terça-feira, 8 de dezembro de 2009

15ª JORNADA BRASILEIRA DE PEDAGOGIA SOCIAL

“PROGRAMAÇÃO ESTRATÉGICA DO EVENTO”
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO – UFES
PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO (ProEx)
CENTRO DE EDUCAÇÃO – CE
DEPARTAMENTO DE TEORIAS DO ENSINO E PRÁTICAS - DTEPE
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO – PPGE
FACULDADE DE EDUCAÇÃO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO – FEUSP

15ª JORNADA BRASILEIRA DE PEDAGOGIA SOCIAL”
Dias do evento:

1º dia - Quinta-Feira no dia 25 Março de 2010
&
2º dia - Sexta-Feira no dia 26 de Março de 2010


QUINTA-FEIRA (25/03/2010)

MANHÃ
8h às 8h30min: Credenciamento
8h30min as 8h45min: Abertura do evento

Professoras Doutoras:
Θ Maria Aparecida Santos Corrêa
Barreto (Diretora do CE);
Θ Denise Meyrelles de Jesus
(Coordenadora do PPGE).

9h às 12h - Conferências:
Alguns Fundamentos Possíveis
Nas Esferas Teóricas e
Metodológicas da Pedagogia
Social no Brasil: Estado da Arte(Parte I)

Professores Doutores:
Θ Roberto da Silva (USP);
Θ Stéphanie Gasse – Université De Rouen (França);Tradução: Professora Doutora Nilda Alves (UERJ).
Θ Martha Tristão (UFES)
Θ Hiran Pinel (UFES/ PPGE)

Coordenação mesa: Professor doutor Carlos Eduardo Ferraço

ALMOÇO: 12H às 14h

TARDE

14h às 16h
Experiências Capixabas de Pedagogia Social
Professoras Mestres:
Θ Jacyara Silva Paiva e três educadoras sociais da Prefeitura Municipal de Vila Velha ES.
Θ Maria Graça Pimentel.
Θ Maristela do Valle.

LANÇAMENTO DO LIVRO
"PEDAGOGIA SOCIAL"
(ORG) - Θ Roberto da Silva, João Clemente e Rogério Moura.

SEXTA-FEIRA (26/03/2010)

MANHÃ

9h às 12h – Conferências:
Alguns Fundamentos Possíveis
Nas Esferas Teóricas e
Metodológicas da Pedagogia
Social no Brasil e na Àfrica: Estado da Arte –
(Parte II)

Professores Doutores:
Θ João Clemente de Souza Neto
(Mackenzie, SP);
Θ Gerda Margit Foerst (UFES)
Θ Silvia M. Trugilho (UNISALES, ES)
Θ Bernd Fichtner - Universidade de Siegen (Alemanha). Professor visitante UFES/ PPGE.

Coordenação mesa: Ms.Edson Maciel

ALMOÇO:14h as 16h

TARDE
Experiências Capixabas de Pedagogia Social
Professores:
Θ Ms. Carlos Antonio dos Santos.
Θ Doutor Rodrigo Rossoni
Θ Ms. Doutorando Soller Gonzáles.

16h às 17h – Encerramento
Professores Doutores:
Θ Hiran Pinel (UFES);
Θ Roberto da Silva (USP).
[1] O termo “estratégico” significa que essa é a programação oficial mas que pode ocorrer mudanças devidas as intempéries de quaisquer eventos e de suas inquietudes.

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OBJETIVO DO EVENTO:

O evento tem, dentre outros objetivos, o de produzir reflexões sobre as práticas capixabas de Pedagogia Social produzidas pelos educadores sociais, comparando-as com as práticas nacionais e internacionais, e daí reinventando-as.

Cidade: Vitória, ES - Brasil - 25 e 26/03/2010.
Local: Auditório do Centro de Educação-CE-IC-IV
Escola: Universidade Federal do Espírito Santo – UFES

ISSN: 2177-1669

Registro do evento no SIEX/UFES: 62455

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Inscrição:

Entre no seguinte endereço (sítio) e faça ‘on line’ sua inscrição para a 15ª Jornada Brasileira de Pedagogia Social e siga as normas de pagamentos.
Site: http://www.radier.com.br/preinscricao.php
E-mail: pedagogiasocial@radier.com.br

A inscrição confirma sua presença.

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COMITÊ CIENTIFICO:
Θ Alex Sandro C. Sant’ Ana – Ms, UFPI.
Θ Carlos Eduardo Ferraço – Doutor, UFES.
Θ César Pereira Cola – Doutor, UFES.
Θ Denise Meyrelles de Jesus – Doutora, UFES.
Θ Edna Castro Oliveira - Doutora, UFES.
Θ Erineu Foerst - Doutor, UFES.
Θ Gerda Margit Schütz Foerste - Doutora, UFES.
Θ Hiran Pinel - Doutor, UFES.
Θ Ivone Martins de Oliveira - Doutora, UFES.
Θ João Clemente de Souza Neto - Doutor, M, Mackenzie; FIEO.
Θ Maria Aparecida Santos Corrêa Barreto - Doutora, UFES.
Θ Maria da Penha Rodrigues Firmes - Doutora, UFVJM.
Θ Maria Stela Graciani – Doutora, PUC/SP.
Θ Martha Tristão – Doutora, UFES.
Θ Moema Rebouças – Doutora, UFES.
Θ Paulo Roque Colodete – Doutor, Comunidade.
Θ Roberto Silva – Doutor, FEUSP.
Θ Rodrigo Rossoni – Doutor, FAESA.
Θ Silvia Moreira Trugilho – Doutora, UNISALES.
Θ Sônia Lopes Victor – Doutora, UFES.
Θ Vitor Gomes – Doutor, IFES.

