sexta-feira, 10 de maio de 2013

CINEMA, EDUCAÇÃO & INCLUSÃO

Hiran Pinel

O nome do meu projeto de pesquisa na Universidade Federal do Espírito Santo, Centro de Educação, Departamento de Teorias do Ensino e Práticas Educacionais, Programa de Pós-Graduação em Educação - UFES/ CE/ DTEPE/ PPGE - é esse mesmo: "Cinema, Educação e Inclusão" que envolve também outros temas como a Exclusão, a Diversidade, a Diferença - si mesmo, o outro, o mundo. 

O projeto de pesquisa está registrado na Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação - PRPPG - e estará em ação por dois anos. 


O objetivo aqui-agora (para esse leitor do nosso blogspot) é o de produzir artigos científicos que abordam uma ou mais das diversas modalidades de saber (e de fazer) na provocativa interação (aqui numa proposta de indissociação) da obra de arte (no caso, cinema que engloba várias artes), com as ciências da Educação (e destacando a Pedagogia Escolar - Geral, a Pedagogia Social, a Psicopedagogia escolar e não-escolar e a Educação Especial na sua perspectiva inclusiva), o método fenomenológico de pesquisa (e de intervenção) e a Filosofia/ Psicologia/ Pedagogia/ Pedagogia Social e Psicopedagogia de foco fenomenológico existencial. Temos trabalhado com pensadores dessa seara que podem trazer enriquecimento no trabalho psicopedagógico, e as próprias psicopedagogas trouxeram um texto que já conhecia "A Psicopedagogia no Enfoque Existencial Fenomenológico" de Reseli Baumel publicado na Revista Psicopedagogia, número 29; bem como meu texto didático de 2001 denominado "Fundamentos Gerais da Psicopedagogia Clinica-institucional" (que foi publicado anos atrás como apostila de um curso de pós-graduação em Psicopedagogia).

Nessa perspectiva comecei tem uns 06 (seis) meses atrás a fornecer supervisão técnico-clínica (um nome tradicional ainda...) a duas pedagogas e professoras (licenciadas em Pedagogia) que são educadoras especiais em Salas de Atendimento Educacional Especializada - AEE - em duas escolas escolas públicas de uma Prefeitura do Município de Vitória, e o que é vital nesse sentido, elas não só se denominam também de psicopedagogas como estão trabalhando recentemente juntas em um serviço privado de psicopedagogia, ainda de modo experimental. 

Minha proposta que está sendo levada a cabo é produzir uma outra e diferenciada super-visão técnico-clínica as duas psicopedagogas e professoras de AEE através do cinema. 

O cinema (filmes) não é um recurso disparador onde encontramos de modo fácil um profissional cuidando do outro profissional no seu ofício (mas ainda assim podemos encontrar e até inferir), e também é incomum encontrarmos obra de arte fílmica que aborde o desenvolvimento e aprendizagem de um ou vários profissionais sob impacto de um outro profissional mais experiente, como é o caso da minha proposta e das duas psicopedagogas. Eu como um profissional mais maduro (nem sempre tão maduro assim; aprender implica também em uma arte) junto a duas jovens que se denominam psicopedagogas e que oficialmente são duas professoras de Educação Especial trabalhando em AEE.

Nosso foco na [super] visão técnico-clínica - por ora melhor escrita para indicar o que de fato fazemos - é nas duas psicopedagogas que se denominam assim numa determinada cultura, sociedade e história.

Esperamos contribuir para com o desenvolvimento do que estamos a denominar de Psicopedagogia.

Em breve espero ter o primeiro artigo produzido e talvez publicado.