terça-feira, 7 de junho de 2022

Podemos "aqui-agora", no contexto da Educação Escolar (na saúde), considerar que o profissional denominado de professor de Educação Especial é aquele que atua produzindo Atendimentos Educacionais em Ambientes Hospitalares (e Domiciliares) na sala de aula hospitalar, conhecida por classe hospitalar, ainda que esse processo ensino-aprendizagem possa ocorrer em outros espaços e tempos. A meta, parece-nos ser, que esta professora, a da Educação Especial, ensine conteúdos escolares legitimados pela cultura, objetivando a aprendizagem e o desenvolvimento das alunas (e dos alunos) com doenças graves, internadas que estão em hospitais, em clínicas, nos seus domicílios etc. Isso de ensinar conteúdos escolares dá uma identidade potente e inquestionável ao professor (em geral), e especificamente ao professor de Educação Especial também, afinal é um dos "modos (dele) de ser" professor. Já o pedagogo hospitalar, comumente, ainda que não tão solidificado assim o seu ofício, exerce tarefas fora do ensino-aprendizagem de conteúdos escolares. De modo bem conhecido, o pedagogo, ao longo de sua história interessou-se em aplicar seu trabalho na supervisão escolar da professora, na inspeção escolar focando nas legislações, na gestão da escola e na orientação educacional de alunos e seus familiares, assim como produzindo intervenções também na comunidade.