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25 e 26 de março de 2010

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AS PESQUISAS APROVADAS (AQUI SOB FORMA DE ARTIGO CIENTÍFICO) PELO COMITÊ CIENTÍFICO, PUBLICADA NO "ANAIS..." POR: a) ORDEM DE CHEGADA AO E-MAIL CONFORME INDICADO; b) TÍTULO; c) NOME DO INVESTIGADOR:

ARTIGO CIENTÍFICO 01: PRÁTICAS NÃO-CONVENCIONAIS DE TREINAMENTO & DESENVOLVIMENTO GERENCIAL MOBILIZADORAS DA SUBJETIVIDADE: UMA ANÁLISE CRÍTICA - De: Hercoles Eroides Jaci; Íris Barbosa Goulart.

ARTIGO CIENTÍFICO 02: AUTO-IMAGENS, A PARTIR DO MEIO AMBIENTE, CAPTURADAS POR CRIANÇAS DO MST: OFICINAS PEDAGÓGICAS DE FOTOGRAFIA COMO FERRAMENTAS DA EDUCAÇÃO SOCIAL – De: Rodrigo Rossoni.

ARTIGO CIENTÍFICO 03: A EXPERIÊNCIA DE SENTIDO NUMA ‘PRÁTICA PSICOPEDAGÓGICA SOCIAL’ DENOMINADA ‘OLIMPÍADAS DE BÊQUIM’ – De: Maristela do Valle.

ARTIGO CIENTÍFICO 04: PEDAGOGIA SOCIAL: UMA INTERROGAÇÃO FENOMENOLÓGICA A UM GRUPO FOCAL DE EDUCADORES SOCIAIS – De: Hiran Pinel.

ARTIGO CIENTÍFICO 05: “OS MODOS DE SER-SENDO” EDUCADORES E EDUCANDOS DO PROGRAMA SOCIAL “CRER COM AS MÃOS” – De: Maristela do Valle.

ARTIGO CIENTÍFICO 06: PARCERIA NA FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DO CAMPO – De: Erineu Foerste; Gerda Margit Schütz Foerste; Lírio Drescher; Maria Aparecida Trarbach; Mônica Nickel; Rogério Caliari.

ARTIGO CIENTÍFICO 07: EXPERIÊNCIA COM ‘OFICINA TERAPÊUTICA’ EM SAÚDE MENTAL: A PRESENÇA DA ‘PEDAGOGIA SOCIAL’ NOS TRABALHOS DE PSICOLOGIA E SAÚDE COLETIVA NA PREVENÇÃO COM A SAÚDE NA COMUNIDADE – De: Cinthia Araujo Antunes; Cloves Bitencourt Neto.

ARTIGO CIENTÍFICO 08: A EDUCAÇÃO PARA A MORTE NO ÂMBITO DA PEDAGOGIA SOCIAL: APORTES DA LITERATURA DE VIAGENS E DO CONCEITO DE EMERGÊNCIA ESPIRITUAL – De: Paulo Roberto Azevedo Varejão.

ARTIGO CIENTÍFICO 09: FAMÍLIA E DEFICIÊNCIA: SUBSÍDIOS PARA EDUCADORES SOCIAIS – De: Cloves Bitencourt Neto; Danusa Pereira de Aragão; Laís Graneman.

ARTIGO CIENTÍFICO 10: TEORIA PSICOLÓGICA SÓCIO-HISTÓRICA DE TENDÊNCIA BRASILEIRA: SUBSÍDIOS PARA A ATUAÇÃO DE EDUCADORES SOCIAIS – De: Hiran Pinel; Paulo Roque Colodete.

ARTIGO CIENTÍFICO 11: A PEDAGOGIA SOCIAL E EDUCAÇÃO SOCIAL, QUE CAMINHO É ESSE? – De: Jacyara Silva de Paiva.

ARTIGO CIENTÍFICO 12: DESIGUALDADE SOCIAL E ESCOLARIZAÇÃO DAS ELITES: UMA ANÁLISE DA DIMENSÃO SUBJETIVA – De: Rita de Cássia Mitleg Kulnig.

ARTIGO CIENTÍFICO 13: A SOCIEDADE DO SUBSÍDIO E A EDUCAÇÃO: SOBRE ALGUMAS POLÍTICAS DE DESMOBILIZAÇÃO SOCIOEDUCACIONAL NA CONTEMPORANEIDADE – De: Alex Sandro C. Sant’Ana.
ARTIGO CIENTÍFICO 14: VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS NA ESFERA DA SEXUALIDADE: OS ‘NÓS’ SENDO INVESTIGADOS - Rutinelli da Penha Fávero.


