terça-feira, 18 de julho de 2017

Como o personagem Arthit de "Sotus The Series", minha aluna me disse, e na altura do ombro: "eu sinto sua falta, professor Hiran"... morri diante de tanta boniteza.
A primeira série asiática é como o primeiro sutiã kkk: nunca se esquece... "Love Sick The Series" é seu título: pronto, falei! (kkk).lei
A percepção é tudo, e dizer pela língua é a sua possível e frágil solidificação... in Boys/ Muchachos (Jongens; da Holanda; de 2014, dirigido por Mischa Kamp).

Na cena do filme, as imagens esclarecem, o amigo (moreno) diz a Sieger (loiro) acerca do amor pelo outro (Marc). Ele não esclarece do que fala, mas diz de um amor específico, mas sem nomeá-lo, e o outro percebe, Sieger captura com sentido, sente/ pensa/ age. A decisão de Sieger em ficar com o namorado Marc dependeu desse pequeno diálogo donde a essência (amor sexual) fica de fora na língua, mas fica dentro - compreendem? 

Uma obra de arte feita para a TV, e com linguagem de cinema. Boa direção, iluminação perfeita e os protagonistas brilham, além do elenco de apoio. A música perfeita, tudo a ver com a narrativa.

Elenco:


Protagonistas

ator Gijs Blom (Sieger, personagem - na imagem)
ator Ko Zandvliet (Marc, personagem - amigo intimo e amor de Sieger)

Apoio
ator Stijn Tavern (Stef, personagem - na imagem, melhor amigo de Sieger)
ator Jonas Smulders(Eddy, personagem - irmão de Sieger, rebelde)
ator Ton Kas (Theo, personagem - pai de Sieger e Eddy; viúvo)

etc.

PEQUENA SINOPSE: Dois amigos são desportistas na escola deles (fazem corrida), e se apaixonam, mas em uma Holanda mais tolerante, mas ainda assim é difícil viver a vida...




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JOVEM GUARDA
MODA E SUBVERSÃO À REPRESSÃO ESTABELECIDA PELO ESTADO

O movimento musical ingênuo e romântico Jovem Guarda não era o único, os Beatles também... Tal qual Certeau, eu acho que os artistas aproveitam as brechas e produzem afrontas, táticas e estratégias contra o estabelecido, o ordenado como única verdade... Na época então emerge a minissaia que reinava/ dominava entre as mulheres que também usavam botas de cano longo, roupas de linhas retas. Essa moda advinha da França de 1965, pelo estilista André Courrèges (1923-2016). Os homens apostavam nos cabelos de franja, parecidos com a moda The Beatles e com o usado hoje, donde o garoto faz o papel de ingênuo e puro - quer coisa mais cute? Eu amo ver um assim (kkk) O estampado de bolinhas, bem como a geometria do vestido "tubinho" era o maior sucesso entre as mulheres. Nesse instante do país, Wanderléa (née Salim; 1946-) era o modelo possibilitado (e permitido) pelo Estado e as engrenagens da indústria do entretenimento. Wandeca, como era chamada, fazia uma proposta de subversão compatível a um agir contra a repressão da época, seja numa dimensão consciente ou não - ela disse essa semana que percebia o que acontecia no Brasil, marcantemente uma sociedade divididas em classes, como é ainda em boa parte do mundo Ocidental capitalista. A moda está enredada com as políticas, sistema judiciário e economia de uma nação, do clima/ espírito do povo - sua subjetividade individual (e coletiva) em mutação constante. Eram vestidos, blusas, calcinhas, cuecas e saias de diversas cores repletas de bolinhas brancas, desenhos geométricos, tecidos finos e até então femininos na confecção das cuecas. Até os biquínis possuíam estampa de bolinhas e traços quadrados/ círculos/ ângulos/ granulas. É bom recordar que durante o Governo Jânio Quadros, antes do estouro do movimento JG, mas foi um evento próximo, foi proibido o uso de saias curtas e biquínis. Denner (1937-1978) era o costureiro da burguesia, ameaçava com seus gestos abusados com as mãos e o modo de sentar com pernas crudelíssimas (kkk) e a arrogância que ameaçava machismo imperante, e é bom lembrar que ele vestia a dona Maria Thereza Fontella Goulart (1940-), primeira dama (1961-1964)... Imagine... João Goulart (1919-1976) e Denner... kkk Denner propunha a dona Maria ser a Jackie Kennedy (1929-1994) que ela adorou, dizem kkk Somos tupiniquins... kkk Tantos detalhes, e tem muito mais. A moda pode descrever de modo fenomenológico uma nação, um povo, um indivíduo e suas políticas nacionais, no mundo... Somos ser-no-mundo...

