Para Carl Rogers, fazer ciência significa
investigar e compreender a "experiência vivida" do ser humana, algo subjetivo, com foco na pessoa e suas percepções, utilizando métodos que valorizem a experiência individual e a relação terapêutica e ou educacional centrada na pessoa ou não.
Ele propôs uma abordagem centrada na pessoa, onde o cliente (e ou o aluno e ou educando) é visto como o principal agente de mudança, e o terapeuta (e ou educador ou professor) atua como um facilitador, criando um ambiente de confiança e aceitação para promover o crescimento pessoal.
CIÊNCIA CENTRADA NA PESSOA:
- Ciência centrada na pessoa:
Rogers rejeitava a visão da ciência como algo distante e controlador, defendendo uma abordagem que valorizasse a experiência subjetiva e a individualidade de cada pessoa. - Ênfase na relação terapêutica (ou professor-aluno ou educador-educando):
Para Rogers, a relação entre terapeuta e cliente é fundamental, assim como a do professor-aluno. O terapeuta (e o mestre, e o pesquisador) deve ser autêntico, empático e demonstrar consideração positiva incondicional pela pessoa, e ser congruente. - Métodos de pesquisa qualitativos:
Ele utilizou métodos como gravações de sessões terapêuticas e análise de transcrições para investigar o processo terapêutico e os resultados da terapia. O potente é descrever compreensivamente o vivido seja na clínica, na Classe Hospitalar, na Brinquedoteca Hospitalar etc. - Foco na experiência subjetiva:
Rogers acreditava que o cliente é a melhor fonte de informação sobre suas próprias experiências e sentimentos - bem como do que conhece e raciocina (cognição) e o o corpo expressado, e que o terapeuta (e ou pesquisador) deve ouvir ativamente e validar essas experiências. - Busca por crescimento pessoal:
O objetivo da ciência rogeriana é facilitar o crescimento pessoal e a mudança positiva na vida das pessoas, através da compreensão de suas experiências e da criação de um ambiente terapêutico propício. Uma pesquisa centrada na pessoa pode evocar mudanças, pois a ação de investigar é por si só uma prática educacional humanista-existencial (o existencial é ampliando uma leitura de Rogers)
Como Rogers via a ciência:
- Rejeição do cientificismo:
Rogers criticava a visão da ciência como algo frio e distante, que não levava em consideração a experiência humana. - A importância da experiência:
Ele defendia que a experiência subjetiva é fundamental para a compreensão do ser humano e que a ciência deve levar essa experiência em consideração. Descrever cientificamente a experiência vivida é algo potente. A ciência aí é descrever o fato vivido, o real. - A ciência como um processo de descoberta:
Para Rogers, a ciência é um processo contínuo de descoberta e aprendizado, onde o pesquisador está sempre aberto a novas informações e perspectivas. - A relação terapêutica (ou centrada na pessoa do educando) como ferramenta de pesquisa:
A relação terapêutica (ou professr-aluno), com suas características de empatia, aceitação e congruência, é vista por Rogers como uma ferramenta poderosa para a pesquisa e a compreensão do ser humano. - ...
- Hiran Pinel, autor apostila; dados confirmados.