sábado, 3 de dezembro de 2016



CASTRO, Fernando Gastal de; EHRLICH, Irene Fabrícia. Introdução à Psicanálise Existencial; existencialismo, fenomenologia e projeto de ser. Juruá Editora.



EVANGELISTA, Paulo Eduardo Rodrigues Alves. Psicologia Fenomenológica Existencial; a prática psicológica à luz de Heidegger. Juruá Editora.



CURY, Bruno de Morais (Org). Humanismo em cena; comentários de filmes à luz do referencial teórico da Abordagem Centrada na Pessoas. Editora CRV.

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Livro: "Heidegger & a Educação" de Roberto S. Kahlmeyer-Mertens. Ed. Autêntica.


MAIS LIVROS:

"Merleau-Ponty & a Educação" de Marina Marcondes Machado. Ed. Autêntica.



"Educação e Razão Dialética Jean-Paul Sartre" de Walter Matias Lima (Ed. EDUFAL, Alagoas).


"Terapia vivencial, uma abordagem existencial em psicoterapia" de Tereza Cristina Erthal, Terceira edição, Petrópolis, Ed. Vozes. 

"Treinamento em Psicoterapia vivencial" de Tereza Cristina Erthal, Petrópolis, Ed. Vozes, 1994.

Livro: "Técnicas de aconselhamento e psicoterapia" de Gerald Corey; publicado em 1983,  Ed. Campus. Dois capítulos.

Livro: "Estudos sobre existencialismo, fenomenologia e educação" de Joel Martins e Bicudo.

Livro: "Interação entre fenomenologia e educação" Peixoto et al. (Ed. Alinea)

Livro: "Entre-linhas: Educação, fenomenologia e alteridade" de Souza e Santos (Org). Ed. Edufba.

Livro: "Concepção fenomenológica da educação" de Rezende (Ed. Cortez/ AA).

Livro: "Entre-linhas: Educação, fenomenologia e subjetividade", vol. 1 (Ed. Edufba).

OBRAS ORIGINAIS DE: Husserl, Heidegger, Sartre, Merleau-Ponty. 

E mais originais: Nietzsche, Buber, Simone Beauvoir,  Gabriel Marcel, Tillich, Camus ... etc.

Mais originais de: Paulo Freire, Janusz Korczak, Joel Martis, Angerami-Camon etc.

Mais originais: Binswanger, Boss, Frankl, Rogers, Karl Kaspers etc.

Outros originais: Yolanda Cintrão Forghieri, Jorge Ponciano Ribeiro etc. 


LIVROS QUE RECOMENDAM PARA NOSSA LINHA-MESTRA DE PESQUISA, PROJETO GRUPAL: 

EDUCAÇÃO ESPECIAL E PROCESSOS INCLUSIVOS


E NOSSA LINHA-GUARDA-CHUVA, PROJETO PESSOAL: 

APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO HUMANO SOB O FOCO FENOMENOLÓGICO EXISTENCIAL

UFES/ CE/ PPGE
Vitória, ES. Brasil.

O maior golpe do mundo
Que eu tive na minha vida
Foi quando com nove anos
Perdi minha mãe querida
Morreu queimada no fogo
Morte triste, dolorida
Foi o que fez a minha mãezinha
Dar o adeus da despedida
[Teixeirinha, Coração de Luto]

"Andando agora à noite, vindo de um restaurante, experienciei algo diferenciado com minha auto-percepção... Recostei no muro, equilibrei-me, e respirei fundo. Que interessante, na hora dessa experiência, no exato momento dela, eu pude compreender a seguinte frase, como que em um esclarecimento: '- Eu não tenho tipo, tenho pressa...', e falei como se pronunciasse uma prece a São Francisquinho. Meus olhos encheram de lágrimas. Caiu a ficha, mas ainda na minha fragilidade, disse: 'Acho!' Desencostei do muro, e comecei a caminhar com dificuldade até chegar ao meu apartamento, e fui pensando: 'não tenho correção, não tenho remendo - não tenho! Eu mereço exterminar-me, não me entregarei a experiência potente de viver, pra mim chega!'".
[Hp; ficção]

"Saúde mental é criar e amar, mora!" (kkk)
Frase dita pelo personagem de Roberto Carlos no filme "Em Ritmo de Aventura" (1968)... Dita em mais ou menos: 1 hora e 4 minutos e 12 segundos da fita.

Imagem da cena:

NOTADepois ele diz que "cantar pra mim é saúde mental" ... kkk Ele diz o texto como estivesse lendo... kkk Cult, Cult... O texto "saúde mental" sai de modo mais artificial possível, e eu acho isso ótimo!

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016


cute-cute...
Você feriu meu coração com ações e palavras, e durante todo aquele processo, sem eu saber das coisas, sempre te amei. Hoje, não!
[Hp; ficção]

pra eu não esquecer
escrevo seu nome
mil vezes nomeá-lo
Chutavuth Pattarakampol


* Autor: Hiran Pinel, fã de March Chutavuth Pattarakampol
coloque um sorriso nessa fuça kkk






Cena da série da TV tailandesa "Make It Right The Series" (2016).


