sexta-feira, 20 de maio de 2016


RECEBA AS FLORES QUE EU TE DOU, EM CADA FLOR UM BEIJO MEU... kkk

ator Captain Chonlathorn Kongyingyong, de Love Sick The Series; artistas da Tailândia...

August, ator de Love Sick ...

Captain Chonlathorn Kongyingyong, ator tailandês 

Ngern Anupart Luangsodsai

Captain Chonlathorn Kongyingyong

Ngern Anupart Luangsodsai

Ngern Anupart Luangsodsai, ator de Love Sick

Ngern Anupart Luangsodsai

ator de Love Sick The Séries, seu nome é  Pluem Nonthaphat.

Tou Anusit, ator, ídolo de Hormones The Series...

Hiran Pinel, pesquisador, professor, pedagogo, psicólogo, licenciado em filosofia, doutor em psicologia pela USP, mestrado em educação pela UFES, pós-doutorado em educação pela UFMG... Ou seja, se fosse só ator, era só escrever ator... Mas eu preciso justificar tantas brincadeiras que faço comigo-mesmo objetivando conquistar minhas alunas e alunos para minha proposta pedagógica kkk O mundo é assim... kkk Mas eu amo os atores e as atrizes, são meus ídolos, que me embalam em tempos sombrios...

Eu e meu colega prof. dr. Alexsandro Rodrigues, no Congresso do SINDIUPES Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública do Espírito Santo, quando proferimos palestras. Aqui imitei intencionalmente meus ídolos de seriados (doramas) tailandeses. 

Esse espaço em branco é dedicado ao meu ídolo-mor March Chutavuth Pattarakampol, já que não encontrei foto dele com uma flor somente, nenhuma... Qualé Pattarakampol? kkk






- Ele é bom de sexo?
- Nossa, nem te conto... Com ele a vida nem parece que é triste e sem sentido, e que todos vamos morrer ao final.
- Então é amor, pôxa...
- Uai, é isso.... Amor, é amor sim! Sexo vem a reboque, ou não. Nem precisava, sabia? Nem precisava, pois o que eu não vivo é sem amor.
[Hpinel; ficção].



Quando era jovem, estava eu no Cine Acaiaca, de BH, assistindo ao filme "Violência e Paixão" (1974/5) de Luchino Visconti. Pois então, lá pela metade do filme, o personagem principal, um professor de artes, aposentado, levanta de sua cama - é noite. Ele escuta uma bagunça embalada por música. Deve ser os jovens de uma família nobre e decadente, que alugaram a parte superior de sua mansão. O professor, trôpego, sai lentamente, e somos levados até à escada, e começa-se a escutar mais claramente uma canção.... Para mim era uma canção que conhecia, em italiano. À medida que subia a escada dou conta de que é "A Distância" de Roberto e Erasmo Carlos, que eu mesmo tinha sonhado com ela com versos trocado na estrofe, tendo eu com meu pai um entrevero íntimo – nunca parei para interpretar-me. Pois então, a emoção toma conta de mim, fico doidão - o rei em um Cult do refinadíssimo Visconti. Não é possível! Meus olhos escorrem água salgada. Continuando, o professor abre a porta, e o aluno jovem o convida para participar de uma orgia de moças e rapazes, 5 ou 6, talvez kkk A moça diz para escolher entre moça ou rapaz, não importa, a vida é breve... O professor recusa. É uma ética que nunca se deve esquecer, nenhum professor deveria esquecer - eu acho, pois vai que conversa vai e vem, a carne é fraca kkk Nós professores somos frágeis demais, por outro lado, ousados/ corajosos demais, e nada pra nós é simples, tudo é muito híbrido, complexo, e todos os fenômenos que começam nunca têm um fim... Nada tem um final, só mesmo o viver e a vida, essa é nossa carrasca, nos impede a fal(ação).

