terça-feira, 30 de agosto de 2016

Não sei se gosto tanto da insanidade donde ficamos
Na vida sempre tem algo prescrito e muito organizado,
então, vou doar minha poiésis para a santa caridade,
afinal fico tímido em sorrir, agora não! agora não!
Porque é assim: você nunca mudará mesmo, né amor?
Mas nesse espaço (e tempo) eu me escondo
e ao mesmo tempo eu peço desculpas a você
só porque és meu melhor amigo, e irás me abraçar
Criei meu caminho que vai daqui e ao seu coração
Vou pra rua e assumo a responsabilidade - bebo
Á noite você me telefona e diz o quanto me ama
e somente assim, consigo dormir sem tranquilizantes,
e manterei o segredo - seu nome em sete chaves,
e seu eu-pedra, forte e sincero, dentro de mim - rezo.
[ficção].