Ásia. Budismo. Crucifixos. Maomé, logo ali. Vietnã. Guerra. 1966. Violência. Guerra civil, covil. Jovens. Homens-meninos de corpos magros, belos, confrontativos, resistentes, frágeis, desmanteláveis, distorcidos, falecidos. Fome. Submissão. Aceitação dos desmandos. Mulheres sendo abusadas, e nada a fazer - torcendo para prosseguir vivendo. Traições aos sentimentos de nacionalismo vietnamita - isso em 66. Sentimentos persecutórios, paranoia social alastrada. Dominação do Ocidente prepotente. Complexidade dos campos. Assassinatos. Buracos na "terra-mãe" para esconder - afundar-se. Potencia das relações interpessoais em 66. Um nome perto dali: Tailândia. Um coração da terra sanguinolenta: March Chutavuth. O sol nasce, já eu morria em 66. Simples assim: havia morte, mas uma vontade enorme de viver em 66. O tempo passa depressa querido! Você vai crescer, e morrer...


amizade construída no terror


O ator March Chutavuth Pattarakampol como oposição ao terror... aí cena do Cult "Home", filme tailandês.


Tailândia no mesmo período da Guerra do Vietnã - a paz vivida com dificuldade, mas vivida.



quinta-feira, 1 de dezembro de 2016


Você vai crescer
E então "verás"
Como é bom sofrer
Sofrer "de" amar
Se eu não sou seu bem
Porque "és" jovem pra mim
Eu te esperarei até o fim, até o fim,
Até "meu" fim, até o fim
O amor é assim
Nos faz sofrer
Com você serei
Capaz de morrer
Se eu não sou seu bem
Porque "és" jovem pra mim
Eu te esperarei até o fim, até o fim,
Até "meu" fim, até o fim
O tempo passa depressa querida
Então nós dois uniremos nossas vidas.

["Até o fim", com Renato e seus Blue Caps, em música dos Beatles. Versão mais criativa do que a original - totalmente diferentes. A versão é melhor].

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Brokeback Safadão// Investigação sobre um Safadão acima de qualquer suspeita// Safadão Mountain// Safadão em ritmo de aventura // Didi - O Safadão Trapalhão// Xuxa e o Safadão da Cidade Perdida// Quando o Safadão Chegar// O Safadão de Promessas// Juventude e Safadão// Safadão Atlântida// E Deus criou o Safadão// Safadão do Brasil// Cidade de Safadão// Safadão 8 e meio// Noites de Safadão// Safadão ou os 120 dias de Safadão// Ópera do Safadão// Sansão e Safadão// O Safadão Cor-de-Rosa// The Safadão in the Band// Safadão Malady// Deus e o Safadão na Terra do Sol// O Safadão com brinco de pérola// Safadões verdes fritos// Diário de um Safadão// O Resgate do Soldado Safadão// Safadão é a cor mais quente// Safadão, o magnifico// Como ser Safadão// Eu Não Quero Voltar Safadão// Hoje Eu Quero Voltar Safadão// Precisamos falar sobre o Safadão// O safadão inglês//... é muito lúdico "gazer" isso... kkk bacana demais...
Adorando a série da televisão tailandesa chamada "Make It Right The Series" (Original: รักออกเดิน )...

País: Tailândia
Total de episódios: 12
Canal: Channel 9
Data de exibição: de 15 de maio de 2016 até 31 de julho de 2016

ELENCO:

Ator: Imerbpathom Sittiwat
Personagem: Book

Ator: Chittsawangdee Pawat
Como: Frame

Ator: Panichtamrong Peemapol
Como: Fuse

Ator: Udompanich Krittapak
Como: Tee

Atriz: Chanchalerm Manasaporn
Como: Fing

Ator: Ua-Ampon Wichawet
Como: Tan

Imagem (e frase) da série da TV tailandesa "Make It Right The Series". É linguagem de cinema muitas cenas, e frases sensíveis como essa, que dá pra fazer cosplay (kkk)...

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Passando apenas para recordar a todas e todos que se interessam em fazer mestrado e dou doutorado conosco, que nossa linha é de fato e de direito, "EDUCAÇÃO ESPECIAL & PRÁTICAS INCLUSIVAS", seja ela escolar ou não escolar, inclusiva ou de exclusão (denunciando), presente também na Pedagogia Social (ou outro nome compatível), coletando/ produzindo dados na escola, fora dela (comunidade, família, hospitais etc.), presente também na Pedagogia Hospitalar e salas de atendimentos educacionais especializados (minhas duas paixões, por ora). A presença dela, Educação Especial, em obras de artes como o cinema (outra paixão kkk essa é desenfreada mesma kkk) etc.
Nossa linha não se chama mais "Diversidade e Práticas Educacionais Inclusivas", e que pelo nome, já dá pra imaginar que era mais aberta e ampla a diversos temas - negritude, homofobia, pedagogia social geral, psicopedagogia geral, feminismo, pomeranos, brinquedotecas gerais, internatos e orfanatos, educação de jovens e adultos (EJA), movimentos sociais etc.... Mas agora optamos apenas pela "EDUCAÇÃO ESPECIAL & PRÁTICAS INCLUSIVAS". Essa área específica se justifica pelo grupo de especialistas, pela ainda parca produção na área, espaço-tempo donde professores reclamam da efetividade da Educação Especial, necessidade que tivemos em "fechar um tema" um pouco mais etc.

