimbaud vivo) e, enquanto ensinava Inglês em uma escola em Rethel, apaixonou-se por um de seus alunos cujo nome é Lucien Létinois, que foi quem o inspirou a escrever seus próximos poemas, e ele ficou devastado quando objeto de seu amor - Lucien - morreu de tifo em 1883 (em 1891 morre Rimbaud). A vida dos dois pombinhos (Verlaine e Rimbaud) haviam preconceitos de fora para suas subjetivações (interiorizações), mas ao mesmo tempo, havia alguma tolerância, devido serem famosos e respeitados (empobrecidos, famintos, sujos e doentes), e pela sua nação valorizar as artes e as literaturas - assim era a França (o povo precisa de pão e de circo). Os últimos anos de Verlaine testemunharam sua dependência de drogas (amava absinto, e já havia outras drogas), alcoolismo, pobreza e a diminuição da popularidade (recordar que naquele tempo ser escritor era algo popular, era a diversão da época, além dos músicos e
atores de teatro). Ele viveu em bairros pobres e hospitais públicos (ainda bem que naquela época já existiam... Recordar da Revolução Francesa: Liberdade, Igualdade e Fraternidade, mesmo que a coisa não fosse assim-assim kkk). Verlaine passava seus dias bebendo absinto em cafés parisienses - e essa imagem é muito tentadora. Bom recordar que o cabaré Moulin Rouge só foi fundado aos pés da Colina Montmartre em 10 de outubro de 1889 por Joseph Oller e Charles Zidler que desejavam oferecer um lugar de divertimento popular a um público diversificado, Verlaine pegou um pouco apenas desse experiência, mas seus fundadores deviam conhecer os dois.Por sorte, o amor à arte dos franceses foi capaz de dar-lhe apoio e alguma ajuda financeira. Morreu em Paris com 52 anos de idade, em 8 de janeiro de 1896. 
Encontrei dele, Canção de Outono, e colei e copiei um trecho, que parece a cara dele: "E vou-me ao vento/ que, num tormento,/ me transporta/ de cá p’ra lá,/ como faz à/ folha morta". Vejam como ele marca artistas das canções populares, hoje com esse tema: o outono, a velhice, a finitude, o desleixo, a tristeza, o desamparo.

NOTAS: [1] dados concretos de Rimbaud e Verlaine peguei na Wikipédia.. Lamento, essa não é minha área kkk óbvio... Mal dou conta da Pedagogia, Educação e Psicologia Fenomenológica que considera o ser-no-mundo kkk; só li, quando tinha uns 20 anos, o livro "Uma Temporada No Inferno" que em encantou, fascinou, eu sempre me liguei ao movimento hippie contra a guerra do Vietnã e outras tendências dentro desse movimentar, ação social. Só. [2] Vejam bem, em 1895, Oscar Wilde (1854-1900) foi condenado à prisão com trabalhos forçados, sendo também proibido de legar o seu sobrenome aos filhos. Desgraça semelhante já se havia abatido sobre o poeta Paul Verlaine, que vivera um romance atribuladíssimo (e muito comentado, até popular) com o jovem Arthur Rimbaud. Em razão disso, Verlaine fora condenado por sodomia, na Bélgica, em 1871, permanecendo encarcerado até 1875.


V
As questões que coloco podem ser, por ora:


* O que é afeto? (paixão dos dois) O que é cognição? (a produção da poesia) Como funcionam? Há dicotomia?


** Como a Psicologia (e Pedagogia/ Educação) Fenomenológica propõe descrever e analisar esses aspectos, vividos como indissociados, e que se desvelam do/ no processo ensino-aprendizagem?

*** Como a paixão move o conhecimento?

**** Como (dinâmica) a paixão e conhecimento se inserem no mundo social, histórico, cultural?

***** Como o social e o histórico se presentificam ou se desvelam nas relações interpessoais profissionais (ser escritor) e amorosas?

Mas essas relações são singulares, defendemos, mas elas estão (e se dão) no mundo, na pluralidade desse mesmo mundo. Para isso recorremos à Psicologia Fenomenológica do ser-no-mundo (meu artigo), e para entendermos mundo, recorremos à Psicologia Sócio-Histórico-Cultural (meu artigo) como esclarecedora disso, ampliando nossa compreensão.


FONTES: Para produzir esse pequeno texto informal, eu recorri a Wiki (os dados concretos) e outros para confirmar.... Telefonei para um amigo formado em Letras, e que gosta de Rimbaud. Revista Bravo. Educar Para Crescer. "Uma Temporada no Inferno" da editora L&PM (edição que tenho). O segundo Sartre ("Crítica da Razão Dialética" e...) tem muito a contribuir indissociado ao primeiro ( "O Ser e o Nada: Ensaio de Ontologia Fenomenológica" e...). Temos "Terapia Vivencial" de Erthal (Vozes).

VI
Álbum de fotografias - de recordação...

