terça-feira, 25 de agosto de 2015

COSPLAY É LÚDICO, É INVENTIVO, É CRIATIVIDADE... É ARTE...
O UOL fez uma reportagem contra cosplay, chamando especialistas em psicologia clínica para opinar. A reportagem determina, que uma arte lúdica como é cosplay, é uma psicopatologia, é problema, é anormalidade - desvio.... Um especialista não é dono da verdade - ainda bem kkk. Preconceito, em síntese, é o que se vê por aí.... Temos que agir contra isso. Cosplay é algo inventivo, criativo, produtivo. Eu mesmo amo falar (e representar) frase de cinema que tem a ver com o conteúdo que estou ensinando - sei que isso é apenas uma parte dessa experiência de "ser-sendo cosplay", mas eu faço isso. Os especialistas que se submetem falar nesses programas, precisam tomar cuidado em evitar ficar falando bobagens com aparência de ciência (isso podemos evitar e não cair no jogo do jornalista), bem como é preciso ter consciência, que na edição das falas deles, ela poderá ser manipulada - vale a pena denunciar sempre, escrever cartas, colocar no face etc.


NOTA 1: claro que não estou dizendo que não há psicopatologia, e qualquer um pode ter, inclusive pessoas que fazem cosplay, mas é algo antes do cosplay, e não cosplay. COSPLAY É CRIATIVIDADE, É INVENTIVIDADE...


NOTA 2: Eu acho ao contrário, o cosplay pode ser utilizado na clínica para cuidar do outro que sofre, mas o cosplay mesmo não pretende terapia, é saudável, é inteligência, pois é (repito) cri(ação), invenção...


NOTA 3: O QUE É COSPLAY? Cosplay (コスプレ, Kosupure?; costume - no sentido de roupa - que pode traduzir-se por "representação a caráter de um personagem" do qual é fã; fantasia): refere-se a atividade lúdica, praticada principalmente (porém não exclusivamente) por jovens; consiste em disfarçar-se ou fantasiar-se de algum personagem real ou ficcional, concreto ou abstrato, como, por exemplo, animes, mangás, comics, videojogos ou ainda de grupos musicais — acompanhado da tentativa de interpretá-los na medida do possível. Os participantes (ou jogadores) dessa atividade chamam-se, por isso, cosplayers.

[Hiran Pinel, autor dessa reflexão]