De onde falamos: da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Centro de Educação (CE) e Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE).

sábado, 29 de outubro de 2016

intervenção artística na cidade...
PROJETO DEAD DROPS...
Instala-se pen drives em mais diversos lugares de uma cidade. Eles são afixados em paredes, árvores etc. Qual a ideia do artista Aram Barthol, nesse projeto de intervenção na metrópole chamado Dead Drops? Abrir espaço para que o sujeito venha com seu notebook, por exemplo, e copia o que tem dentro do pen. Trata-se de compartilhar o que quer que seja, e o sujeito pode deixar também seus rastos (o que ele inserir dentro do pen também). A ideia são mensagens de otimismo, tipo autoajuda ou mesmo textos profundos, imagens, músicas, filmes, livros e até teses etc. Mas de modo geral são produtos de pequenos tamanhos... Algo que provoque o cotidiano da pessoa.

TV Canal Futura. Programa "Em Família". Tema: "Asilo & Idosos".
Lá pelas tantas, uma filha é mostrada como modelo, então, de modo ousado, revela que ela e a mãe (que está no asilo) sempre tiveram péssima relação, pois "minha mãe sempre me sufocou". A filha fala com muita emoção e verdade pessoal, ela não está vingativa.
A apresentadora finge que não escutou, e ameniza a fala da entrevistada - relativiza.
Muda de cena.
Estamos no asilo e a mãe dela lê um livro que é mostrado a capa: "Insustentável Leveza do Ser" de Kundera. Ela diz que "amo esse livro e ele me faz suportar a distancia da minha filha". O jornalista pergunta o motivo, e ela fala que não sabe. O espectador empático já sente o motivo, pelo título do livro.
Como a mãe e a filha, somos ser da efemeridade e da solidão, cheios de conflitos, odiamos quem nos ama, e amamos quem nos odeia, vivemos sonhando com as relações interpessoais sem crises e sofrimentos. Toda relação é multicolor, nem azulzinha, nem rosinha. Não conseguimos sustentar a nossa leveza de ser, nossa fragilidade e incompletude, e engolimos o discurso de que somos sólidos e portadores de verdade única e universal. Um objeto de sentido substitui a filha e passa a ter vida, o discurso verdadeiramente amoroso da filha, substitui sua ausência junto a matriarca.
Ó Deus, eu vivo a insustentável leveza de eu ser sendo junto ao outro no mundo que não compreende que não há relação idealizada, mas a real.
[Hp; ficção; segundo minha memória hoje, eu assisti ontem o programa]

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

A Diretoria da ANPED [*] comunica o lançamento do livro "Documentação, Memória e História da Educação no Brasil". O livro, organizado em dois volumes. Sérgio Pereira dos Santos - que é professor doutor [**], Ivone Martins de Oliveira e eu temos um artigo premiado/ publicado.
Fiquei muito alegre e me sentindo um sujeito do "prazer ao conhecimento" quando ganhamos esse prêmio. Da UFES teve outra professora ganhadora, a doutora Valdete Côco. O nosso artigo premiado partiu do Sérgio, que é meu pós-doutorando e que foi doutorando da profa dra Ivone. Digo a todos e todas desse meu sentimento, emoção e conhecimento.
O lançamento será realizado na Reunião Científica Regional da ANPEd Centro-Oeste, a ser realizada de 06 a 09 de novembro de 2016, na UnB -Universidade de Brasília. Data do lançamento: 08 de novembro de 2016 a partir das 17:00. Local: Hall do prédio 5 da faculdade de educação da Universidade de Brasília – Campus Darcy Ribeiro.

Assinado: Hiran Pinel, prof. dr.

Duas fotografias do prof dr. Sérgio... Começou tudo com ele...



NOTAS: 
* ANPEd - Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação

** Sérgio Pereira dos Santos: Programa de Pós-Graduação em Educação - UFMT; Prof. Adjunto da Universidade Federal do Mato Grosso - UFMT; Pós-doutorando em Educação PPGE/UFES; Pesquisador do Núcleo de Estudos e Pesquisas Sobre Relações Raciais e Educação (NEPRE) da UFMT;  Pesquisador do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (NEAB) da UFES.

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

BOM DIA GENTE
BOM DIA PÃO
BOM DIA SOL

sábado, 8 de outubro de 2016

06/10/2016, UFES/ CE, Vitória, ES: Aprovado com a nota Dez no memorial-tese defendido, e no relatório de desempenho. Agradeço à banca e a generosidade dela para com um texto-tese fundamentado no método fenomenológico de pesquisa. O parecer foi hiper-sensível e... fenomenológico... AGORA sou professor titular... Agradeço. 

Banca de professores doutores titulares: Denise Meyrelles de Jesus (UFES), Isaura Alcina Martins Nobre (IFES), José Geraldo Silveira Bueno (PUC-SP).

Título:



Eu e a banca... Denise blusa rosa...

´
Preparando-me... Com a prof. dra. Denise


Com a prof. dra. Isaura


Com o prof. dr. Geraldo Bueno.


Ao final, com o parecer da banca me dando o título de professor titular dentro do sistema federal de progressão. A banca tão sensível, deu um parecer fenomenológico existencial... Dez na defesa do memorial-tese, Dez no desempenho profissional...

