domingo, 16 de julho de 2017

Amo, amo - amo esse frenesi de corpos em dança...
Esse sertão, esse quentão, suor, tesão - movimentos forró
Eu me recordo dos mocinhos e das mocinhas
Fofinhos e lindinhos no forró - a sanfona, o triângulo, a zabumba
E eu lá no cantinho esperando alguém pra me convidar a sacolejar
Meu olhar carente não consegue conquistar esses sujeitinhos
Então, eu os fico esperando, esperando e não me canso
Uma hora eles vão amadurecer, fico pensando...
Talvez me reconheçam como passado forrozeiro
E quem sabe vão encontrar uma motivação de ser-comigo
Nesse exato momento eu me preparo - e dou o bote.


[Híran Pinel, autor]