sábado, 27 de abril de 2019

AS PESSOAS DE INTERESSE EXPLÍCITO OU IMPLÍCITO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL BRASILEIRA, SEGUNDO AS LEGISLAÇÕES DE 2018.
Os sujeitos de "interesse explicito" da Educação Especial são os "com deficiências", "com autismo e ou" [1] e ou "com altas habilidades" - chamados de "sujeitos da Educação Especial". Com "interesse implícito" estão as pessoas com "estado grave de saúde", na maioria das vezes, internadas em hospitais - não são sujeitos da Educação Especial, mas é esse serviço que se interessa por ela, até legalmente.

Diante de cada situação existencial, o professor de Educação Especial, deveria estudar os fundamentos, as adequações metodológicas e o currículo a ser planejado, executado e avaliado com o aluno/ aluna.

1) Deficiências 
*Auditiva/Surdez
*Visual/Cegueira
*Física:
*Intelectual

2) Condutas Típicas: Fundamentos e Adequações Metodológicas e Curriculares

3) Altas Habilidades: Fundamentos e Adequações Metodológicas e Curriculares

4) Aluno com "quadro muito grave de saúde".
Esse aluno (ou aluna) pode estar internado no hospital, ou no seu domicilio e ou. Esse educando "pode" ser assim um tema que "perpassa" a Educação Especial - EE.
Esse educando será "sujeito da Educação Especial", caso, o quadro clínico produzir deficiências. 
 Há ainda as pessoas "com condutas típicas e "com altas habilidades", que de modo geral, já apareceram "antes" da sua situação de saúde, já estavam presentes na sua família, na sua comunidade, na sua escola. Mas isso não impede, que talvez possamos detectar, que uma hospitalização, com agravamento da saúde, possa facilitar o surgimento desses dois últimos quadros, ou sua representação, talvez uma simulação - será preciso investigar com muita profundidade. Defendemos que o ser humano é inconcluso, incompleto, em estado devir, sendo assim um ser criativo, ousado, corajoso, resistente, resiliente, podendo se reinventar sob as mais diversas situações vividas, e isso não elimina as positividades (ou não) que possam emergir das situações tristes, das experiências negativas de dor física e ou psíquica - cognitiva e ou afetiva e ou corporal.
Esse tipo de EE, também pode ser denominado de "Educação Especial Hospitalar" (EEH), seja ela escolar ou não escolar.
A "Educação Especial Hospitalar Escolar" (EEH-E) - pode, na maioria das vezes, acontecer no espaço chamado "classe hospitalar", mas pode ocorrer, por ex., no leito ou em outros espaço.
Há a "Educação Especial Hospitalar Não Escolar" (EEH-NE), que acontece em todo hospital, inclusive na "classe hospitalar", mas que não se configura explicitamente a escolaridade tal qual proposta pela cultura - ensino e aprendizagem de conteúdos.
A "brinquedoteca hospitalar", espaço bem concreto nos hospitais, pode ser espaço tanto para uma Educação como outro, a escolar e ou a não escolar, ligada ou não à Educação Especial numa perspectiva inclusiva. Se a brinquedoteca é usada pelo psicólogo clínico no espaço para a Ludoterapia, costumeiramente não falamos em Educação, em em Psicologia, em Psicoterapia, em Terapia Existencial, em Psicanálise (Freud e outros), em Psicanálise existencial etc. Não falamos em Educação, afinal tem objetivos específicos do saber-fazer Psicologia Clínica e ou.
As aulas de reforços, geralmente são identificadas como uma tarefa escolar, pertence a uma EEH-E. Também pode ser denominada de "Pedagogia Hospitalar" escolar e não escolar, dentro da escolar, pode se situar a educação especial caso o sujeito adoentado seja identificado como um sujeito da educação especial (com deficiência, condutas típicas e altas habilidades).
[1] O Transtorno do Espectro Autista (TEA) engloba diferentes condições marcadas por perturbações do desenvolvimento neurológico com três características fundamentais, que podem manifestar-se em conjunto ou isoladamente. São elas: dificuldade de comunicação por deficiência no domínio da linguagem e no uso da imaginação para lidar com jogos simbólicos, dificuldade de socialização e padrão de comportamento restritivo e repetitivo.
[Hiran Pinel, autor; 27/04/2019; às 12h19min.]