SIGNIFICADO:
segurando o parecer de minha progressão para professor titular... O titular é mais uma permissão que me faço mediante a aprovação dos meus pares na academia. Preciso escutar deles se caminhei até aqui-agora com alguma dignidade acadêmica, com fundamentação teórica, com motivação no trabalho, com humildade não submissa na minha entrega ao ensinar-aprender, se fui e sou corajosamente ousado - autorizo-me diante do outro, do meu par. Esse é dos sentidos desse título, dentro do sistema de progressão de uma federal. É muito mais isso, do que outra coisa. Acho.



domingo, 2 de outubro de 2016


Resultado de imagem para agrado tudo
"... bom..., como estava dizendo, custa muito caro ser autêntica, senhora, e nestas coisas não dá para economizar, porque uma (mulher) é mais autêntica quanto mais se parece com o que sonhou para si mesma".
Trecho sobre o sentido de ser autêntica, no famoso e até popular monólogo de Agrado na película de Pedro Almodóvar "Tudo Sobre Minha Mãe".
Sim, sim - as pessoas lindas, homens e mulheres, nos fazem sonhar, delirar, alucinar... Elas nos escrevem frases, palavras soltas ao luar e..., elas nos induzem ao amor sonhado e idealizado... Se não fossem tais belezuras - como diria Paulo Freire - eu não estaria vivo. Apenas de saber da sua existência, só por saber, meu corpo fica trêmulo, correndo sangue, como quando eu era recém psicólogo: a vida psíquica e social aflorando na pele, e na minha, e nas outras peles... E eu achando nela, na pele-alma-mente, a eternidade das descobertas, dos encantos, dos beijos, da insinuações, dos gemidos, e acima de tudo, das insistências... Sim, para amar é preciso insistir, fazer papel de bobo, rastejar, implorar e até pagar com presentes, mimos, passar vergonha, espalhar seus boatos de desejo, e dinheiros emprestados nunca d'antes devolvidos kkk Amor por compaixão, tem sido alguns caminhos cartografados pelos sujeitos do amor, eles reinventam novas formas de amar... kkk Novas? Sim, novas... Então tá... kkk
[Hp; ficção, ela mesma, ficção]
Enquanto isso nos IV Seminário Nacional de Educação Especial; XV Seminário Capixaba de Educação Inclusiva & I Seminário de Pesquisas de Pós-Graduação Lato Sensu na Perspectiva da Inclusão...
Placa de agradecimento que recebi, junto com outros colegas ilustres, por ter contribuído para a fundação do Fórum Permanente de Educação Inclusiva do Estado do Espírito Santo e para a organização/ realização das edições do Seminário Capixaba de Educação Inclusiva. Uma generosidade da qual me senti orgulhoso, mas certo dos meus limites. Agradeço ao Fórum e ao Seminário. Vitória, 20 de setembro de 2016...
Recebi a placa da coordenadora do EPEI, professora doutora Sonia Lopes Victor. O evento promete, e já estamos vivenciando e sentindo o sucesso.
Na 4a foto com o grupo de colegas, professoras doutoras Sonia, Ivone, eu, Marlene e Denise Meyrelles.
Na 5a foto: professora doutora Denise, professor doutor Francisco Chicon e eu.

 

Em 2015, na sala de aula... Fotografia da minha mestranda Marciane...
Atores Ngern (de costas) e August... In cena: Love Sick The Series (Tailândia).
Preste atenção rapá... kkk

aula mestrado/ doutorado - dia 30/ setembro/ 2016... Fotografia do meu mestrando Cleyton...
Fazendo cara de melodrama, disse:
- Só eu não sei de um amor para mim
Refinadamente, ela me responde:
- Amado mestre... amantíssimo 
Se só você não sabe, ó senhor 
É porque alimenta-se de mistério ...

[Autores: Nila Maria Bianchi Lopes & Hiran Pinel, 2016]

quinta-feira, 29 de setembro de 2016



MANTRA UNIVERSITÁRIO "HOJE É DIA DA MALDADE"
Hoje é o dia da maldade, dia de ir pro Núcleo de Pesquisa sem ler o texto, e dar opinião sem embasamento – e com o texto na mão, com ele todo marcado, sem eu ter lido nada, mas pra impressionar o professor. Hoje é dia de maldade, de colocar o achismo pra fora, dizendo o que eu acho, eu penso - filosofando. Dia da maldade em citar Karl Marx sem fazer referência, de falar como a gente fala nos movimentos de protestos, vazios, discursivos - apenas. Hoje é dia de maldade, de misturar Foucault, Levi Strauss e Carl Rogers. Hoje é dia de maldade, de furar as regras da ABNT. Dia de maldade, de fazer análise freudiana selvagem – uma análise incompetente, mas que agrada a perversão alheia. Hoje é dia de maldade, de juntar estruturalismo com materialismo histórico e dialético, e provando o quanto iguais à fenomenologia existencial. Hoje é dia de maldade, de mandar dez e-mails pro orientador no mesmo dia. Hoje é dia de maldade, de citar, durante as orientações para artigo científico, Chico Buarque, Roberto Carlos, Zezé de Camargo e filme da Tela Quente da Globo, só pro orientador morrer. Hoje é dia de maldade, dia de juntar filosofia clássica com contemporânea e falando de Sócrates baseando-se no filme de Oliver Stone. Dia de maldade, de juntar a Escola de Frankfurt, Sofismo e Existencialismo Cristão. Hoje é dia de maldade, dia de descontextualizar, de desconstruir. Hoje é dia de ir pra banca de defesa de uma pesquisa do amigo e fazer uma questão difícil, complexa e que exige criticidade que ele não tem, pois é um Zé Alienado. Hoje é dia de maldade, dia do universitário brasileiro: dia de dar control c, control v. Hoje é dia de maldade, dia é de jogar o trabalho do colega no "plagium" e denunciar depois dele receber o diploma, justamente pra ele perder depois na justiça, e ficar desmoralizado publicamente. Amém!