ETERNAMENTE SUA...
Ou: สุดเสน่หา


Diosa, eternamente "minha" kkk

O filme tailandês é "Eternamente Sua" (2002, de Apichatpong Weerasethakul). A história é simples, de amor. Sobre complexas relações de um casal jovem - Min (ator: Min Oo como Min) e Roong (atriz Kanokporn Tongaram). Narra o contato com a natureza - no norte do país. Tem a doença de pele (emocional), em Min. Cuidados por meio de remédios caseiros. Depois de 45 minutos de filme, os dois pegam o carro. Ela liga o rádio. A música começa animada. Que música é essa? Gente, é "Samba de Verão" dos irmãos Valle's, Nadia a canta (de lá), em língua-Thai. Surpresa! Enquanto o som rola, aparece as legendas do filme - emocionante abertura. Qual tradução para os versos em português: "o amor foi feitinho pra dar" e "só pensando em me dar"? k Min interroga a Roong: "Você tem medo de fantasmas? Aqui estão os fantasmas dos soldados japoneses". Ela sorri, erotiza como há muito não vejo no cinema. Ela é uma atriz da região, não compõe um quadro de beleza oficial. Linda, sensual, e ao produzir sexualidade ela arrasa. Não tem para Monroe, Jollie, Bündchen etc. Hoje é dia apenas da deusa Kanok-Porn Tong-Aram na pele de Roong.




NOTA:
"Blissfully Yours" (Tailândia, 2002, direção de Apichatpong Weerasethakul; em língua-thai o titulo é: "
สุดเสน่หา"; em S̄ud: "s̄aǹeh̄ā"; algo como Muito Carinho ou Grande Afeto).


Palavras chaves que pode nos reporta ao filme: amor, cotidiano, imigrante ilegal, Myanmar, Tailândia: Interior, floresta e natureza, Camboja, Laos, sexo, amizade, doença, estigma, aprendizagens amorosas, preconceito e aceitação, juventude, trabalho, projeto, sonhos, música brasileira, paz/ amor e som, simplicidade, traição, coisa material e amor, manchas na pele: Aids, contemplação, contatos humanos, procurando o significado do viver, filme de arte.



Em situações sociais e políticas injustas, há quase sempre um (ou até mais de um) “coração bom” em meio a uma maioria alienada, ensimesmada, a que se submete ao estabelecido como única verdade, que não aceita morrer por uma ética, mas que acaba morrendo pelo próprio sistema. Já as insubmissas e criadoras, eu as acho praticantes de um dos modos de inventar/ produzir resistência micropolítica pensando-sentindo-agindo contra o fascismo cotidiano. Esse modo de ser de "bom coração", é o de ter ética compromissada com o outro, que é sempre igual a mim na humanidade, e diferente nas suas demandas/ necessidades, é algo que a leva a produzir sentido na vida, mesmo que sinta na carne que o sentido é um dia morrer.

[Hpinel; em copiando, cite a fonte, tá coisinha? kkk].
Salva-me do nada que eu me tornei (...) dê-me fôlego e me faça real, traga-me para a vida. Acorde-me, acorde-me por dentro. (...) chame meu nome, e me salve da escuridão. Faça meu sangue correr, antes que eu e desfaça. Salva-me do nada que eu me tornei.

(Trecho da canção linda: “Bring me to life”, de e com Evanescence.).

Bring Me to Life" é uma canção da banda de rock americana Evanescence. Foi escrita por Amy Lee, Ben Moody e David Hodges, contando com a produção de Dave Fortman. A canção também teve a participação de Paul McCoy da banda 12 Stones nos vocais; a gravadora Wind-up Records lançou "Bring Me to Life" como primeiro single do álbum de estreia, Fallen. Segundo explicações de Lee para a revista Kerrang! Magazine, a canção teria sido escrita para seu atual marido, Josh Hartzler enquanto estavam numa cafeteria. O videoclipe foi filmado em meados de 2002 e dirigido por Philipp Stölzl, que também ficou encarregado de trabalhar nos vídeos de "Going Under" e "Everybody's Fool" - FONTE: Wiki

- Tenho medo de fantasmas. Ontem eu sonhei com um fantasma de um soldado japonês. Era aqui na Tailândia, nessas florestas no Nordeste. Sabe, quando eu acordei estava no set de um filme de Verassetacul, e eu era a estrela num papel de um homem comum, com uma estranha doença chamada "febre do sonho"...
- Como era essa febre?
- Meu corpo ficava quente, eu não parava de sonhar, e desesperadamente procurava a origem desse meu medo.