ARTIGO CIENTÍFICO 15: CAMINHANDO COM FÉ: OS PASSOS DE ANCHIETA E AS LIÇÕES ENSINADAS-APRENDIDAS DO/NO/COM CAMINHO – De: Leide Bela de Brito Anália da Costa

ARTIGO CIENTÍFICO 16: NÃO HÁ SEGREDO EM BROKEBACK MOUNTAIN: A ORDEM DO DISCURSO E A LINGUAGEM AUDIOVISUAL DO CINEMA – De: João Porto

ARTIGO CIENTÍFICO 17: PALITOS DE DENTE, ENSINO, APRENDIZAGEM E EXISTENCIALISMO – De: João Porto

ARTIGO CIENTÍFICO 18: “DIAGNÓSTICO DE UMA COMUNIDADE”: SUBSÍDIOS PARA INTERVENÇÃO JUNTO A UMA MENINA [OBJETO DE VIOLÊNCIA FAMILAIR] ATRAVÉS DA PEDAGOGIA SOCIAL EM UM “PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA” (PSF) – De: Paulo Roque Colodete

ARTIGO CIENTÍFICO 19: INCLUSÃO OU DESILUSÃO: REFLEXOS DO CURRÍCULO DE 9 ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL PARA AS CRIANÇAS – De: Fernanda Monteiro Barreto Camargo

ARTIGO CIENTÍFICO 20: (DES) CORTINANDO O CENÁRIO DA REALIDADE DAS CRIANÇAS E DE SUAS INFÂNCIAS NOS PROCESSOS ENSINO-APRENDIZAGEM ESCOLAR E NÃO ESCOLAR-INFORMAL E NÃO INFORMAL – De: Carlos Antonio dos Santos

ARTIGO CIENTÍFICO 21
: UMA “ESCOLA ABERTA” [DE ACORDO COM A ‘UNESCO’]: DESCRIÇÕES E NARRATIVAS DE UM PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA – De: Marcio Colodete Sobroza

ARTIGO CIENTÍFICO 22: EDUCAÇÃO E HUMANIZAÇÃO: O PENSAMENTO E PRÁTICA DE PAULO FREIRE E A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – EJA – De: Eliesér Toretta Zen

ARTIGO CIENTÍFICO 23: EDUCAÇÃO MATEMÁTICA CRÍTICA EMANCIPATÓRIA: CONTRIBUIÇÕES DE PAULO FREIRE ENTRE OUTROS PENSADORES DA EDUCAÇÃO – De: Eduardo Vianna Gáudio.

ARTIGO CIENTÍFICO 24: REFLETINDO A FORMAÇÃO DOCENTE NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA A FORMAÇÃO DE UMA CIDADANIA PLANETÁRIA – De: Márcia Moreira de Araújo

ARTIGO CIENTÍFICO 25: FAZENDO ARTE – De: Sandra Amaral.

ARTIGO CIENTÍFICO 26: TEATRO-EDUCAÇÃO NA REDE ESCOLAR MUNICIPAL DE VITÓRIA: UM ESTUDO DE CASO – De: Rose Mary Fraga Pereira

ARTIGO CIENTÍFICO 27: HORA DA VISITA: OS SENTIDOS ATRIBUÍDOS PELAS CRIANÇAS AO SISTEMA PENITENCIÁRIO DE VILA VELHA – De: Sayonara Passos

ARTIGO CIENTÍFICO 28: AS CONTRIBUIÇÕES DO PROEJA PARA ALUNOS COM ENSINO MÉDIO CONCLUSO DO IFES CAMPUS COLATINA: UM NOVO OLHAR SOBRE ESSES SUJEITOS – De: Kênia Cristina Tinelli

ARTIGO CIENTÍFICO 29: UM TIRO NOS OUVIDOS: RAP, IDENTIDADE E EDUCAÇÃO – De: Geyza Rosa Oliveira Novais Vidon.

ARTIGO CIENTÍFICO 30: PARCEIRA AGRÍCOLA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL: DA REALIDADE A VONTADE – De: Sebastião Ferreira

ARTIGO CIENTÍFICO 31: COMUNIDADES QUILOMBOLAS DO SAPÊ DO NORTE: DIVERSIDADE CULTURAL E BIOLÓGICA ESTÁ SENDO ELIMINADA – De: Olindina Serafim Nascimento.

ARTIGO CIENTÍFICO 32: EDUCAÇÃO DO CAMPO: UMA REFLEXÃO DOS FATORES HISTÓRICOS E POLÍTICOS DA REALIDADE DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO - De: Geovani da Silva Bayerl; Reginaldo Andrade & Márcia Helena Siervi Manso.

ARTIGO CIENTÍFICO 33: A POÉTICA DOS ESPAÇOS: UMA EXPERIÊNCIA SEM TERRINHA – De: Sonia Maria de Oliveira Ferreira; Gerda Margit Schütz-Foerste.