[HP; minha adaptação a partir de um áudio que o João Porto me enviou].
O quinto Beatle kkk
Galvão Bueno: - No sexo, eu tenho um fetiche... Mas... Deixe pra lá...
Ninfeta: - Fala então!
Galvão Bueno: - Não! Bobagem...
Ninfeta: - Fala, porra!
Galvão Bueno: - Posso te chamar de Neymar?

[Hp; minha invenção a partir de adaptação]

[é que o apresentador famoso se desvela fã do jogador de futebol Neymar... é uma brincadeira com um fã, um admirador]
Quando eu era pequeno, me obrigavam a comer. Hoje que sou adulto, sou obrigado a parar.
[Hp; ficção; adaptado; kkk]
PROFESSOR DE BEIJOS DE AMOR ...
- Você me ensina a beijar? Por favor?...
- Tá ok, eu ensino, mas primeiro é preciso que você consiga alguém que te deseje o bastante para beijá-lo... ok?
[Hp; adaptação]


O filme se chama "1735 Km" (VIETNÃ, 2005, direção de Nghiem Dang Tuan Nguyen). Pequena obra de arte, comédia romântica com vários sentidos sociais e históricos.
MINHA SINOPSE: Pra começar, vamos ao título. Trata-se da quilometragem que gasta quem sai de Hanói até Saigon (Ho Chi Min) de trem, ônibus, motocicletas, carros, paradas, problemas nos maquinários, karaokês, comidas à beira do caminho, hotéis baratos e caros, aproximações delicadas, jogos de sinuca, o galã quase nu em um rio de lá, bebedeiras, mais motocicletas (paixão nacional, junto com a bicicleta), músicas românticas ao etilo Ocidental, passeios pelas cidades e suas gentes, retrocedidas no tempo-espaço etc.
Uma bela jovem - Tram, de saltos altos finos, vestida à la Chanel, adentra ao trem, e falando ao celular. Ela vai casar com um homem rico, e sabemos isso pelas conversas. Seu lugar é junto a um jovem artista plástico - Kien - sonhador, que se desvela muito solto à cultura budista, por isso meio que irresponsável. não capitalista, mas não engajado. Já ela é rígida, autoritária, neoliberal - sabe o que quer.
A maior parte das cenas acontece dentro dos vagões do comboio e nas estradas do país, e à medida que conversam, é mostrado a realidade do Vietnã - plantações de arroz por homens e mulheres velhos e jovens (serão explorados?), cenas do passado da Guerra do Vietnã (que eu capturei - nas sutilezas que eu desejei ver kkk), riqueza e pobreza, juventude e idosos, grandes metrópoles. O país valoriza muito os mais velhos. Mas a cena está com os jovens - eu me recordando aqui da Revolução Cultural de Mao Tsé Tung e o protagonismo juvenil kkk
Assim, o filme tem algo do drama: os jovens vietnamitas vivendo em um rico e complexo país que cede cada vez mais ao capitalismo selvagem, tem ainda as crises de identidades (quem somos? a partir do quem sou eu), momentos culturais modificados, um passado-presente que pontua um futuro: O que e como é ser jovem vietnamita, tal qual narrado nesse filme? Eles, os jovens, estão "nas mãos" de um diretor que se nasceu no Vietnã, graduou-se nos Estados Unidos, e se o filme recorda as comédias açucaradas com Jannifer Aniston (que são algumas delas, muito boas), traz a paisagem física e humana do país, em pequenos detalhes, nos diálogos com leve tormenta.
Estamos em um país moderno, agora marcado pelo capitalismo, sem histrionismos, com uma presidente mulher - e o Governo policiou todo o filme, vigiou tudo como ainda o fazem os "camaradas" kkk. Cada grão de arroz comido significa respeito a quem o plantou e o colheu (minha metáfora). Estamos no Vietnã de nossa triste memória, massacrado que foi, mesmo saindo vitorioso, com cabeça erguida... Linda comédia-dramática. Sensível como poucas.

Tudo embalado por "Samba de Verão" dos irmãos Valle, presente no Cult "Eternamente Tua" de Apichaptong Weerassetakhul (Tailândia).


NOTA: Assisti com parca legenda em inglês. Por que parca? Ora tinha ou não legenda.


terça-feira, 20 de setembro de 2016

A todos e todas sejam bem-vindas aos nossos seminários: 

IV Seminário Nacional de Educação Especial

XV Seminário Capixaba de Educação Inclusiva 

I Seminário de Pesquisas de Pós-Graduação Lato Sensu na Perspectiva da Inclusão... 