Verlaine

Rimbaud

À volta da mesa, por Henri Fantin-Latour, 1872, Rimbaud é o segundo à esquerda, tendo ao seu lado direito Paulo Verlaine.

Filme.

Filme.

Filme.


NOTA FINAL:
O próximo filme, donde abordaremos o mesmo tema, será A Cor do Paraíso (Rang-e khoda, no original, e The Color of Paradise, título alternativo em inglês), de 1999, direção de Majid Majidi. Filme indicado oficialmente ao Oscar, sendo o 1o iraniano a fazer tal feito. SINOPSE: Um menino cego é objeto de desprezo do seu pai, pois vê nele um empecilho para casar e ser feliz, em um Irã islâmico, com fortes valores de humanidade e respeito, mas em um país complexo.


O CINEMA NA SALA DE AULA UNIVERSITÁRIA:
Filmes como motivação para aprofundamentos no tema "processos afetivos e aprendizagem", uma disciplina dos cursos de mestrado e doutorado em Educação, da UFES/ CE/ DTEPE/ PPGE. Professor Hiran Pinel. 2016, 1o semestre.

quarta-feira, 16 de março de 2016

AMOR & CONHECIMENTO... 
Ou: Sobre os processos afetivos e aprendizagem 

Para começar a provocação na sala de aula, nos cursos de mestrado e doutorado na referida disciplina... Já é o segundo texto assumido para tal tema... Como sempre aviso: é uma provocação associada aos textos densos, tensos e intensos que estamos lendo, referindo-se principalmente às questões escolares, mas também um pouco das não escolares, e ou fora da escola. Texto escrito logo, e imediatamente postado, sem correções, sem consulta, por isso sujeito a erros de português, de digitação etc. Como disse é só uma provocação.


As pessoas têm a "mania" (kkk) de dar excessiva uma magia ao amor, algo que vem esquentar a relação, eu sei kkk Deveríamos pensar-sentir-agir o amor como algo concreto e real, que irrompe das relações interpessoais junto ao outro, no mundo. Esse amor e sua magia, acontecem entre o sujeito e outro, e repetindo, mundo: os dois, numa família, grupo de amigos, numa casa, vendo TV, indo ao cinema, lendo jornais, na internet, discutindo e refletindo, participando dos movimentos sociais, vivendo uma guerra, fome, injustiças, vendo o outro justiçado ou injustiçado, cantando uma canção, torcendo por um time de futebol, defendendo um partido político, numa rua, num bairro, numa cidade, num Estado, em um país, no mundo etc. 

O amor é construído nessa complexa e híbrida trama. Quando a gente quer investir em alguém, colocamos lá nossas emoções, criamos coisas que não existem, mas que passam a existir pela luta, esforço nosso junto ao outro no mundo. Você pode fazer esse investimento em "caras" até fora do padrão estético, e que você nem interessada (ou interessado) estava (ou está). Não tem essa que a menina é feia, ora, se você investir acabará gostando! É óbvio, que como eu disse, a coisa é complexa e híbrida, mas quando investimos mesmo, o outro fica seduzido, ainda que nos ache feios, horrorosos. Falo do investimento afetivo, falo de dignidade, falo de não manipular ao outro - mas estar a fim de gostar do/da cara, de estar perto, cuidar, insistir, não desistir. 

Claro que tem que ter aí uma mediação, uma insistência não psicopatológica, doentia. Falo de um investimento bacana, baseado na verdade. Um investimento afetivo real, não daquelas personagens femininas de telenovelas mexicanas: lindas (e artificiais) e o objeto do desejo são os caras lindos, topetudos com laquê nos cabelos (kkk) e artificiais kkk Falo do real, do investimento equilibrado... Esse filme aí, "500 Dias Com Ela" (ESTADOS UNIDOS; 2009; direção de Scott Neustadter), o personagem masculino investe no amor, e ao final, ela diz que é a "vida" que impediu. É colocar magia excessiva. Ela, se desejasse, deveria reconhecer o seu vivido, o outro e pensar: Vamos raciocinar? Quem é ele? É gostoso pra mim? Vale a pena? Tem futuro? (kkk No Brasil pensaria isso... kkk). É preciso afeto, mas é preciso não dicotomiza-lo da cognição, do conhecimento, do raciocínio, da resolução dos problemas...

Penso que o afeto (e a afetação) é uma energia que (co)move a cognição. Se o afeto está ligado à tristeza ou ao ódio, pode prejudicar o ato de conhecer, e se por outro lado, o afeto é alegria ou ao amor, pode acelerar esse conhecer. Tem aí mais sentidos e sutilezas. Como ficaria o conhecimento com o amor acentuadíssimo? Algo como a paixão? Bem, paixão não é mais amor. Mas é preciso pensar... A paixão pode ser o excesso de algo, logo o excesso, pode nos levar, algumas vezes, ao psicopatológico - o doentio dentro de uma determinada cultura, sociedade e história. 