ARTIGO CIENTÍFICO 34: TEMPOS E ESPAÇOS: ANALISANDO AS PRÁTICAS INSTITUINTES DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL DO NÚCLEO BRINCARTE NO MUNICÍPIO DE VITÓRIA – De: Maria Aparecida R. da Costa Santos

ARTIGO CIENTÍFICO 35: A ESCOLA FORMAL VIA A PROPOSTA PEDAGÓGICA DO PROGRAMA ESCOLA ABERTA – De: Ângela Rodrigues Dias

ARTIGO CIENTÍFICO 36: A FORMAÇÃO DO EDUCADOR SOCIAL E SEU CAMPO DE ATUAÇÃO – De: João Clemente de Souza Neto

ARTIGO CIENTÍFICO 37
: A ARTE DE PACIFICAR CORAÇÕES: UM ESTUDO DO “PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PARA A PAZ, CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS” NOS PRESÍDIOS DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO – De: Dalila Lubiana; Márcia Helena Siervi Manso.

ARTIGO CIENTÍFICO 38: ARTE NO SISTEMA PENITENCIÁRIO: DESAFIOS E POSSIBILIDADES – De: Myriam Fernandes Pestana Oliveira

ARTIGO CIENTÍFICO 39: O QUE A LUZ PODE NOS CONTAR – De: Marieta Vieira Messina

ARTIGO CIENTÍFICO 40: POLÍTICA EDUCACIONAL PARA O CAMPO: O PROGRAMA DE VALORIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO RURAL – PROVER, NO MUNICÍPIO DE JAGUARÉ – ES – De: Charles Moreto.

ARTIGO CIENTÍFICO 41: PROGRAMA DE EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL – BRINCARTE: POSSIBILIDADES E DESAFIOS DA POLÍTICA PÚBLICA ARTICULADA – De: Zoraide Barboza de Souza

ARTIGO CIENTÍFICO 42: IMPLATAÇÃO DA POLÍTICA DE EDUCAÇÃO DO CAMPO NO MUNICÍPIO DE SÃO MATEUS: DESAFIOS E POSSIBILIDADES – De: Marinete Santana; Márcia Helena Siervi Manso

ARTIGO CIENTÍFICO 43: A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO ETNOGRÁFICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO SOCIAL JUNTO A MORADORES DE UMA COMUNIDADE LITORÂNEA DO NORDESTE BRASILEIRO - De: Daniel Santos Libardi

ARTIGO CIENTÍFICO 44: A EDUCAÇÃO DO CAMPO E OS 30 ANOS DE PRODUÇÃO ACADÊMICA DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO – De: Erineu Foerste; Rogério Caliari; Cláudio Cari.

ARTIGO CIENTÍFICO 45: O (DES)VELAR DE VALORES: UMA LEITURA EXISTENCIAL-FENOMENOLÓGICA ACERCA DAS NARRATIVAS DE PROFISSIONAIS DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE CARIACICA/ES – De: Alexsandra dos Santos Oliveira

ARTIGO CIENTÍFICO 46: UM BREVE ESTUDO DA LINGUAGEM EM NIETZSCHE E VYGOTSKY. SUAS IMPLICAÇÕES E PERSPECTIVAS NO CAMPO DA PEDAGOGIA SOCIAL – De: Matheus Moreira

ARTIGO CIENTÍFICO 47: OFICINA DE TECNICAS PARA CONTAR HISTÓRIAS; SUBSIDIOS PARA O EDUCADOR SOCIAL – De: Ana Rita Cesar

ARTIGO CIENTÍFICO 48: A CONDIÇÃO DA HOMOSSEXUAL FEMININA NA TERCEIRA IDADE: O SILÊNCIO DE UMA EXPERIÊNCIA – De: Elaine R.M. Baptista

ARTIGO CIENTÍFICO 49: VIVÊNCIA DA MORTE E A APREENSÃO DE SENTIDOS: UMA EDUCAÇÃO SOCIAL NÃO-ESCOLAR JUNTO A PROFISSIONAIS DE SAÚDE – De: Silvia Moreira Trugilho

ARTIGO CIENTÍFICO 50: HOSPITALIZAÇÃO ESCOLARIZADA: DIREITO À EDUCAÇÃO E UM SENTIDO PARA A CRIANÇA HOSPITALIZADA ATRAVPES DE ATENDIMENTO ESCOLAR EM AMBIENTE HOSPITALAR – De: Silvia Moreira Trugilho

ARTIGO CIENTÍFICO 51: CRIANÇA, CURRÍCULO E COTIDIANO ESCOLAR... – De: Angela Francisca Caliman Fiorio

ARTIGO CIENTÍFICO 52: EDUCAÇÃO AMBIENTAL BIORREGIONAL: A COMUNIDADE APRENDENTE NA ILHA DAS CAIEIRAS, VITÓRIA (ES) – De: Soler González

terça-feira, 27 de outubro de 2009

FORGUIERI E SUA PROPOSTA TEÓRICA FENOMENOLÓGICA

HIRAN PINEL

Minha intenção era a de trabalhar teoria psicológica de Yolanda Cintrão Forghieri (2001), que é de foco fenomenológico. Ela trata por esclarecer a sua trajetória de psicóloga clínica que começou por Rogers, logo superado após ela ter vivenciado uma situação de violência no seu lar (assassinato). Ela compreende que o homem não é bom na sua essência como preconizava o criador da Abordagem Centrada na Pessoa – ACP. Ela parte a procurar identificar e descrever as “características básicas do existir”, respaldando-se em nomes da Fenomenologia como Husserl, Merleau-Ponty, Heidegger e Buber. Mas de “(...) modo menos evidente (...)” (FORGHIERI, 2001; p. 25) ela também se envolve com Jean Paul-Sartre. Quanto aos psicólogos dessa esfera ela cita Binswanger, Boss, Berg, Minskowski. Ela explica o que de cada um desses autores ela considerou para inventar sua teoria. Ela identifica as seguintes características do existir humano: ser-no-mundo (respaldou-se em Heidegger dentre outros); temporalizar (Minskowski dentre outros); espacializar (Frankl, Heidegger dentre outros); escolher (Sartre; Boss dentre outros).