Bom dia! 

O tema medicalização de nossa mesa redonda é MEDICALIZAÇÃO NA EDUCAÇÃO ESPECIAL. 

Parece-me que esse é um fenômeno urgente, quase clínico, no sentido de uma clínica de escuta. Esse evento anda acontecendo nas nossas escolas e fora dela, no nosso mundo, mundo aí como pessoal, no bairro, na rua, na família, no governo, nas igrejas, nas políticas públicas, desmando no Estado etc.
Estamos vivenciando e ou experienciando momento de profunda crise política e social que interfere frontalmente na produção subjetiva (na objetividade do mundo). Falmos daquilo que denominamos eu, self, ego - subjetividade, no sentido contemporâneo. O que desejamos para nossos alunos e ou alunas? Que sonhos mantemos acelerado, e com uma ambição desmesurada? Onde está o problema? Se ele existe. Ele está na pessoa? Na família? Na escola? No Estado? No Governo? Nas drogas? Na sexualidade? Porque sempre se ataca o sujeito, sempre o domestica, o submete? 

O fato sentido é que a nossa carne foi (e é) ferida, e por não suportar nenhuma dor, requeremos ao/do médico prescrições para a felicidade, para nossa calmaria e domesticação – e tudo de forma rápida, imediata. Sempre irrompem psicofármacos para nos controlar, nos fazer reféns da ideologia dominante, do status quo estabelecido - nos acalmar (impedindo a percepção da realidade, pois tudo fica calmo ao nosso olhar de sentido), nos agitar (numa agitação descontrolada, alegremente sem alegria) etc. São corações e mentes controlados, e que se por proibir nossas possíveis singularidades (nas pluralidades de ser junto ao outro no mundo), impede-se os conflitos, os mínimos. Os mínimos conflitos, aos olhos do dominador, ameaçam tudo e todos, inclusive ao Estado. Qualquer discussão o sujeito é rechaçado ou a cassetete, ou a palmada, ou a à tortura. Pode-se ameaçar com um calmante, um agitante - "e um copo de gim". Inventa-se falsa doença pra o sujeito e junto prescreve-se remédios remédios especialmente os psicofármacos. Categorias diagnósticas são inventadas e se tornam rótulos, e se você é um sujeito alegre, insubmisso às bobagens, rotulam de hiperativo, e junto aparece a Ritalina. 
Falamos em MEDICALIZAÇÃO, ou seja, usamos esse termo, quando é uma ação médica prescritoras de remédios e até de outras intervenções, para "falsas doenças", e não doenças reais. O menino é alegre e agitado em uma sociedade vídeoclipiana, e isso o faz ficar impaciente com aulas chatas, e só por isso, lhe tascam um rótulo e um remédio [1]. 

A ação de prescrever remédios, com o finco de controlar e manipular eventos que não são da esfera do orgânico, mas da esfera do nosso processo social, político, por exemplo, pode ser considerada de MEDICALIZAÇÃO.  Problemas familiares (tão comuns), o sujeito passa a ser o único depositário de remédios e a família não é abordada psicossocialmente. A insubmissão criativa do sujeito é taxada por uma nomeação qualquer (diagnóstico), e o psicofármaco faz adormecê-lo, faze-o sonâmbulo em "berço esplêndido". Se não prestamos atenção a uma aula, por exemplo, os psicofármacos aparecem para que nos façamos atentos, através por exemplo, do uso desenfreado e inadequado da Ritalina - repetimos. Falamos aqui-agora dessas prescrições aceleradas, das quais bons médicos discordam, e exigem exames minuciosos, para verificar se de fato cabe tais psicofármacos no caso clínico. Não se põe em análise o ser que é ser-no-mundo, e em tempos sombrios, tal qual é a nossa sociedade atual, que como dissemos é videoclipiana, agitada, cheia de histórias fantasiosas e reais. Sombras predominam na sociedade brasileira e até internacional, como as atuais sombras sobre a realidade que se impede que vejamos, denunciamos, destampamos a venda e ver o real. Impedem a criticidade. Desenvolver a consciência crítica? Não pode, e para isso somos capazes de menosprezar um pensador do quilate de Paulo Freire. A nossa sociedade pode, as vezes, até ser ridícula, mas nem todos a percebem assim, não conseguem desalienarem-se. Nesse contexto manipulador, quaisquer revoltas subjetivas conclama-se o ensimesmamento, um rótulo é inventado, um remédio é indicado – e de modo geral, um único remédio se presta a quase todo e quaisquer quadros clínicos.
Manipulando comportamentos e ou subjetividades, a Psicofarmacologia traz para si a responsabilidade por isso, por algo não orgânico, que até tem impacto nele, no físico, mas cujo nascedouro não é aí – que se denomina origem do problema, a etiologia. Desvia-se a origem do social, econômica e política, colocando toda responsabilidade única no sujeito, no "seu eu".
Os diagnósticos são ditos e determinados sem nem mesmo serem questionados, não se autorizam críticas a eles. Há momentos que se necessitará deles, desses verdadeiros diagnósticos e remédios, na área mental e emocional, principalmente, mas é preciso ações médicas de investigação profunda, separando o "joio do trigo" – acho, se a meta é chegar a algo da esfera do real, e não da produção de algo, algo que se inventa revelando mais classificações para adormecer quem merece estar acordado, estar lutando, estar enfrentado garbosamente como todo bom cidadão deve fazer, consciente de si junto ao outro no mundo.
Mas a medicalização, esse termo, esse mesmo, vai além, muito além. O excesso de procedimentos médicos para valorizar o parto não-natural, favorecendo sempre o uso indiscriminado da anestesia, também pode estar incluído dentro do que denominamos de medicalização da vida. Um profissional psi que adora produzir prescrições comportamentais de autocontrole, recorrendo até mesmo ao autoflagelo, é outro exemplo, que quase sempre também indica um médico para que este prescreva psicofármaco. Há pedagogos e professores que amam as prescrições, e recomendam espalhar pela casa dos alunos e alunas recomendações ligeiras com clichês – sem a demanda correta da análise do sujeito como ser-no-mundo, no mundo real.