Sim, a Psicopatologia diz (decreta) o que e como é dentro dessa sociedade. Esse saber-fazer - a Psicopatologia - é inventado no seio dessa sociedade e cultura (na história), será essa mesma sociedade que ditará o que "é" normal ou patológico. Assim, poderíamos dizer que o "é" é de fato "é-sendo", sempre algo em processo, mesmo que ela (sociedade) defenda que seja algo definitivo, sólido, inquestionável. Inclusive, o questionador preocupa/ ameaça essa mesma sociedade, que o taxará de ser um anormal, mas será a luta desse rotulado, luta organizada, que modificará esse rígido ambiente (o social) modificando os conceitos aqui descritos como psicopatológicos. 

Na escola isso acontece de modo claro (para mim): o professor empático, simpático, bacana produz bons afetos (e afeta ao ambiente escolar), essa energia emanada contamina o discente, que mesmo sofrendo agruras fora da instituição, poderá encontrar naquele espaço instituicional um descanso na loucura. Quantos de nós nos identificamos com essa frase: "a minha escola é o lugar onde me sinto melhor, descanso da minha casa, da minha família que me pressiona demais". Tem outros casos clássicos: "meu professor domina a matéria, mas não tem didática e nem sabe relacionar conosco"... Outros: "tá na cara que meu professor não domina o conteúdo que propõe ensinar, mas ele é tão amigo, que a gente aprende com ele"... Outras frases que indicam o quão indissociado estão os aspectos afetivos e cognitivos. Essa energia afetiva é conhecida como indissociada da cognição, mas que por ser uma energia, move e comove esse conhecer.

No filme Um Doce Olhar (TURQUIA; 2010; Título original: Bal - Mel; direção de Semih Kaplanoglu) o aluno não consegue aprender em sala de aula. O menino acabou de perder seu ídolo, seu pai, que era coletor de mel. O menino está se sentindo perdido em sala de aula, e o professor é esforçado, mas se preocupa excessivamente em dar estrelinhas aos seus pupilos. O filme todo mostra o professor preocupado, pois o protagonista dessa obra de arte não ganhou sua estrelinha. Mas em casa, onde encontra um ambiente mais tranquilo, algo acontece... 

Outro filme é A Cor do Paraíso (IRAN; 1999; título original: Rang-e khoda; direção de Majid Majidi) narra Mohammad, um menino cego, que é atendido carinhosamente por seu professor na escola especial (só pra cegos, em Teerã). Na sua família o clima está pesado, e parece que ele quer ir pra sua escola rural (perto de sua casa) para descansar da loucura da rejeição do seu pai a ele. Ao chegar na escola ele é bem recebido pelo gestor e pelo professor - sala multisseriada (acho). Uma escola pobre, caindo aos pedaços, e à frente dela a bandeira do Irão. O afeto da sala em descobrir que ele está mais adiantado do que muitos videntes... Nos dois casos de filmes encontramos o afeto movendo a aprendizagem pra cima ou pra baixo.

[Autor dessa reflexão não definitiva: Hiran Pinel; em copiando ou trabalhando suas ideias a partir desse texto, cite obedecendo as normas... Não plagie...]


Filme Bal: a espera de uma estrelinha, uma recompensa oferecida pelo professor. Na espera... E em casa, ele brilha

Filme A Cor do Paraíso, Mohammed (nome de Alá; de blusa vermelha) brilha numa sala de aula onde é bem recebido e tratado com alegria.

500 Dias Com Ela, do lugar (no tempo) que se deseja dizer "isso não é uma história de amor", não será. Ao contrário se investe. Fato que é uma história de amor, mas com um final triste... Apenas isso...

No filme Total Eclipse (FRANÇA/ BÉLGICA, 1995, direção de Agnieszka Holland), que já discutimos nesse blog (e na sala de aula), traz a invenção do amor de uma época, e sua construção, para os gays, pelo menos, era dramático, ensanguentado. Duas personalidade singulares - os dois personagens Arthur Rimbaud e Paul Verlaine - em um período do amor... Para analisar o amor na sala de aula, e fora dela, é preciso entender a História, a sua cultura e sociedade, bem como a singularidade subjetiva ali desvelada.






[auto urtir

segunda-feira, 14 de março de 2016

Boy Sompob Pokepoon, cantor tailandês...

um gato no azul...


outra vez: no azul

BOY SOMPOB...



O cantor é Boy Sompob, da Tailândia. Canta as músicas de aberturas do seriado "Love Sick The Series" (2014/ 2015) e do filme "Water Boyy" (2015) e outros...

Canções na voz dele, gente, afinadíssimo e singular:
1. เรื่องจริงกับความฝัน [TRUE STORY]
2. บอย สมภพ-พระอาทิตย์เที่ยงคืน (Midnight Sun)

3. บอย สมภพ -สั่น SHAKE (OST. Lovesick The Series) 
4. e tantas outras, é só procurar na internet...