quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

INDIES DA CIÊNCIA...

É uma abreviação do termo em inglês "independent". Significa em português: “independente”. Nos remete ao produto ou estilo cultural que foge às grandes massas, às grandes e caras produções, empresas poderosas ou distribuições complexas e caras nas propagandas, por exemplo.
O produto, cultura ou arte indie é desenvolvido a partir de um "projeto independente", algo, pois, ligado ao sonho, a uma utopia. O pesquisador ou cientista, nesse caso, pode procurar bolsas (de ciência) fora das agências tradicionais de fomento, ou mesmo trabalhar de modo independente, sem bolsa, produzindo e publicando artigos, no exterior, por exemplo, fora das revistas mais conhecidas, geralmente fechadas em um grupo de colegas e até amigos, ou que escrevem sobre determinado marco teórico que não o do cientista indie. Pode ser que a saída seja publicar em revistas com baixa qualificação oficial (para a ideologia dominante dessa esfera), mas que ainda assim produz visibilidade quando o texto científico for bom e pode gerar consumidores.
O estilo indie surgiu em meados da década de 1990, indicando pessoas que não possuem produtores sólidos ou meios de entrar para a indústria comercial oficial, pessoas que entram em "meios ideológicos não dominantes", fora do "mainstream" (do dominador). Relaciona tal termo aos hippies (década de 60/ 70) e os punks (final da década de 70).
Uma crítica que se faz que o indie, se obtém sucesso comercial, acaba entrando no "mainstream", e ele até pode fazê-lo, mas sem se adequar. É só isso? Pode fazê-lo? Çei não... kkk

(Hiran Pinel)