1. O ser-no-mundo – indissociáveis.

O mundo é: circundante (ambiente; coisas); humano (o Outro); próprio (relação ‘consigo-mesmo’).

As maneiras de existir: preocupada, sintonizada e racional.

a) “preocupada” (no cotidiano há conflitos e nos mostramos assim com receios, amedrontamentos etc.);

b) “sintonizada” (momentos de alegria e tranqüilidade);

c) “racional”:

Como seres racionais, temos necessidade de analisar a nossa vivência cotidiana imediata para conceituá-la e estabelecer relação entre nossas experiências, elaborando desse modo um conjunto de conceitos, relacionados por princípios coerentes, que nos permitam explica-las (FORGUIERI, 2001; p. 39).

2. O modo de existir temporalizando que consiste em descrever e analisar o experienciar o tempo pela pessoa. O tempo é a “(...) vivência que mais próxima se encontra do nosso próprio existir” (FORGHIERI, 2001; p. 41).

3. O existir espacializando consiste no modo como vivenciamos o espaço em nossa existência. “(...) localizando e denominando os lugares e as coisas que nele [espaço] se encontram...” (FORGHIERI, 2001; p. 44).

4. O modo existencial de escolher como uma abertura à percepção e compreensão de tudo o que ela [escolha] se apresenta. Essa abertura para escolher é a condição da pessoa em situação de liberdade.

Para a autora,

Ser sadio existencialmente consiste tanto em se abrir às próprias possibilidades, como em aceitar e enfrentar os paradoxos e restrições da existência (FORGHIERI, 2001; p. 53).

O sujeito vive em transformações bem como seu psiquismo vive em movimentos, onde o vivido não é estático e nem estável.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Marxismo e existencialismo...

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Eu acho esse livro indispensável para quem deseja ser meu orientando ou orientanda. SARTRE, Jean-Paul et al. Controvérsia sobre a dialética Marxismo e existencialismo. Rio de Janeiro: Editora Tempo Brasileiro, 1966 [tem edições mais novas]. Trabalho com o método fenomenológico de pesquisa e o existencialismo, e acho o livro muito bom pois nele podemos apreender o lugar no social, no cultural, no histórico, no idológico, no econômico, no político - dentre outras variáveis - no desenvolvimento e aprendizagem de ser (que é mundo) no ser humano.
***
Hiran Pinel.

sábado, 3 de outubro de 2009

O Relatório Final da minha prática (estágio) de Magistério Infantil

MODELO DE ESQUEMA PARA PRODUÇÃO DE RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO DE ENSINO INFANTIL E DO ENSINO FUNDAMENTAL (1a a 4a série)
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Explicando os motivos de mostrar um esquema (desenho) de um sumário de relatório final de estágio:
ESQUEMA DOS ESTÁGIOS QUE FIZ EM 'EDUCAÇÃO INFANTIL' E DO 'ENSINO FUNDANTAL' PELA UNIVERSIDADE DE UBERABA - UNIUBE - ONDE SOU ALUNO DO CURSO DE PEDAGOGIA (LICENCIATURA). UM CURSO ÓTIMO E À DISTANCIA... EU QUE LECIONO PARA CURSOS A DISTANCIA (E PRESENCIAL) EM UMA UNIVERSIDADE FEDERAL [ONDE SOU EFETIVO: ASSOCIADO I], ESTOU GOSTANDO MUITO DESSE CURSO... DE MUITO BOA QUALIDADE...
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CAPA
CONTRACAPA
CATALOGAÇÃO BIBLIOGRÁFICA
FOLHA DE ROSTO
DEDICATÓRIAS
AGRADECIMENTOS
EPÍGRAFE
APRESENTAÇÃO
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
1.1 . Objetivo desse relatório final de estágio
1.2 . Objeto desse relatório
1.3 . Interrogação do estudo (ou: problema em estudo)
1.4 . Suposição do estudo
1.5 Hipóstese do estudo desse relatório
1.6 . Motivação para o estudo
1.7 . Relevância do estudo
1.8 . Limites do estudo
2. REVISÃO DE LITERATURA
2.1. Sobre Relatórios Finais de Estágio em Magistério do Ensino
2.2. Sobre o tema

3. METODOLOGIA
3.1. Do estágio
3.2. Da produção dessa pesquisa (Relatório Final)
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
4.1. DIAGNÓSTICO ATUAL DA ESCOLA
4.2. O ESPAÇO DA SALA DE AULA
4.3. A VIVÊNCIA DA SALA DE AULA NA PERSPECTIVA DOS ALUNOS E PROFESSORAS
4.4. PLANEJANDO O EXERCÍCIO DA DOCÊNCIA
4.5. PENSANDO E AVALIANDO O EXERCÍCIO DA DOCÊNCIA