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domingo, 16 de julho de 2017

Meu atual cosplay (cover) kkk

TALVEZ EU POSSA PERDER MINHA VIRGINDADE COM HOMENS, EM BREVE... [1]

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March Chutavuth Pattarakampol faz a si mesmo uma proposta, depois de um atleta gay "dar em cima dele" reclamando de distensão muscular, e como ele é o treinador e massagista de um clube (em falência) da universidade, então tem que ajudar... kkk in "Slam Dance The Series"... A história é a narrativa de restauração de dois clubes universitários em falência - luta e dança -, e o reitor irá fechar o que não conseguir medalhas em olimpíadas asiáticas.

[1] Essa frase é pra ficar repetindo quando há função, é claro! Fazer cosplay, cover... adorei... 

[2] O cosplay anterior, que ainda faço é: EU SINTO SUA FALTA, KONG... (Do 15o episódio de Sotus The Series...] No lugar do nome Kong, costumo colocar o nome da pessoa a quem me direciono, uma aluna ou aluna, amiga e ou amigo...

A minha vida tem sido uma loucura
Previsível, metódica e ordenada - sua síntese
Agora estou me doando para aqueles mendigos,
os que carecem de minha caridade, para eu ser salvo
Nesse instante-luz preciso de sorrir e então morrer - morrer
Pois eu nunca trocarei esse meu amor por de outro alguém
É grande o espaço interno em que eu me escondo
Mas ao final, nesse tempo, eu acabo me autoflagelando


Eu estou a caminho da minha libertação, mesmo tão tardia
Aconselhando-me acerca do abandono evidente que sofro
Fico de soslaio e finalmente me compreendo - é viver sem você
e só assim me recordo de tudo que eu possuo e nada tenho
então eu vou descansar em paz, meu amor, meu desamor
Mas ao final, nesse tempo e espaço, me autoflagelo...

[Hiran Pinel, autor]

2017
julho

Hiran Pinel, autorretrato via self com máquina fotográfica...


Amo, amo - amo esse frenesi de corpos em dança...
Esse sertão, esse quentão, suor, tesão - movimentos forró
Eu me recordo dos mocinhos e das mocinhas
Fofinhos e lindinhos no forró - a sanfona, o triângulo, a zabumba
E eu lá no cantinho esperando alguém pra me convidar a sacolejar
Meu olhar carente não consegue conquistar esses sujeitinhos
Então, eu os fico esperando, esperando e não me canso
Uma hora eles vão amadurecer, fico pensando...
Talvez me reconheçam como passado forrozeiro
E quem sabe vão encontrar uma motivação de ser-comigo
Nesse exato momento eu me preparo - e dou o bote.


[Híran Pinel, autor]
Dois jovens resolvem fazer um vídeo que estourou na net... Trata-se de Leona Assassina Vingativa. Um misto de telenovela brasileira, com o impacto acentuado das telenovelas mexicanas... Muitos gritos histéricos, "xingatóiros", horrores de um contra o outro e um humor que talvez eles não previssem. Desejando é só procurar os nomes como Leona Assassina Vingativa e pronto, deve ter no you tube... kkk

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sábado, 15 de julho de 2017


"TALVEZ EU POSSA PERDER MINHA VIRGINDADE COM HOMENS, EM BREVE...". [1]

March Chutavuth Pattarakampol (de gravata) faz a si mesmo uma proposta, depois de um atleta gay "dar em cima dele" reclamando de distensão muscular, e como ele é o treinador e massagista de um clube (em falência) da universidade, então tem que ajudar... kkk in "Slam Dance The Series"... A história é a narrativa de restauração de dois clubes universitários em falência - luta e dança -, e o reitor irá fechar o que não conseguir medalhas em olimpíadas asiáticas.

[1] Essa frase é pra ficar repetindo quase te função; fazer cosplay, cover... adorei... 

Em outra e diferenciada cena de Chutavuth Pattarakampol: "Slam Dance The Series...", o protagonista...
Como Arthit, minha aluna fazendo cosplay de "Sotus The Series" (Tailândia; 2017), disse-me, fazendo inclusive o gesto de abaixar-se na altura do meu ombro esquerdo:

"Eu sinto sua falta, professor Hiran"... 

morri diante de tanta "boniteza" (Paulo Freire).

No original o ator Krist, na pele de Arthit, diz a Kongpob (ator magistral Singto)... Perfeitos, em "sintonia com os desejos de ser", como diz Sartre, o "projeto (de) ser".

 

EU SINTO SUA FALTA, POIS SOU A "FALHA" QUE FALTA, E QUE TE FAZ VIVER... kkk
Análise
Filme: "Quatro e Meia da Madrugada" (Título original: 4:30; Singapura; 2005; direção de Royston Tan; título possível no Brasil: Solidão a dois).

EFEITOS DA AUSÊNCIA PATERNA...

