segunda-feira, 4 de agosto de 2025

 

Para Carl Rogers, fazer ciência significa

investigar e compreender a "experiência vivida" do ser humana, algo subjetivo, com foco na pessoa e suas percepções, utilizando métodos que valorizem a experiência individual e a relação terapêutica e ou educacional centrada na pessoa ou não.
Ele propôs uma abordagem centrada na pessoa, onde o cliente (e ou o aluno e ou educando) é visto como o principal agente de mudança, e o terapeuta (e ou educador ou professor) atua como um facilitador, criando um ambiente de confiança e aceitação para promover o crescimento pessoal.

CIÊNCIA CENTRADA NA PESSOA:

  • Ciência centrada na pessoa:
    Rogers rejeitava a visão da ciência como algo distante e controlador, defendendo uma abordagem que valorizasse a experiência subjetiva e a individualidade de cada pessoa.
  • Ênfase na relação terapêutica (ou professor-aluno ou educador-educando):
    Para Rogers, a relação entre terapeuta e cliente é fundamental, assim como a do professor-aluno. O terapeuta (e o mestre, e o pesquisador) deve ser autêntico, empático e demonstrar consideração positiva incondicional pela pessoa, e ser congruente.
  • Métodos de pesquisa qualitativos:
    Ele utilizou métodos como gravações de sessões terapêuticas e análise de transcrições para investigar o processo terapêutico e os resultados da terapia. O potente é descrever compreensivamente o vivido seja na clínica, na Classe Hospitalar, na Brinquedoteca Hospitalar etc.
  • Foco na experiência subjetiva:
    Rogers acreditava que o cliente é a melhor fonte de informação sobre suas próprias experiências e sentimentos - bem como do que conhece e raciocina (cognição) e o o corpo expressado, e que o terapeuta (e ou pesquisador) deve ouvir ativamente e validar essas experiências.
  • Busca por crescimento pessoal:
    O objetivo da ciência rogeriana é facilitar o crescimento pessoal e a mudança positiva na vida das pessoas, através da compreensão de suas experiências e da criação de um ambiente terapêutico propício. Uma pesquisa centrada na pessoa pode evocar mudanças, pois a ação de investigar é por si só uma prática educacional humanista-existencial (o existencial é ampliando uma leitura de Rogers)

Como Rogers via a ciência:

  • Rejeição do cientificismo:
    Rogers criticava a visão da ciência como algo frio e distante, que não levava em consideração a experiência humana.
  • A importância da experiência:
    Ele defendia que a experiência subjetiva é fundamental para a compreensão do ser humano e que a ciência deve levar essa experiência em consideração. Descrever cientificamente a experiência vivida é algo potente. A ciência aí é descrever o fato vivido, o real.
  • A ciência como um processo de descoberta:
    Para Rogers, a ciência é um processo contínuo de descoberta e aprendizado, onde o pesquisador está sempre aberto a novas informações e perspectivas.
  • A relação terapêutica (ou centrada na pessoa do educando) como ferramenta de pesquisa:
    A relação terapêutica (ou professr-aluno), com suas características de empatia, aceitação e congruência, é vista por Rogers como uma ferramenta poderosa para a pesquisa e a compreensão do ser humano.
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  • Hiran Pinel, autor apostila; dados confirmados.