5. CONCLUSÃO

6. REFERÊNCIAS

7. ANEXOS
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA - PPP
ENTREVISTAS NÃO-DIRETIVAS
Anexo 01: As entrevistas com as três professoras
Anexo 02: As entrevistas com os três alunos e alunas

PLANOS DE AULAS
“Semana dos Blocos & Outros Objetos Provocadores...”
Anexo 03: 1º Plano de aula – Parte I
Anexo 04: 1º Plano de aula – Parte II
Anexo 05: 1º Plano de aula – Parte III
Anexo 06: 1º Plano de aula – Parte IV
FOTOGRAFIAS COM TEXTOS INDICATIVOS DO QUE SE TRATAM CADA UMA DELAS
DESENHOS DOS ALUNOS - SE NECESSÁRIO
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Hiran Pinel

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Catalogação oficial do meu artigo sobre Celso Kalk - publicado em 2004

PINEL, Hiran. 'SER POMERANO NA POÉTICA DE CELSO KALCK'. "A TRIBUNA", Jornal Popular, VITÓRIA ES, página: 18 - 18, data: 05 maio 2004.
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Palavras-chave: Brasileiro Pomerano: Ser; Teoria do Ser: Heidegger; Ser: Sentido da Vida: Frankl; Artes; Estética; Fenomenologia: Existencialismo; Ser-no-mundo; Grande área I: Lingüística, Letras e Artes / Área I: Artes. Grande área II: Lingüística, Letras e Artes / Área II: Letras. Grande área: Ciências Humanas / Área: Psicologia. Setores de atividade: Formação permanente e outras atividades de ensino, inclusive educação à distância e educação especial; Cuidado à saúde das populações humanas. Referências Adicionais: Brasil/Português; Meio de divulgação: Impresso; Data de publicação: 05/05/2004.
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Resumo: A PARTIR DA POÉTICA DE UM JOVEM (brasileiro) POMERANO - MEU EX-ALUNO - RECENTEMENTE FALECIDO, PROPONHO A TERMINAR UMA TAREFA INTERROMPIDA, qual seja, a de COMPREENDER O SENTIDO DE SER SENDO BRASILEIRO mas com liberdade de ser POMERANO (Brasileiro) A PARTIR DA POÉTICA DE UM JOVEM POMERANO. Fonte primária para a produção do artigo: Uma pasta íntima (pessoal) de Celso Kalk que presenteou seu professor (Hiran Pinel), tendo em vista que estava sendo cooptado para ser estagiário de iniciação científica na UFES, no projeto Ser Brasileiro Pomerano... Foi ele quem me introduziu a essa temática vital.
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Fonte desses dados: Curriculo Lattes
Site: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4785953H4&tipo=completo
Clicar "ser pomerano"
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Hiran Pinel

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

O sentido de ser brasileiro para também ser pomerano: Ser Celso Kalk

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Celso Kalk (1978-2004)

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Escrever é como tirar fotografias de todos os ângulos...

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Sem notar que não nascem mais flores...

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Ser pomerano... Ter orgulho... Ser importante... Ter história... Ser curioso... Ter cultura... Ser agricultor... Ter crenças...

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Recebi agora o livro "Mar Azul; poesias de um pomerano" [em idioma pomerano: Blag Sei], escrito pelo poeta capixaba [de origem pomerana e psiquicamente ligado a essa origem] Celso Kalk. O livro foi editado pelos Pomeranos no Espírito Santo (150 anos) e Arquivo Público do Estado do Espírito Santo (2009), com prefácio de Agostino Lazzaro e Anivaldo Kuhn. O livro é dividido em nove partes e cada uma dessas traz poemas do autor. Há um apêndice riquissímo com dados da Pomerânea, e fotos do Celso que era um rapaz talentoso, estudioso e muito, mas muito enganjado com o fenômeno "ser (sendo) pomerano brasileiro". Foi meu aluno, e pela época de sua morte estava eu agilizando para ele uma bolsa de estudos na UFES em um Projeto de pesquisa sobre a cultura pomerana e a psicologia dos brasileiros psicologicamente identificados como pomeranos capixabas (ele nasceu em Domingos Martins). Ele estava eufórico com essa perspectiva de poder entrar por outras vias na UFES, com o finco de produzir pesquisas. Depois de sua morte eu abandonei o projeto - fiquei entristecido com a perda desse jovem que me admirava dizendo-me que um dia gostaria de ser pesquisador [isso nos traz muita alegria]. Na época de sua morte eu chorei muito por diversos motivos, e um deles é perder um aluno de fato estudioso - coisa rara hoje em dia. Eu tinha dado a ele um texto sobre "ser" de Heidegger e ele já trazia para mim dados biográficos do filósofo, criticando a posição política [datada] do autor [Heidegger ligou-se a ideologia Nazista, pelo menos por um curto período], mas não parou por aí, mostrou profunda ligação com as idéias heideggerianas. Ele era estudioso não no sentido de decocar textos, mas exigir do professor a ampliação do seu saber-fazer; ele estudava para entender e acima de tudo compreender.