A história é a seguinte: Xiao Wu é um jovem adolescente que reside em Singapura, cuja mãe trabalha em Pequim e lhe telefona de vez em vez. Do pai real nada sabemos. O apartamento é decorado de forma minimalista, é um menino relativamente pobre - prédio sem elevador, velho e acabado, cozinha velha, um único banheiro (que facilitará o desenvolvimento do enredo) etc. No apartamento chega um inquilino sul-coreano chamado Jung. Logo de cara temos a barreira da linguagem, então o filme opta pelo silêncio e expressões corporais. Wu, toda 4:30 da manhã é acordado pelo despertador, e vai até ao quarto alugado donde dorme o alcoólico Jung, que nem sente o contado do outro, e vasculha a vida desse estrangeiro - internet, objetos em geral, roupas, cigarros (Jung é fumante inveterado) - tudo. Ele se fotografa junto a Jung que dorme, e nem se sente e muito menos sente o outro. Outra coisa que Wu faz é manter um estranho diário em um livro - que é a parte mais linda e delicada do filme. Por exemplo: em uma cena Wo arranca com uma tesoura parte dos pentelhos (da púbis, é claro) de Jung, e os prega no livro. Wu vai ao médico e inventa q tem tosse, e lhe é prescrito xarope (leia-se: álcool) e ele se embebeda. O menino deseja conhecer esse outro (e a si mesmo), quer ser amado por ele, e mais, projeta nesse outro o pai que não tem. Tanto é verdade, que na escola, atendendo às determinações da professora, escreve redação que tem que ter 300 palavras. Ele fala do estrangeiro como se pai dele fosse, descreve uma idealização e revela as dificuldades com esse pai. A professora o pune pela redação ter só 150 palavras. Por que vc não fez com 300 palavras como determinei? Responde: "É porque eu só conheço pouco dele, só conheço isso", o que não impede dele ser punido - fica do lado de fora, encostado na porta da sua sala de aula, isso lá deve ser humilhação. Wu gosta de cantar canções tristes e as grava uma pra Jung - músicas que fala da solidão, abandono, adeus, e uma certa pegajosidade do não me abandone, por favor. Na única cena de toque físico-corporal, Wu abraça os braços de Jung, e lhe "pede" (simbolicamente) carinho e amor, vamos dizer, paternos, mesmo que aja um tom muito sutil e complexo do desejo libidinal, e aqui precisaríamos aprofundar em Sigmund Freud. Jung não se autoriza e ao mesmo tempo está fragilizado pelo rompimento com uma mulher, talvez namorada - são dois seres frágeis, ambíguos, sozinhos mesmo estando junto em um mesmo espaço, no tempo - aqui recordo de Heidegger e de Sartre, e das psicólogas Yolanda Cintrão Forghieri e Monique Augras. Depois desse roçar de peles humanas, o inquilino desaparece e vai embora, talvez amedrontado pelo outro, e o apartamento fica mais vazio, frio, tal qual os dois homens vazios e carentes. Wu imagina sendo abraçado pelo estrangeiro - cuidado por ele, e cuidando desse estranho outro. Ao final, o rapazote Wu brinca com uma minúscula aranha fazendo-a tocar em seu corpo (mãos), chega em casa, fecha as janelas e numa delas pega um pincel com tinta cor preta (luto) e deixa sua mágoa (marca): eis um menino sozinho, triste e que carece da presença paterna, que está escondido e apagado, por isso ele se entrega às aprendizagens dessa experiência para ver e sentir se sai do caos afetivo e emocional em que viver. O que será de Wu daqui há algum tempo? Qual o impacto dessa experiência com o outro, que tem algo de si? O que será do jovens no futuro, frente aos abandonos e rejeições afetivas de suas figuras paternas? Olhem pra mim, vocês se verão KKK e me enxergarão melhor no próximo "verão capixaba" kkk

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quinta-feira, 13 de julho de 2017



Nessa festa junina troque o seu "paquera pamonha" pelo "paquera quentão"... 

Túúú... olha o trem... enguiçou... veja a cobra...
A imagem pode conter: 1 pessoa, close-upwanderléa salim

revendo Wanderléa no Gugu, 04 julho de 2017... linda, sempre sorrindo, como que se vivesse no mundo tal qual o aforismo de Nietzsche: "Aquilo que não me mata, me fortalece"... Foi e é uma deusa, a cara do país... Mais o Rei (e Erasmo) e ela, um triunvirato kkk... Acho uma estrela no sentido estrito do termo, pois tem uma vida privada dramática cheia de perdas e abandonos, uma vida pública (artística) sempre sintonizada, mesmo que o público sempre cobre dela algo como "pare o casamento"... Ela sempre soube separar uma coisa da outra e sem intencionalidade em juntar tais vidas... Uma deusa que me ensina, mas eu não tomo tenência (kkk), meu outro nome é senhor (Des)aprendizagem, já o nome dela é Dona Vida Wanderléa, deusa das deusas...
Enquanto isso em 2Moons The Séries (Two Moons)...

os dois protagonistas em um fanmeeting... brincando de ser eles mesmos - os personagens kkk