terça-feira, 13 de setembro de 2016

AUTÓGRAFO DE WANDERLÉA PARA MIM... 

Eu pego o meu livro "Analítica do sentido: Uma aproximação e interpretação do real de orientação fenomenológica" de Dulce Mara Critelli (2006; da Brasiliense). Vou direto ao capítulo que desejo reler. Termino-o. Fecho o livro. Coloco-o na mesa. A capa abre e aparece isso que você vê na imagem abaixo. Fiquei emocionado. Um autógrafo da deusa Wanderléa - e no "meu" livro? Não estou nem aí por quais labirintos as deusas irão doar parte de si, da assinatura, aos seus fãs - ruas, rusgas, rugas. Deusa. Loira. Uma jovem que guarda uma memória nacional do rock and roll lullaby. Rainha. Belzebu. Rezadeira. Benzedeira. Santa. Arigó. Orixá. Amadeusas. Aleluia. Princesa do xaxado de Quixadá. As madeixas daquela que me diz que é suficiente forte, sendo membro ativa e líder do exército revolucionário do surf - isso em 1964. Uau... Vamos deslizar? Pedi. Implorei. Ela me disse que seu negócio é a metralhadora da sobrevivência, e me interrogou se essa era minha seara. Morri. Ela viverá para sempre. Eu não!



FATO: Pequei o livro no meu armário na UFES, na minha sala... E li o capítulo. Coloquei o livro, e coincidentemente a capa abriu e vi o autógrafo conseguido com muito amor e respeito pela deusa loira... Assinado: Hiran Pinel

NOTA: Agora é encontrar um livro de autoria de outra deusa, na área científica, Maria Helena Souza Patto. Ela escreveu: Para o Hiran Pinel, da sua Maria Helena Souza Wanderléa Patto... Acreditam?