segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

EDUCAÇÃO ESPECIAL NÃO ESCOLAR... 
Hoje conversei com uma psicóloga (e pedagoga) da justiça de Minas Gerais, e ela me disse, via in box, que está aumentando o uso de crianças deficientes no trabalho, o abuso contra elas nesse espaço. Ela citou inclusive crianças com mau rendimento escolar (independente de ter diagnóstico de deficiente intelectual ou não) e as deficientes físicas. Tipo: tem rendimento inadequado na escola (o que é inadequado?) e retirada dela e colocada em trabalho infantil (logo abuso).

Triste, e fiquei motivado em ir visitar o trabalho dela, e conhecer algumas crianças. E disse que poderia conversar com elas, produzir pesquisa (dentro da ética, sem dúvida) e como me interesso em diagnóstico dentro de uma "outra clínica"... uau...
Ela me convidou pra dar uma oficina de uma semana de diagnóstico em Psicologia Clínica Fenomenológico-Existencial marxiana para psicólogos, tendo por base meus estudos e pesquisas na área. Também disse que essa abordagem é contra rotulação e classificações, e uma prática em considerar a clínica escolar pela escuta empática. Deixei claro, pois ela poderia esperar eu endeusando testes psicológicos - amo Maria Helena Souza Patto, minha deusa terrenal... kkk A outra "oficineira", depois de mim, será uma pedagoga, também professora universitária que atua denunciando as implicações dos diagnósticos rotula(dores), que eu adoro os textos dela (não posso dizer o nome, a psicóloga me pediu, pois não fechou ainda).
Falo do trabalho infantil, falo do abuso. Não estou falando de crianças que ajudam em sua casa, mas frequentam a escola e com bom desempenho - isso não é trabalho infantil. Teria que ser estudado se é abuso, mas quase sempre não é, quando os pais desejam apoio e educar.

[Hpinel]