terça-feira, 24 de novembro de 2015

QUERO SABER, MAS ME RECUSO PERGUNTAR...

Estar perto de você, curtir o mesmo oxigênio, é algo que não consigo descrever. Sou seu amigo, mas não consigo controlar meus sentimentos que vão além da amizade, sendo assim algo que guardo dentro do meu peito. Um dia desses disse para mim mesmo, que ao pensar em você sempre vem à minha mente uma questão: O que de fato você sente por mim? Eu te amo tanto, tanto. Eu rio sempre de mim, pois não sou um sujeito de guardar segredos, mas o meu amor por você está trancado em sete chaves de recordação. Eu desejaria ser feliz ao seu lado, sei, sei que isso é uma fantasia, mas é algo que pode acontecer se eu insistir, teimar, persistir.... Você me ama ou não? Você já olhou para mim e viu além da casca? Já percebeu minha intenção? Eu quero aprender com uma resposta favorável, para então te abraçar e dormir em paz, mas a vida mesma não é cinema. Tudo está guardado na minha mente ansiosa. Eu quero saber, mas me recuso perguntar! Não quero mais aprender sobre desamparo! Basta dessa infelicidade que se aprende! Nunca mais...

[Ficção; Hp]

[texto poético sobre o tema psico clínico Desamparo Adquirido]