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Trata-se de um livro que imediatamente pode parecer "apenas" uma homenagem a esse professor primário... Não, esse livro vai além: ele nos traz textos provocadores e muitissímos belos de um poeta que precisa ser trazido à lume na literatura e nas artes. Ele era bom de fato... Não é porque morreu, pois vivo ele está na minha mente de professor e pesquisador que desejava ensinar a um aluno faminto por tudo e pela vida que contém as ciências, as artes e as literaturas...

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Não em vão que em nosso último encontro ele me interrogava sobre o sentido da vida de Frankl e o sentido de ser (do ser-aí) de Heidegger...

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Eis um dos seus textos poéticos:

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O sentido de tudo

En tudo se encontra

Cada gota é uma resposta

Cada resposta é uma razão a mais

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Celso Kalk nasceu em 28 de junho de 1978. Faleceu no dia 09 de janeiro de 2004 devido a um acidente com sua motocicleta.

Escrevi e publiquei um artigo sobre o jovem Celso Kalk no jornal A Tribuna (de Vitória, ES) - na época de sua morte. Creio que o artigo tinha como título Ser Pomerano é Ser Celso Kalk... Procurarei nos meus guardados... Quem sabe tem na internete?

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Ser Celso Kalk é (des)velar possibilidades de vir a lume um rapaz de belos talentos compreensivos em um mundo nem sempre hospedeiro; ele nos hóspedou, mesmo o mundo dizendo "- Não!".

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Hiran Pinel

domingo, 13 de setembro de 2009

Texto poético... de Hiran Pinel

"Dizem que as lágrimas são como torneiras abertas com 'águas tratadas': Limpam os olhos da gente e com isso passamos a enxergar melhor as coisas da vida e de nossa experiência. Mas um dia desses, eu chorei e chorei, e quanto mais eu chorava menos eu enxergava minha vida, parecendo que meus olhos eram tapados com espessas cortinas de águas salgadas"

Autor: Hiran Pinel.

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sábado, 12 de setembro de 2009

Livros: Meus: Autoria: Capítulos: Inteiros

1
PINEL, Hiran. Educadores da noite. Belo Horizonte: Nuex-Psi, 2004. ISBN: 8590336816.
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2
PINEL, Hiran. Educadores Sociais; Por uma teoria substantiva de supervisão psicopedagógica. In: JESUS, Denise Meyrelles de et al.. (Org.). Inclusão; Práticas pedagógicas e trajetórias de pesquisa. 1 ed. Porto Alegre: Mediação, 2007, v. 1, p. 187-199.
*
3
*
4
PINEL, Hiran. Comentários; Anna, eu também sou uma pergunta. In: JESUS, Denise Meyrelles de et al. Educação especial; diálogo e pluralidade. Porto Alegre: Mediação, 2008. p. 195-204.
*
5
PINEL, Hiran. Diagnóstico psicopedagógico & escolarização; um estudo acerca da (im)possibilidades. In: JESUS, Denise Meyrelles de et al. Conhecimento e margens; ação pedagógica e pesquisa em educação especial. Porto Alegre: Mediação, 2009. p. 27-42.
*
6
PINEL, Hiran; COLODETE, Paulo Roque; SOBROZA, Marcio Colodete. Psicologia da Educação. Vitória: neaad, 2010.
7
PINEL, Hiran. Fundamentos da Educação I; Psicologia da Educação. Vitória: neaad, 2009.
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No site abaixo indicado tem mais de nossas produções:

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Algumas aprendizagens significativas em um evento de excelência...

