domingo, 22 de janeiro de 2017


AMOR IDEALIZADO E O AMOR REAL
A garota, ou o garoto, assiste filmes românticos, e idealiza, fantasia.... É isso que fazem conosco: nos tornam românticos demais, até chatos. Aí você vai pra realidade, e o que aparece? Pessoas normais, comuns, que não são magrinhos e nem cute-cute como os galãs dos seriados asiáticos, nem gostosonas como as belas dos seriados estadunidenses e do cinema... São pessoas em conflito (não há nada na vida sem conflito), cheirando mal, que no momento em que estão te paquerando, saíram do trabalho cansados, suados, cabelos sujos, “caracas” (kkk), “nhaca”, mau hálito que nem bala "halls" dá conta... Aí você diz "não te quero", porque está presa ou preso a uma fantasia que te impuseram, pois o amor é produzido numa sociedade e cultura (e na história). Mas minha experiência (kkk) me diz: entregue-se ao outro comum e com “nhaca”, espere ele tomar banho e ficar cheiroso, paquere e paquere, e recrie sua existência idiotizada, dá um outro sentido-significado a ela... Permita que esse outro comum adentre sua vida, que ele arrote e se perfume com gardênias, que é gordinha e vive fazendo regimes por ela e por você (tome vergonha cara), cueca suja na nossa humanidade de ser podre e "catingudo"... Aí, então permita-se fantasiar, amar a si e ao outro, enciumar-se, chorar, sorrir... Mas eu dou minha palavra: se ficar à cata do ideal das séries e dos filmes de cinema, você estará perdida/o. A atriz Rita Hayworth ficou famosa com o filme Gilda (1946), e ela passou ser o símbolo sexual no seu país, os Estados Unidos, devido a esse filme, e que por ser um país poderoso e dominador, ficou mito no mundo todo, pelo menos o Ocidental. Ela dizia que os homens a procuravam à cata da Gilda do filme (sensual, ousada, facilzinha, cheia de frases ambíguas kkk...), saíam e faziam sexo ela e o cara, e ao acordar, eles acordavam com Rita, a mulher real, e isso os deprimia... Então, uma atriz está nos ensinar algo: entreguemo-nos ao real, e depois a fantasia sempre vem... kkk Não esqueça daquele cara comum e daquela menina do cotidiano que estão a fim de você, afinal você também é da mesmice, melhor ainda, La Hayworth era "a mais comum das mortais catingudas", uma mulher que casou muito, mas sempre se declarou abandonada. Assista as séries e aos filmes, fantasie com essas obras de artes, mas ao final ponha os pés no chão e só depois idealize a partir do real kkk