Nossa mesa de hoje é sobre esse tema, a medicalização na educação. Para isso temos duas convidadas, renomadas pesquisadoras desse tema, as professoras doutoras Elizabete Bassani (da UFES, Centro de Educação) e Carla Biancha Angelucci da Universidade de São Paulo. Seremos três psicólogos na mesa, e mais eu que também sou licenciado em Pedagogia.... Todos envolvidos com escola e a escolarização.

Como é praxe, vamos começar com a nossa convidada de fora, no caso, da USP. Por favor professoras, tenham a palavra.

NOTA:
dia 21/setembro/2016
local: Cine Metrópolis 
10:30 até as 12 horas
Mesa redonda II
Tema: "Patologização e Medicalização do Público-Alvo da Educação Especial no Brasil"
Palestrantes: Professores doutores: Carla Biancha Angelucci (USP), Elizabete Bassani (UFES), Hiran Pinel (UFES).

[1] é vital destacar que NÃO estamos dizendo que não há sujeitos que apresentam um quadro com séria preocupação clínica e que demanda atendimento médico com psicofarmacológico. Estamos falando as invenções, dos diagnósticos baseados em poucos características do quadro total, que deve ser considerado no seu máximo. Assim, qualquer agitação, tasca Ritalina, impedindo a criatividade do sujeito, domesticando-o. Nossa sociedade sonha com uma "harmonia" que é totalmente idealizada, pouco ligada ao real.

terça-feira, 13 de setembro de 2016

AUTÓGRAFO DE WANDERLÉA PARA MIM... 

Eu pego o meu livro "Analítica do sentido: Uma aproximação e interpretação do real de orientação fenomenológica" de Dulce Mara Critelli (2006; da Brasiliense). Vou direto ao capítulo que desejo reler. Termino-o. Fecho o livro. Coloco-o na mesa. A capa abre e aparece isso que você vê na imagem abaixo. Fiquei emocionado. Um autógrafo da deusa Wanderléa - e no "meu" livro? Não estou nem aí por quais labirintos as deusas irão doar parte de si, da assinatura, aos seus fãs - ruas, rusgas, rugas. Deusa. Loira. Uma jovem que guarda uma memória nacional do rock and roll lullaby. Rainha. Belzebu. Rezadeira. Benzedeira. Santa. Arigó. Orixá. Amadeusas. Aleluia. Princesa do xaxado de Quixadá. As madeixas daquela que me diz que é suficiente forte, sendo membro ativa e líder do exército revolucionário do surf - isso em 1964. Uau... Vamos deslizar? Pedi. Implorei. Ela me disse que seu negócio é a metralhadora da sobrevivência, e me interrogou se essa era minha seara. Morri. Ela viverá para sempre. Eu não!



FATO: Pequei o livro no meu armário na UFES, na minha sala... E li o capítulo. Coloquei o livro, e coincidentemente a capa abriu e vi o autógrafo conseguido com muito amor e respeito pela deusa loira... Assinado: Hiran Pinel

NOTA: Agora é encontrar um livro de autoria de outra deusa, na área científica, Maria Helena Souza Patto. Ela escreveu: Para o Hiran Pinel, da sua Maria Helena Souza Wanderléa Patto... Acreditam?

quinta-feira, 1 de setembro de 2016


MAMBÔ!│▌▌│▌▌▌│▌▌│ ▌▌▌│▌▌│▌▌▌│▌▌│▌MAMBÔ!
└└└└└└└└└└└└└└ └└MAMBÔ!└└└└└└└└└└└└└ 

Eu era um louco varrido,
saído das olheiras mal dormidas.
Aí você deu pra me cantar:
Mambô! ... Mambô! ... ☊ ♬ ♮ ♬
Minha vida virou West Side Story ♯ ♬ ♮ ♫ ♩ ♫
Mambô! Mambô! ♪ ♫ ♩ ♫ ♭ ♪ ♯

[Hp; ficção].

Ou:

MAMBÔ
Hiran Pinel

Eu era um louco varrido,
saído das olheiras mal dormidas.
Aí você deu pra me cantar:
Mambô! ... Mambô! ...
Minha vida virou West Side Story
Mambô! Mambô!

