sexta-feira, 20 de maio de 2016



Em situações sociais e políticas injustas, há quase sempre um (ou até mais de um) “coração bom” em meio a uma maioria alienada, ensimesmada, a que se submete ao estabelecido como única verdade, que não aceita morrer por uma ética, mas que acaba morrendo pelo próprio sistema. Já as insubmissas e criadoras, eu as acho praticantes de um dos modos de inventar/ produzir resistência micropolítica pensando-sentindo-agindo contra o fascismo cotidiano. Esse modo de ser de "bom coração", é o de ter ética compromissada com o outro, que é sempre igual a mim na humanidade, e diferente nas suas demandas/ necessidades, é algo que a leva a produzir sentido na vida, mesmo que sinta na carne que o sentido é um dia morrer.

[Hpinel; em copiando, cite a fonte, tá coisinha? kkk].