[Hpinel; ficção; em homenagem aos dois filmes "Eternamente Sua" e "Tropical Malady", filmes tailandeses do mesmo diretor, cujo nome é Apichatpong Weerasethakul ou Joe].

Recebi meu certificado de conclusão da minha residência pós-doutoral em "Educação: Conhecimento e Inclusão Social", pela FAE/ UFMG. Foram 12 meses de aprendizagens significativas, no sentido fenomenológico existencial que considera o ser-no-mundo, com minha supervisora professora doutora Inês Assunção de Castro, competência, paixão, desejo que ela tem em ocupar o lugar dela mesma, no seu tempo, humilde não submissa - tudo essa deusa.
Estudei e produzi duas teses com dois filmes: [1] "A Cor do Paraíso" sobre o aluno cego na comunidade, na família, na escola especial e na escola inclusiva do campo; [2] "O Ano Em Que Meus Pais Saíram de Férias" sobre a produção subjetiva de ser adolescente, de ser-sendo junto ao outro no mundo da ditadura e fascismo.

Trabalhei com Certeau (in A Cor do Paraíso) e Paulo Freire (in O Ano Em Que ...), e para os dois, trabalhei com Sartre (o primeiro e o segundo), e para o método, Forghieri com "O Método" de Sartre.

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Na fotografia: eu fazendo cover dos jovens atores tailandeses - não sou jovem mais kkk -, que para conquistar as milhares de fãs, fazem a "linha" ou o clima psicossocial de ingênuos, delicados e sensíveis... Elas amam isso, indicando o tipo de homem que sonham para si. Adoro estudar isso, as fãs. E como fenomenologista eu me envolvo existencialmente com isso, faço cover mesmo... kkk Mas sempre aparece em mim o distanciamento reflexivo indissociado ao mergulho que envolve.

Foto: João Porto, no shopping vitória, na livraria leitura que fechou as portas, pelo menos lá.





Se um dia irromper em mim alguma coragem, e então se eu lhe disser que, “cá entre nós, eu meio que gosto de você”, que solução você daria? Fugiria a pé? Terias vontade de isso fazer? Ó céus... kkk



Eu fiz uns versinhos pra você - sobre amor tranquilo, favorável... Quer escutar? São versos curtos, nesses tempos sombrios - tão longos. Mas ao mesmo tempo, não são doces assim, isso me mataria - sou diabético. Queria que você escutasse e me dissesse algo assim, ... não sei o que dizer. Sabe, se eu escrevi sobre amor, é porque eu estou amando. Como é você que eu amo, eu senti isso logo agorinha, e fui escrevendo como Chico Xavier, quase num impulso, num repetente. Você já deve ter escutado tantos versos declamados, mesmo em tempos atuais tão ensurdecedores. Mas eu escutarei seu coração na hora, pois sinto que o significado de cada palavra irá te encontrar. Não te cansarei, declamarei rápido. Escute o que eu tenho para lhe dizer quase cantando, afinal esses versos foram feitos apenas pra você. E então? Ouça bater nossos corações, juntinhos. Autorize que cada verso vá fundo de nós dois. A sua voz e a minha podem caminhar juntas, nas passeatas, nas febres tropicais, nos apartamentos vazios, no corpo seu magro, reluzente, meu por segundinhos. Assim, talvez possamos ficar a vida inteira lembrando das palavras ditas, faladas - advindas das escritas, especie de escrituras sagradas. Como disse, as palavras desse texto poético descrevem e narram dois sujeitos do amor, a timidez de um e a angústia de ser do outro ser, das noites mal dormidas, do velho carro dilacerado, das brigas e ciúmes, do sexo desajeitado e prazeroso, das lágrimas que não conseguia conter de mim, da sopa donde a mosca caía, das idas àquela clínica, da serra, da floresta, dos castelos, do pequeno ser, do nobre em vista, do fiat lux. Da mira de um prédio de qualquer praia, das pequenas viagens nos cantos da cidade, e longos passeios no nosso país - tantas tessituras do cuidar. Trata-se de um poema de versos alegres, mas tristes de saudade, e impregnados de esperança bem ao estilo Paulo Freire. Assim, quem sabe, esses textos possam iluminar seu coração, e te dizer "vamos linda pessoa, abrace-o e beije-o como se fosse a primeira vez".

quadro (provavelmente) de W Liang, China.