[Hp; ficção].

terça-feira, 30 de agosto de 2016

A MORTE DE DOIS ÍDOLOS DA JOVEM GUARDA...
Morreu há uns seis meses, um dos ídolos da Jovem Guarda, o cantor Robertson Marcos - muito comentada na impreensa. Ele era amigo e parceiro musical de Emerson Dori, outra estrela daquele movimento jovem.
Comenta-se, na pequena cidade Silêncio dos Cantorais, Estado de Minas Gerais, que Emerson Dori começou a morrer no dia do enterro do amigo - a tristeza o domou, o corpo somatizou, ferindo-se todo, bolhas foram estourando - e ficou na cama paralisado. "Era visível sua depressão", disse uma vizinha psicóloga, que não quis se identificar.
Pois então, hoje Dori morreu.
O filho de Emerson Dori apareceu na TV falando sobre a mortificação do seu pai frente à perda recente da mãe: "Ele morreu em menos de um ano, e o motivo foi ela, mamãe. Era um amor lindo entre eles dois", disse o filho de 28 anos de idade, agrônomo, que tem o nome do pai, não em vão é chamado na região de Juninho ou Filho do Coronel Dori.
A esposa de Robertson, viúva e vivíssima, não aguentou a barra de ter que guardar segredo diante da fala de Dori - seu afilhado. Ela acabou contando à mídia toda a verdade, falando do amor entre os dois, Dori e Marcos - a paixão deles, coisa nunca comentada -, mas ambas as esposas sabiam, e aprovavam já que "a vida íntima dos dois trazia muito bem estar pra nós", informou a uma imprensa assustada, e sequiosa de fofocas. E detalhou: "Os dois eram apaixonados entre eles, e entre nós também, mas me pareceu que o amor entre eles foi o mais forte, né?", terminou e saiu de cena.
Os dois eram galãs famosos, fizeram cinema e as fãs desmaiavam por eles. Os dois compuseram e cantaram sucessos como "Eu Escondo o Jogo do Nosso Amor" que vendeu mais de 3 milhões de LP's, também "Por Favor Não Me Esqueça" que foi a música carro-chefe da famosa telenovela "O Pecado Dúbio do Amor" que passou diversas vezes pelo SBT, e o maior sucesso de todos os tempos "Não Me Abandone, Senão Eu Morro" que ficou mais de 59 semanas de sucesso em 1966.
Também é importante informar ao leitor mais jovem, de que os dois ganharam o Festival de Gramado como melhores atores, empatados, pelo melodrama "Segredo De Quatro Paredes". Para surpresa do Brasil, eles foram indicados ao Oscar de melhores atores, pela hoje cultuada comédia "As Mulheres são as Melhores Parceira dos Homens". Mas a maior bilheteria, foi a comédia pastelão "Filho Idiota", no qual o ator estadunidense, premiado ao Oscar Adrian Lane Blanc, fez uma participação muito comentada.
Dori tinha acabado de gravar a sua última canção, logo após a morte de Robertson: "Longe dos Meus Olhos, Mas Perto do Meu Coração", criticada pelo longo título, mas de um sucesso fulminante.
O filho de Dori disse que irá processar a esposa de Robertson - sua madrinha. Disse ainda que tudo é mentira: "- Como???", falou exaltado. E completou: "Ela e minha mãe eram amigas e ficavam juntas todas as 5 vezes por ano, em que meu pai e o tio Robertson iam pescar em Mato Grosso, e nas vezes que iam à Tailândia, no norte. Era sempre um ritual essas 5 vezes por ano, além de quase todas as noites gostarem de ir beber". Refletindo, Juninho finalmente se tranquiliza: "Ora bolas, isso de pescar é coisa de homem, de amigos, de companheiros".
Assim é que o Filho do Coronel Dori terminou a entrevista, ficou a conversar com a madrinha ao celular. Um amigo da família, que também pediu para não identificá-lo, disse que cinco minutos depois de conversar, caiu aos prantos, mas logo se recuperou.
É... É vida, e sua tendência é produzir vida, oxigênio, enquanto ela houver.
[Ficção]
Não sei se gosto tanto da insanidade donde ficamos
Na vida sempre tem algo prescrito e muito organizado,
então, vou doar minha poiésis para a santa caridade,
afinal fico tímido em sorrir, agora não! agora não!
Porque é assim: você nunca mudará mesmo, né amor?
Mas nesse espaço (e tempo) eu me escondo
e ao mesmo tempo eu peço desculpas a você
só porque és meu melhor amigo, e irás me abraçar
Criei meu caminho que vai daqui e ao seu coração
Vou pra rua e assumo a responsabilidade - bebo
Á noite você me telefona e diz o quanto me ama
e somente assim, consigo dormir sem tranquilizantes,
e manterei o segredo - seu nome em sete chaves,
e seu eu-pedra, forte e sincero, dentro de mim - rezo.
[ficção].
meu coração
reclama ausência
sua presença
doce acalanto
traçando linhas
ares bem-estar
volte depressa
venha-mim reino.
[Hp; ficção]
Da minha janela - meia lua
Do meu quarto eu a vejo
tão minha, tão metade de mim.
Um dia ela se completa.

*

Fotografia: Isabel Pinel