sexta-feira, 3 de maio de 2019

"NOVELS" 

Hiran Pinel

Meu objetivo aqui-agora é caracterizar algumas características do seja "novels" a partir de minha experiência de leitura de quatro delas, que foram subsídios para séries yaoí's da TV tailandêsa. 

Não pretendo dar regras estabelecidas, mas o que eu sinto que é ou pode ser de acordo com essa minha experiência de leitor. Como estou tentando escreve uma novel, sugiro que faça como eu fiz, caso não saiba ou esteja perdido: leia teorias de novelas, que é algo comum na nossa teorização da literatura, além de envolver-se com a leitura delas (das novels). 

Eu consegui ler novels em sítios de fãs clubes de atores e ou de séries, onde o fã brasileiro produz a tradução, geralmente do inglês ou do espanhol. Li outras novels originais de fãs, ou então novels recriadas e ampliadas pelos fãs, que podem até inserir novos personagens e novos enredos.
 
Uma das principais características da maioria das "novels": 

1) são "romances rápidos"; 
 2) de fácil leitura; 
3) usam uma linguagem mais moderna; 
4) usam gírias em voga pela juventude (clientela maior das novels); 
5) podem ser subsídios para que seja estimuladores de roteiros para cinema, TV e até teatro (e quem sabe revistas de Histórias em Quadrinhos, e ou) gírias; 
6) são muito populares em partes da Àsia como Japão, Tailândia, China, Vietnã, Camboja, Laos, Coreia do Sul etc.; 
7) podem ser censuradas pelo Estado de tão populares - temas sexuais como gay ou mesmo héteros; que são contra a família e contra o Estado, quando ousam denunciar falcatruas; 
8) uma escrita simples, entretanto, nem sempre é uma obrigação, existem novels para adultos e intelectuais, com textos refinados, complexos, destacando um mundo confortável e subversivo, por exemplo; 
9) sintetizando: novels têm linguagem simples e coloquial, parágrafos curtos, descrições simples; 
10) um texto muito, mas muito rico uso de diálogos - textos curtos e inventivos, provocativos aos fãs que poderão imitar tais frases, repetindo-os no seu dia a dia, como na escola, em casa, com os amigos etc.; 
11) ter o escritor claro pra si que seu objetivo é o de proporcionar uma leitura mais ágil; 
12) outro ponto potente: é escrito e dividido em episódios, e na maioria delas que eu já li, não passa de mais de 40, com a média de 20 a 25 episódios; 
13) os títulos dos episódios costuma ser uma única palavra que represente a essência dele (do episódio) ou um termo provocativo, ou um termo que indique ser um tema que irá aparecer nos episódios posteriores; 
14) repetindo: muitos escritores a escrevem (novels) para serem vendidas para a indústria do entretenimento (série de TV, cinema, revistas de histórias e Histórias em Quadrinhos etc.), e isso tem sido criticado, pois o criador já o faz pensando em uma população ledora, escreve para agradar ou fica pensando algo que agrade ao outro.

[Hpinel, autor]

quinta-feira, 2 de maio de 2019

FUTEBOL E CINEMA: PAIXÃO MISTURADAS 
 
Hiran Pinel
 
O ex-goleiro Moacyr Barbosa Nascimento, foi quem levou o gol do Uruguai em 50 - em 16 de julho de 1950, o gol de Gigghia. Famoso por ter sido um excelente goleiro, um dos melhores do mundo (do seu tempo e espaço), mas... como sempre, há um "mas..." (kkk) Adoro, especialmente depois que vi seus dados históricos e o objetos no "Museo del  Futbol" (Uruguay, UY) e um curta-metragem com Antonio Fagundes... 
Fui orientador de uma banca na Universidad de La Empleza, do Uruguai, e "eles" (professores desta Universidade) não quiseram que eu fizesse via teleconferência e fui "obrigado", "ressentido" (sim, pedi desculpas depois), pois não gosto de viajar de avião - e ponto final. Fui paparicado feito "estrela de cinema" (kkk), amei e conheci o tal "Museo", e não tive vergonha alguma: chorei... é lindo ver camisa original de Pelé nas copas, que ele doou, pois confiava mais às finalidade dos seus objetos pessoais ao Uruguai do que ao Brasil e sua clássica história de lidar inadequadamente com objetos e coisas que evocam lembranças, memórias etc... Vi nesse Museo uma foto imensa de Barbosa, e acho que os objetos pessoais do goleiro - modos de bem tratar a história...
Sou fã até hoje do nosso futebol, mas "fã otaku" (bem exagerado, mas não fanático), eu sou mesmo é do cinema (e das séries de TV) asiático como Tailândia, Japão, Filipinas, Coreia do Sul, Irã, China, Rússia e outros (kkk)... Mania, ludicidade, alegria... Fã sem deixar de ter os pés no chão da realidade. Não sou bobinho da família Juvenal Juvêncio kkk acho kkk Amo nosso cinema, nossas telenovelas etc., e o futebol aparece nesses mecanismos cinematográficos como no curta-metragem "Barbosa", de 1988, dirigido por Ana Luiza Azevedo e Jorge Furtado, baseado no livro "Anatomia de uma derrota", de Paulo Perdigão. E tem muito mais filmes como o Cult "Garrincha, Alegria do Povo" (1962; de Joaquim Pedro de Andrade) donde 22 homens correm atrás dos seios de uma mulher (bola), cujo masculino maior é o homem de Pau Grande (RJ), Garrincha.