SOBRE O NOSSO SEMINÁRIO - Hiran Pinel
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V Seminário Nacional de Pesquisa em Educação Especial - algumas apreciações. Irei - aqui nesse blog - de modo cartográfico sentimental envolver em um processo existencial de tentar dar aos leitores algumas impressões desse evento excelente do qual participei [e participo com "alegria ativa" espinoseana desse o I Seminário...] sempre ativamente e com muita vontade de sentido. Esse de número 5 (V) ocorreu nos dias 26 a 28 de agosto de 2009, em São Paulo (local do evento e de nossa estadia; ótima opção estratégica: Hotel E-Z Aclimação), de um importante encontro científico da área, cuja temática foi Formação de Professores em Foco. Três programas de pós-graduação do Brasil organizam o evento: a Universidade Federal do Rio Grande do Sul, a Universidade Federal do Espírito Santo e a Universidade Federal de São Carlos nas pessoas dos pesquisadores Prof. Dr. Cláudio Roberto Baptista, Prof. Dra. Denise Meyrelles de Jesus e Prof. Dra. Kátia R. Moreno Caiado, das três universidades, respectivamente.
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1. Um tema que me evocou possibilidades inventivas é a proposta de se reatualizar metodologias nas pesquisas em Educação Especial, e me chamou a atenção a seriedade da proposta em produzir conhecimento pelo Método Experimental Sócio-Histórico, respaldando-se em Vigotski e seguidores; o aluno Fernando Ulisses Rosalino da UFMS foi que apresentou com muito rigoroso e nos convenceu desse importante resgate quando investiga o uso das técnicas mnemônicas no processo ensino-aprendizagem de pessoas com deficiência mental;
2. O termo "resiliência no corpo" apareceu apenas no discurso do meu orientando Marcio C. Sobroza. Ele publicou o artigo e na apresentação, ainda movido pelas reflexões acerca das descobertas que estava tendo dentro do evento em mudar seu tema de doutorado, ele pontuou essa angústia de ser (sendo) pesquisador no mundo, dizendo de sua insatisfação e vontade de encontrar mais caminhos; revelando mais vontade de aprender (escutando) do que de falar; foi algo de muito sentido, pelo menos pra mim que sou o orientador dele; foi uma fala de sentido e de qualidade de um jovem pesquisador; por sinal uma fala planejada junto comigo: uma subversão subjetiva. O evento foi tão importante, para termos uma idéia, que ele passou umas quatro horas refletindo comigo acerca de sua proposta de tese; ele pretende reverter o tema como central; essa é a segunda vez que vivo isso com meus orientanos; a primeira vez foi com a Jacyara Silva Paiva e o Paulo Roque Colodete - ambos no mesmo evento;
3. Como sou cinéfilo e produzo conhecimento tendo o cinema como uma das ferramentas, eu me empolguei com a fala da provocante professora Lúcia Reily (UNICAMP). Muito boa ao abordar o filme “Freaks”, ou “Monstros” (1932; direção de Tod Browning); por sinal um filme comprável na Livraria Cultura de São Paulo. Ela trabalha com a informação de que Schlitzie, Pip e Flip (‘freaks’) atuaram no filme checando dados históricos de que os três eram profissionais do entretenimento circense, com experiência em representação
cênica;
4. Já a Profª Drª Liliana Passerino (UFRGS) trouxe sua experiência (ao seu sentido) da educação a distância. Foi uma (pré)sença vital pois não podemos negar o impacto das Políticas de Educação Especial a Distancia, e precisamos dessa ferramenta produzindo e forjando um trabalho mais rigoroso. O título do trabalho dela foi: "RE-PENSANDO A FORMAÇÃO DE PROFESSORES: UMA EXPERIÊNCIA NA MODALIDADE A DISTÂNCIA NA DISCIPLINA DE INCLUSÃO E NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS"; eu trabalho dêsde o incio com o Núcleo de Educação a Distância e posso comprovar que é possível cometer erros (de diversos sentidos; de éticos e estéticos sentidos), mas se pode inventar muitos sucessos e possibilidade de uma educação de qualidade e de refinamento a distância; é preciso tentar e subverter o estabelecido - como subvertemos no ensino presencial; eu fui o primeiro professor especialista e autor de material didático (fascículo; livro didático) em educação a distância na disciplina Psicologia da Educação - senti-me um professor pesquisador [e psicólogo clíncio e psicopedagógico - com Títulos Profissionais nessas àreas] prestigiado pelos meus pares, pois o meu Departamento [na época DFEOE] me autorizou [a meu pedido] a fazê-lo; no primeiro curso superior no Estado do e no Espírito Santo que foi o de Pedagogia [da UFES];
6. Minha aluna (doutoranda) Jacyara Silva de Paiva fez um artigo junto comigo (como autor secundário) cujo título foi: "PEDAGOGIA SOCIAL, EDUCAÇÃO POPULAR, ADIVINHEM DO QUE ESTAMOS FALANDO?"; na apresentação ela suscitou reflexões acerca da importancia de se trazer a lume a Pedagogia Social e o oficio educador social e sua relação com a Educação Especial e a Inclusão;
5. Depois irei comentando todos os trabalhos... Naquilo que eu puder; naquilo que produzi anotações... Teve muitos artigos publicados e muitas falas deliciosamente provocativas e impregnadas do que Espinosa (2004; Cardoso Junior, s/d) denominaria de "alegria ativa". Na visão de Espinosa a alegria move a inteligência. Foi um evento de "alegria ativa" - assim considerei.
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Hiran Pinel
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Minha participação:
Já eu apresentei na publicação (mas oralmente o fiz durante a apresentação do provocador trabalho sobre pesquisa experimental), sujo título foi:
EDUCAÇÃO ESPECIAL & ‘KLÍNICA-KÁ’: POLÍTICAS DE EXPANSÃO DOS
DESVIOS, ALEGRIAS E POTENCIALIZAÇÕES DA VIDA NA ‘FORMAÇÃO
CONTINUADA EM SERVIÇO’ DE PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS COM EDUCAÇÃO ESPECIAL, INCLUSIVA E SOCIAL
. Procuro resgatar a importância do professor e do pedagogo (bem como do educador social) em seu cotidiano de lide refletir acerca dos discursos clínicos, e produzir a partir deles, interveções mais provocativas e facilitadoras do processo de ensino-aprendizagem dentro da sala de aula, aproximando ao que denomino de "klínica-ká" (por sinal um conceito que registrei como de minha autoria).
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Referência bibliográfica:
ESPINOSA, Baruch de. Tratado de reforma da inteligência. São Paulo: Martins Pontes, 2004. Com tradução, introdução e notas de Lívio Teixeira. Obra original de 1677.
CARDOSO JUNIOR, Hélio Rebello. Espinosa: alegria e inteligência. Site: www.alegrar.com.br/05/TEXTOS_A_05/Espinosa.pdf