15 de maio de 2016...
Hoje é o Dia da Assistente Social. Parabéns a ela!
Quando cheguei de Minas Gerais, Carangola, para fazer mestrado na UFES, talvez 1979/80, meu colega de sala, que era o humanista sensível Tasso Lugon, era secretário de Estado, e ele me perguntou se eu desejava ser psicólogo na FESBEM, depois IESBEM. Na épcoa haviam poucos psicólogos no mercado capixaba, que contávamos a dedo - juro! Tinha um "caso" lá, de uma jovem, que a imprensa narrava, um que a justiça determinou que precisava de psicólogo. O apelido do "menino" (adolescente) era Figueiredo (1979-1985) - sim o sobrenome do presidente da época. Pois, então a mãe dele escreveu ao referido Presidente pedindo ajuda ao filho, e recebeu resposta, com apoio, indicações, exigências aos Governo de Estado. Sabe aquelas cartas que um presidente lê, e se interessa... Sei lá, cabem tantas análises, num é? Mas vamos prosseguir com a minha homenagem...
Enfim, lá fui eu exercer meu ofício, cheio de ideias, marcado pelo humanismo existencial de Rogers e Carkhuff (primeiro), e depois pelo existencialismo de Binswanger e Boss - dois movimentos diferenciados, mas que eu abraçava e mais adiante Sartre. Complexamente fui bom monitor na faculdade, por dois anos, da disciplina Psicologia Experimental, leia-se Laboratório Operante que manipulava hiper bem, bem como não fui mal em Psicanálise, pois já esboçava gostar de Erich Fromm, freudmarxista. Eram modos contrastantes de ser-sendo psicólogo. Mas minha identificação, coisa construída nos modos de ser-sendo junto ao outro no mundo do ofício psicólogo, era fenomenologista existencial que considera o ser-no-mundo.
Pois então, lá no IESBEM, no primeiro dia que apareci, eu fui aprender sócio-historicidade com as assistentes sociais, elas me deram vida, trouxeram pra mim mais oxigênio, elas eram Henilda Kruger Macedo, Iraci Maria Zandonadi e Márcia Maria de Moura Estevão. Nossa, que sorte recomeçar psicólogo assim, ao lado delas. Depois-depois, vieram outras e outras, como a Glorinha Drescher, Bete Luciana, Ana, Ângela... Com essas três primeiras deusas terrenais, sim eram concretas e com os pés no chão, eu me tornei melhor psicólogo, melhor pesquisador, melhor educador, melhor ser humano/ pessoa. Elas me toleravam (kkk), davam-me materiais teóricos, estimulavam a pesquisa, provocavam experimentações... Fizemos amizade, e eu ia muito às casas delas (especialmente Márcia, e depois Iraci), que me recebiam com atenção, carinho, mesmo com as minhas conversas constantes e repetitivas de sócio-historicidade (teorização). Ô vida de solidão e abandono (kkk), vida minha que nunca era completa e elas me completavam como ser humano etc. E eu ia mesmo à casa delas era para metaforicamente me alimentar cognitiva e afetivamente, pois com elas a Vida pulsava mais forte em mim, e a dona Vida inventava (pra mim) um significado sentido - o de estar junto, em comum-união com brilhantes colegas, pois ela mesma, a Vida, termina.
Que vivam as assistentes sociais em nossos corações a mil...

eu vejo flores em vocês Henilda, Márcia e Iraci.

sábado, 7 de maio de 2016



March
Chutavuth
Pattarakampol
As meninas gritam,
sonham com e por você,
e sua presença é essa sentida,
total e prenhe de sonhos e projetos
de ser menina na Tailândia, ali, aqui, acolá.
Garotas no mundo das fãs apaixonadas pelo outro de si,
construindo uma longa escada de significados sentidos, chegando...

[Hpinel; "Poema Concreto Para March..."]




