terça-feira, 30 de agosto de 2016

O filme argentino chamado "Plano B" (2009; direção de Marco Berger). Elenco: Manuel Vignau, Lucas Ferraro, Mercedes Quinteros etc. Parecia-me desinteressante, mas...
MINHA APRECIAÇÃO:
Bruno é abandonado pela sua namorada Laura. Ela mente que o amor acabou, mas ele descobre que ela está com Pablo - jovem como ele, sonhador, bebe muito e ingere drogas leves. Bruno, enciumado demais, planeja manipular Pablo para que ele transe com outras e abandone Laura. Mas esse plano dá errado, então ele traça um "plano b": vai seduzir/ conquistar a amizade de Pablo, afastando-o de Laura - ir ao futebol, drogar-se etc.
Como os dois tem muitas coisas em comum, logo-logo eles se envolvem existencialmente, casos (namoradas), drogas, futebol (adoram o brasileiro) etc. Então a amizade se transforma em sexo, e depois em amor.
Os protagonistas são atores formados (graduado) e a gente vê a qualidade da interpretação. E arrebentam a boca do balão, nesse filme simples, feito com pouco dinheiro e premiadíssimo, mesmo porque mostra os conflitos dessas ações que se toma na vida, e nem sempre é barra tão leve assim. É isso que o filme nos ensina: escolha, sim escolha - você não tem saída mesmo -, e se responsabiliza-se por ela.
Tudo é tranquilo, parecendo que no set de filmagens espalharam um clima de maconha kkk... Relaxados, os personagens se desvelam assim, até mesmo nos sofrimentos inevitáveis de quem deseja ir além do comum, do passado, dos hibridismos, propõem ser amigos, mas o sexo aparece com força, rompem como qualquer casal de namorados. Retornam à namorada, que percebe os dois envolvidos, e ela reflete sobre ela mesma, no mundo.

O final é idealizado - romântico. Tem fã de cinema que adora finais positivos... Pra mim tanto faz, eu reinvento o final kkk Mas eu amo os dramáticos, os deprimidos, os abertos... Amo os finais sem final ou sem sinal de fim.