sexta-feira, 15 de maio de 2020

esse livro é muito bom...
GONÇALVES, Adriana Garcia; MANZINI, Eduardo José. Classe hospitalar; poesia, texto e contexto de crianças e adolescentes hospitalizados. Marília/ SP: abpee, 2011.

sexta-feira, 1 de maio de 2020

Achei esse texto no "meu" Facebook escrito por mim em 10/01/2017, às 19:10... Acho que cabe bem a esses tempo de coronavírus... Copiei e coloquei jogando-o para esse "meu" blogspot - Hiran Pinel, autor...


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A ignorância é tão alta, e o desprezo à ciência é tão denso, tenso e intenso, que eu me limito a falar de "Sotus The Series" - de Singto e Krist, meus seres divinos multifacetados e que me recordam a adolescência perdida, e aparentemente não vivida, fazendo-o com prazer e angústia bastantes (risos) - percebem a ironia? Pouco gente, ou quase ninguém, escuta mais - nem sei se já me escuto (a ironia novamente). Infelizmente, não é mais comum, educandos escolares e não escolares, se entregarem a uma "experiência vivencial" advinda do ensinar-aprender, e com isso, se autorizar "saber de e com sentido" e a crescer/ desenvolver-se. O "ato de aprender" e o "ato de ensinar", na maioria das vezes, e dos casos, exige um "eu me autorizo", "eu me permito ". Ao mesmo tempo, estamos perdendo a "capacidade de ensinar", que também é uma disposição atitudinal, a de provocar o "envolvimento existencial" e "distanciamento reflexivo" do "que é" e do "como é" ser ensinante-aprendente, inventando e produzindo "aprendizagens de sentido"... Alienação? Assistir "Sotus The Series" é alienação? Ter fotos de Singto e Krist em algum "álbum de recordação" é verdadeiramente alienante? Tem certeza? Ultimamente, diante do eu vivo do macrossistema estatal impactado em mim, tenho preferido o "descanso da e na loucura" pela via artística, que é amorosa, pois essa, ainda assim, por ruas e becos públicos complexos e sensíveis, em noites bem (ou nem tanto) iluminadas, leva-me à ciência, pois a arte sempre se atrela ao real, ainda que possa ser fantástica e surreal - mas, sempre reveladoras de possibilidades de "ser no mundo". A arte, a literatura e a poesia pegam em meu corpo e me conduzem a uma mínima possibilidade de não desligar da ciência, alertando-me que sem ela, nem tudo é verdade, nem tudo é possível.

(Hiran Pinel, autor).