Name: Chutavuth Pattarakampol
Nome em Thai: จุฑาวุฒิ ภัทรกำพล
Apelido no Ocidente: มาร์ช (March)
Nascimento: 21/ 03/ 1993
Nasceu em: Bangkok, Thailand


***







TÁTICAS E ESTRATÉGIAS - na teorização do cotidiano em Michel de Certeau
1. Lugar praticado: utilizados de acordo com as necessidades do momento;
2. Não-lugar: onde você transita, mas não te pertence;
3. Táticas: artes do fraco; da gente/ do povo/ nós (ligado ao poder);
4. Lugar praticado: de onde emergem as práticas;
5. Algumas táticas podem se tornar estratégias;
6. Estratégias: é premeditação, é planejamento;
7. Táticas: são a força que move a história;
8. Crer para ver: Certeau nos convida para ver o teatro da vida.

* [Termos que copiei do vídeo produzido pela profa Catarina Dellapícola, ex UFES/PPGE e agora professora efetiva da Federal de Lavras].

** [Recordando: Não é minha seara, mas leio e estudo - adoro e capturo... Recordem sempre quando falo da minha esfera que é a fenomenológica existencial que considera o ser-no-mundo]


Se um dia irromper em mim alguma coragem, e então se eu lhe disser que, “cá entre nós, eu meio que gosto de você”, que solução você daria? Fugiria a pé? - kkk


O médico neurologista pesquisador Oliver Sacks (1933-2015), na sua autobiografia "Sempre em movimento" disse que PASSOU 35 ANOS SEM FAZER SEXO com outro alguém...
Só ele? Diferentão... kkk

Muitos fazem isso, por vários motivos, mas fazem, homens e mulheres.... Acho que o motivo imediato pode ser a repressão mesma da sociedade moralista, repressora, hipócrita, e o sujeito acaba de defendendo cessando de fazer sexo concretamente com um outro. E a partir daí tem vários outros motivos, até desejando ter essa prática sexual mesma, algo assim "comum", desvelando sim uma outra prática, uma invenção até criativa - bacana, e o outro virá à memória, à imaginação, à fantasia, mas não concretamente. Por outro lado podemos pensar acerca do sujeito que se denomina assexual...
Eis Sacks mais jovem - assexual ou sexo individual?





Os cursos superiores com mais matrícula e conclusão no Brasil:
1. Administração;
2. Direito;
3. Pedagogia;
4. Ciências Contábeis;
5. Enfermagem;
6. Serviço Social;
7. Psicologia;
8. Engenharia Civil;
9. Ciência da Computação;
10. Gestão de pessoal/ recursos humanos.
FONTE: MEC/ Inep, 2011.
NOTA 1: Licenciaturas — O Censo mostra que as matrículas nos cursos de licenciatura aumentaram mais de 50% nos últimos dez anos, um crescimento médio de 4,5% ao ano. Anualmente, mais de 200 mil alunos concluem cursos de licenciatura. Pedagogia corresponde a 44,5% do total de matrículas.

NOTA 2: Em de 2014: Administração (800 mil), direito (769 mil) e pedagogia (614 mil) são os cursos que detêm o maior número de alunos.
VERSINHOS E ESCUTA

Eu fiz uns versinhos pra você - sobre amor tranquilo, favorável... Quer escutar? São versos curtos, nesses tempos sombrios, tão longos. Mas ao mesmo tempo, não são doces assim, isso me mataria - sou diabético. Queria que você escutasse e me dissesse algo assim, ... não sei o que dizer. Sabe, se eu escrevi sobre amor, é porque eu estou amando. Como é você que eu amo, eu senti isso logo agorinha, e fui escrevendo como Chico Xavier, quase num impulso. Você já deve ter escutado tantos versos declamados, mesmo em tempos atuais ensurdecedores. (...) Como disse, as palavras desse texto poético descrevem e narram dois sujeitos do amor, a timidez de um e a angústia de ser do outro ser, das noites mal dormidas, do velho carro dilacerado, das brigas e ciúmes, do sexo desajeitado e prazeroso, das lágrimas que não conseguia conter de mim, da sopa donde a mosca caía, das idas àquela clínica, da serra, da floresta, dos castelos, do pequeno ser, do nobre em vista. Da mira de um prédio de qualquer praia, das pequenas viagens nos cantos da cidade, e longos passeios no nosso país - tantas tessituras. Trata-se de um poema de versos alegres, mas tristes de saudade, e impregnados de esperança, bem ao estilo Paulo Freire. (...).

Hiran Pinel, autor.